Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Padrão de Herança ligada ao X 2. Genética do Câncer 3. Aconselhamento Genético 4. Sistema ABO, Fator RH, Eritroblastose Fetal 5. Técnicas Citogenéticas 1 - Padrão de Herança Ligada ao X ➔ Os genes, nos cromossomos X e Y apresentam distribuição desigual; ➔ Há poucos genes puramente ligados ao Y; ➔ X tem uma distribuição característica; ➔ Um homem com um alelo mutado em um locus ligado ao X é hemizigoto; ➔ Entretanto, mulheres podem ser homozigóticas nesse padrão de herança. Inativação do X, Compensação de Dose: Inativa nas células somáticas a maioria dos genes de um dos 2 X. Diante disso, nas mulheres, mas não nos homens. Herança Recessiva Ligada ao X: ➔ Mutação recessiva ligada ao X se expressa fenotípicamente em todos os homens que a recebem. HEMOFILIA A Xh.Y - XH.XH [Homem afetado . Mulher Normal] 100% Mulheres Portadoras 100% Homens Normais Dominante Ligada ao X: Obs.: Se alguma das filhas for normal ou algum filho for afetado, a herança deve ser autossômica e não ligada ao X. XdY . XD.Xd ¼ Mulheres Afetadas ¼ Mulheres Normais ¼ Homens Afetados ¼ Homens Normais Raquitismo Hipofosfatêmico Herança Materna - Genoma Mitocondrial ➔ As mitocôndrias do espermatozóide normalmente não estão presentes no zigoto, de modo que apenas o mtDNA materno é transmitido para a geração futura. ➔ Apenas o DNAm [materno] é transmitido; ➔ 37 genes; 2. Genética do Câncer: ➔ Câncer : formas mais agressivas de neoplasia; ➔ Proliferação celular descontrolada; ➔ Desequilíbrio entre processos normais de proliferação celular; ➔ Tumores benignos: que não metastizam; ➔ Malignos: Invadem tecidos vizinhos (metastizam); Classes: ➔ Sarcomas: Ossos, músculos, tecido conjuntivo, sistema nervoso. ➔ Carcinomas: Tecido epitelial; ➔ Neoplasas Hematopoiéticos: Leucemia e Linfoma O Câncer é fundamentalmente uma doença genética. ➔ Disfunção de genes; ➔ Oncogene: Genes ligados ao surgimento de tumores; ➔ Proto-oncogene: Genes normais ligados à regulação do crescimento e diferenciação celular. Há síndromes neoplásicas hereditárias e cânceres esporádicos (mais comuns). Genes condutores: Genes nos quais mutações causam câncer. Gene TP53 -> que codifica -> p53 -> são encontrados na maioria dos cânceres. Funções Celulares dos Genes Condutores: ➔ Regulação do ciclo celular ➔ Proliferação celular ➔ Diferenciação e saída do ciclo celular ➔ Apoptose ➔ Inibição do Crescimento pelos contatos célula-célula Muitos genes fornecem feedback negativo para garantir homeostase normal; Genes Condutores 1. Oncogenes ativados; a. Níveis excessivos de atividade - alelo mutante de um proto-oncogene. b. Facilitam a transformação maligna estimulando proliferação e apoptose. 2. Supressores de Tumor (TSG); Câncer Hereditário Adenomatose Endócrina Múltipla 2; Autossômica Dominante; Encontram-se no gene RET; Câncer Esporádico ➔ Gene RAS; ➔ Proteínas RAS anormal -> Sinalização Contínua. ➔ Um oncogene pode ser ativado pela translocação de cromossomos [9 e 22]; BCR-ABL1 ➔ Telomerase como um Oncogene. Genes Supressores de Tumor: ➔ Perda da função; ➔ Inativação [isso difere de um oncogene]; ➔ Manutenção e controle; RETINOBLASTOMA Câncer e Meio Ambiente ➔ Vários tipos de agentes; ➔ Variação significativa entre diferentes populações mundiais; ➔ Radiação ➔ Carcinógenos Químicos 3. ACONSELHAMENTO GENÉTICO: ➔ Processo de comunicação que aborda problemas humanos relacionados a ocorrência e a recorrência de doenças genéticas em uma família. ➔ Não diretivo: Famílias toma suas próprias conclusões; ➔ Respeito à autonomia; ➔ Profissional facilitador e não um tomador de decisões; a – Levantamento e interpretação da história familiar; b – Analisar o heredograma; c – Realizar o cálculo dos riscos de ocorrência; d – Diagnóstico clínico (resultados dos exames e na pesquisa bibliográfica); e – Interpretação f – Transmitir informações de modo educativo; g – Traduzir a linguagem complexa da genética; h – Suporte psicológico adequado; Público-Alvo do Aconselhamento: ➔ Para casais sem antecedentes não é necessário o serviço de genética → serviços de pré-natal, apenas. ➔ Situações especiais: Casais consanguíneos (cônjuges são parentes). ➔ Casais com história reprodutiva insatisfatória (esterilidade, aborto, etc) ➔ História familiar de doenças hereditárias. Profissionais: Médicos especialistas em genética clínica; Demais etapas do aconselhamento: Biólogos, biomédicos, etc. Relevância do diagnóstico pré-natal e pré-implantacional: ➔ Existem várias indicações bem aceitas para testes pré-natais por procedimentos invasivos, tais como punção de vilosidade coriônica (10 a 13 semanas) e amniocentese (15 e 17 semanas) ➔ Não invasivos como translucência nucal, exames bioquímicos e ultra som fetal; Capítulo 16 (Avaliação de Risco e Aconselhamento Genético) do livro NUSSBAUM, R.L.; MCINNES, R.R.; WILLARD, H.F. Thompson e Thompson: Genética médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 4. SISTEMA ABO – FATOR RH – DOENÇA HEMOLÍTICA DO RN ➔ Variação protéica geneticamente determinada foram detectados em antígenos encontrados no sangue. ➔ Antígenos dos grupos sanguíneos; Sangue A – Aglutinogênio tipo A Sangue O – Sem aglutinogênio Sangue AB – Aglutinogênios A e B ➔ Isoformas das proteínas globinas na hemoglobina; ➔ Alfa, beta, gama e delta; ➔ Adultos (maioria): Duas alfas e duas betas; Hb A ➔ Cada subunidade é composta de uma cadeia polipeptídica: Globina e um grupo prostético (HEME). ➔ Os genes para as cadeias alfa são reunidos no cromossomo 16; ➔ Os genes de beta-globina são localizados no cromossomo 11; HbF (duas alfas e duas gamas) – predominante durante a vida fetal. ➔ A síntese de cadeia beta se torna significativa por volta do nascimento. Tornando-se duas alfas e duas betas. Grupos Sanguíneos e seus Polimorfismos: Fenótipo – Anti A – Anti B – Anticorpos O 0 0 Anti-A e B A + 0 Anti-B B 0 + Anti-A AB + + 0 Locus ABO: Braço Longo do C. 9. ➔ Multialelismo – AB (Codominância) e O (Recessividade) ➔ Determinada pelos alelos Ia e Ib; ➔ Alelo “i” condiciona a não produção de aglutinogênios; ➔ Caso de alelos múltiplos; ➔ Entre Ia e Ib há codominância (Ia = Ib); ➔ Heterozigoto (AB) produz os dois tipos de proteínas (aglutinogênio); ➔ IA > i e IB > i; Fator Rh: ➔ Rh + → Expressam em seus eritrócitos o antígeno (proteína) Rh D e um polipeptídeo codificado pelo gene RHD; ➔ Rh - → Não expressam esse antígeno. Herança Monogênica (apenas dois alelos) ➔ A presença do antígeno Rh é condicionada pela presença de um alelo dominante, R, e a ausência do antígeno Rh, pelo alelo recessivo r. Doença Hemolítica: ➔ Mulheres Rh- (rr) que se casam com homens Rh+ (RR ou Rr) podem dar origem a crianças Rh+ (Rr). ➔ Possibilidade de o sangue materno ser transferido para o feto; ➔ Defeito na placenta, hemorragias, etc. ➔ É possível que se formem, no organismo, anticorpos Anti-Rh na primeira gestação; Prevenção: Injeção de imunoglobulina Rh em torno de 28 a 32 semanas de gestação e novamente após a gravidez. ➔ Imunoglobulina serve para eliminar quaisquer células fetais Rh- positivas da circulação da mãe. ➔ Partos subsequentes podem apresentar sérios problemas (desde que sejam Rh+). ➔ Anticorpos produzidos pela mãe na gestação anterior poderão atingir o sangue do feto e provocar a destruição de suas hemácias. Eritroblastose Fetal. 5. GENÉTICA MOLECULAR: AS TÉCNICAS DE CITOGENÉTICAS Eletroforese ➔ Envolve um gel para separar moléculas de DNA e RNA segundo seu tamanho; ➔ Quanto maior o fragmento do material genético (medido em bases nitrogenadas), menor o deslocamento. Ou seja, “há uma dificuldade para percorrer um grande fragmento”. ➔ Após separação do DNA: pode ser corado com corante fluorescente para visualização sob luz ultravioleta. ➔ Fragmento de interesse: identificar o gene de interesse → normal ou mutante? Blotting → Sequência desejada é marcada com SONDA (RNA OU DNA marcado de forma radioativo); ➔ Membrana exposta a um filme raio X. ➔ Sonda só pode detectar mutações com efeito considerável sobre o tamanhodo fragmento; ➔ Grande deleção ou grande inserção; Reação em cadeia da polimerase: PCR ➔ Método de amplificação (de criação de múltiplas cópias) de DNA; ➔ Capaz de amplificar uma única molécula de DNA bilhões de vezes em poucas horas; ➔ Amplificação enzimática de um fragmento de DNA (alvo) localizado entre dois iniciadores (primers); ➔ Permite detecção, análise e quantificação de sequências específicas de genes; ➔ Análises a partir de poucas células. Imunofluorescência: ➔ Técnica que permite a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares, utilizando corantes fluorescentes. FISH: Fluorescent in Situ Hybridization Microarranjo é uma técnica experimental que busca medir os níveis de expressão. ANEXOS: Nussbaum, R., Willard, H. F., McInnes, R. R. (2016). Thompson & Thompson Genética Médica. Brasil: Elsevier Editora Ltda..
Compartilhar