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Exames Laboratoriais na Avaliação Cardiometabólica e Inflamatória Prof. Dra Cristina Fajardo Diestel e Prof. Dra Fernanda Osso @cristinadiestel_nutri @fernandaosso_nutri 1 RESOLUÇÃO CFN 306/2003 – Dispõe sobre Solicitação de Exames Laboratoriais na Área de Nutrição Clínica Compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação, à prescrição e à evolução nutricional do cliente-paciente. O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar adequadamente os critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente de sua responsabilidade frente aos questionamentos técnicos decorrentes. 2 Considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe multiprofissional Solicitar exames laboratoriais cujos métodos e técnicas sejam aprovados cientificamente. RESOLUÇÃO CFN 306/2003 – Dispõe sobre Solicitação de Exames Laboratoriais na Área de Nutrição Clínica 3 Importância da Avaliação Laboratorial Identificar e compreender distúrbios metabólicos em sua origem bioquímica. Compreender o grau de comprometimento metabólico. Confirmar deficiências nutricionais. Detectar deficiências subclínicas e desequilíbrios nutricionais. Avaliar o perfil metabólico e nutricional do paciente. Direcionar / focar a intervenção nutricional para onde realmente é necessária. Monitorar e individualizar a conduta nutricional. 4 Características da Avaliação Bioquímica na Nutrição Avalia a participação dos nutrientes na função das organelas, células, tecidos e órgãos. Visão mais profunda, em nível celular, onde os nutrientes irão atuar. Deve ser feita com paciente apresentando queixas recorrentes, sem diagnóstico definido e/ou aparente, e com exames “ainda” dentro da “faixa de referência”. “Faixa de referência” não significa faixa de “normalidade”, pois é “epidemiológico” e não individual. 5 Todos os “valores de referência” indicados servem como norte para avaliação bioquímica. A avaliação laboratorial de cada paciente deve considerar os métodos utilizados no laboratório em questão. Os valores sugeridos como “ideal” são apenas referenciais para a prática clínica do nutricionista sob a visão funcional. Olhar sob a interpretação clínica funcional do estado nutricional e de saúde, no processo de prevenção e tratamento de doenças. Características da Avaliação Bioquímica na Nutrição 6 Quando solicitar exames bioquímicos? Mediante necessidade de complementar a avaliação e o diagnóstico nutricional e direcionar e acompanhar a conduta nutricional. NUNCA solicitar para estabelecer diagnóstico clínico! Não compete ao NUTRICIONISTA estabelecer diagnóstico clínico (de doenças). 7 PERFIL LIPÍDICO E RISCO CARDIOVASCULAR 8 9 Lipoproteína contém proteína, fosfolipídio e colesterol para formar uma monocamada na superfície da partícula núcleo contendo TG e ésteres de colesterol Porção protéica das lipoproteínas apolipoproteína (apo), exerce várias funções fisiológicas no metabolismo das lipoproteínas: age como co-fatores de enzimas, ligantes de receptores de superfície celular, permitir a solubilização da macromolécula em meio aquoso. Revisão Metabolismo Lipídios 10 11 Lipoproteínas Variam em composição, volume, densidade Classificação das lipoproteínas Quilomícron VLDL – Lipoproteína de muito baixa densidade IDL – Lipoproteína de densidade intermediária LDL – Lipoproteína de baixa densidade HDL – Lipoproteína de alta densidade 12 13 Metabolismo Lipídico Transporte Exógeno de Lipídios Digestão e Absorção de colesterol, glicerol, AGL, mono e diglicerideos Ressíntese TG - Transporte sangüíneo pelos QUILOMÍCRONS Ação de hidrólise pela LPL AG e glicerol para tecidos periféricos Captação de quilomícrons remanescentes Apo B48 Gordura da dieta 14 Metabolismo Lipídico Transporte endógeno de Lipídios Apo B100 AG e glicerol para tecidos periféricos VLDL remanescentes ou IDL Ação de hidrólise pela LPL LDL Transporte de colesterol para tecidos extra hepáticos VLDL – transporte sangüíneo de TG e colesterol endógeno Transporte Endógeno de Lipídios Ação da Lipase Hepática 15 Metabolismo Lipídico Colesterol livre dos tecidos extra-hepáticos Esterificação sérica pela Lecitina colesterol Acil transferase Transporte do colesterol esterificado para HDL Ação da Proteína de transferência do colesterol esterificado (CETP) para a VLDL VLDL - Ação de hidrólise pela LPL AG e glicerol para tecidos periféricos VLDL remanescentes ou IDL 1 2 Transporte reverso de colesterol 2 16 Metabolismo Lipídico VLDLHDL LDLCETP CETP HDL – rico em TG HDL – baixa densidade Ação de lipases Clearance renal HDL LDL – rico em TG LDL – baixa densidade Ação de lipases LDL pequena e densa Efeitos da Hipertrigliceridemia (TG>170mg/dl) CE CE TG TG Perfil Lipídico Determinações bioquímicas de: Colesterol Total HDL-colesterol (HDL-c) Triglicerídeos LDL-colesterol (LDL-c) 17 Procedimentos para dosagens: Permanecer sentado por pelo menos 10-15 min Peso e condição clínica estável nos últimos 15 dias (ausência de doenças agudas, trauma, infecção bacteriana ou viral, perda ponderal, gestação) Evitar álcool e atividade física vigorosa por 72-24 horas Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose Perfil Lipídico 18 Paciente com perfil alterado devem fazer confirmação entre 7d e 2 meses da 1ª dosagem Caso a variação entre as 2 dosagens seja > que o aceitável (em torno de 5% para colesterol total, 10% para colesterol HDL e até 20% para triglicerídeos) terceira avaliação Aconselha- se ainda realizar as dosagens num mesmo laboratório, para que seja possível a comparação sem a interferência de diferentes técnicas. Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose Perfil Lipídico 19 Perfil Lípídico Aspecto do Soro : Após centrifugação, o soro é separado e fica em repouso por 12h, quando é analisado visualmente Límpido – normal ou colesterol elevado O colesterol é uma molécula pequena em relação ao TG, por isso a luz passa por ele e o soro fica límpido Turvo – TG elevado Não dá para saber se o colesterol é normal ou alto Cremoso ou Opalacente ou Leitoso – QM aumentado ou TG exageradamente alto (>500mg/dl) Toda vez que a trigliceridemia ultrapassar 500 mg/dl, existe risco aumentado de desenvolvimento de pancreatite 20 Colesterol Total Colesterol: componente estrutural importante da membrana celular, precursor para biossíntese de ácidos biliares e hormônios esteróides. Colesterol Total: Colesterol LDL 60 – 70% Colesterol HDL 20 – 30% Colesterol VLDL 10 – 15% 21 Colesterol Total 22 LDL-colesterol Maior proteína carreadora de colesterol no plasma e a molécula lipídica mais aterogência do sangue. Fórmula de Friedwald: LDL = Col total – (HDL + TG/5) Essa fórmula não pode ser usada quando os níveis de TG estão acima de 400 mg/dl Caso não seja possível usar a fórmula dosar diretamente 23 24 LDL-colesterol Classificação • Ótimo < 50-100 mg/dl* • Desejável 100 - 129 mg/dl • Limítrofe 130 – 159 mg/dl • Alto 160 - 189 mg/dl • Muito alto > 190 mg/dl * Desejável para diabéticos, portadores de DCV e pacientes e alto risco para o desenvolvimento de DCV. 25 LDL - peroxidada • Valores elevados indicam ação indesejável dos radicais livres. • LDL peroxidada é citotóxica e induz à diferenciação e adesão dos monócitos às células endoteliais, sendo associada ao processo de aterosclerose. 26 HDL-colesterol Classificação Vários estudos sugerem existir uma forte correlação inversa entre os níveis de HDL-col e o risco de aterosclerose Protetor > 60 mg/dl HDL-lipoptn está envolvida TRANSPORTE REVERSO DO COLESTEROL 27 Funções: Transporte reverso de colesterol Diminuição da peroxidação lipídica Redução do processo de disfunção endotelial HDL-colesterol 28 29 Triglicerídeos Após absorção são ressintetisados nas células epiteliais intestinais e combinados com o colesterol e apolipoproteínas formar QM QM são transportados via ducto torácico para a circulação. TG no plasma é indicativo de distúrbios metabólicos A hipertrigliceridemia sozinha não é fator de risco tão importante para doença coronariana. É fator de risco quando associada à hipercolesterolemia, Diabetes ou síndrome metabólica. 30 31 32 Perfil Lipídico Deve-se avaliar perfil lipídico de: 1. portadores de DAC ou de outras manifestações de aterosclerose, independente do sexo e da idade; 2. todos os homens e mulheres com 20 anos ou mais. 3. não é recomendada a determinação sistemática do perfil lipídico na infância e adolescência, deve ser realizado em crianças e adolescentes (2 a 19 anos), cujos parentes de 1° grau apresentem dislipidemia ou doença aterosclerótica cardiovascular antes dos 55 anos para homens e dos 65 anos para mulheres. 4. Crianças com pancreatite aguda, xantomatose, obesidade entre outros fatores de risco para doença cardiovascular. 33 Apoliproteína A1 Maior componente protéico do colesterol HDL e o agente responsável pela ativação da lecitina-colesterol-aciltransferase, que catalisa a esterificação do colesterol. Essa esterificação no HDL permite uma maior concentração de colesterol no interior desta lipoproteína maior remoção do colesterol livre dos tecidos extra-hepáticos para o fígado. Sítio de síntese da Apo-A - fígado, o intestino ou ambos. Níveis diminuídos de Apo-A1 preditores de DAC Não é recomendada dosagem rotineira para estratificação de risco cardiovascular 34 É a apoproteína do colesterol LDL, que compreende aproximadamente 90% de sua massa. Liga-se aos receptores celulares específicos nas células periféricas e promove a retirada do colesterol LDL da circulação. fator de risco de doença coronariana e desenvolvimento de aterosclerose. Não é recomendada dosagem rotineira para estratificação de risco cardiovascular Apoliproteína B 35 Índices Aterogênicos • As relações que mais predispõem avaliar o risco aterogênico são: TG/HDL-c ApoB/ApoA1 Índice TG/HDL-c • Mede indiretamente a capacidade de funcionamento do HDL • TG/HDL-c ≥ 3,5, indica: Resistência insulínica, Pré- diabetes • TG/HDL-≤ 3,0, indica: risco cardiovascular 36 Índice Apo B / Apo A-I • Ótimo preditor para risco cardiovascular. • Importante parâmetro complementar, especialmente em indivíduos normolipidêmicos. • Monitorar pacientes de alto risco ou em tratamento com hipolipemiantes. Índices Aterogênicos 37 Índice de Castelli Índice de Castelli : Alguns autores usaram uma correlação entre o colesterol sérico, o HDL-col e o LDL-col como uma maneira de visualizar a influência combinada de importantes fatores de risco de doença coronariana Valores de referência Índice de Castelli I Índice de Castelli II (col. total / HDL-col) (LDL-col / HDL-col) Masc – até 5,1 Masc- até 3,3 Fem – até 4,4 Fem – até 2,9 38 39 Lipoproteína (a) Desfragmentação da LDL-c / Semelhante à LDL-c Aumenta viscosidade por: ↑ fibrinogênio fibrinólise (propriedade anti-aterogênica) ↑ risco para evento cardiovascular 40 Lipoproteína (a) Valores elevados parecem constituir fator de risco para aterosclerose Semelhante a LDL, com apo (a) ligada a apo B-100 Produzida na fígado atividade pró-trombótica e pró-aterogênica Semelhança estrutural com o plasminogênio um potente fibrinolítico, prejudicando sua ação. Seus níveis são determinados geneticamente, não sofrem influências ambientais, nem dos índices das demais lipoproteínas. Níveis perigosos: acima de 30 mg/dl Não é recomendada dosagem rotineira para estratificação de risco cardiovascular 41 Lipoproteína (a) Em quem dosar Lp(a) de acordo com os guidelines? Pacientes com doença cardiovascular precoce Pacientes com risco cardiovascular intermediário ou alto H. familiar de doença cardiovascular precoce ou de Lp(a) elevada Pacientes com hipercolesterolemia familiar Pacientes que recorrem eventos cardiovasculares apesar do uso de estatinas Todos os pacientes 1x na vida ? 42 Homocisteína É um AA sulfurado não essencial, advém do metabolismo da metionina. Os alimentos contém pouco ou nenhuma homocisteína livre. Toda homocisteína do corpo humano é derivada da metionina, de proteínas das plantas e animais 43 Determinantes fisiológicos Sexo e idade: homens têm níveis séricos maiores do que mulheres e em ambos os valores aumentam com a idade. Essa diferença entre os sexos é mais evidente na puberdade, mostrando influência hormonal Função renal: como sua eliminação se dá principalmente pelo catabolismo renal, uma função renal prejudicada elevará seus níveis séricos. Uma elevação de creatinina sérica se associa com elevação de Hcy. Homocisteína 44 Homocisteína Determinantes nutricionais B12 e folato: deficiência de ambos pode levar a um moderado ou grave aumento de Hcy sérica, uma vez que ambos estão envolvidos no seu metabolismo. B6: Está fracamente relacionada com alterações dos níveis de Hcy Café: uso exagerado (> 4 xícaras/dia) está relacionado ao aumento de Hcy, por mecanismo ainda não identificado Álcool: consumo de 60 drinques/mês (2 a 3 ao dia) foi associado a elevação dos níveis de Hcy por reduzir a ingestão e depletar de vitaminas do complexo B Atenção: O fumo também foi identificado como um fator que eleva Hcy 45 induz a uma disfunção endotelial, seguindo-se de ativação plaquetária e amplificação dos estados pró-coagulantes. capaz de aumentar a deposição de cálcio na placa de ateroma e aumentar a produção de radicais livres, o que gera ainda mais inflamação e agravamento do estado pró-trombótico. reduz a biodisponibilidade de óxido nítrico, reduzindo os efeitos vasodilatador e antitrombóticos induzidos por ele. é capaz de elevar tromboxanos da série par, gerando aumento da agregação e adesividade plaquetária. Sobre o sistema neurológico, a Hcy contribui para o AVC isquêmico e para demência., sendo a prevalência de hiperHcy e AVCi da ordem de 20%. Homocisteína 46 47 Níveis elevados: risco coronariano Homocisteína 48 INFLAMAÇÃO 49 5 0 Inflamação Proteínas de fase aguda 51 Fibrinogênio É uma proteína de coagulação (fator I da coagulação) produzida pelo fígado. Marcador de “inflamação” proteína de fase aguda porque sua concentração no sangue aumenta rapidamente em resposta a processos inflamatórios e neoplásicos Preditor de risco independente para doença cardiovascular Forte associação com IAM e trombose 52 Sua dosagem indiscriminada não recomendável Fatores que ↑: Fatores genético, Tabagismo, sedentarismo, Leucocitose, DM, HAS e Obesidade, ↑ TG, ↑ LDL e ↑ glicemia Fibrinogênio 53 Proteína C Reativa Biomarcador de alta sensibilidade para DAC Proteína de fase aguda sintetizada no fígado Estímulo: INFLAMAÇÃO e INFECÇÃO Sua elevação independe de demais fatores de risco 54 Indicador mais sensível para a quantidade de ferro armazenada no organismo. Valores de ferritina abaixo do normal indicam diagnóstico de anemia. Valores baixos indicam carência crônica e valores elevados indicam sobrecarga de Fe. É uma proteína de fase aguda positiva - está elevada em casos de estresse metabólico, podendo mascarar diagnóstico de anemia ferropriva Ferritina 55 56 Valores de Referência: Recem nascidos - 25 a 200 ng/mL 1 mes - 200 a 600 ng/mL 2 a 5 meses - 50 a 200 ng/mL 6 meses a 15 anos - 7 a 140 ng/mL Homens - 30 a 400 ng/mL Mulheres - 13 a 150 ng/mL Ferritina Deficiência de Ferro em DII, por exemplo: Pacientes sem inflamação Proteína C reativa normal deficiência ferro – Ferritina < 30ug/L Paciente com inflamação Ferritina normal > 100ug/L 57 Velocidade de Hemossedimentação - VHS Teste de marcador de resposta inflamatória Baixa sensibilidade e especificidade O VHS não mede a viscosidade sangüínea, mas é influenciado por proteínas plasmáticas na seguinte escala comparativa de valores: fibrinogênio(10), β-globulina(5), α e γ-globulinas(2) e albumina(1). Pode ser útil na documentação de processos infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos, na avaliação do grau de atividade ou da extensão da doença de base e, em alguns casos, da resposta à terapêutica instituída. 58 59 Ácido Úrico Representa o produto final do metabolismo das purinas É filtrado nos glomérulos e 90% são reabsorvidos pelos túbulos Seus valores plasmáticos são influenciados por fatores renais e extra-renais Outros fatores também influenciam os níveis séricos: predisposição genética, raça, sexo, idade, peso corporal, ingestão de álcool, diabetes, dislipidemia, dieta e uso de medicamentos 60 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Uric_acid.png http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Uric_acid.png Hiperuricemia produção excessiva e/ou da excreção renal diminuída de ácido úrico, há supersaturação de uratos e consequente propensão à sua cristalização e deposição nos tecidos Fator de risco para DCV: ↑ estado inflamatório, proteína C reativa Prevalência global da hiperuricemia ↑: alterações na dieta (maior consumo de alimentos ricos em purinas e aumento da ingestão de alimentos ricos em frutose), aumento da esperança de vida, disfunção renal subclínica, aumento na utilização de fármacos hiperuricémicos (diuréticos e ciclosporina) Ácido Úrico 61 62 Ácido Úrico 63 Vitamina D • 25(OH)D3: o melhor indicador do conteúdo corporal reflete a ingestão alimentar e a exposicão à luz solar, Seus níveis constituem um espectro contínuo de suficiência de vitamina D. • 25(OH)D ou a forma ativa 1,25(OH)2D3 promovem melhor funcionamento: células-ß sistema renina-angiotensina regulação da quantidade de gordura corporal • Valores < 30-32 ng/dL: déficit relativo de vitamina D. • Valores < 20ng/dL: Resistência insulínica, HOMA IR elevado 64 Vitamina D 65 O nível de vitamina D não deve estar abaixo de 32ng/mL < 20ng/mL é considerado INSUFICIÊNCIA IMPORTANTE, aumentando risco para o desenvolvimento de: câncer de mama, próstata, doenças autoimunes (DM1, EM, AR) e também resistência à insulina e DM2 Schuch et al. Vitamina D em doenças endocrinometabólicas . Arq Bras Endocrinol Metab. 2009. Vitamina D 66 Novos intervalos de referência da Vitamina D - Posicionamento da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Atualização 2018. Vitamina D 67 Grupos de risco para Hipovitaminose D e que se beneficiam com a manutenção de valores entre 30 e 60 ng/mL: Idosos – acima de 60 anos, Gestantes e lactantes; Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes; Osteoporose (primária e secundária) e Doenças osteometabólicas (raquitismo, osteomalácia, hiperparatireoidismo); Doença Renal Crônica; Síndromes de má-absorção (pós cirurgia bariátrica e doença inflamatória intestinal) Medicações que possam interferir com a formação e degradação da vitamina D (TARV; glicocorticoides e anticonvulsivantes); Neoplasias Malignas e Sarcopenia Diabetes e Obesidade Indivíduos que não se expõem ao sol ou que tenham contraindicação à exposição solar; Indivíduos com pele escura. 68
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