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PLANILHA DE EXAMES (Valores de Referência, Interpretação e Condutas)

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Por @sabrina.mercia 
Interpretação de Exames para o 
Nutricionista 
AVALIAÇÃO HEMATOLÓGICA 
 
LEUCOMETRIA GLOBAL 
• Adultos: 4.000 a 11.00 células/mm³ 
• Recém nascidos: 10.000 a 18.000 células/mm³ 
Valores aumentados ocorrem em processos infecciosos, inflamatórios, 
leucemias, após exercícios extenuantes, gestação e pós parto. 
 
Valores diminuídos indicam redução de células de defesa, pode ser causado por 
hipovitaminose A, infecções, doenças autoimunes ou uso de medicamentos 
LEUCOMETRIA DIFERENCIAL 
• Neutrófilos bastonetes: 3% a 5% (150 a 400 células/mm³) 
• Neutrófilos segmentados: 55% a 65% (3.000 a 5.000 células/mm³) 
Valores acima da média (neutrofilia) ocorre em processos de infecção 
bacteriana, leucemia e processos inflamatórios. 
 
• Eosinófilos: 2% a 5% (100 a 300 células/mm³) 
Valores acima da média (eosinofilia) ocorre na presença de parasitoses e 
processos imunoalérgicos (como na alergia à proteína do leite de vaca) 
 
• Basófilos: 0% a 1% (50 a 80 células/mm³) 
Valores acima da média (basofilia) indicam processos de leucemia e, raramente, 
fatores imunoalérgicos. 
 
• Monócitos: 4% a 8% (200 a 650 células/mm³) 
Valores acima da média (monocitose) indicam processos infecciosos 
 
• Linfócitos: 20% a 30% (1.500 a 2.500 células/mm³) 
Por @sabrina.mercia 
Valores acima da média (linfocitose) ocorrem em processos infecciosos virais e 
crônicos, além de processos ganglionares. 
CONTAGEM DE PLAQUETAS 
• Adultos: 150.000 a 400.000 
Valores aumentados (trombocitose) podem ocorrer após hemorragias, fraturas 
ósseas, trombose vascular ou lesões endoteliais. 
 
Valores diminuídos (trombocitopenia) podem ser causados por redução da 
produção medular, aumento do sequestro esplênico ou destruição plaquetária 
aumentada. 
 
TEMPO DE PROTROMBINA 
• Tempo de protrombina: 10 a 14 segundos 
• Atividade de protrombina: 70% a 100% 
• RNI: até 1,15 
 
FERRITINA 
• Jejum 12h 
• Valores de referência: 
o Homens: 30 a 300ng/Ml 
o Mulheres: 10 a 200 ng/mL 
Valores diminuídos podem indicar anemia por deficiência de ferro 
Valores aumentados podem indicar processos infecciosos, uma vez que se trata de um 
marcador da fase aguda. 
 
FERRO 
• Jejum 8h 
• Valores de referência: 30 a 160ug/dL 
TRANSFERRINA 
Responsável pelo transporte do ferro, possui meia vida de 7 dias. Em situações 
carenciais de ferro pode apresentar parâmetros elevados 
• Valores de referência: 230 a 390mg/dL 
 
Por @sabrina.mercia 
ANEMIAS 
 
ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO 
Sinais e sintomas: Fraqueza, cabelos frágeis, unhas fracas, queilite, fadiga, vertigens, 
cefaleia, irritabilidade, azia, disfagia, dores, flatulência, anorexia, glossite, estomatite, 
palidez, edema de tornozelo, formigamento das extremidades e palpitações. 
Recomendações dietoterápicas/ principais fontes: Proteínas fontes de ferro heme, 
como fígado e outras vísceras, grãos e cereais integrais, vegetais verde-escuros, atum, 
camarão. 
Informações relevantes: Fornecer meio ácido para favorecer a absorção do ferro, 
principalmente após grandes refeições. As principais fontes alimentícias de vitamina C 
são as frutas cítricas, como laranja, acerola, goiaba, caju. É importante reduzir os 
inibidores de ferro: fibra em excesso (como grãos integrais), ácido fítico (como 
espinafre, farelo, produtos de soja), taninos nos chás, e polifenóis no café e vinho tinto. 
 
ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO – ANEMIA 
MEGALOBLÁSTICA 
Sinais e sintomas: Perda de peso, anorexia, desnutrição, diarreia. 
Recomendações dietoterápicas/ principais fontes: Feijão e os vegetais de folhas 
verdes, como espinafre, aspargo e brócolis. abacate, abóbora, batata, carne de vaca, carne 
de porco, cenoura, couve, fígado, laranja, leite, maçã, milho, ovo e queijo 
 
ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 – ANEMIA 
MEGALOBLÁSTICA 
• Sinais e sintomas: fraqueza, fadiga, vertigens, cefaleia, irritabilidade e azia. 
Recomendações dietoterápicas/ principais fontes: Fígado, rim, carnes, peixe, aves, 
ovos e produtos fortificados com leite de soja. 
ANEMIA POR DOENÇA CRÔNICA 
Neste caso, ocorre diminuição na contagem de hemoglobina (Hb), hematócrito e 
eritrócito, que podem estar ligados a fatores imunológicos e produção de citocinas pró-
inflamatórias que ativam a hepcidina, bloqueando as ferroportinas. Essas citocinas 
resultantes de processos inflamatórios que podem ocorrer na doença renal crônica, artrite 
reumatoide e outras condições inflamatórias, induzem a maior produção e ativação da 
proteína reguladora do ferro, a hepcidina, inibindo a absorção de ferro no trato 
Por @sabrina.mercia 
gastrointestinal e causando a retenção de ferro nas células reticuloendoteliares, 
ocasionando uma eritropoiese deficiente e diminuição da meia vida eritrocitária. 
Recomendações dietoterápicas: Suplementação de nutrientes hematopoiéticos como 
vitamina B12 e ácido fólico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
 
AVALIAÇÃO DA TIREOIDE 
• Hormônio tireoestimulante (TSH) – 0,4-4,5 mUI/L 
 
• Tetraiodotironina (T4) livre - 0.7–1.8 ng/dl 
 
 
• Triiodotironina (T3) livre – 2,5 – 4,0 nd/dl 
 
 
• Anticorpos antitireoperoxidase (Anti – TPO) - < 15 U/ml 
 
• Anticorpos antitireoglobulina (Anti – Tg) - < 10 UI/mL 
 
• Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb) – < 1,5 U/L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
SINTOMAS 
HIPOTIREOIDISMO HIPERTIREOIDISMO 
Fadiga 
Esquecimento 
Depressão 
Menstruação intensa 
Cabelos secos e grossos 
Mudanças de humor 
Ganho de peso 
Voz rouca 
Pele seca 
Constipação 
Intolerância ao calor 
Sudorese 
Perda de peso 
Alterações de apetite 
Evacuações frequentes 
Alterações na visão 
Fadiga e fraqueza muscular 
Distúrbios menstruais 
Infertilidade 
Distúrbios mentais 
Distúrbios do sono 
Tremores 
Hipertrofia da tireoide 
 
CONDUTA NUTRICIONAL 
• Dieta anti-inflamatória; 
• Dieta rica em vitamina D, iodo, zinco, selênio 
• Recomenda-se evitar alimentos ultraprocessados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA SANGUÍNEA 
 
DIABETES 
 
 
Por @sabrina.mercia 
 
CONDUTA NUTRICIONAL 
• Manutenção do peso corporal 
• Associar fibras e/ou fontes de proteínas à alimentos com maior índice glicêmico 
• Proteínas 1,0-1,5g/kg ou adequadas de acordo com as necessidades 
• É preferível que não haja consumo de bebidas alcoólicas 
• Alimentações fracionadas para que não ocorra hipoglicemia 
• Preferir preparações culinárias à alimentos ultraprocessados 
• Se possível, aderir a contagem de carboidratos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
DISLIPIDEMIAS 
APOLIPROTEÍNA A-I: (JEJUM DE 12H) 
• Homens: 115 a 190mg/dL 
• Mulheres: 115 a 220mg/dL 
aumentada em casos de dislipidemias e apresenta maior risco de aterosclerose. Além 
disso, também podem se mostrar elevadas após exercícios vigorosos, uso moderado 
de álcool 
 
APOLIPROTEÍNA B: jejum de 12h. suspender corticoides, diuréticos, 
medicamentos à base de andrógenos 
• Homens: 70 a 160mg/dL 
• Mulheres: 60 a 150mg/dL 
 
HIPERCOLESTEROLEMIA ISOLADA: Aumento isolado do LDL-C (LDL-C ≥ 
160 mg/dl) 
 HIPERTRIGLICERIDEMIA ISOLADA: Aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 
150 mg/dl ou ≥ 175 mg/dl) 
HIPERLIPIDEMIA MISTA: Aumento do LDL-C (LDL-C ≥ 160 mg/dl) e dos TG 
(TG ≥ 150 mg/dl ou ≥ 175 mg/dl) 
Por @sabrina.mercia 
HDL-C BAIXO: Redução do HDL-C (HOMENS < 40 mg/dl e MULHERES < 50 
mg/dl) isolada ou em associação ao aumento de LDL-C ou de TG. 
 
Por @sabrina.mercia 
 
CONDUTA NUTRICIONAL HIPERCOLESTEROLEMIA 
• Diminuir ou excluir alimentos ultraprocessados e gorduras trans: biscoitos 
recheados, miojo, margarina, embutidos, fastfoods etc. 
• Evitar ácidos graxos saturados: gordura de origem animal (gorduras sólidas em 
temperatura ambiente) 
• Optar por alimentos fontes de gorduras insaturadas 
• Maior consumode fibras alimentares: alimentos integrais, frutas com casca, 
hortaliças e vegetais 
 
 
 
 
CONDUTA NUTRICIONAL HIPERTRIGLICERIDEMIA 
• Controle do peso corporal 
• Diminuir ou excluir alimentos ultraprocessados e gorduras trans: biscoitos 
recheados, miojo, margarina, embutidos, fastfoods etc 
• Redução de bebidas alcoólicas 
• Substituição parcial de ácidos graxos saturados por insaturados 
• Maior consumo de fibras alimentares: alimentos integrais, frutas com 
casca, hortaliças e vegetais 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
DOENÇA RENAL 
 
ÁCIDO ÚRICO: 
 
Intervalo de referência: 
• Homens: > 7mg/dL 
• Mulheres: > 6mg/dL 
 
Causas/significado de valores anormais: Produto do metabolismo das purinas, 
na gota e insuficiência renal. 
 
Jejum: 8h 
CLEARANCE DE CREATININA/RITMO DE FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR: 
 
Intervalo de referência: 75 a 120 mL/min. 
Diálise: < 10 mL/min para não diabéticos e < 15 mL/ min para diabéticos. 
 
Causas/significado de valores anormais: Mede o ritmo de filtração glomerular, 
influenciado pela ingestão de proteínas, principalmente de carnes. ↓ na 
insuficiência renal. 
 
CREATININA 
Intervalo de referência: 0,5 a 1,2 mg /dL (idoso até 1,6). 
Transplante: 0,6 a 1,2 mg/dL. 
Diálise: 7 a 12 mg/dL. (de acordo com a massa muscular e função renal residual) 
Sem função renal: 10 a 12 mg/dL. 
Superior a 2 mg/dL indica insuficiência renal. 
Superior a 10 mg/dL indica insuficiência renal crônica. 
 
Causas/significado de valores anormais: É um marcador útil e válido do estado 
nutricional energético-proteico de pacientes em diálise. Reflete a soma da 
ingestão de alimentos ricos em creatina e creatinina (p. ex., carnes) e nitrogênio 
muscular ou produção endógena de creatinina (músculo esquelético) menos a 
excreção urinária, remoção dialítica e degradação endógena de creatinina. 
 
Por @sabrina.mercia 
- ↑ na insuficiência renal aguda e crônica, dano muscular, hipertireodismo, com ↑ 
massa muscular, privação alimentar prolongada, acidose diabética, ingestão 
excessiva de carne. 
-↓ na gestação, com ↓ massa muscular 
 
UREIA 
Intervalo de referência: 20 a 40 mg/dL. 
Transplante: 15 a 50 mg/dL. 
Hemodiálise: 130 a 200 mg/dL. 
Causas/significado de valores anormais: Quebra proteica endógena 
(catabolizada) ou exógena (ingerida). Pode indicar o estado de hidratação do 
paciente. 
↑ na insuficiência renal, choque, desidratação, febre, infecção, diabetes, gota 
crônica, catabolismo proteico excessivo, infarto do miocárdio. 
 
↓ na insuficiência hepática, desnutrição, ingestão proteica baixa, má absorção, 
hiper-hidratação, gestação, êmese, diarreia, anabolismo proteico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
Por @sabrina.mercia 
A recomendação de energia é de 25-35 kcal/kg/dia para pacientes 
metabolicamente estáveis, baseado em idade, sexo, atividade física, estado 
nutricional, estágio da DRC e comorbidades associadas. 
 
A recomendação de proteínas para adultos com DRC 3-5 é de 0,6-0,8 g/kg/dia, 
com aporte energético adequado. A variação mais baixa é recomendada para 
preservação da função renal de pacientes sem risco nutricional. A taxa mais 
elevada tem o mesmo objetivo, mas contempla a necessidade daqueles com 
diabetes mellitus, desnutrição, idade avançada e/ou outras condições de risco. 
 
A ingestão alimentar de pacientes com DRC G3-5D deve suprir a necessidade de 
vitaminas e oligoelementos da mesma forma que para a população saudável. A 
suplementação individualizada é indicada quando a avaliação ou monitoramento 
em nutrição indicarem risco ou presença de deficiência. Pacientes DRC G5D 
apresentam perdas durante o procedimento dialítico e podem necessitar de 
suplementação quando a ingestão alimentar estiver insuficiente por períodos 
longos de tempo. Vitaminas lipossolúveis devem ser suplementadas somente em 
caso de deficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
AVALIAÇÃO DO FÍGADO E PÂNCREAS 
ALANINA AMINOTRANSFERASE (ALT/TGP) 
• Importante no acompanhamento dos quadros de esteatose hepática gordurosa e 
alcoólica, hepatites, sobrecarga de ferro e diabetes mellitus. 
 
ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST/TGO) 
 
 
DESIDROGENASE LÁCTICA (DHL) 
• Valores de referência: 120 e 246 UI/L nos adultos 
Pode indicar lesão em órgãos ou tecidos 
 
TESTES DE AVALIAÇÃO DA SÍNTESE HEPATOCELULAR 
Proteínas plasmáticas como albumina, transferrina e ferritina (é necessário investigar 
se as alterações não são decorrentes da dieta) 
TEMPO DE PROTROMBINA (TAP) 
• Maior ou igual a 70% 
O teste avalia o sistema extrínseco da coagulação, e a reduções dos fatores VII, X,V, 
II (protrombina) e I (fibrinogênio), é usado na avaliação de alterações congênitas e 
adquiridas destes fatores e na monitorização da anticoagulação oral. 
Por @sabrina.mercia 
 
ALFA-2-GLOBULINA (CERULOPLASMINA) 
• Valor de referência27 a 37mg/dL 
• Jejum 8h 
Pode estar diminuída na doença de Wilson e deficiências nutricionais. Pode ser 
uma proteína da fase aguda por estar elevada em processos inflamatórios e 
neoplasias 
 
FOSFATASE ALCALINA 
• Valores de referência: 46 a 120 U/L 
 
BILIRRUBINA 
 
 
GAMA GT 
• Valores de referência: 7 e 50 UI/L 
 
GAMA GLUTAMILTRANSFERASE (GGT) 
 
• Homens: < 50UI/L 
• Mulheres: < 30 UI/L 
• Jejum 8h 
 
Pode indicar presença de colestase, icterícia, colangite e colecistite, além de 
alcoolismo crônico (voltando ao normal após 15 a 20 dias após a ingestão de 
álcool) 
 
AMILASE 
• Valores de referência: 
< 60 anos: 30 a 118U/L 
Por @sabrina.mercia 
>60 anos: até 151U/L 
 
• Glicemia: < 99mg/dL 
CONDUTA NUTRICIONAL: 
Plano alimentar normocalórico, normoproteico, normolipídica e normoglicídico com 
redução de carboidratos simples e priorizando os complexos. Aumento no consumo 
de fibras. É interessante que haja uma redução no consumo de sódio e produtos 
ultraprocessados. A relação de alimentos ricos em ômegas 6 e 3 devem ser de 2:1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
AVALIAÇÃO OSSEA 
 
CÁLCIO SÉRICO 
• Jejum 4h 
• Valores de referência: 8,8 a 10,2mg/dL 
FÓSFORO SÉRICO 
• Valor referência: 2,5 a 4,5 
O fósforo elevado no sangue, também chamado de hiperfosfatemia, pode ser 
acontecer devido a hipoparatireoidismo, insuficiência renal, menopausa ou 
interferência de medicamentos. 
 
Valores abaixo da média podem ser causados por deficiência de vitamina D, má 
absorção, baixa ingestão de fosforo, hipotireoidismo, hipocalemia e 
hipocalcemia. 
 
FOSFATASE ALCALINA SÉRICA 
• Valor referência: 46 a 120U/L 
Valores abaixo da média podem ser causados por hipofosfatasia, desnutrição, 
deficiência de magnésio, diarreia grave, hipotireoidismo, anemia severa 
 
PARATORMÔNIO (PTH) 
• Valor referência: 12 a 65 pg/Ml 
Valores acima da média indicam hiperparatireoidismo, insuficiência renal 
crônica, deficiência de vitamina D e hipercalciúria. 
 
Valores abaixo indicam hipoparatireoidismo 
 
 
 
 
 
 
Por @sabrina.mercia 
MARCADORES INFLAMATÓRIOS 
 
PROTEÍNA C-REATIVA 
Um dos principais marcadores inflamatórios da fase aguda. Fala sobre o risco de 
doenças coronarianas, preditor de infarto agudo do miocárdio e AVE. 
• Jejum 8h 
• Valores de referencia 
o Risco de doença cardiovascular: > 1mg/dL 
o Marcador inflamatório: > 0,5mg/dL 
PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES 
• Valores de referencia 
o Albumina: 3,5 a 5,5g/dL 
o Globulinas: 2 a 3,5g/dL 
o Proteínas totais: 5,5 s 8g/dL 
VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) 
• Valor de referência 
o Homem: 15mm/h 
o Mulher: 20mm/h 
Acima de 50 anos: 
o Homens: 20mm/h 
o Mulher: 30mm/h 
Valores acima da média indicam presença de doenças infecciosas ou inflamatórias.

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