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Manual do Advogado Iniciante

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Prévia do material em texto

Manual do Advogado Iniciante
© Sabrina Dourado, Isadora Sapucaia e Cristiano Brandão
J. H. MIZUNO 2019
Revisão: Paulo de Moraes
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
 (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
D739m
Dourado, Sabrina.
Manual do advogado iniciante / Sabrina Dourado, Isadora Sapucaia, Cristiano
Brandão. – Leme (SP): JH Mizuno, 2019.
156 p. : 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7789-435-2
1. Advocacia – Brasil. 2. Direito – Brasil. I. Sapucaia, Isadora. II.Brandão,
Cristiano. III. Título.
CDD 340.0981
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Nos termos da lei que resguarda os direitos autorais, é expressamente proibida a
reprodução total ou parcial destes textos, inclusive a produção de apostilas, de qualquer
forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos
xerográficos, reprográficos, de fotocópia ou gravação.
Qualquer reprodução, mesmo que não idêntica a este material, mas que caracterize
similaridade confirmada judicialmente, também sujeitará seu responsável às sanções da
legislação em vigor.
A violação dos direitos autorais caracteriza-se como crime incurso no art. 184 do
Código Penal, assim como na Lei n. 9.610, de 19.02.1998.
O conteúdo da obra é de responsabilidade do autor. Desta forma, quaisquer medidas
judiciais ou extrajudiciais concernentes ao conteúdo serão de inteira responsabilidade do
autor.
Todos os direitos desta edição reservados à
J. H. MIZUNO
Rua Prof. Mário Zini, 880 – Cidade Jardim – CEP: 13614-230 – LEME/SP
Fone/Fax: (19) 3571-0420
Visite nosso site: www.editorajhmizuno.com.br
e-mail: atendimento@editorajhmizuno.com.br
http://www.editorajhmizuno.com.br/
mailto:atendimento@editorajhmizuno.com.br
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Sobre os Autores
Sabrina Dourado
Possui graduação em Direito pela Universidade Salvador – UNIFACS. É
especialista em Direito Processual Civil pelo Juspodivm em parceria com
a Unyahna. É mestre em Direito Público pela Universidade Federal da
Bahia – UFBA. Advogada e consultora jurídica. Palestrante. Autora de
obras jurídicas. Membro do CEAPRO (Centro de estudos avançados de
processo). Mentora de advogados iniciantes. Professora do Complexo
de Ensino Renato Saraiva (CERS). Professora de Direito Processual Civil
da Escola de Magistratura do Estado da Bahia (EMAB). Professora dos
cursos de pós-graduação da Faculdade Baiana de Direito, Escola Paulista
de Direito (EPD – SP). Coordenadora de pós-graduação em mediação
de conflitos da Escola do Legislativo do Piauí. Membro do IBDP
(Instituto Brasileiro de Direito Processual Civil).
Isadora Sapucaia
Advogada, graduada pela Faculdade 2 de Julho, especialista em Direito
Processual Civil pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus, sócia do
escritório de Advocacia Dourado & Sapucaia, Palestrante e Life Coach
com certificação internacional pela Sociedade Latino Americana de
Coaching - SLAC.
Cristiano Brandão
Life e Profissional Coach. Executive Coach. Master Coach. Especialista
em vendas – Positional Selling. Professor da pós-graduação na Escola do
Legislativo do Piauí. Especialista em Marketing. Especialista em Gestão
de Tempo e Produtividade. Analista comportamental DISC. Analista
ASSESS. CEO da Fábrica de Produtividade.
Dedicatórias
Sabrina Dourado
@sabrinadourado
Dedico o presente livro ao meu PAI. Jadir Dourado França, és minha
inspiração. Obrigada por ser meu exemplo e guia. Obrigada por estar
sempre conosco. A meu esposo e coautor, que não me deixa desistir e
está comigo em todos os momentos. Aos meus filhos, por terem me
trazido luz, garra e mais determinação. Por fim, dedico aos colegas que
irão nos brindar com a leitura das nossas singelas linhas.
Isadora Sapucaia
@isadorasapucaia
Dedico esta obra, primeiramente à minha sócia, Sabrina Dourado, que
tanto me inspira e me faz querer ser melhor a cada dia, minha eterna
professora; hoje, uma irmã.
A toda minha família, mãe, irmãos, marido e, agora, a minha Isabela que
está chegando.
E dedico a vocês, advogados e advogadas que, assim como eu,
enfrentam grandes desafios na prática da advocacia.
Cristiano Brandão
@cristianobrandaocoach
Dedico à minha esposa linda e amada, que me fez o convite. Estou
muito grato por ter a experiência de escrever um trecho do presente
livro. Foi muito importante e substancial para meu crescimento. Dedico,
especialmente, ao leitor. Bons estudos!
Sumário
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
1.1 Quero advogar, e agora?
1.2 Como começar – Primeiros passos
1.3 O método OPA
CAPÍTULO 2
2.1 Empreendedorismo Jurídico / Marketing Jurídico
2.2 Código de Ética e Disciplina – O que pode e o que não pode
CAPÍTULO 3
3.1 Missão, Visão e Valores
3.1.1 Missão
3.1.2 A importância da visão
3.1.3 Valores, sua verdadeira importância
CAPÍTULO 4
4.1 Como captar os primeiros clientes
4.2 Networking
4.3 Quatro Estratégias de Marketing Jurídico Lícito
4.3.1 Aposte na comunicação
4.3.2 Participe de entidades e associações empresariais
4.3.3 Crie uma rede de relacionamento
4.3.4 Invista na profissionalização
CAPÍTULO 5
5.1 Como aumentar sua produtividade e o seu desempenho
5.2 Priorizar
5.3 Planejamento
5.3.1 Conhecimento
5.3.2 Prática
5.3.3 Repetição
5.4 Foco
CAPÍTULO 6
6.1 Prerrogativas do Advogado
CAPÍTULO 7
7.1 Atendimento ao Cliente
7.2 Modelos de Fichas de Atendimento
7.2.1 Modelo de ficha de atendimento previdenciário
7.2.2 Modelo de atendimento trabalhista
7.2.3 Modelos de atendimento aplicado a Divórcio, Reconheciment
Dissolução de União Estável
CAPÍTULO 8
8.1 Precificação
8.1.1 Cobrar ou não cobrar consulta
8.1.2 Tabela de Honorários Advocatícios – Seguir ou não seguir?
8.1.3 Precificação logo após a consulta x Proposta de Honorários
8.2 Modelo de proposta de Honorários
CAPÍTULO 9
9.1 Contrato de Honorários
9.1.1 Como elaborar um Contrato de Honorários de Sucesso
9.2 Modelo de Contrato de Honorários
CAPÍTULO 10
10.1 Procuração. Como elaborar uma Procuração corretamente
10.2 Modelo de procuração, conforme o CPC/15
CAPÍTULO 11
11.1 Gratuidade Judiciária
11.2 Declaração de Hipossuficiência
11.3 Do pagamento de Custas Processuais
CAPÍTULO 12
12.1 Construindo a petição inicial
12.2 Decisões do juiz ao analisar a exordial
12.3 Audiência de autocomposição
CAPÍTULO 13
13.1 Elaborando a contestação
13.2 Reconvenção
13.3 Revelia
13.4 Providências preliminares e julgamento conforme o estado do
processo
CAPÍTULO 14
14.1 Desmistificando a audiência de instrução e julgamento
14.2 Lições de sentença e noções de recorribilidade
ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO
Introdução
Um dos grandes desafios quando colamos grau em um curso de
Direito é decidir qual caminho seguir. Alguns já se decidem logo no início
do curso, que nasceu para advogar, ou já entram na Faculdade, decididos
a prestar concurso.
Há também casos em que, na vida, todos os caminhos levam à
prática da advocacia, seja por uma indicação de um grande cliente, seja
pelo fato de que em sua família já existem advogados militantes, com
escritórios montados, aguardando apenas a sua aprovação no Exame de
Ordem, para que ingresse na carreira.
Há também situações em que você decide advogar por conta
própria, sem influências familiares, apenas pela vocação, pelo amor, pela
admiração, pela ânsia de atuar como advogado militante.
Esta magnífica obra foi elaborada pensando em todas estas hipóteses,
como uma forma de estimular, facilitar e orientar os advogados que
queiram ingressar na advocacia e, muitas vezes, se deparam com dúvidas
que a Faculdade de Direito não consegue sanar, não é da sua alçada.
Somente a vida prática e o tempo de experiência poderão lhe trazer.
1.1Quero advogar, e agora?
A certeza de querer advogar e seguir na vida da militância causídica
lhe traz o que é preciso: a plenitude de saber o que quer e que vai
trabalhar para o resto da vida com algo que realmente gosta. Talvez este
seja o principal detalhe, que fará toda a diferença e irá transformá-lo em
um grande profissional.
Para ilustrar, nósvamos contar um pouquinho das nossas histórias.
Eu me chamo Isadora Sapucaia e, desde logo, lhes digo que eu,
praticamente, já ingressei na Faculdade de Direito sabendo que queria
advogar! Eu nunca quis fazer concurso público, embora a minha mãe
sempre insistisse nisso, por conta da estabilidade financeira,
aposentadoria, dentre outros benefícios inerentes a um cargo público.
Acontece que eu não seria feliz fazendo exatamente a mesma coisa
para o resto da minha vida, ali, naquela rotina que a maioria dos cargos
públicos proporciona.
Formei-me, fui aprovada no Exame de Ordem, e aí veio o susto.
Uma das maiores frustrações que eu senti em minha vida foi logo depois
que eu passei na OAB.
Vocês devem estar perguntando: “Mas como assim, frustração,
Isadora?! Quando passamos na OAB, ficamos felizes, eufóricos, gritamos,
choramos, comemoramos”.
Sim, eu fiz tudo isso! Mas minha felicidade durou, mais ou menos,
umas 3 semanas, um mês praticamente, afinal, eu tinha sido aprovada
numa prova que não é assim tão fácil. Vocês já entenderão o motivo da
minha frustração.
Antes, porém, vou lhes contar como veio a minha certeza.
A convicção plena de que eu queria ser uma advogada, tive quando
comecei a estagiar num escritório de advocacia no 3º semestre da
Faculdade, por admirar muito o meu irmão, que já era advogado, e
também as outras advogadas, de quem eu era estagiária. Foi uma fase de
grande aprendizado. Aprendi coisas que Faculdade nenhuma ensina.
Até então eu não tinha visto nenhuma matéria de processo nem de
direito material que me desse um norte do que era advogar. Comecei a
estagiar apenas com conhecimentos de Introdução ao Estudo do
Direito, Filosofias e Sociologias infinitas que pareciam não mais acabar.
Nesse escritório eu estagiava na parte de Direito do Consumidor. Eu
achava mágico as fases do processo, os andamentos, até mesmo
organizar pastas, eu achava o máximo!
Um fato engraçado: Eu acreditava que aquelas pastas que eu
organizava eram os processos originais, não sabia que eram cópias e que
ficavam no arquivo do escritório, isso na época dos processos físicos!
Processos eletrônicos ainda não existiam.
Por acreditar que aquelas pastas iriam para a mão do juiz, eu as
deixava arrumadas, de forma impecável. Esse trabalho teve uma
importância imensa na minha vida acadêmica. Facilitou muito quando
comecei a estudar as matérias processuais na faculdade, pois já estava
familiarizada com as peças, fatos e atos.
Mas onde eu quero chegar com isso? Apenas mostrar a importância
do estágio. E, por isso, eu lhes digo: Estagie! Voluntariamente, se for o
caso, mas faça um estágio durante a sua graduação!
O tempo foi passando e finalmente me formei, trabalhei em dois
escritórios de advocacia como associada, fui escravizada sim! Trabalhava
como louca, e ganhava quase nada! Mas foi onde eu adquiri a experiência
necessária para voar com minhas próprias asas! Eu estava, cada vez mais,
decidida: teria, sim, meu próprio escritório um dia!
Voltando, lembram que eu disse, a pouco, que um mês depois da
minha aprovação na OAB eu comecei a me frustrar? Eis o motivo: Como
eu podia ter lutado tanto para passar na OAB e trabalhar tanto daquele
jeito, para ganhar um salário ruim daqueles, que mal dava para pagar as
contas, sem que minha mãe me ajudasse?
Eu queria mais, queria independência, queria ir além! E sim, nós
precisamos de um pouco de ambição para vencermos na vida, me
referindo àquela ambição boa, que não atropela os outros, não passa
por cima de ninguém para chegar onde queremos.
Pois bem, a OAB eu tinha, a vontade louca de advogar também, mas
não tinha o principal: OS CLIENTES! Eis a lição: Passar na OAB não é
tudo.
Que todo início é difícil, todo mundo sabe, e quando montamos o
nosso escritório, ou a nossa carreira na advocacia, a princípio, não se
tem uma equipe, não se tem funcionários ou estagiários, então quem
montará as pastas, atenderá o telefone e servirá água e cafezinho
seremos nós!
Mas Isadora, por que você está nos contando isso? Para que vocês
possam perceber como foi a minha trajetória e como cheguei à certeza
pela advocacia. Talvez muitos de vocês também tenham passado ou
passam, atualmente, pelo que passei e isto, de alguma forma, lhes
inspire.
A trajetória da Sabrina foi diferente, mas, ao final, vamos concluir
que, apesar de caminhos diferentes, a conclusão que chegaremos será
idêntica. Vamos conhecer um pouquinho da história dela.
Eu comecei a minha vida profissional cedo. Ainda no chamado ensino
médio, comecei a dar aulas de reforço escolar. Iniciei a Faculdade e
continuei ministrando as aulas para diversos alunos. Assim, eu auxiliava
meu pai com as despesas. No terceiro semestre, surgiu a oportunidade
de estágio e eu passei a cumular as duas atividades.
Confesso-lhes que estranhei. Não sabia como fazer as consultas
processuais. Esperava, por longos períodos, nas Varas e não tinha a
oportunidade de peticionar. Sonho de todo estagiário, não é? Apesar do
aparente desânimo, eu resolvi seguir. Ao longo dos dias, ao checar um
processo, eu revivia a situação fática das partes, pensava em saídas
jurídicas, me emocionava e me via fazendo aquelas peças.
Fiquei no estágio mais algum tempo. Na sequência, estagiei na maior
escola de humanidade do planeta. A Defensoria Pública. Amei estar em
contato com o Direito de Família e com pessoas que careciam de
suporte jurídico, mas, especialmente, carinho e amor.
Passados alguns meses, eu soube de uma dificílima seleção para
estágio na CAIXA. Apesar do medo, eu encarei de frente e consegui ser
aprovada. Muitas horas de estudo para fazer uma prova daquelas. Ali, eu
tive certeza que iria advogar. Passei a cuidar dos processos, como um
todo. Controlava os prazos, elaborava petições, me dirigia à Justiça, com
um motorista fantástico, que conduzia os estagiários. Nunca me
esquecerei dele, Sr. Alberto.
Estagiei lá por dois anos e aprendi muito. Ao final do curso de
Direito, me preparei para o exame e consegui a minha aprovação. No
entanto, me vi cheia de questionamentos e dúvidas sobre como e de
que forma começaria a advogar!
Imaginamos que muitos de vocês podem ter a seguinte dúvida:
“O que fazer depois que eu for aprovado na OAB?”
E aqui você precisa buscar no fundo da sua alma, o que realmente
lhe faz feliz! É aquele ditado velho e clichê, mas que traz uma verdade
imensa:
“Trabalhe com o que ama
 e não terá que trabalhar nem um só dia em sua vida”.
É preciso que você pare e analise o que realmente quer, até para dar
continuidade a esta leitura. Lá na frente você vai entender os motivos da
importância desta certeza.
Foi a partir desta certeza que construí meu próprio escritório,
juntamente com minha sócia, com quem agora estou dividindo um livro,
recheado dos capítulos mais especiais, elaborados carinhosamente para
vocês.
Eu consegui. Você também consegue, colega!
1.2Como começar – Primeiros passos
Pronto! Advogar é o que você ama! E agora? O que fazer?
Opção 1: Você é advogado (a) e não tem condições de investir
no aluguel e manutenção de uma sala, logo de início, até que os
clientes comecem a aparecer. Você vai precisar de, pelo menos,
um e-mail e um número de telefone.
A advocacia moderna permite que você trabalhe onde quer que
esteja. Seria bom ter um cantinho em sua própria casa (home office),
onde você possa armazenar os processos físicos (pasmem, algumas
comarcas ainda funcionam com processos físicos) e demais documentos
dos seus clientes.
Será preciso um cuidado especial, principalmente com estes
documentos, para não correr o risco de perdê-los.
Quando conseguir um possível cliente, marque com ele uma
consulta, cobrando ou não por ela. Esta consulta pode acontecer num
restaurante ou numa cafeteria, por exemplo. Caso você prefira um local
mais reservado, pode contratar os serviços de um escritório virtual. Há
várias opções espalhadas por todo o Brasil.
E aqui vale explanar, um pouco, acerca desta ferramenta. Escritório
virtualé um serviço para empresas, profissionais e empreendedores que
inclui, basicamente, o atendimento telefônico, transferência de
chamadas e um endereço físico e fiscal. O serviço é complementado, em
alguns casos, com a disponibilidade de estações de trabalho para
coworking, salas de reunião e até auditórios para serem usados nos
momentos em que o usuário os solicite.
Esta modalidade de trabalho em que a empresa terceiriza certas
atividades permite a empresários e colaboradores trabalharem em
qualquer lugar, usando meios tecnológicos, como celular e internet.
Ao contratar os serviços de um escritório virtual, pequenas
empresas e empreendedores obtêm, por um preço acessível, um
atendimento telefônico profissional e um endereço de prestígio. O
serviço também é usado por grandes empresas para realizar atividades
em cidades onde não dispõem de escritórios.
Dessa forma, você terá todo o amparo que um advogado precisa,
sem ter aquele compromisso de, todo mês, pagar aluguel de uma sala,
pois sabemos que iniciar na advocacia, do zero, não é a certeza de
retorno financeiro imediato.
Opção 2: Você não só tem condições, como já montou sua sala,
sua estrutura e agora lhe falta o principal: O cliente.
Nós trataremos de captação de clientes nos próximos capítulos.
Enquanto isso, vamos focar nas duas opções acima, pois o que você vai
aprender agora se aplica a ambas as situações.
Ser responsável pela gestão de um escritório de advocacia, ainda que
ele seja virtual, não é uma missão simples e nem deve ser a parte mais
fácil da sua rotina, não é mesmo?
Você pode não ter ouvido isso durante a graduação, mas,
certamente, já sentiu na prática, desde que decidiu iniciar o próprio
negócio jurídico.
A constante preocupação com o cumprimento dos prazos, a baixa
procura pelos serviços do escritório e a falta de organização financeira
são alguns sintomas que surgem a partir de falhas na gestão jurídica
estratégica.
Mas não se desespere! Aprender com os erros é um passo
fundamental para o aperfeiçoamento profissional e para a formação
empreendedora.
Muitas vezes achamos que estar habilitado a advogar (ter a carteira
da OAB) é o suficiente para que possamos começar. Ledo engano. O
mundo da advocacia é cheio de surpresas e pegadinhas, no qual, a cada
dia, nos é dada a oportunidade de novas descobertas e novas
experiências.
Aí vocês podem perguntar: Meninas, é possível que alguém atinja o
“suprassumo” da experiência prática no mundo da advocacia? Não! E
jamais será! O Direito está em constante mudança, logo, a advocacia
também passa por processos de transições contínuos, que nunca irão se
findar, pois assim é o mundo, assim é a vida e estaremos em constante
evolução.
O que devemos buscar é a capacidade para fazer bem feito aquilo a
que nos propusermos. É ter a humildade de reconhecer que se não
souber como realizar algo, procurar se informar, sem nenhum tipo de
vergonha ou timidez.
1.3O método OPA
Para que a sua decisão pela advocacia não possua um final trágico,
precisamos entender o significado de três palavrinhas mágicas:
Organização, Planejamento e Ação. Importante aqui não confundirmos
Organização e Planejamento como sendo expressões sinônimas, pois
neste método elas são bem diferentes!
Na organização é que se torna possível perseguir e alcançar
objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa, sem que houvesse
uma concentração de esforços, num único objetivo. É a definição da sua
meta! Onde você quer chegar? A meta nada mais é do que o caminho
percorrido, partindo de onde você está agora, até onde você quer ir.
E aí surge o planejamento! É nesta fase que você vai criar um plano
para chegar a um objetivo. O planejamento consiste em uma importante
tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a
preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo.
Estou falando de colocar tudo na ponta do lápis, criar um roteiro do
que você pretende fazer para alcançar seu objetivo! Um cronograma
mesmo, com as suas metas escritas e estruturadas.
Por último, e não menos importante, vem a ação! Colocar a mão na
massa. Realizar. Atuar. Fazer acontecer. Correr atrás. Fazer a sua parte.
Determinar prazos!
Aqui fazemos uma observação que pode ser adotada em todas as
áreas da vida de vocês: Quando nós criamos prazos, criamos junto com
ele um comprometimento! Porque então você pensa: Eu tenho até TAL
dia para concluir essa tarefa! E, automaticamente, você se compromete,
ainda que de forma inconsciente, simplesmente vai lá e faz!
Experimente! Funciona!
Por derradeiro, temos a Opção 3 , que é aquela onde você
quer muito advogar, mas nunca estagiou em escritórios de
advocacia, não tem qualquer experiência prática e no fundo
sente um pouco de medo de começar algo sozinho (a).
Nesse caso, o recomendado é que você adquira esta experiência
antes de montar o próprio negócio jurídico. Mas, como? Se puder e
quiser, conseguindo um emprego como advogado associado em um
grande escritório. O salário não é alto, o trabalho é, por vezes, realizado
em demasia. No entanto, o que se busca aqui não é ficar rico, mas, sim,
aprender como se faz para ficar rico.
Nesta terceira opção, é muito importante que se tenha preservada a
paciência e a resignação, para que não haja uma desistência por conta do
imediatismo que é inerente a maioria dos seres humanos. Aguente
firme, absorva tudo o que puder, desde a forma como são
confeccionadas as peças, até a parte administrativa do escritório.
Na hora certa você vai saber quando sair e seguir sozinho (a).
2.1Empreendedorismo Jurídico / Marketing
Jurídico
Muito se ouve falar, hoje em dia, em empreendedorismo jurídico.
Arrisco até dizer que este nome está na moda. Se você perguntar para o
“Dr. Google” qual a definição de empreendedorismo, você vai se
deparar com uma variedade enorme de definições. Muito
provavelmente vai aparecer a foto do Steve Jobs, conhecido como o
maior empreendedor de todos os tempos. O criador do mundo i:
iPhone, iPad, iMac, iPod, dentre tantos outros aparelhos de alta
tecnologia.
Mas o que Steve Jobs fazia de tão importante para ser o maior
empreendedor do universo? E afinal, o que é empreender? Empreender
é resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito
usado no âmbito empresarial e, muitas vezes, está relacionado com a
criação de empresas ou produtos novos.
Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades
e transformá-las em um negócio lucrativo. Certo, mas o que isso tem a
ver com advocacia? TUDO! O que pretendemos aqui é mostrar a vocês,
e fazer com que percebam, de uma vez por todas, que a advocacia é,
sim, um negócio, o seu escritório, seja ele como for, virtual, físico, home
office, é uma empresa e essa empresa precisa de uma gestão! Precisa de
um empreendedor, precisa de você.
O que queremos que fique claro é que, tudo o que foi trazido sobre
empreender, nós vamos aplicar à advocacia, respeitados os devidos
limites impostos pelo código de ética.
Certo, mas como eu aplico?
A primeira regra é:
Capacitação: Você precisa ser bom no que faz. E como isso é
possível? Estudando, se especializando e PRA-TI-CAN-DO. Se você não
tem experiência nenhuma como advogado, é recomendável que você
trabalhe num grande escritório, temporariamente – repito,
temporariamente –, antes de começar a advogar por conta própria, para
ter uma noção do que é a administração de um escritório, quais rotinas
de organização de processos são adotadas, controle de prazos,
audiências, etc., ainda que você seja escravizado. Lembre-se que esses
grandes escritórios de massa podem ser uma grande escola.
Além disso, assista a audiências, principalmente as de instrução!
Quando se sentir seguro, depois de acompanhar algumas, experimente
fazer uma, sozinho. Não tem mistério, está na hora de perdermos o
medo de Juiz, o medo de errar. Todo mundo erra, meus amigos e
algumas coisas dentro da advocacia, ninguém vai lhes ensinar! Porque
ninguém sabe tudo!A advocacia se renova a cada dia. Certas coisas você
só aprende fazendo e errando.
A segunda regra é:
Investir em um bom marketing Jurídico: Só que antes vamos
entender o que é o Marketing.
Marketing nada mais é do que um conjunto de técnicas e meios
utilizados para aproximar uma pessoa – cliente ou não – de um produto,
marca ou empresa. Como esses meios podem ser aplicados ao mundo
jurídico, mais precisamente à advocacia?
Um escritório de advocacia nada mais é do que uma empresa, isso
nós já percebemos e já entendemos. Uma empresa precisa ser bem
administrada, senão afunda!
Então, concluímos que essas técnicas e meios de divulgação podem
sim serem aplicadas dentro dos serviços jurídicos. De que forma? Nós já
vamos descobrir. Antes disto, nos deparamos com um grande porém: O
CED – Código de Ética e Disciplina.
2.2Código de Ética e Disciplina – O que
pode e o que não pode
É preciso saber bem o que é permitido e o que não é pelo CED1,
para que possamos seguir com um marketing jurídico seguro, sem
infringir qualquer norma legal:
O QUE PODE
• É permitido veicular anúncio da sociedade de advogados, contendo
nomes e registro na OAB dos advogados, número de registro da
sociedade de advogados, endereço eletrônico e horário de
atendimento;
• É permitido ao advogado ter website e veicular anúncios na Internet,
observando a mesma moderação da veiculação em jornais e revistas
especializadas;
• Escritório de Advocacia ou Advogado unipessoal pode divulgar seu
site pela Internet. É permitida a publicação de anúncios do website do
Advogado ou do Escritório em outros sites na Internet;
• É permitido o uso de logotipos, mas têm de ser compatíveis com a
sobriedade da Advocacia;
• É permitida a veiculação em espaços para publicidade de Advogados
ou Escritórios de Advocacia em página de revista jurídica na Internet;
• É permitida a participação do advogado em revistas jurídicas na
Internet;
• É permitida a participação em página de cadastro de profissionais
jurídicos na Internet;
• É permitido “…fazer referência a títulos ou qualificações profissionais,
especialização técnico-científica e associações culturais e científicas,
endereços, horário do expediente e meios de comunicação,…” (art.
29 do CED);
• É considerada “apenas informativa” e moderada reportagem
jornalística informando sobre a participação de advogados em
seminário jurídico;
• A publicidade deve se dar por “veículos especializados”, sendo
“vedado o anúncio de escritório de advocacia em revista não
jurídica”;
• É permitido veicular anúncios de serviço de apoio a advogados em
revistas e jornais. O advogado “deve” utilizar revistas e jornais
especializados em Direito, dirigidos aos profissionais, para veicular
seus anúncios;
• É permitido mencionar a especialidade do escritório ou advogado em
anúncio;
• É permitido o uso de fotografias nas home pages, mas estas devem ser
compatíveis com a “sobriedade da advocacia”;
• É permitido comparecer a eventos que premiem o advogado pelo seu
trabalho e o noticiário do prêmio é considerado uma consequência
lógica do evento;
• É permitida a divulgação de eventos nos quais o advogado irá
participar como palestrante;
• É permitida a participação em página de cadastro de profissionais
jurídicos na Internet.
O QUE NÃO PODE
• É proibido anunciar em catálogos empresariais, além de rádio e
televisão. Também não é permitido em locais de utilização pública;
• As placas de identificação do escritório não podem ter cores
extravagantes ou estampas do nome profissional fazendo uso de
objetos estranhos ao Direito, como chaveiros e calendários. A regra
também não permite utilizar fotos de edifícios de tribunais em
qualquer material de comunicação;
• Na internet, o advogado ou escritórios de advocacia devem se limitar
apenas à divulgação de conteúdo de importância ao leitor, não sendo
permitido oferecer consultas gratuitas no ambiente on-line;
• É proibido fornecer informações do valor cobrado, bem como fixar
honorários e manter pagamento após depósito bancário;
• Não é permitido oferecer os serviços do advogado através de e-mail.
Com as regras estabelecidas e melhor explicadas, fica mais fácil
elaborar planos de marketing para, de alguma maneira, conseguir levar a
conhecimento de um maior número de pessoas possível, que você é um
advogado e um especialista em determinada área.
Observando e analisando atentamente cada uma das leis expostas,
pode-se concluir que hoje a internet é a uma excelente alternativa para
escritórios de advocacia, dispondo de opções gratuitas, sendo a criação
de blogs ou redes sociais com conteúdo jurídico gratuito, um excelente
mecanismo.
Vale ressaltar que não existem impedimentos em relação à
publicidade do advogado ou do escritório de advocacia. Criar um site,
mostrar um bom serviço, elaborar bons conteúdos e fazer a divulgação
é uma saída que tem dado certo em diversos casos.
Vivemos num momento em que a área da Justiça e do Direito no
Brasil possui e exige diferentes especializações no setor, assim como
outras profissões, por isto a capacitação é tão importante. As pessoas
procuram profissionais capazes de atuar em áreas específicas.
A maioria das empresas vai em busca de escritórios especializados.
Porém, nem todas as pessoas conseguem encontrar com facilidade o
perfil desejado. É justamente essa a função de um site ou blog.
Quanto mais informações e conteúdos oferecer, maior será a chance
de possíveis clientes encontrarem seu escritório de advocacia. Além de
conquistar uma audiência, os escritórios de advocacia em geral
conseguem encontrar uma linha de atuação, diante de solicitações e
comentários advindos dos próprios seguidores.
* Leia na íntegra o código de ética e disciplina da OAB.
3.1Missão, Visão e Valores
Aliadas às lições de marketing jurídico, não deixe de montar a missão,
visão e valores do seu modelo de negócio.
Não temos como falar de uma empresa, de um escritório, de um
profissional sem iniciar definindo a MISSÃO, VISÃO e VALORES.
Mas, o que são, realmente, MISSÃO, VISÃO e VALORES? Qual a sua
importância? E como isso fará fazer a diferença no seu negócio?
Podemos dizer que esse é o “tripé estratégico”, de uma
empresa/profissional.
Alguns especialistas definem estratégia como a forma de tratar o
futuro, planejando no presente, sempre com foco, onde a empresa quer
chegar. Ou seja, é um conjunto de ações que irão determinar: o nicho de
mercado a ser explorado, a direção e as possibilidades da empresa, como
a empresa será vista e lembrada e como irá executar todo o
planejamento.
A partir dessas definições (Missão/Visão/Valores) e possibilidades é
possível fazer o direcionamento de funções de todas as pessoas
envolvidas e criar laços com os clientes.
O propósito da empresa irá te posicionar no mercado, tanto para
seus clientes quanto para colegas.
Apesar de muitos empresários não saberem identificar a diferença e
importância da missão, visão e valores, é fundamental sua definição para a
vida da empresa ou, como já dito, de um profissional.
E quando falo empresa, estou falando do escritório de advocacia, ou
você não precisou criar e registrar uma marca e um CNPJ?
Então, passe a encarar seu escritório como uma empresa, saiba que
irá saber aprender e se qualificar em algumas competências que você não
aprendeu na Faculdade.
O que mais encontramos no mercado são empresários que não
encaram seu escritório como uma empresa e não entendem que
precisam aprender a gerir uma empresa.
Esses entendimentos são extremamente importantes para que a
empresa possa descobrir o porquê de sua existência, para onde ela vai e
o que é realmente importante para ela.
Pensando nisso, vamos aprender a definir a missão, visão e valores.
3.1.1Missão
Segundo Peter Drucker, considerado o “pai” da administração
moderna, uma empresa não pode ser definida apenas pelo seu nome ou
produto e, sim, pela sua missão. Que é criada pela sua razão de existir.
A missão orienta, objetivamente,como a empresa deve atuar, declara
a razão de ser, hoje. Está contido com a definição do negócio e na visão
da organização.
Toda e qualquer empresa tem que ter uma estratégia do negócio, um
plano de negócio que serve de suporte para que possa colocar em prática
sua missão. A missão da organização liga-se diretamente com sua criação,
e aos seus objetivos.
Podemos dizer que a missão é a carteira de identidade da empresa, é
como o documento. Todos precisam saber e entender exatamente o que
a empresa é, e para qual direção ela vai. Qual seu propósito.
E quando falamos, todos, os funcionários são os primeiros que
precisam saber e entender isto. Eles devem ser questionados
periodicamente, em reuniões ou quando uma nova estratégia está sendo
montada, para que seja avaliada a compreensão de todos sobre a
empresa.
E para isso separamos algumas perguntas muito usadas para definir
e/ou achar sua missão:
• O que a empresa deve fazer?
• Para que ela deve fazer?
• Para quem deve fazer?
• Como deve fazer?
• Onde deve fazer?
• Como ela deve fazer?
• Qual a responsabilidade social a empresa tem?
Respondendo essas perguntas, com base no que os seus criadores
querem e pensam, pode-se definir uma MISSÃO.
E se você está pensando que é uma tarefa fácil, você está
completamente enganado. Pois é! Se você, dono ou sócio de um
escritório, empreendedor, sempre achou que missão fosse apenas uma
frase vaga, geralmente formada por clichês e estampada na parede da
recepção das empresas, você está completamente enganado.
Já vi empresas levarem 3 dias para definir e responder essas 7
perguntas.
É muito comum encontrar nas empresas, muitas pessoas envolvidas
com suas atividades, comprometidas com seu trabalho, de sócios a
funcionários, porém, cada um tentando fazer uma coisa, pensando e
olhando para uma direção diferente, cada um com o seu próprio
pensamento e “estratégia de ação”.
Não tenho medo de dizer que as empresas que não têm muito bem
definido sua missão, estão fadadas a ter muitos problemas e não alcançar
seus objetivos e, por fim, o fracasso. Justamente porque não existe o
objetivo da empresa, apenas os objetivos pessoais.
Quero deixar claro que ter objetivos pessoais dentro da empresa não
está errado, muito pelo contrário, está certíssimo, porém, ele deve estar
alinhado com o objetivo maior, a missão da empresa.
Por fim, separamos alguns exemplos.
Alguns bancos definem sua missão como:
“Ajudar no crescimento de organizações e pessoas”, assim como
“contribuir para o desenvolvimento do Estado” e “fazer de nosso
cliente um parceiro”.
Exemplos da missão de grandes empresas:
Walmart: “Nós economizamos o dinheiro das pessoas para que
elas possam viver melhor”.
Google: “Organizar as informações do mundo todo e torná-las
acessíveis e úteis em caráter universal”.
Mercedez-Bens: “Aperfeiçoar o nosso negócio de automóveis,
fornecendo veículos de alta performance e confiabilidade”2.
Como falamos anteriormente, perceba que uma missão bem definida
e clara é o motivo da sua existência e torna possível e realista seus
objetivos.
3.1.2A importância da VISÃO
Bom, depois de definir a missão, chegou a hora e entender a
importância da visão.
E uma pergunta perfeita para entender e definir a visão é: Qual a visão
de futuro da empresa? Ou seja, quais os objetivos de pequeno, médio e
longo prazo?
É de extrema importância que tenham indicadores, como, a empresa
quer ser a melhor, ou a maior, ou ter o melhor atendimento ou o que a
empresa vai proporcionar para seu cliente!
Diferente da missão, a visão é mais complexa para se definir,
justamente porque agora o empreendedor precisa olhar para o futuro. O
que ele irá transformar naquela empresa, e como. Por conta disso, é
muito difícil elaborar a visão, e muitas empresas acabam simplesmente
colocando uma frase qualquer.
Quando a visão é bem definida, o empresário sabe em qual direção
ele e a empresa precisam seguir!
Imagine se uma empresa define sua visão como, “uma empresa que
quer proporcionar excelência no atendimento”. Mas sua missão é
“atender o maior número de clientes”.
Pensando que assim ele irá aumentar o faturamento”.
As informações, as ações, irão se chocar, os resultados não irão
aparecer, e, com isso, o proprietário não terá ideia do que está
acontecendo e o que ele precisa fazer.
Agora, se você definiu a missão, sabe exatamente o que a empresa
deve ser. E sabe o conceito e a importância da visão, fica muito mais fácil
elaborar o que a empresa irá proporcionar para seus clientes a curto,
médio e longo prazo.
O correto ficaria assim:
Missão: Proporcionar excelência no atendimento…
Visão: Duplicar o valor da companhia, ampliando a liderança em cada
um dos mercados.
Ficou claro isso para você?
E como você pode planejar sua visão:
“Duplicar o valor da empresa”. Em quanto tempo? Qual é o
planejamento para o primeiro ano?
O que a empresa vai ter conquistado até o terceiro ano de vida?
E por aí vai!
Um grande exemplo que podemos usar é uma empresa americana,
cujo foco é agilidade na entrega dos seus lanches. Envolver a agilidade
com um conjunto diferente de atividades, sempre foi o seu diferencial. Já
teve até uma propaganda que o cliente, ao ser atendido, pegava seu
lanche em menos de 8 minutos.
Esse diferencial sempre foi tão forte que seus clientes nunca
reclamaram do valor dos seus produtos, porque a agilidade que é
oferecida sobressai.
Depois de um tempo, dentro do seu plano de metas, essa empresa
americana que atua com lanches passou a ter um atendimento de
intimidade com o cliente. Oferecendo uma quantidade maior de
“combos” para atender todo tipo de cliente, criou também uma
promoção com brinde infantil para atender às crianças.
E a longo prazo retornou para a estratégia da agilidade, com a
excelência operacional, unindo uma combinação matadora. Agilidade,
preço e qualidade (dentro do que ela se propõe).
Ou seja, a visão é o que se espera para o futuro da empresa.
Precisamos lembrar também, que devem ser metas atingíveis e realistas,
focadas naquilo que a empresa quer se tornar.
Exemplos de visão de grandes empresas:
Apple: “Produzir produtos de alta qualidade, baixo custo e fácil uso
que incorporam alta tecnologia para o indivíduo, provando que alta
tecnologia não precisa ser intimidadora para aqueles que não são experts
em computação”.
Samsung: “Se dedica a desenvolver tecnologias inovadoras e
processos eficientes que criam novos mercados e enriquecem as vidas
das pessoas e continuam a fazer da Samsung um líder digital”.
Microsoft: “Disponibilizar às pessoas software de excelente
qualidade – a qualquer momento, em qualquer local e em qualquer
dispositivo”.3
3.1.3Valores, sua verdadeira importância
Vários especialistas afirmam que a definição de valores é de extrema
importância para os objetivos da empresa.
Podemos traduzir valor, de uma forma bem ampla, como o conjunto
de princípios e normas, aceitos e/ou mantidos.
Os valores, podemos dizer que são o coração da cultura
organizacional. O que corresponde ao comportamento do dia a dia da
organização, considerando, principalmente, o que seus funcionários
fazem. Os valores definem o sucesso em termos concretos para seus
colaboradores e estabelecem os padrões que devem ser destacados.
A ordem que falamos – Missão, Visão e Valores – deve ser mantida
para elaboração das mesmas.
Já vimos que tendo uma missão bem definida e entendendo o
conceito de visão nela compreendido, conseguimos montar uma
estratégia na qual os objetivos, metas e ideias vão se unindo.
Não é diferente com a definição dos valores.
Se a empresa não soube definir a missão, definiu a missão de forma
completamente equivocada, não terá base para criar seus valores.
Mas, se o processo de construção seguiu a ordem e o conceito de
forma correta, definir os valores não será tão complicado.
Precisamos entender que os valores, em termos práticos, quando
interligados missão e visão, geram autoconfiança e comprometimento de
todaa equipe.
Os valores de uma empresa funcionam como um guia, orientando o
comportamento dos colaboradores, destacando, principalmente, o
comportamento ético. Um detalhe muito importante é que os valores
devem ser desenhados e definidos para resistir ao “modismo”.
Podemos entender que valores são a filosofia de trabalho que a
empresa visa destacar.
Exemplos de valores de grandes empresas:
Walmart: “Sempre respeitando o indivíduo – seja funcionário,
cliente, fornecedor ou membro da comunidade em geral,
independentemente de etnia, gênero ou orientação sexual”.
Google:
• “Integridade e honestidade.
• Empenho para com os clientes, parceiros e tecnologia.
• Abertura e respeito para com os outros e empenho para contribuir
para o seu desenvolvimento.
• Capacidade para aceitar grandes desafios e conduzi-los até ao final.
• Atitude crítica, dedicação para com a qualidade e melhoramento
pessoal.
• Assumir plena responsabilidade dos compromissos, resultados e da
qualidade perante os clientes, acionistas, parceiros e colaboradores.”
Mercedez-Bens:
• “Ética: compromisso com a verdade, transparência e honestidade.
• Respeito aos colaboradores: Comprometimento mútuo entre
funcionários e organização.
• Excelência de serviços aos clientes: busca constante de melhorias e
satisfação.
• Responsabilidade ambiental.
• Orientação para resultados que garantam a perenidade”4.
4.1Como captar os primeiros clientes
Muitos advogados, volta e meia, se deparam com um grande dilema:
O desejo de seguir na advocacia, mas e a dificuldade em captar clientes?
A resposta que temos para este impasse pode parecer muito
simplória, mas é a mais pura realidade: Conquiste-os!
Primeiro: O cliente não tem bola de cristal para adivinhar que
você é advogado, em que área você atua, muito menos irá adivinhar o
seu número de telefone. Nos primeiros anos, inclusive, o cliente não vai
bater à sua porta!
Segundo: O que vou dizer agora pode parecer um pouco triste,
mas é a mais pura verdade: Todo mundo tem problemas! E todo mundo
precisa de um advogado!
Como chegar a estas pessoas é uma cadeia que envolve todo um
planejamento, afinal, a montagem da sua advocacia, na qual você ainda
não definiu sua área, exige foco.
A primeira lição é definir o seu campo de atuação, ante a amplitude
de áreas existentes dentro do Direito Brasileiro. Delinear o nicho de
mercado vai lhe ajudar a definir como captar clientes na advocacia e
como posicionar-se naquele segmento escolhido. Para isso, ressaltamos,
mais uma vez, a importância da atualização e especialização e na
definição clara de todas as necessidades e do perfil do cliente.
E quais são as expectativas e como vou consolidar minha marca no
mercado? Para isso, você precisa construir o seu Networking! Você
precisa aparecer no mercado. Se mostrar. Se vender!
4.2Networking
Networking, palavra de origem norte-americana, cuja definição é a
capacidade de estabelecer uma rede de contatos ou uma conexão com
algo ou com alguém. Essa rede de contatos é um sistema de suporte no
qual existe a partilha de serviços e informações entre indivíduos ou
grupos que têm um interesse em comum.
Além disso, se apresentar ao mercado como referência de conteúdo
específico em determinada área é um bom começo para aumentar o
networking. Um belo exemplo é o advogado que leciona em Faculdades
de Direito ou faz palestras gratuitas. Dessa forma passa a ser visto como
um expert no assunto, podendo aumentar o interesse na contratação
para uma demanda específica.
A própria OAB realiza vários eventos presenciais em cada seccional,
por todo o Brasil, voltada para jovens advogados! Participar, ainda que
como espectador, é incrivelmente válido.
Quando o advogado se torna especialista em uma área, tudo começa
a fluir. É convidado a escrever artigos para revistas, jornais ou blogs e até
mesmo chamado a dar entrevistas para programas de televisão.
Dessa forma, o advogado se torna uma referência no assunto e passa
a produzir conteúdo rico, o que gera bons resultados para clientes que
buscam uma autoridade para resolver uma questão jurídica.
Dito isto, lhes apresentamos 4 estratégias para implementar no seu
escritório o quanto antes, que atrairá a atenção de um possível cliente.
4.3Quatro Estratégias de Marketing
Jurídico Lícito
4.3.1Aposte na comunicação
Quer ser visto? Comece aproveitando bem os canais digitais. Um site
bem construído, com todas as informações sobre a atuação do
escritório de advocacia, é uma porta de entrada para clientes.
Grande parte dos brasileiros consulta a internet antes de comprar
um produto ou serviço. Tudo isso sem falar nas redes sociais. Ter uma
conta no Instagram e no Facebook, oferecer conteúdo jurídico gratuito
é algo que está ao alcance de todos e de graça. Ali na sua lista de
seguidores pode ter muito cliente em potencial!
Criar um layout que represente a sua marca, o seu escritório é uma
ferramenta fundamental. Logotipos e cores bem aplicados farão parte da
composição visual do que você representa e estarão presentes em
cartões de visita, materiais de escritório, placas e no site da empresa.
4.3.2Participe de entidades e associações
empresariais
Para aumentar a carteira de clientes, também é fundamental ser
presente no meio. Quanto mais o advogado é conhecido, mais será
procurado para consultas e prováveis ações judiciais.
Uma forma de estar sempre presente é participar de entidades e
associações empresariais. Conversando com os outros participantes,
ministrando palestras sobre assunto que domina, mesmo que de forma
gratuita, com o simples intuito de se tornar conhecido.
Dessa forma, o advogado, além de conhecer mais pessoas, poderá
demonstrar seu conhecimento e autoridade em alguma área, gerando
confiança e colhendo, como resultado, o aumento da clientela.
Muitos dos que participam dessas entidades e associações têm
negócios, possuem empresas e lidam, diariamente, com questões que
envolvem leis e normas, dessa forma, o advogado pode conseguir uma
rápida captação de clientes, tanto para representação processual como
para prestação de consultorias.
4.3.3Crie uma rede de relacionamento
Uma sugestão é propor serviços de consultoria para empresas de
conhecidos, ou ainda buscar na rede de relacionamento pessoas com
problemas trabalhistas, previdenciários, família ou como consumidor,
por exemplo.
É o famoso caso das festinhas de crianças: Sempre vai ter uma
rodinha de mães comentando sobre alguém que se separou
recentemente. Nesse momento, esteja com seu cartão de visitas em
mãos, tenha-os sempre a postos, onde quer que você vá, e não deixe de
entregar e oferecer seus serviços como um especialista em Direito das
Famílias.
Normalmente, se um conhecido tem problema com divórcio,
inventário ou alimentos, ou com questões trabalhistas ou previdenciárias
pendentes, outras pessoas que trabalham com ele devem ter os mesmos
problemas e ele pode indicar você. Basta você se mostrar um
profissional eficiente e íntegro. Lembrando que ser eficiente não significa
garantir resultado de êxito.
4.3.4 Invista na profissionalização
Vamos supor que você seguiu essas primeiras dicas e resolveu o
dilema de como captar clientes na advocacia. De nada adianta triplicar a
carteira se o atendimento não for bem feito.
Uma equipe especializada vai servir como apoio para o crescimento
do negócio. Conte com o apoio de um software jurídico (falaremos disto
mais adiante) para organizar a demanda e de um profissional que entre
em contato com os clientes, entenda suas necessidades e as transfira
para você – que será o advogado responsável – como, por exemplo, um
estagiário.
5.1Como aumentar sua produtividade e o
seu desempenho
Não podemos iniciar, sem entender o que realmente é ser
produtivo!
Produtividade não é objetivo final e, sim, o processo, o caminho, o
meio.
Todos vivem, hoje, em uma luta sem fim, querendo ser mais
produtivo. E, sabemos, ser produtivo não é algo fácil.
Hoje, temos muitas informações chegandoao mesmo tempo, e
muitas tarefas a desempenhar. E para complicar ainda mais, crescemos
ouvindo “tempo é dinheiro”!
Porém, precisamos entender, e isso faz toda a diferença, posso dizer
que é o primeiro pilar da alta produtividade. Estar ocupado não é o
mesmo que ser produtivo.
Muitas pessoas nos dias de hoje, reclamam que o dia precisava ter
mais 2horas, mais 5 horas, e, por que não?, mais 12horas.
Caro leitor, isso não é falta de tempo, é falta de organização, falta de
prioridade na execução das tarefas.
Arriscamos a dizer que temos uma “base” que não deixa as pessoas
evoluírem. As pessoas querem tudo ao mesmo tempo, o tempo todo.
Conseguiu visualizar?
Vamos lá:
1- As pessoas querem TUDO.
2- Ao mesmo TEMPO.
3- O TEMPO TODO.
E não é assim que as coisas funcionam; precisamos aprender a
priorizar, planejar e ter foco é o melhor caminho.
E é exatamente sobre isso que iremos falar um pouco.
A importância de você saber priorizar suas atividades, suas ações e,
mais ainda, em que você despeja sua energia.
Vamos falar o porquê o planejamento é fundamental para você
alcançar a alta produtividade.
E, por fim, não menos importante, a importância de ter FOCO!
Porque algumas pessoas atingem seus objetivos e outras não.
5.2Priorizar
A maioria de nós quando tem uma ideia desperta nosso perfil
megalomaníaco. Ficamos doidos, achando que é a melhor ideia do
mundo, que aquela ideia irá revolucionar o mundo e mudar todo o
mercado. Queremos tirar do papel e a ansiedade nos toma para ver
aquela ideia dominar o mundo.
Parece até que estou brincando e contando algo que não existe, não
é mesmo?
Mas é exatamente porque as pessoas não conseguem priorizar e, o
mais importante, fatiar esse objetivo, que as coisas não andam. O
pensamento não saiu do papel, você ficou completamente frustrado, e
quando vir outra pessoa colocando em prática, vai usar a desculpa que
“ela teve sorte”!
Desculpem-me, e tenho certeza que muitos de vocês devem estar
visualizando essa experiência que acabamos de falar e continuam
achando que a outra pessoa teve sorte.
Não existe sorte! Existe trabalho, saber priorizar, planejamento e
foco.
Quando você coloca isso em prática as coisas começam a acontecer,
e uma situação que você acaba conquistando de forma “fácil”, você e as
outras pessoas acham que é “sorte”. Mas, na verdade, como estava
preparado, tinha um plano estratégico, as coisas simplesmente
aconteceram, sem resistência.
Vamos lá, vamos entender o que eu quero dizer sobre PRIORIZAR.
Qual seu objetivo? Qual foi sua ideia, aquela que irá mudar o mundo?
Pronto, esse é o seu objetivo, onde você quer chegar! Agora, qual o
primeiro passo para você conquistar isso? O que as pessoas que já tem
sucesso fizeram? Ou, se for a ideia de um milhão de dólares, qual o
primeiro passo na direção do objetivo final?
Um exemplo:
Você quer abrir seu escritório, sua empresa. Primeira coisa, trate seu
escritório como uma empresa e saiba que irá precisar de várias
competências de gestão para conduzi-lo para o sucesso.
Qual o Primeiro passo?
Criar uma identidade visual. Quais as cores que você irá trabalhar, o
que essas cores representam para seus clientes? Qual a “logo”, o que ela
transmite? Montar um plano de negócio, definir MISSÃO, VISÃO e
VALORES! Estruturar um plano de marketing, pensando em todo o
calendário, sazonalidade e diferenças por região.
Outra coisa muito importante é definir em quanto tempo você irá
juntar essas informações e colocar em prática essas ações? Essas são as
suas METAS. Quando você estipula e define os prazos para execução
dessas tarefas, você está “fatiando seu objetivo”. Criando pequenas
metas que irão te levar até o objetivo final.
Definir e estipular esses prazos fazem toda a diferença.
Espero que tenha ficado claro, e que quando você tiver a próxima
ideia de um milhão de dólares, coloque em prática essas dicas.
Ah! E se der certo, nos convide para o coquetel de inauguração da
sua ideia de um milhão de dólares.
5.3Planejamento
Você já tentou imaginar fazer um bolo sem seguir o passo a passo, a
orientação da receita? Já pensou em montar uma estante sem mapa que
indique o lugar de cada parafuso?
Muitas coisas exigem uma imagem, uma orientação, um mapa, que o
guie desde o início do processo da caminhada até onde você quer
chegar.
E é exatamente sobre isso que vamos falar agora, de um método,
em que você irá conseguir planejar melhor suas atividades e aumentar
sua produtividade.
Gostaria de destacar que para você potencializar sua produtividade
você irá precisar de 3 pilares.
5.3.1Conhecimento
Você precisa saber, conhecer, dominar a competência que você
deseja potencializar. E neste momento você deve estar se perguntando:
“mas, se eu já sei tudo, domino essa competência, não é com ela que eu
devo me preocupar”.
Não, é exatamente aí que a maioria das pessoas erra; muitos se
preocupam apenas com o conteúdo teórico de uma competência, mas
se esquecem de pensar em como transportar isso para a prática.
5.3.2Prática
Depois que você estiver dominando tudo sobre aquela competência
ou habilidade, é a hora de colocar em prática.
Justamente aí, muitas pessoas emperram e ficam bloqueadas e, por
muitas vezes, tentam delegar para outras pessoas, por não saberem, e o
processo, com isso, não decola, não passa para o próximo nível.
Para colocar em prática você precisa ter clareza do que você quer
alcançar.
Pior do que não saber tudo sobre aquela competência ou habilidade
em questão é não saber como aquele conhecimento pode te ajudar.
E o que a clareza tem a ver com colocar em prática? Acredito que
para realizar qualquer tarefa precisamos de algo nos conduzindo, como
um mapa.
Você abre um aplicativo de locomoção (maps), e ele lhe diz para
onde você vai? Você precisa dizer para onde quer ir e ele mostrará o
melhor caminho.
Precisamos ter clareza do que queremos para colocar em prática da
melhor forma.
Podemos seguir na estratégia da tentativa e erro? Não acho a mais
assertiva. Em alguns casos você não terá uma segunda ou terceira
tentativa.
Existem algumas ferramentas que irão te dar mais tranquilidade e
assertividade para colocar em prática, iremos falar sobre essas
ferramentas mais para frente.
Uma dica para esse pilar, que é o da prática, é:
Nunca esqueça que o progresso precisa vencer a perfeição.
E o último pilar, não menos importante, é a repetição.
5.3.3Repetição
Muitas vezes, por não ter a clareza necessária do objetivo ou por não
saber exatamente como executar aquela competência ou habilidade,
agimos sem perceber, e, por isso, não repetimos a ação que nos fez
alcançar o sucesso.
Nós precisamos refletir sobre todas as ações que estão sendo
executadas. Para poder aproveitar, entender e repetir!
Quantas vezes já aconteceu aquela situação na qual você comenta
assim: “não sei nem como eu fiz, só sei que fiz e deu certo”?
E por conta desta falta de atenção, não repetem o que precisa ser
feito… Irão tentar novas possibilidades, e, com isso, ficam patinando e
acabam desistindo.
Gosto muito de dizer que a repetição é a mãe de todas as
habilidades.
Pronto, conhecemos os três pilares fundamentais para você
aumentar sua produtividade. Porém, existem algumas habilidades que
precisamos encaixar em cada momento.
Depois que você entender e colocar no início do seu “mapa” os três
pilares que acabamos de falar, é preciso saber a importância de planejar.
O planejamento irá dar a clareza para executar o seu objetivo. Nem
todas as pessoas sabem planejar suas tarefas, suas atividades.
Primeira coisa é você saber dividir o que Urgente X
Importante.
Vai começar o seu dia, seu trabalho, seus estudos. Você precisa ter o
planejamento do que irá fazer. Não podemos deixar a nossa agenda
aberta, simplesmente apagar incêndios, no velho e conhecido “o que
ocorrer”.
Temos que ter controle e saber exatamente o que fazer, a hora de
fazer e como fazer.
Será que os seus dias seriam mais fáceis se você soubesse
exatamente o que fazer?Se tivesse um manual passo a passo?
Tente pensar e lembrar, todas as vezes que você teve várias
atividades durante o dia, se programou, você conseguiu cumprir. Porque
você se programou, se planejou e sabia exatamente o que iria fazer.
Mesmo sendo extremamente importante, o planejamento ainda é
evitado e até mesmo mal interpretado por muita gente. A maioria das
pessoas não gosta de planejar. Existem várias desculpas para não gostar
do planejamento e evitar esse processo. Como falei, existem vários
motivos, um deles é achar que planejando, mapeando tudo o que será
feito, a pessoa irá ficar com suas ações, seu trabalho “engessado”.
Um pensamento completamente equivocado, porque justamente
quando você sabe o que fazer, a hora de fazer e como fazer, você terá
mais tempo livre para fazer outras coisas.
Outras pessoas simplesmente alegam não ter tempo para se planejar.
E temos uma grande porcentagem que “acha” que tem planejamento,
mas, na prática, é um desastre.
Ponto básico e importantíssimo para um planejamento eficaz. Tenha
uma agenda, aprenda a gerir de forma correta a sua agenda.
Descreva exatamente tudo que você irá realizar. Determine o tempo
de cada atividade, que horas você irá iniciar e que horas irá finalizar.
Comece planejando seu dia de forma bem detalhada. Quando isso se
tornar um hábito, tente fazer o planejamento para dois dias e assim por
diante.
Particularmente, gosto de trabalhar com planejamento de, no
mínimo, três dias.
Justamente porque, desta forma, você saberá quando, e que horas,
encaixar aquela atividade que era importante e que não pode deixar de
ser realizada.
Exemplo: Segunda-feira, você planejou sua agenda e identificou
que teria 2 atividades que você poderia transferir para quarta-feira, que
não iria ter problemas com o prazo de suas entregas e que sua agenda
de quarta-feira era muito mais vazia.
Uma regra muito importante para um planejamento com excelência
é a flexibilidade.
Por essa razão, gosto e prefiro fazer o planejamento dos meus
clientes com três dias no mínimo.
Quando você tem um planejamento bem-feito e detalhado, os
efeitos de possíveis contratempos são identificados bem antes.
Existe um grande desafio para quem quer criar o hábito de planejar
sua agenda, que é manter essa rotina de sempre estar elaborando, de
forma correta, sua agenda.
Uma maneira muito boa para você elaborar seu planejamento é
utilizar a ferramenta SMART.
Quando você tiver um objetivo, a ferramenta SMART irá ajudar a
planejar sua realização e não deixar você perder o foco.
Traduzindo a sigla SMART:
S – Específico = Precisão nos detalhes do objetivo.
M – Mensurável = O objetivo deve ser possível de medir.
A – Atingível = Deve ser possível de realizar, ainda que em
partes.
R – Relevante = Deve ser importante, alinhado com o FOCO.
T – Temporal = Deve ter um prazo para ser alcançado, ainda
que em partes.
Planejar significa definir um conjunto de ações.
Quando for o momento para planejar seu dia, sua semana, seu mês,
procure estar totalmente concentrado.
E quando for avaliar como foi sua produtividade naquela semana ou
naquele período que você estipulou, outra ferramenta que gosto e
utilizo muito é a SWOT.
Entendendo a ferramenta SWOT: Forças, Oportunidades, Fraquezas
e Ameaças.
Pegue a meta que você tinha estipulado, analise o que você tinha
proposto para realizar naquele período e observe quais foram as forças:
O que lhe ajudou? O que lhe motivou?
Depois, sempre pensando em como foi a sua semana ou período que
você estipulou, quais foram as oportunidades que você aproveitou e lhe
ajudaram?
Seguindo, quais foram as fraquezas. O que foi muito difícil para
realizar? E o que você não fez por não saber?
Por fim, quais foram as ameaças? O que tentou lhe atrapalhar? Com
o quê você teve que dobrar a atenção?
Todas essas informações irão servir para você montar sua nova
META, para você montar seu novo planejamento.
E assim, você irá caminhando, dia após dia, semana após semana,
priorizando suas ações e planejando suas metas.
5.4 Foco
Para muitos, ter mais de uma atividade é extremamente estressante,
e isso reduz sua produtividade de uma forma gigantesca.
E quando me refiro a várias formas de atividade, estou incluindo,
também, ações básicas como: maneiras de conversar, rotinas,
expectativas e formas de trabalhar com outras pessoas.
Sabendo disso, como gerenciar seu tempo e manter o foco?
Vou trazer algumas dicas de como você pode manter o foco mesmo
tendo um ambiente divergente.
1- Tenha uma agenda.
2- Saiba gerir essa agenda.
3- Tenha METAS do dia.
4- Defina o tempo de cada atividade.
5- Aprenda a delegar tarefas.
6- Separe o que é Importante X que é Urgente.
7- Dê pausas.
8- Aprenda a dizer não.
9- Faça uma coisa de cada vez.
Cada pessoa tem que encontrar a sua maneira para melhor fazer o
Gerenciamento do Tempo. Uma coisa é certa: Independente do número
de horas que se tenha pela frente, sem foco não há como administrar o
tempo.
Ficou claro para você? A intenção é fazê-lo refletir sobre como seu
tempo está sendo organizado e planejado, para, assim, ajudá-lo a
executar suas tarefas com mais qualidade.
6.1Prerrogativas do Advogado
Antes de tudo, para ser um bom advogado, é preciso que se conheça
as prerrogativas inerentes à profissão.
As prerrogativas dos advogados estão previstas pela Lei nº 8.906/94,
em seus artigos 6º e 7º. Esta lei garante ainda que o profissional tem “o
direito de exercer a defesa plena de seus clientes, com independência e
autonomia, sem temor do magistrado, do representante do Ministério
Público ou de qualquer autoridade que possa tentar constrangê-lo ou
diminuir o seu papel enquanto defensor das liberdades.”5
Fica garantido, por exemplo, que um advogado tenha acesso a
qualquer processo, até mesmo sem uma procuração, desde que não
esteja em segredo de justiça, ou nos casos de ações penais e inquéritos
protegidos por sigilo judicial. São garantias fundamentais, previstas em
lei, criadas para assegurar o amplo direito de defesa.
As prerrogativas profissionais não devem, de forma nenhuma, se
misturar ou comparar com privilégios, tendo em vista que tratam apenas
de estabelecer garantias para o advogado enquanto representante dos
direitos de seus clientes.
Separamos uma lista com as mais importantes prerrogativas,
para lhe servir de auxílio:
• Receber tratamento à altura da dignidade da advocacia. Não há
hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e
membros do Ministério Público, devendo todos tratarem-se com
consideração e respeito recíprocos.
• Exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional.
• a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de
seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita,
eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da
advocacia.
• Estar frente a frente com o seu cliente, até mesmo quando se tratar
de preso incomunicável. A comunicação não se limita ao contato
físico, mas abrange também a troca de correspondências,
telefonemas ou qualquer outro meio de contato, aos quais deve
igualmente ser resguardado o sigilo profissional.
• Ter a presença de representante da OAB, sob pena de nulidade do
ato praticado, quando preso em flagrante no efetivo exercício
profissional.
• Não ser preso cautelarmente, antes de sentença condenatória
transitada em julgado, senão em sala de Estado-Maior, com
instalações e comodidades condignas, e, na ausência desta, em prisão
domiciliar.
• Ter acesso livre às salas de sessões dos tribunais, inclusive ao espaço
reservado aos magistrados.
• Ter acesso livre nas salas e dependências de audiências, secretarias,
cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso
de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e
independentemente da presença de seus titulares.
• Ingressar livremente em qualquer edifício ou recinto em que funcione
repartição judicial ou outro serviçopúblico em que o advogado deva
praticar ato, obter prova ou informação de que necessite para o
exercício de sua profissão.
• Ingressar livremente em qualquer assembleia ou reunião de que
participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este
deve comparecer, desde que munido de poderes especiais.
• Permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais
indicados nos 4 itens anteriores, independentemente de licença.
• Dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de
trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou
outra condição, observando-se a ordem de chegada.
• Usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em
relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no
julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe
forem feitas.
• Reclamar, oralmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal
ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento
ou regimento.
• Permanecer, sentado ou em pé, bem como de se retirar, sem
necessidade de pedir autorização a quem quer que seja.
• Ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer
natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los
pelos prazos legais.
• Retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo
prazo de dez dias.
* Confira a íntegra da lei nº 8.906/94.
Importante fazer a ressalva de que, em sua rotina de trabalho, os
advogados enfrentam graves restrições para fazer valer suas
prerrogativas, a ponto de não ser difícil encontrar cidadãos mantidos
presos, por razões que seus advogados desconhecem.
Quem vive da advocacia sabe muito bem que, diariamente, em todo
Brasil, no interior e nas capitais, profissionais são constrangidos e
maltratados por autoridades. E não são poucos os advogados que já
receberam voz de prisão ao insistir em fazer valer suas prerrogativas
profissionais para defender um cliente. Por isso a importância da
informação e da conscientização como caminhos lícitos para fazer valer
esta iniciativa de defender as prerrogativas dessas violações.
Você que é advogado, não deixe de baixar o aplicativo Prerrogativas
Mobile6:
7.1Atendimento ao Cliente
Vamos supor que você aplicou todas as técnicas de
Empreendedorismo e Marketing dentro da sua advocacia que até aqui
foram ensinadas e que o seu primeiro cliente finalmente entrou em
contato para marcar um atendimento.
O atendimento ao cliente dentro da advocacia exige cuidados
essenciais para que você, como profissional, transmita uma boa imagem
e para que haja o devido reconhecimento por sua capacidade
profissional e administrativa. Principalmente em início de carreira, o
advogado deve investir na qualidade do atendimento ao cliente, dando-
lhe a atenção necessária e atendendo suas necessidades.
O primeiro contato no atendimento ao cliente é o divisor de águas
num relacionamento que pode durar muito tempo. Para o cliente, este é
o momento em que ele poderá comprovar tudo o que imaginou a
respeito do advogado e, para o advogado a oportunidade ideal para
conseguir a confiança do cliente e lhe mostrar o quanto é capaz de
ajudá-lo, profissionalmente.
Para melhorar o atendimento ao cliente, é necessário, antes,
trabalhar a insegurança e o nervosismo, naturais das primeiras tratativas.
Tenha sempre em mente que você é um profissional capacitado e confie
no seu taco. A constante prática do bom atendimento é que pode
melhorar o relacionamento com o cliente, permitindo que, com o
tempo, você possa fazer todos os ajustes de comportamento e de
conduta, mostrando sua competência e habilidade.
Passe confiança ao seu cliente. Mostre-lhe possíveis soluções para o
seu problema, afinal, o trabalho de um advogado nada mais é do que
resolver problemas e o seu cliente não lhe procuraria se não tivesse um.
Seja íntegro e honesto. Não garanta resultado. Quando você é
honesto com seu cliente sobre eventuais possibilidades de êxito em
determinada demanda, ao contrário do que muitos imaginam, você o
aproxima mais de colocar a assinatura dele no seu contrato de
honorários, por ter sido claro e lhe explicado as reais possibilidades.
Lembre-se, a advocacia é uma atividade meio e não uma atividade fim. É
antiético garantir qualquer resultado, por mais óbvio que seja o seu
êxito.
Também é preciso sempre ter o cuidado de usar o vocabulário
correto com a pessoa correta. Ao falar com uma pessoa mais humilde,
procure manter uma conversa sincera, certificando-se que o cliente
entenda o que está ouvindo.
O cliente é especial – esta deve ser a principal regra!
Em qualquer atendimento, o cliente precisa sentir que é uma pessoa
especial, que está sendo respeitado e valorizado. Esse atendimento ao
cliente é feito desde as menores atitudes e, portanto, sempre que surgir
um novo cliente, ele deve ser respeitado como uma pessoa que precisa
ter seus problemas resolvidos.
É preciso demonstrar interesse pela sua história, ouvir atentamente
o que ele tem a dizer, tratá-lo pelo nome, fazer com que se sinta
confortável, deixá-lo tranquilo e com capacidade de se expressar.
Lembre-se, ainda, que você precisa estar, pelo menos, apresentável,
bem vestido. Não estamos falando de roupas caras ou de grife, mas, sim,
de roupas discretas, que passem um ar de seriedade, uma maquiagem
ajuizada ou uma gravata bem posta.
Invista numa advocacia que cuida do atendimento ao cliente,
certamente terá melhores condições de mostrar a capacidade e a
habilidade do advogado que o comanda.
7.2Modelos de Fichas de Atendimento
7.2.1Modelo de ficha de atendimento
previdenciário:
FICHA DE ATENDIMENTO A CLIENTE – DIREITO PREVIDENCIÁRIO
(1) Dados do cliente
Nome do segurado:
Nome do dependente (se for o caso):
Endereço completo:
Profissão:
Data de Nascimento: ___________________________________ Grau de
escolaridade: _________________________ Telefone:
_______________________________________ E-mail:
________________
Estado civil: _____________________________________________
NIT: _________________________
NIT: _________________________ (observar se há mais de um NIT).
Nome da mãe:
RG: _________________________ CPF: _______________________
CTPS*: __________________ Série: __________________________
* (tirar cópia de todas as páginas que tenham algo escrito)
NB (Número do Benefício):
NB (Número do Benefício):
NB (Número do Benefício):
CADSENHA**: _____________________________** se não tiver, ir ao
INSS requerer.
(2) Entrevista
1) Exerceu atividade rural? (  ) SIM (  ) NÃO
Descreva:
2) Já trabalhou em atividade especiais (insalubres)? (  ) SIM (  ) NÃO
Descreva:
3) Estudou em escola técnica (SENAI/SENAC) como aluno-aprendiz? (pegar
certidão em caso positivo) (  ) SIM (  ) NÃO
4) Já foi ministro de confissão religiosa (seminarista)? (  ) SIM (  ) NÃO
5) Exerceu serviço militar obrigatório? (  ) SIM (  ) NÃO
6) Já entrou com ação trabalhista contra empresa? (  ) SIM (  ) NÃO
Descreva:
7) Trabalhou sem registro na carteira? (  ) SIM (  ) NÃO
Se sim, qual(is) período(s)?
8) Já foi pescador artesanal? (  ) SIM (  ) NÃO
9) Já fez pedido administrativo de benefício no INSS? (  ) SIM (  ) NÃO
Descreva:
10) Já entrou com ação contra o INSS? (  ) SIM (  ) NÃO
Descreva:
(3) Agendar
(  ) Acerto de CNIS (atualização de cadastro / senha)
(  ) CADSENHA
(  ) Processo administrativo
(  ) Benefício por incapacidade
(  ) Aposentadoria __________________
(  ) LOAS (  ) Idoso (  ) Deficiente
(  ) Outro(s):
(4) Requerer Documentos
(  ) Documentos pessoais (RG e CPF)
(  ) Comprovante de residência recente (últimos 30 dias)
(  ) Requerimento administrativo / negativa do INSS
(  ) Processo Administrativo – PA
(  ) CTC – Certidão de tempo de contribuição (caso tenha trabalhado no
serviço público)
(  ) PPP / Laudo Técnico De Atividades Especiais (em caso de insalubridade)
(  ) Certidão de trabalho como aluno aprendiz em escolatécnica
(  ) Provas de atividade de seminarista ou similar
(  ) Certificado de reservista (para provar serviço militar obrigatório)
(   ) Documentos médicos (exames, laudos, receituários) (em caso de
benefício por incapacidade)
(  ) Provas de trabalho rural (em caso de haver tempo rural). Exemplos de
documentos para comprovação de trabalho rural (os documentos podem ser
próprios ou do pai ou marido – arrimo de família)
(  ) Documentos de posse ou propriedade de terra
(  ) Certidão de casamento
(  ) Certidão de nascimento (própria, dos filhos, dos irmãos)
(  ) Diploma / cadastro / livro de presença de escola rural
(  ) Certidão eleitoral
(  ) Certificado de reservista ou de dispensa da incorporação, etc.
Ver Art. 54 da IN 77/2015
(  ) Provas de trabalho urbano
(  ) Ficha de registro de empregado
(  ) Folha de pagamento / holerites
(  ) Extrato de FGTS
(  ) Termo de rescisão contratual
Ver art. 10 da IN 77/2015
(  ) Provas de união estável – ver art. 135 da IN 77/2015
(  ) Provas de dependência econômica. Obs.: ajuda pontual não gera direito.
Exemplos de documentos para comprovação de dependência econômica
(   ) Cartões de lojas (Renner, etc.), supermercados (em nome do titular,
com extra para o dependente)
(  ) Transferências bancárias constantes
(  ) Pagamentos de cuidadores / asilo
(  ) Pagamento de condomínio
(  ) Pagamento de farmácia, cesta básica
(  ) Convênio funerário
(  ) Dependente morar no imóvel do falecido
(  ) Carteirinha de clube, no qual conste como dependente do titular
(  ) Conta em mercado (caderneta), etc.
Ver art. 135 da IN 77/2015
(  ) Certidão de nascimento (em caso de salário-maternidade)
(  ) Holerite
(  ) CNIS (completo – vínculos e contribuições)
(  ) Microfichas de contribuições (contribuições anteriores a 1985 que não
aparecem no CNIS)
Obs.: nas microfichas, às vezes, aparece o número de contribuições feitas
por determinado segurado, mas não aparecem cada uma delas
discriminadas. O INSS costumava considerar apenas as contribuições
discriminadas. Caso o número de contribuições indicadas na microficha
sejam maiores que as discriminadas, solicite que o INSS abra um chamado
na Dataprev, para discriminar contribuições indicadas e não mostrada na
microficha.
(  ) CADSENHA
(  ) Carta de Concessão e Memória de Cálculo
(  ) Extrato de pagamentos (valor do último benefício)
(  ) HISCRE detalhado / (  ) INFBEN / (  ) CONBAS / (  ) REVSIT / (  )
CONREV
(  ) Outros:
(5) Indicação de testemunhas
1) Nome:_______________________________________________
RG: _________________________ CPF: ______________________
Endereço completo:
Profissão:
Data de Nascimento: _____________ Estado civil: _______________
Telefone: _____________________________
E-mail: _________________________________________________
Resumo do que esta testemunha sabe sobre os fatos:
2) Nome:________________________________________________
RG: _________________________ CPF: ______________________
Endereço completo:
Profissão:
Data de Nascimento: _____________ Estado civil: _______________
Telefone: _____________________________
E-mail: _________________________________________________
Resumo do que esta testemunha sabe sobre os fatos:
(6) CNIS ou CTPS
Período de vínculo – Admissão: ___/___/______
Demissão: ___/___/______
Foi registrado em carteira? (  ) SIM (  ) NÃO
Data do registro: ___/___/______
Função exercida: ____________________________
Último salário: R$ ______________________
Teve alteração salarial durante o período contratual? (  ) SIM (  ) NÃO
Tipo de dispensa: (  ) justa causa (  ) sem justa causa (  ) outro motivo
Motivo da demissão (relatar):
Horário contratual de trabalho:
Horário efetivamente cumprido:
Dias da semana:
Tinha intervalo para refeições? (  ) SIM (  ) NÃO
Quanto tempo?______________________
Marcava cartão (  ) SIM (  ) NÃO ou assinava livro de ponto? (  ) SIM (  )
NÃO
Registrava os horários corretos no cartão (  ) SIM (  ) NÃO ou no livro (  )
SIM (  ) NÃO
Se não registrava, explique os motivos:
(7) Quais direitos pretende reclamar? (assinale com x o item desejado)
1) (  ) Concessão de benefício. Tipo:
2) (  ) Revisão de benefício. Tipo:
3) (  ) Outros. Especifique:
4) (  ) Documentos. Quais?
(8) Outras informações / Histórico da lide
Assumo total responsabilidade pelos dados e informações aqui prestados.
Data: ___/___/______ Local: _______________________________
Nome completo por extenso:
Assinatura:
7.2.2Modelo de atendimento trabalhista:
FICHA DE ENTREVISTA COM O CLIENTE RECLAMANTE /
TRABALHISTA
DATA DA ENTREVISTA: _______/_______/_______
RESPONSÁVEL: ____________________________
I - QUALIFICAÇÃO DO RECLAMANTE
Nome ______________________________________; Nacionalidade
_________________; Naturalidade ___________________; Estado Civil
_______________; Profissão __________________________; RG
__________________; órgão emissor ________, CPF ______________;
PIS _______________; CTPS _________, SÉRIE __________________;
Endereço:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
_______________________;
Nome da Mãe:___________________________________________;
II - QUALIFICAÇÃO DA RECLAMADA
Réu/Ré_________________________________________________
Endereço:______________________________________________;
CNPJ __________________________________________________;
Chamar sócios à lide? _______, Se positivo, colocar nomes e endereços em
folha anexa.
III – CASO CONTADO PELO CLIENTE – SEMPRE CONFERIR COM
DOCUMENTAÇÃO (SE POSSÍVEL).
A) Informações sobre admissão e demissão:
Admitido em ___/_____/______;
Dispensado em _____/_______/__________;
Motivo da dispensa: _______________________________________;
Foi pré-avisado? _____; Teve a CTPS anotada? ____________________;
Recebeu o pagamento das verbas rescisórias?          _____, quando?
_____/___/____;
Remuneração: ______________; Função: ______________________;
Quais atribuições desempenhava na empresa? ____________________
_______________________________________________________;
B) Informações sobre possível equiparação salarial:
Havia alguém que desempenhasse as mesmas atribuições e ganhasse salário
maior? __________, Quem? ___________________________;
Quanto ele(a) ganhava? ____________________________________;
Sabe há quanto tempo essa pessoa desempenhava a função antes de você
passar a exercê-la? ______________; Havia diferença de produtividade
entre o (a) Sr.(a) e essa pessoa? ____________________, havia diferença
de perfeição técnica entre o (a) Sr. (a) e essa pessoa
__________________, ela tinha alguma capacitação técnica além daquela
que o (a) Sr. (a) tem? _____________, qual?
_______________________; Tinha alguma atribuição ou responsabilidade
inerente a esta pessoa e que o (a) Senhor (a) não exercesse?
_______, Qual (is)?________________________________________;
C) Informações sobre jornada de trabalho e horas extras:
Horário de trabalho:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
______________________________;
Tinha intervalo para descanso e refeição? ___, quanto tempo?
_______________; Trabalhava aos domingos? ___, em qual horário?
___________________________; Trabalhava em dias de feriados? , em
qual horário? ______________________; Recebia pagamento de horas
extras? ___________________________________;
Recebia algum valor por fora? ________________________________
Recebia comissões? ________________________________________
Havia algum tipo de controle de ponto? _________________________;
Eram registrados corretamente os horários de entrada e saída?
_______________________;
Assinou algum acordo para compensação de jornada? _____________;
Qual o Sindicato da sua Categoria? ____________________________;
Sabe dizer se existe acordo, convenção ou dissídio coletivo

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