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MANUAL: ALIMENTAÇÃO PARA PESSOAS ESPECIAIS MANUAL: ALIMENTAÇÃO PARA PESSOAS ESPECIAIS ALUNAS: ANA CAROLYNY BATISTA DE SOUSA FRANCISCA TAIZA DE SOUZA GOMES MARIA IRLES DE MATOS RAMOS RAFAELA LAVOR COURAS PRECEPTORA: BEATRIZ BORGES SUMÁRIO AUTISMO ................................................................................................................................................................................ 4 SINDROME DE DOWN ............................................................................................................................................................. 9 INTOLERÂNCIA A LACTOSE .................................................................................................................................................... 13 ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA .............................................................................................................................. 17 ALERGIA AO GLUTEN (DOENÇA CELÍACA) .............................................................................................................................. 26 SÍNDROME DA ENTEROCOLITE INDUZIDA POR PROTEÍNA ALIMENTAR (FPIES) ..................................................................... 31 LÚPUS ................................................................................................................................................................................... 35 VITILIGO ................................................................................................................................................................................ 40 TDAH ..................................................................................................................................................................................... 44 GALACTOSEMIA .................................................................................................................................................................... 48 CICLO DA UREIA .................................................................................................................................................................... 52 FENILCETONÚRIA .................................................................................................................................................................. 54 ENXAQUECA .......................................................................................................................................................................... 59 4 AUTISMO O que é? Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. A Tríade é responsável por um padrão de comportamento restrito e repetitivo, mas com condições de inteligência que podem variar do retardo mental a níveis acima da média. O autismo não possui cura e suas causas ainda são incertas, porém ele pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que, assim, o paciente possa se adequar ao convívio social e às atividades acadêmicas o melhor possível. Quanto antes o Autismo for diagnosticado melhor, pois o transtorno não atinge apenas a saúde do indivíduo, mas também de seus cuidadores, que, em muitos casos, acabam se sentindo incapazes de encararem a situação. Fatores de risco Por mais que as causas do Autismo não sejam conhecidas, os cientistas sugerem que alguns fatores desempenham papéis importantes no desenvolvimento do transtorno. Eles são: Gênero: Crianças do sexo masculino são mais propensos a terem Autismo. Estima-se que para cada 8 meninos autistas, 1 menina também é. Genética: Cerca de 20% das crianças que possuem Autismo também possuem outras condições genéticas, como Síndrome de Down, Síndrome do X frágil, esclerose tuberosa, entre outras. Pais mais velhos: A ciência diz que, quanto mais velho alguém ter um filho, mais riscos as crianças têm de desenvolver algum tipo de problema. E com o Autismo não é diferente. Parentes autistas: Caso a família já possua histórico de Autismo, as chances de alguém também possuir são maiores. 5 Níveis do autismo Nível de gravidade Comunicação social Comportamentos repetitivos e restritos Nível 1 (leve) Crianças desse nível costumam ter dificuldade para iniciarem uma interação social com outras pessoas. Além disso, também podem apresentar pouco interesse por essas interações sociais. A inflexibilidade do comportamento interfere diretamente no funcionamento de um ou mais contexto. As crianças também tem dificuldade significativa em trocar de atividade e problemas de organização e planejamento são obstáculos à sua independência. Nível 2 (médio) As crianças apresentam um grave déficit nas suas habilidades sociais, sejam elas verbais ou não. Além disso, também possuem prejuízos sociais mesmo quando recebem apoio e limitações para iniciar algum tipo de interação. Caracterizado pela inflexibilidade do comportamento, a criança também tem dificuldade em lidar com mudanças, além de apresentarem comportamentos restritos/repetitivos frequentemente. Nível 3 (grave) Crianças desse nível tem déficits graves na comunicação verbal e não verbal. Também tem dificuldade em iniciar uma interação social ou se abrir a alguma que parta de outras pessoas. Quanto aos comportamentos, as crianças em nível 3 possuem os mesmos apresentados pelas crianças em nível 2. 6 Conduta Nutricional Além das características próprias nos portadores do autismo, principalmente no desenvolvimento cognitivo, ainda há a ocorrência de desordens gastrintestinais, como diminuição da produção de enzimas digestivas, inflamação e alteração da permeabilidade da parede intestinal, fatores de risco para o agravamento dos sintomas da doença. Deste modo, uma dieta isenta de alimentos que contenham glúten ou caseína tem sido associada com melhora no quadro sintomático da síndrome, já que o glúten e seus peptídeos derivados podem estimular a produção de linfócitos T-helper, citocinas inflamatórias e desencadear respostas inflamatórias, reações autoimunes e rompimento da comunicação neuroimune. Alimentos que devem ser evitados Pão, torrada, bolacha, biscoito, massas, bolos; Cerveja, pizza, salgadinhos, cachorro quente, hambúrguer; Gérmen de trigo, triguilho, sêmola de trigo; Queijos, ketchup, maionese, shoyo; Salsicha, temperos industrializados; Cereais, barrinha de cereais, xaropes e alguns remédios; Molhos branco; Sopas desidratadas ou temperos prontos. Alimentos que podem ser consumidos Frutas; Legumes e verduras; Carnes e peixes; Farinha de arroz, mandioca, amêndoa, milho, feijão, ervilha, soja, inhame; Arroz, milho, amaranto, araruta, trigo sarraceno, quinoa; Amido de milho (popular maisena); Tapioca; 7 Fécula de batata; Polenta; Sal, açúcar, chocolate em pó, cacau; Gelatina; Óleos, azeite, manteigas e margarinas. Receitas Torta de abacaxi INGREDIENTES 150g de margarina (Becel ou Doriana Light) 2 xícaras de chá de açúcar 4 gemas 1 ½ xícara de chá de maisena 1 ½ xícara de chá de farinha de arroz 1 colher de sopa de fermento em pó 1 xícara de chá de leite de soja 4 claras em neve 1 pitada de sal. Decoração 1. ½ xícara de açúcar ( se precisar pode por mais) Abacaxi e cereja para decorar MODO DE PREPARO 1. Bata a margarina com o açúcar e as gemas. 2. Acrescente a maisena peneirada com a farinha de arroz e o fermento, alternando com o leite, misture por último as claras em neve com o sal. 3. Unte a forma e povilhe o açúcar, coloque as fatias de abacaxi, despeje a massa e asse em forno médiode 20 a 30 minutos. 4. Desenforme e decore com as cerejas. Rocambole INGREDIENTES 6 Ovos 6 Colheres de açúcar 6 Colheres de fécula de batata. MODO DE FAZER 1. Bater os ovos até dobrar de volume. 2. Coloque o açúcar e bata bem. 3. Adicione a fécula sem bater. 4. Asse mais ou menos 15 minutos em uma assadeira untada. 8 5. Vire sobre um guardanapo úmido. 6. Recheie a gosto. 7. Enrole e passe açúcar (chocolate granulado) por cima. Recheio 2 xícaras de açúcar 2 Colheres de sopa de cacau em pó BOLACHINHAS INGREDIENTES 1 Caixa de creme de arroz (usar a caixa do creme) ½ xíc de açúcar 200 g de margarina sem sal MODO DE PREPARO Misture os ingredientes até ficar uma massa homogênea. Faça rolinhos (tipo nhoque). Corte os pedacinhos e com o garfo marque de leve. Coloque na forma e leve ao forno pré-aquecido. 9 SINDROME DE DOWN O que é? A síndrome de Down ocorre devido a uma mutação genética que faz com que aconteça uma cópia extra de uma parte do cromossoma 21. Esta mutação não é hereditária, ou seja, não passa de pai para filho e o seu surgimento pode estar associado à idade dos pais, mas principalmente da mãe, existindo um maior risco em mulheres que engravidaram com mais de 35 anos de idade. Características Algumas das características dos portadores de síndrome de Down incluem: Implantação das orelhas mais baixa que o normal; Língua grande e pesada; Olhos oblíquos, puxadinhos para cima; Atraso no desenvolvimento motor; Fraqueza dos músculos; Presença de apenas 1 linha na palma da mão; Retardo mental leve ou moderado; Estatura baixa. Nem sempre as crianças com síndrome de Down apresentam todas estas características, podendo também existir excesso de peso e retardo no desenvolvimento da linguagem. Diagnóstico O diagnóstico desta síndrome é geralmente feito durante a gravidez, através da realização de alguns exames como: Ultrassonografia; Translucência nucal; Cordocentese; Amniocentese. 10 Tratamento A fisioterapia, estimulação psicomotora e a Fonoaudiologia são essenciais para facilitar a fala e a alimentação, do portador da Síndrome de Down porque ajudam a melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança. Os bebês com esta síndrome devem ser acompanhados desde o nascimento e durante toda a vida, de forma a que o seu estado de saúde possa ser regularmente avaliado, porque geralmente existem doenças cardíacas relacionadas com a Síndrome. Além disso, também é importante garantir que a criança tem uma boa integração social e estude em escolas especiais, embora seja possível que ela frequente a escola comum. Pessoas com síndrome de Down tem um maior risco de ter outras doenças como: Problemas cardíacos; Alterações respiratória; Apneia do sono; Alterações da tireoide. Conduta Nutricional A alimentação de portadores da Síndrome de Down segue os princípios da alimentação saudável: A dieta deve ser fracionada ao longo do dia para que sejam evitados os excessos em cada refeição. Os pais devem proporcionar um ambiente calmo e a criança deve ser a mastigar bem os alimentos e comer devagar. O trabalho com o fonoaudiólogo poderá auxiliar no processo mastigatório. As refeições devem ser equilibradas e planejadas de acordo com as características específicas como peso, estatura e após análise de exames laboratoriais. Os pratos devem ser atrativos e coloridos e deve-se incentivar o consumo de frutas, verduras e hortaliças, restringir a quantidade de massas, doces e refrigerantes. A dieta rica em fibras é indicada não somente para promover saciedade como também para auxiliar no trânsito intestinal. Deve-se ingerir bastante líquidos, especialmente água e sucos naturais. 11 A inclusão dos alimentos funcionais como uva roxa, alimentos ricos em ômega 3 (peixes, linhaça), azeite previne doenças cardiovasculares. A prática da atividade física com a dieta associada, é útil para o controle do peso. Receitas Empadinha de frango INGREDIENTES Massa 1 ovo 1 clara 1 colher de sopa de farinha de maracujá 1 colher de sopa de farinha de linhaça 1 pitada de sal 1 ½ xícara (chá) de grão-de-bico cozido e escorrido Recheio Tomate Azeitonas Alho e cebola picados 150g de frango temperado com ervas Ervas, sal e pimenta-do-reino a gosto; Para pincelar 1 colher (chá) de açafrão em pó diluído em água; Gergelim branco para salpicar (opcional). MODO DE PREPARO Recheio Refogue a cebola e o alho no azeite, adicione peito de frango desfiado, tomate, azeitona e temperos a gosto.; Massa 1. Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador; 2. Coloque uma colher de massa em forminha de silicone ou forminha untada para empada, fazendo uma fina camada; 3. Adicione o recheio e cubra com mais uma colher de massa fina; 4. Pincele água com açafrão e salpique o gergelim; 5. Asse em forno pré-aquecido (250º) por cerca de 30 minutos. Muffin de abobrinha INGREDIENTES ½ abobrinha 12 ½ cebola 2 ovos 2 colheres de sopa de aveia em flocos Temperos naturais a gosto (orégano, salsinha, cúrcuma) MODO DE PREPARO 1. Pique a cebola e a abobrinha em pedaços pequenos 2. Misture bem a abobrinha e acebola com os ovos e a aveia 3. Acrescente os temperos e misture bem 4. Coloque a mistura em forminhas e leve ao forno médio por aproximadamente 20 minutos, ou até dourar Torradinha integral com aveia e linhaça INGREDIENTES 1 xícara de farinha de aveia 1 xícara de aveia em flocos 1 xícara de farinha de trigo branca 1/2 xicara de farinha de trigo integral 2 colheres de sopa de linhaça 2 colheres de sopa de azeite de oliva 1,5 colher sopa fermento biológico 1 xícara de água morna 1 colher de chá de açúcar 1 colher de chá de sal MODO DE PREPARO 1. Dissolver o fermento e o açúcar na água morna e deixe crescer por 15 minutos; 2. Enquanto isso, junte todas as farinhas, aveia e linhaça. Acrescente em seguida o azeite de oliva, o sal e por último o fermento. 3. Amasse ou coloque na máquina de fazer pão, até a massa ficar homogênea; 4. Faça uma bola e deixe crescer por 40 minutos; 5. Depois de crescida, amasse novamente a massa e estique com um rolo, de forma que fique bem fina 6. Depois corte do formato que preferir, pode ser em tirinhas, ou quadrado, redondo 7. Coloque no forno até que fiquem torradinhas. 13 INTOLERÂNCIA A LACTOSE O que é? Intolerância à lactose é uma doença caracterizada pela incapacidade de digerir a lactose, um tipo de açúcar encontrado nos leites e seus derivados. Ela ocorre em função da ausência ou redução da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose no intestino. Indivíduos com intolerância à lactose podem apresentar dores, cólicas, diarreia, flatulência e náuseas ao consumir leite e seus derivados. Cuidados Observar os rótulos dos alimentos e as bulas dos medicamentos verificando se incluem leite, lactose, soro de leite, coalhadas, derivados de leites, sólidos do leite e leite em pó entre os ingredientes descritos; Preferir preparações que contenham suco de frutas no lugar de leite, para evitar possíveis desconfortos; Alguns derivados do leite são muitas vezes bem aceitos devido ao seu conteúdo reduzido de lactose, assim fazer uso de queijos, iogurte ou leite fermentado de acordo com a sua tolerância específica; Para evitar carência de cálcio, vitamina A e D, riboflavina e fósforo em função da exclusão de leite e derivados, inclua na alimentação habitual outros alimentos que contém estes nutrientes, como: brócolis, tofu, cenoura, sardinha, amendoim, amêndoas, entre outros; No mercado, encontram-se produtos lácteos com baixo teor de lactose que são alternativaspara quem apresenta intolerância à lactose. Dentre eles se destacam bebidas à base de soja, lácteos fermentados, queijos duros, doce de leite com lactase e leites com reduzido teor de lactose; O uso da enzima lactase na forma líquida ou em tabletes é uma alternativa para portadores de intolerância à lactose. 14 Quais alimentos contém ou não lactose em sua composição? Alimentos Sem Lactose Com Lactose Laticínios e substitutos Bebidas à base de soja ou arroz, leite e derivados industrializados com isenção de lactose. Queijos envelhecidos, manteiga, creme de leite, ricota, leite condensado ou evaporado, chocolates, sorvetes, leite integral ou desnatado, leite fermentado, coalhada e iogurtes. Pães e massas Pão francês e italiano, cereais, cevada, macarrão, batata, arroz, bolacha água e sal. Cereais matinais com leite, panquecas, waffles e bolos feitos com leite. Óleos e Gorduras Margarinas, óleos vegetais. Manteiga, requeijão, molhos cremosos à base de leite. Frutas e hortaliças Frutas frescas, cozidas ou em suco. Preparados na manteiga, com molhos cremosos ou com iogurtes. Carnes e substitutos Carnes vermelhas, frango, peixes, ovos, nozes, amendoim, soja, tofu. Embutidos, carnes preparadas com queijos ou molhos cremosos, pizzas, omeletes e suflês preparados com leite. Sopas, molhos Preparados sem leite. Preparados com leite ou derivados como queijos, molhos brancos. Sobremesas e doces Bolos à base de sucos de frutas (sem leite). Preparados pudins, bolos, tortas, sorvetes, chocolates, caramelos, achocolatados, adoçantes artificiais. 15 Receitas Panqueca de aveia INGREDIENTES 1 xíc de aveia em flocos (ou farinha de aveia) 1 xíC de água 2 colheres de sopa de melado (ou açúcar demerara ou mascavo) 1 colher de sopa de farinha de linhaça 1 colher de chá de fermento MODO DE PREPARO 1. Coloque todos os ingredientes no liquidificador, com exceção do fermento, e bata até ficar homogêneo. 2. Acrescente o fermento por último e misture delicadamente; 3. Aqueça um frigideira antiaderente em fogo baixo, ou uma frigideira comum com um fio de azeite para não grudar; 4. Verifique se está bem assada e vire para assar o outro lado até dourar. Filé de peixe ao molho de leite de coco INGREDIENTES 4 filés de peixe 1/2 copo ou 1/2 caixinha de leite de coco 1/2 tomate picado (pode usar o tomate cereja) 1/2 cebola em rodelas Sal, limão, alho salsinha a gosto MODO DE PREPARO 1. Tempere os filés com sal e limão, deixando-os descansar por 20 minutos. 2. Em uma panela com um fio de óleo, deixe-os cozinhar e grelhar. Reserve-os. 3. Em outra panela, refogue a cebola e o alho amassado no azeite. 4. Adicione o tomate e deixe-o cozinhar por alguns minutos, acrescentando um pouquinho de água. 5. Em seguida, coloque o leite de coco, misture tudo e deixe cozinhar, no fogo baixo, por alguns minutinhos para que a cebola também fique cozida. Desligue o fogo e acrescente a salsinha. 6. Em um refratário, coloque os filés e, por cima, o molho. Leve ao forno para dar uma leve gratinada. 16 Crepioca INGREDIENTES 1 ovo 2 colheres de goma de tapioca 1 colher de aveia MODO DE PREPARO 1. Bater tudo no liquidificador; 2. Colocar um fio de azeite em uma frigideira; 3. Colocar a massa preparada na frigideira e virar quando dourar; 4. Se quiser, pode rechear com frango, ou carne desfiada, ou carne moída. Pão de queijo INGREDIENTES 2 xíc. de polvilho azedo 1 xíc. de purê de batata doce (ou batata baroa) 2 colheres de chá de sal 2 colheres de sopa de óleo vegetal MODO DE FAZER 1. Descasque a batata doce, corte em pedaços e cozinhe. 2. Depois amasse bem até virar um purê. 3. Em um recipiente grande misture o purê com o polvilho, sal e óleo. Se quiser incrementar com chia, ou ervas finas; 4. Adicione água aos poucos e continue a mexer até a massa ficar homogênea. Quando desgrudar do recipiente e ficar fácil de modelar significa que não precisa de mais água; 5. Modele as bolinhas e disponha na fôrma; 6. Coloque no forno já preaquecido, por uns 25 minutos ou até dourar. 17 ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA O que é? A alergia à proteína do leite de vaca (mais conhecida como APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados. É mais comum em crianças, especialmente em bebês. Adultos raramente têm alergia à proteína do leite de vaca. Causas das APLV A causa da APLV não é totalmente definida, mas diversos fatores podem contribuir para o seu surgimento: Contato com o alérgeno alimentar (o intestino das crianças é imaturo e a ingestão das proteínas do leite pode iniciar um processo de inflamação); Predisposição genética (cerca de dois terços das crianças com APLV têm casos de alergia em familiares do primeiro grau); Crianças que passam por excessivos cuidados em relação à higiene tem pouco contato com agentes infecciosos, o que altera o desenvolvimento do sistema imunológico e pode aumentar a susceptibilidade a doenças alérgicas; Etnia e mudanças na dieta são outras causas que também podem se associar ao desenvolvimento desta alergia. 18 Tipos de reações e sintomas da APLV Tipo de reação Característica Definição Sinais e Sintomas IgE mediada Reações imediatas. Aparecem de Segundos até 2 horas após a ingestão do leite. São denominadas desta forma, pois o organismo produz anticorpos específicos do tipo IgE (Imunoglubulinas E) para as proteínas do leite de vaca as quais a criança é alérgica (caseína, alfa-lactoalbumina e/ou beta-lactoglobulina são as principais). São reações tipicamente mais persistentes com o passar dos anos e geralmente mais graves. Urticária (geralmente com coceira associada); Angioedema (inchaço dos lábios e dos olhos); Vômitos em jato e/ou diarreia após a ingestão do leite; Anafilaxia; Choque anafilático; Chiado no peito; Respiração difícil. IgE não mediada Reações tardias. Podem aparecer horas ou dias após a ingestão do leite. Também denominadas mediadas por células, são as reações em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é desencadeada por outras células. Crianças com esse tipo de reação normalmente desenvolvem tolerância ao leite antes que as demais. Vômitos tardios; Diarreia com ou sem muco e sangue; Sangue nas fezes Cólicas e irritabilidade; Intestino preso; Baixo ganho de peso e crescimento Inflamação do intestino; Assadura e/ou fissura perianal. Mistas Podem surgir reações imediatas e tardias após a ingestão do leite. Algumas crianças podem apresentar os dois tipos, denominadas como manifestações mistas. Nestes casos, podem surgir sintomas imediatos e tardios à ingestão do leite Dermatite atópica moderada a grave); Asma; Refluxo; Inflamação do esôfago; Inflamação do estômago; Diarreia, vômito e dor abdominal; Baixo ganho de peso e crescimento. 19 Cuidados na APLV Todo cuidado com a alimentação é importante. Desde a compra dos alimentos até a limpeza de utensílios onde tenha sido colocado leite deve receber atenção extra. Por isso, a colaboração de todos da família, inclusive do pai da criança e de outras pessoas que ajudam no preparo, manuseio e compra dos alimentos, é fundamental. Em uma dieta isenta de proteína do leite é preciso retirar o leite de vaca, seus derivados e qualquer alimento que o contenha e, além disso, os leites de cabra e de outros mamíferos (ovelha, búfala), não são indicados na APLV, pois suas proteínas são semelhantes às do leite de vaca, podendo causar as mesmas reações na criança. Outro cuidado que se deve ter é em relação aos rótulos. Sempre leia os rótulos de alimentos e produtos industrializados, como de cosméticos (sabonetes, cremes, condicionadores, shampoos, protetor solar, etc)e medicamentos, pois estes também podem conter leite e provocar alergia. Alimentos que devem ser evitados Leite de vaca (todos os tipos: integral, desnatado, semidesnatado, evaporado, reconstituído, fermentado, condensado, em pó, fluido, desidratado, maltado, sem lactose); Queijos (todos os tipos, inclusive os sem lactose; Leite e queijo de cabra, de ovelha e de búfala; Iogurte, coalhada; Bebida láctea; Creme de leite; Nata, coalhalha, creme azedo; Soro do leite (whey protein); Manteiga; Margarina que contenha leite; Ghee (manteiga clarificada); Requeijão, cream cheese; Molho branco; Doce de leite, chantili, cremes doces, pudim. 20 Ingredientes que devem ser evitados Caseína; Caseinato (todos os tipos de amônio, cálcio, magnésio, potássio ou sódio); Lactose; Lactoglobulina, lactoalbumina, lactoferrina; Gordura de manteiga, óleo de manteiga, éster de manteiga; Gordura anidra de leite; Lactato; Soro do leite (whey protein); Fermento lácteo; Cultura inicial de ácido lático fermentados em leite Composto lácteo, mistura láctea; Proteína láctea do soro do leite microparticulada; Diacetil (normalmente usado em cerveja ou pipoca amanteigada). Aditivos que podem conter traços de leite Corante, aroma ou sabor natural de manteiga, margarina, leite, caramelo, creme de coco, creme de baunilha, iogurte, doce de leite e de outros derivados de leite. * Não necessariamente esses aditivos possuem as proteínas do leite, pois depende do fabricante. Ingredientes que podem ser consumidos Ácido Lático; Lactato de sódio e de cálcio; Estearoil lactil lactato de sóldio ou de cálcio; Leite de coco; Conservador propionato de cálcio; Manteiga de cacau; Gordura vegetal hidrogenada; Cremor tártato. 21 Conduta Nutricional Os pilares do tratamento da alergia ao leite de vaca são: exclusão da(s) proteína(s) alergênica(s) da dieta e prescrição de dieta substitutiva que atenda a todas as necessidades nutricionais, inclusive para o crescimento. Deve-se proporcionar a supressão da inflamação, retirando-se o estímulo antigênico determinado pelas proteínas da dieta responsáveis pelo processo alérgico. Nesse caso, mais especificamente, as proteínas do leite de vaca devem ser retiradas da dieta. Considerando-se que a dieta de eliminação pode causar desnutrição, deficiência de cálcio, ferro ou outros micros e macronutrientes, todo esforço deve ser feito para garantir que as necessidades dietéticas do paciente sejam atingidas e que o paciente e os cuidadores estejam completamente orientados no manejo dietético. Nos lactentes, como a dieta é fundamentalmente láctea, a substituição por fórmula com proteína extensamente hidrolisada ou fórmula de aminoácidos garante o sucesso do tratamento. Em lactentes em aleitamento natural, o aleitamento deve ser mantido, e a mãe deve ser orientada a iniciar dieta de restrição. 22 Alimentos que podem substituir o leite Leite de soja; Leite de coco; Leite de oleaginosas como avelãs, amêndoas e castanhas; Leite de arroz; Leite de aveia; Chás; Suco de frutas; Fórmulas infantis hidrolisadas. Receitas Biscoito de limão INGREDIENTES 1 xícara de chá de amido de milho 1 ½ xícara de chá de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento em pó 1 xícara de chá de açúcar ¾ de xícara de chá (150 g) de margarina sem leite (com mais de 70% de gordura) 2 gemas 1 colher de sopa de suco de limão Raspas de meio limão MODO DE PREPARO 1. Em um recipiente misture todos os ingredientes secos. 2. Em seguida adicione a margarina, as gemas, o suco de limão e as raspas. 3. Misture até formar uma massa homogênea. 4. Unte uma forma com margarina sem leite e farinha e pré-aqueça o forno. 5. Faça bolinhas na forma, com ajuda de uma colher, deixando espaço entre elas. 6. Leve ao forno médio por 10 a 15 minutos. 7. Tire-as da forma cuidadosamente para que não quebrem. Bolo de banana INGREDIENTES 5 unidades bem maduras de banana-prata 1 ½ xícara de chá de açúcar mascavo ½ xícara de chá de açúcar refinado 2 ovos 1 xícara de chá de farinha de rosca 1 xícara de chá de aveia em flocos finos ½ xícara de chá de óleo 23 1 colher de sopa rasa de fermento em pó MODO DE PREPARO 1. Em uma tigela, misture todos os ingredientes até obter uma massa homogênea, deixando por último o fermento. 2. Pré-aqueça o forno. Unte uma assadeira com óleo e um pouco de farinha de trigo. 3. Despeje o conteúdo na assadeira e leve ao forno médio (180ºC) por 45 minutos. Bolo de Cenoura INGREDIENTES Massa 4 cenouras médias 4 ovos 8 colheres de sopa de margarina sem leite 1 ½ xícara de chá de açúcar 3 xícaras de chá de farinha de trigo 1 colher de sopa de cacau em pó 1 colher de sopa de fermento em pó Cobertura 1 copo americano de açúcar 1 colher de sopa de margarina sem leite 2 ½ colheres de sopa de cacau em pó 3 colheres de sopa de água MODO DE PREPARO 1. Em um liquidificador, bata as cenouras (descascadas e picadas em pedaços pequenos), os ovos, a margarina e o açúcar. 2. Em um recipiente misture a farinha, o cacau em pó e o fermento em pó, peneirados. 3. Adicione a mistura do liquidificador aos ingredientes secos (item 2) e misture até ficar uma massa uniforme. 4. Pré aqueça o forno. Unte uma forma com margarina sem leite e farinha. 5. Coloque a mistura na forma e leve ao forno médio por 20 minutos. 6. Enquanto o bolo assa, faça a cobertura. Em uma panela, coloque todos os ingredientes da cobertura. 7. Leve ao fogo brando até engrossar. 8. Coloque a cobertura sobre o bolo assado e espere esfriar. Estrogonofe INGREDIENTES 1 colher de sopa de óleo 1 cebola grande 24 1 dente de alho 600 g de alcatra ou coxão mole picada em cubinhos sal a gosto 1 colher de café de pimenta do reino 5 colheres de sopa de polpa de tomate 250 g de cogumelo tipo paris (champignon) 2 colheres de sopa de farinha de trigo 3 copos (600 mL) de bebida à base de soja sem adição de açúcares MODO DE PREPARO 1. Em uma panela aqueça o óleo. 2. Coloque a cebola picada em cubos e o alho espremido e deixe dourar. 3. Em seguida acrescente a carne em cubinhos até que esteja cozida por inteiro. 4. Coloque o sal, a pimenta e misture bem. 5. Acrescente a polpa de tomate e em seguida os cogumelos. 6. Em seguida, acrescente a farinha e misture bem até que ela forme um creme. 7. Acrescente a bebida à base de soja e misture bem. 8. Continue mexendo até que o caldo fique grosso. 9. Sirva quente com arroz. Pão caseiro INGREDIENTES 2 sachês de fermento biológico 500 mL de água morna 1 colher de café de sal ½ xícara de chá de açúcar refinado ¼ xícara de chá de óleo 1 kg de farinha de trigo MODO DE PREPARO 1. Dissolva o fermento em um pouco de água morna. 2. Misture bem todos os ingredientes junto ao fermento dissolvido, até formar uma massa lisa e homogênea. 3. Deixe a massa descansar por 10 minutos. 4. Divida a massa em três ou quatro partes iguais, abra os pedaços de massa com um rolo, enrole e deixe crescer. Pré- aqueça o forno. 5. Asse em forno médio (180ºC), por aproximadamente 20 a 25 minutos. Panqueca de carne INGREDIENTES Massa 25 2 ovos 1 xícara de chá de água 1 xícara de chá de farinha de trigo 1 pitada de sal Óleo para o preparo das panquecas Recheio e cobertura 1 colher de sopa de óleo 1 cebola 1 dente de alho amassado 500 g de carne moída sal a gosto 2 tomates maduros picados MODO DE PREPARO Massa 1. Em um liquidificador bata os ovos, a água morna, a farinha e o sal até que fiquem bem incorporados. 2. Aqueça uma frigideira com um fio de óleo e deixe em fogo médio. 3. Coloque a quantidade de massa necessária para forrar o fundoda frigideira. Quando descolar do fundo, vire a panqueca e doure o outro lado. 4. Retire da frigideira com auxílio de uma espátula e coloque num prato. 5. Repita essa operação até acabar a massa. Recheio 1. Em uma panela, coloque o óleo, a cebola picada e o alho amassado. 2. Refogue. 3. Em seguida adicione a carne moída e mexa bem, para que não forme grumos. 4. Coloque o sal e misture bem. Montagem 1. Pegue uma panqueca, coloque duas colheres cheias de recheio e enrole. 2. Coloque em um recipiente e reserve. 3. Repita esta operação até acabarem as panquecas. 26 ALERGIA AO GLUTEN (DOENÇA CELÍACA) O que é? A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune desencadeada pela ingestão de cereais que contêm glúten por indivíduos geneticamente predispostos. Além do consumo do glúten e da suscetibilidade genética, é também necessária a presença de fatores imunológicos e ambientais para que a doença se expresse. Tipos A doença celíaca pode se apresentar das seguintes formas clínicas: clássica, não clássica, latente e assintomática. A forma clássica se manifesta principalmente nos primeiros anos de vida com sintomas como diarreia ou constipação crônica, anorexia, vômitos, emagrecimento, comprometimento variável do estado nutricional, irritabilidade, inapetência, déficit do crescimento, dor e distensão abdominal, atrofia da musculatura glúten e anemia ferropriva. As formas não clássicas caracterizam-se pela ausência de sintomas digestivos ou, quando presentes, ocupam um segundo plano. A forma latente é identificada em pacientes com biopsia jejunal normal, consumindo glúten; diferencia-se das outras formas uma vez que, em outro período de tempo, tais pacientes podem apresentar atrofia subtotal dessas vilosidades intestinais, que revertem à normalidade com a retirada do glúten da dieta. A doença celíaca assintomática é a mais complicada, pois não há nenhuma manifestação. Cuidados Preferir a estabelecimentos confiáveis e verifique todas as informações, se possuem alimentos ou produtos sem glúten; Ler atentamente os rótulos dos alimentos, verificando as expressões “Contém glúten” ou “não contém glúten”; 27 Escolher alimentos preparados de maneira simples ou frescos e evite alimentos com preparações muito elaboradas; Evitar caldos de carne e molhos que, normalmente, são engrossados com farinha de trigo; Utensílios como facas e assadeiras podem ter sido utilizadas em preparações ou ingredientes com glúten e estar contaminadas. Alimentos proibidos Trigo, aveia, cevada e centeio em sua composição; Farinhas e farelos; Pão, miolo de pão, bolachas, panquecas e roscas; Carnes enlatadas, carnes à milanesa, patês enlatados, frios com farináceos (salame, salaminho, salsichas); Molhos comerciais de salada (maionese, catchup, mostarda); Bolos, massas, sopas industrializadas, pudim engrossado com trigo, caldos e tabletes de temperos; Sorvetes comerciais; Leite maltado, café misturado com cevada, achocolatados; Cerveja, uísque, vodka, gin. Alimentos permitidos Leite e derivados (queijo, iogurte, creme de leite, leite condensado, manteiga), se não houver intolerância à lactose; Sopas puras, de vegetais, engrossados com batata ou com cremes que não contenham farinha de trigo; Pão de arroz, milho, batata, soja (isentos de glúten); Farinhas e féculas: farinha de arroz, amido de milho (tipo “maisena”), fubá, farinha de mandioca, fécula de batata, farinha de soja, polvilho, araruta, flocos de arroz e milho; Vegetais e frutas sem restrição; 28 Sobremesas: gelatinas, refrescos de frutas, pudins de arroz e maizenas, geléias, doces e sorvetes caseiros; Bebidas: sucos de frutas, chás, cafés (sem glúten), vinhos e champanhe; Cereais: arroz, milho, painço e os pseudocereais, quinoa, amaranto, trigo sarraceno. Gorduras: óleos e azeites; Carnes: bovina, suína, frango, peixes, ovos e frutos do mar; Grãos: feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja; Sementes oleaginosas: nozes, amêndoas, amendoim, castanhas da amazônia e caju, avelãs, macadâmias, linhaça, gergelim, abóbora, etc. Conduta Nutricional A conduta baseia-se na exclusão total de alimentos e preparações que contenham glúten. Retirando o glúten da dieta, os sintomas desaparecem e o intestino, aos poucos, se restabelece voltando à função normal. Receitas Pão caseiro sem glúten INGREDIENTES 2 tabletes de fermento biológico (30 g) 1 colher de sopa de açúcar 1 caixa de creme de arroz (200 g) 2 batatas grandes cozidas e espremidas (cerca de 400 g) 2 colheres de sopa de tahine ou margarina 1/2 xícara de leite morno (110 ml) ou leite de soja 3 ovos inteiros 2 colheres de café de sal (12 g) 1 caixa de fécula de batata (200 g) 2 colheres de sopa de maisena 29 MODO DE PREPARO 1. Misture o fermento, o açúcar e metade do creme de arroz (100 g). Deixe descansar por 5 minutos. 2. À parte, bata em batedeira o purê de batatas, a margarina, o leite, os ovos e o sal, até misturar bem os ingredientes. 3. Retire da batedeira, adicione a mistura de fermento reservada, o restante do creme de arroz, a fécula de batata e misture bem até formar uma massa homogênea. 4. Unte uma fôrma de pão ou de bolo inglês grande com margarina e polvilhe o creme de arroz. Coloque a massa e deixe descansar em local protegido por 30 minutos. 5. Pincele com a maisena diluída em meia xícara (chá) de água fria (110 ml) e leve para assar em forno pré-aquecido à temperatura média (180 graus), por cerca de 40 minutos. Bolo de fécula de batata INGREDIENTES 7 a 8 ovos 2 copos (requeijão) de açúcar 1 caixa (200 g) de fécula de batata Raspas de limão MODO DE PREPARO 1. Bater as claras em neve e reservar. 2. Colocar as gemas na batedeira e bater bem, acrescentar o açúcar, e continuar batendo até ficar esbranquiçada. 3. Continue batendo e vá despejando a fécula com o uso de uma peneira, e depois as raspas de limão. 4. Agora com uma colher de pau, misture delicadamente as claras em neve. 5. Despeje uma camada em forma alta e grande, pois, quanto mais ovos usar mais o bolo crescerá. 6. Recheie a gosto. 7. Complete com outra camada. 8. Este bolo não leva fermento em pó. Estrogonofe de soja INGREDIENTES 2 xícaras de proteina de soja grande (é possível substituir pelo bife vegetal cortado em cubos) 2 colheres de sopa de mostarda 2 colheres de sopa de ketchup Suco de tomate temperado 1 caixinha ou vidro de leite de coco 30 1 vidrinho de champignon Cebola picada Suco de 1/2 limão Sal a gosto MODO DE PREPARO 1. Coloque a proteína de soja para torrar em uma panela sem óleo. 2. Quando ela começar a ficar dourada, passe-a para uma vasilha com quatro xícaras de água e o suco de 1/2 limão. 3. Ao perceber que a proteína já está macia, escorra a água e tire o excesso de líquido espremendo a soja com as mãos. 4. Corte cada bolinha de proteína em duas partes. 5. Em uma panela, doure a cebola no azeite, junte a soja e o suco de tomate. Cozinhe por tempo suficiente para que a proteína pegue o gosto do tomate. 6. Depois é só acrescentar o restante dos ingredientes. Risoto INGREDIENTES 3/4 de xícara de arroz para risoto; 1/2 cebola grande picada; Azeite; 2 e 1/2 xícaras de caldo de legumes quente; 100 gramas de aspargos frescos; Ervas finas desidratadas; 1 colher de sopa de queijo parmesão vegano ralado; Queijo vegano temperado; 1/2 colher de sopa de pimenta rosa; Sal e pimenta-do-reino à vontade. MODO DE PREPARO 1. Aqueça o caldo de legumes até ferver. 2. Ao mesmo tempo, em uma outra panela, refogue a cebola no azeite e misture o arroz. 3. Vá acrescentando aos pouco o caldo de legumes até que o arroz fiqueal dente. 4. Quando sobrar cerca de uma xícara de caldo, acrescente os aspargos e tempere com sal. Volte a adicionar o restante do caldo aos poucos. 5. Quando o arroz já estiver pronto, retire do fogo e inclua o queijo temperado, o queijo ralado e a pimenta rosa. 31 SÍNDROME DA ENTEROCOLITE INDUZIDA POR PROTEÍNA ALIMENTAR (FPIES) O que é? FPIES (Food Protein Induced Enterocolitis Syndrome) ou Síndrome da Enterocolite Induzida por Proteína Alimentar, é uma hipersensibilidade gastrointestinal a alimentos, não mediada por IgE. Sintomas A criança com FPIES normalmente apresenta vômitos repetitivos, diarreia e resposta inflamatória sistêmica que pode evoluir com desidratação aguda, letargia e queda de pressão arterial seguida choque hipovolêmico (15–20% dos pacientes). Os sintomas geralmente aparecem nos primeiros meses de vida após a introdução dos alimentos potencialmente desencadeadores (leite ou soja). No início, a criança apresenta regurgitação frequente e sangue nas fezes. Por essa razão é comum suspeitar de alergia a proteína do leite de vaca. O diagnóstico diferencial normalmente é feito após a reexposição ao alérgeno quando a criança apresenta o padrão sintomático agudo de FPIES: cólicas intensas, irritabilidade e vômitos abundantes de 2 (duas) à 6 (seis) horas após a ingestão do alimento. Crianças não diagnosticadas e tratadas precocemente podem apresentar anemia, hipoalbuminemia, déficit de ganho de peso, crescimento e desenvolvimento. 32 Alimentos envolvidos na FPIES A FPIES é normalmente desencadeada pelo leite de vaca ou soja, sendo que cerca de 50% dos pacientes reagem aos dois alimentos. Além do leite e da soja, um dos alimentos mais associados à FPIES é o arroz, seguido da aveia. Esse é outro diferencial do FPIES quando comparado às demais manifestações gastrintestinais induzidas por proteína alimentar, uma vez que o arroz não é considerado um alimento potencialmente alergênico. Outros alimentos como peixe, frango, ovos, batata, etc. têm sido relatados em alguns estudos, mas sua frequência não pode ser generalizada ainda, pois está associada normalmente à introdução precoce desses alimentos em algumas culturas. É comum a FPIES ser desencadeada por mais de 1 tipo de alimento, caracterizando-a muitas vezes como uma reação a múltiplas proteínas. Crianças com FPIES a múltiplos alimentos possuem maior risco de deficiências nutricionais e podem ser beneficiadas com intervenção nutricional precoce e o acompanhamento de um nutricionista especializado na área. Receitas Iogurte de morango INGREDIENTES 4 inhames médios 1/2 xícara de água do cozimento 250grs de amoras frescas ou congeladas 1 caixinha de gelatina de amora MODO DE PREPARO 1. Cozinhar os 4 inhames médios e depois de cozidos bater no liquidificador com meia xícara da água do cozimento (ainda quente) e 250gr de morango. 2. Acrescente 1 sachê de gelatina sem sabor. 3. Coloque para gelar. Pode ser feito com outras frutas como banana, melancia, mamão, abacaxi. Pão de queijo INGREDIENTES 1 batata doce média 1 xícara de povilho doce 33 1 xícara de povilho azedo ¼ de xícara de óleo ½ xícara de água ½ colher de sobremesa de sal MODO DE PREPARO 1. Cozinhe a batata e a amasse. 2. Misture todos os ingredientes até ficar uma massa bem homogênea. 3. Unte a forma e coloque no forno pré-aquecido (10 minutos) por aproximadamente 50 minutos ou até dourar. Pão de mandioquinha INGREDIENTES 6 unidades médias de mandioquinha 4 xícaras de chá de polvilho doce 1 xícara de chá de polvilho azedo 1 xícara de chá de óleo fervendo Sal a gosto 1 e ½ xícara de chá de água quente MODO DE PREPARO 1. Cozinhe a mandioquinha e amasse até formar um purê. 2. Misture com os demais ingredientes, acrescentando a água por último. 3. Pré-aqueça o forno. 4. Faça bolinhas pequenas e asse em forno médio (150ºC). Quibe de grão de bico INGREDIENTES 3 1/2 xícaras (600 g) de grão-de-bico cozido 450 ml da água do cozimento do grão-de-bico 1/2 colher de café (1g) de goma xantana 1 cebola (150g) picada 12 colheres (sopa) (140 g) de azeite 3 xícaras (180 g) de farinha de mandioca flocada 3 colheres (chá) (15 g) de sal Hortelã fresco picadinho e pimenta-do reino a gosto MODO DE PREPARO 1. Leve a água do cozimento do grão-debico ao fogo, até reduzir o volume para 2/3 (300 ml). Deixe esfriar. Reserve. 2. Coloque no processador o grão-debico cozido até triturar levemente, ou amasse-os com a ajuda de um garfo, 34 deixando alguns pedaços e com cuidado para não transformá-lo em pasta 3. Em uma panela, refogue a cebola com 3 colheres (sopa) de azeite, até a cebola ficar transparente. Acrescente o grão-de bico triturado e misture para incorporar os sabores 4. Com a ajuda de um batedor de claras ou batedeira, bata a água do cozimento do grão-de-bico após redução junto com a goma xantana e até ficar com aspecto de clara em neve. 5. Em uma tigela, misture o grão-de-bico refogado, a farinha de mandioca flocada e a água do grão de bico com a ajuda de uma espátula. 6. Acrescente 8 colheres de sopa de azeite, o sal, a hortelã fresca e a pimenta. Misture bem e delicadamente. 7. Coloque em uma assadeira untada com o azeite restante e leve para assar em forno preaquecido a 200ºC por 15 minutos, ou até dourar levemente por cima. 35 LÚPUS O que é? O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória, crônica, remitente e recorrente, caracterizada por lesões na pele, inflamação nas articulações, rins e membranas serosas, acometendo também outros órgãos e alterando as células do sangue, devido aos auto-anticorpos que as destroem. De natureza auto-imune e causa desconhecida, acredita-se que fatores genéticos, ambientais, hormonais, luz ultravioleta, estresse e infecção sejam desencadeadores e exacerbantes do LES. Tratamento O tratamento do LES depende das manifestações apresentadas pelo paciente, pode ser necessário à introdução de vários ou nenhum medicamento em fase ativa ou de remissão da doença. O paciente com LES necessita de um suporte além do tratamento medicamentoso: a orientação sobre a doença, atividade física, apoio psicossocial e dietoterápico. Estas são medidas essenciais para o bem estar do paciente com LES. Tipos São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. 36 Manifestações clínicas mais frequentes Manifestações Características Lesões de pele Ocorrem em cerca de 80% dos casos, ao longo da evolução da doença. As lesões mais características são manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta (a distribuição no rosto lembra uma borboleta) e que não deixam cicatriz. As lesões discóides, que também ocorrem mais frequentemente em áreas expostas à luz, são bem delimitadas e podem deixar cicatrizes com atrofia e alterações na cor da pele. Na pele também pode ocorrer vasculite (inflamação de pequenos vasos), causando manchas vermelhas ou vinhosas, dolorosas em pontas dos dedos das mãos ou dos pés. Outra manifestação muito característica no LES é o que se chama de fotossensibilidade, que nada mais é do que o desenvolvimento de uma sensibilidade desproporcional à luz solar. Neste caso, com apenas um pouco de exposição à claridade ou ao sol, podem surgir tanto manchas na pele como sintomas gerais (cansaço) ou febre. A queda de cabelosé muito frequente mas ocorre tipicamente nas fases de atividade da doença e na maioria das pessoas, o cabelo volta a crescer normalmente com o tratamento. Articulares A dor com ou sem inchaço nas juntas ocorre, em algum momento, em mais de 90% das pessoas com LES e envolve principalmente nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, tendem a ser bastante dolorosas e ocorrem de forma intermitente, com períodos de melhora e piora. Às vezes também surgem como tendinites. Pleuris e Pericardite A inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleuris) e coração (pericardite) são relativamente comuns, podendo ser leves e assintomáticas, ou, se manifestar como dor no peito. Caracteristicamente no caso da pleuris, a dor ocorre ao respirar, podendo causar também tosse seca e falta de ar. Na pericardite, além da dor no peito, pode haver palpitações e falta de ar. 37 Inflamação dos rins (nefrite) É uma das que mais preocupam e ocorrem em cerca de 50% das pessoas com LES. No início pode não haver qualquer sintoma, apenas alterações nos exames de sangue e/ou urina. Nas formas mais graves, surge pressão alta, inchaço nas pernas, a urina fica espumosa, podendo haver diminuição da quantidade de urina. Quando não tratada rapidamente e adequadamente o rim deixa de funcionar (insuficiência renal) e o paciente pode precisar fazer diálise ou transplante renal. Alterações neuro- psiquiátricas Essas manifestações são menos frequentes, mas podem causar convulsões, alterações de humor ou comportamento (psicoses), depressão e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal. Sangue As alterações nas células do sangue são devido aos anticorpos contra estas células, causando sua destruição. Assim, se os anticorpos forem contra os glóbulos vermelhos (hemácias) vai causar anemia, contra os glóbulos brancos vai causar diminuição de células brancas (leucopenia ou linfopenia) e se forem contra as plaquetas causará diminuição de plaquetas (plaquetopenia). Os sintomas causados pelas alterações nas células do sangue são muito variáveis. A anemia pode causar palidez da pele e mucosas e cansaço e a plaquetopenia poderá causar aumento do sangramento menstrual, hematomas e sangramento gengival. Geralmente a diminuição dos glóbulos brancos é assintomática. Cuidados Evitar alimentos enlatados, ricos em conservantes e industrializados. Dar preferência aos alimentos naturais; Aumentar o consumo de frutas e hortaliças; Evitar doce e diminuir o açúcar simples. Aproveitar o sabor natural dos alimentos; Preferir alimentos integrais; Evitar gordura trans e gordura saturada; Diminuir o consumo de embutidos e alimentos condimentados (caldos prontos, molhos, salsicha, presunto, pastas de alho com sal). 38 Alimentação A alimentação em caso de Lúpus é uma parte importante do tratamento ajudando a controlar os sintomas de cansaço excesso, dor nas articulações, queda de cabelo, problemas cardiovasculares e erupção na pele, que são característicos dessa doença reumática que não é contagiosa. Um dos grandes desafios de quem tem lúpus é manter o colesterol dentro dos valores normais para evitar complicações cardiovasculares por isso uma alimentação variada, colorida e rica em fibras das frutas e vegetais crus, com os probióticos dos iogurtes normais e os de Kefir, para manter o intestino sempre saudável é uma orientação para todos que têm lúpus. Receitas Bolo de maçã INGREDIENTES 3 maçãs médias 3 ovos 1 ½ xic de açúcar 1 xic de óleo 2 xic de farinha de trigo integral ou 2 xic de farelo de aveia 1 col de sopa de fermento químico Canela em pó a gosto MODO DE PREPARO 1. Descasque as maçãs e corte-as em cubinhos. Reserve as cascas. 2. No liquidificador, bata as cascas das maçãs, o ovos, o açúcar e o óleo e despeje em um recipiente com a farinha, o fermento, as maçãs em cubo e a canela. 3. Despeje a mistura em uma forma de bolo untada e coloque para assar em forno médio por aproximadamente 30 minutos. Panqueca de frango INGREDIENTES Massa 2 xícaras de chá de amido de milho 1 xícara de chá de água quente 1 xícara de chá de óleo 1 xícara de chá de fubá de milho 39 Recheio 1 unidade média de cebola 4 colheres de sopa de óleo 1 e ½ xícara de chá de frango desfiado cozido 1 unidade média de tomate 5 colheres de sopa de milho 2 colheres de sopa de salsa Sal a gosto MODO DE PREPARO Massa 1. Em uma tigela, misture todos os ingredientes da massa até obter uma mistura homogênea. 2. Frite as panquecas em uma frigideira e reserve. Recheio 1. Doure a cebola no óleo e acrescente o frango (já cozido e desfiado). 2. Em seguida, acrescente o tomate, o milho, a salsa e o sal. Reserve. 3. Recheie as panquecas e sirva com o molho de sua preferência. Pãezinhos de polvilho INGREDIENTES 2 ovos 1 xícara de chá de água ¾ xícara de chá de óleo 4 colheres de sopa de farinha de milho 1 colher de café de sal 2 xícaras de chá de polvilho azedo Óleo suficiente para untar forminhas de empadinha MODO DE PREPARO 1. Em um liquidificador, coloque os ovos, a água, o óleo, a farinha de milho e o sal e bata bem, até formar uma massa homogênea. 2. Acrescente o polvilho azedo e bata novamente. 3. Reserve 4. Unte forminhas de empadinha com óleo e pré-aqueça o forno. 5. Coloque a massa líquida até a metade de cada forminha. 6. Leve para assar com as forminhas em uma assadeira grande por 20 minutos em forno médio. 7. Desenforme os pãezinhos e sirva ainda quente. 40 VITILIGO O que é? O vitiligo é uma doença autoimune que provoca, como sintoma, manchas brancas na pele. Se nada for feito, as marcas vão crescendo e se espalhando. Isso ocorre porque os melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina (substância que colore a pele), começam a ser atacadas por algum motivo desconhecido pelo sistema de defesa. Sem o pigmento, a cor da pele muda, os pelos do local afetado nascem brancos e a região fica sensível a queimaduras solares. Tratamento Certos medicamentos induzem a produção de melanina nos locais acometidos e tentam controlar o sistema imune para que ele cesse os ataques aos melanócitos. Se as manchas não crescem há mais de um ano, dá pra recorrer a um transplante que retira melanócitos de partes saudáveis da pele e aplica essas células pigmentadoras em outras já esbranquiçadas pelo vitiligo. A terapia com banhos de luz ou aplicação de laser também ajuda a barrar a morte dos melanócitos e até chega a reativá-los. Em determinadas situações, a enfermidade regride bastante ou até é curada, porém isso depende do organismo do paciente. E, claro, da vontade dele em se submeter ao tratamento. Além disso, às vezes é preciso fazer acompanhamento psicológico para diminuir o impacto emocional da doença. Outra estratégia é procurar o auxílio de nutricionistas, já que a dieta influencia na reposta do corpo ao tratamento. Esses profissionais costumam prescrever alimentos ricos em vitamina B12, como carnes e ovos, e vitamina C, a exemplo das frutas cítricas. Conduta Nutricional Portadores de vitiligo devem ficar atentos quanto à alimentação. Sugere-se uma alimentação equilibrada e personalizada. Devem ser evitados os defumados, gorduras animais (de porco, torresmo), frituras e priorizados os vegetais, as fontes de ômega 3 e os probióticos. É importante o consumo de alimentos ricos em fenilalanina. Isto porque este aminoácido é precursor da melanina. http://www.nutricio.com.br/alimentos-probioticos.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenilalanina 41 A fenilalanina é encontrada em fontes proteicas como ovos, carne de boi, nozes, feijão, frutos do mar, requeijão, leite desnatado e desidratado, amendoim, além de sementes como a de abóbora e de gergelim. Atenção especial deve ser dada às fontes de vitaminaA, responsável por manter saudáveis as camadas externas de tecidos epiteliais. Os alimentos fontes de vitamina A são óleo de fígado de peixe, vegetais verdes e amarelos, cenoura, ovo, leite, queijo, iogurtes, margarinas. Receitas Ovos mexidos cremosos INGREDIENTES 1 colher (sopa) semente de chia ¼ xícara (chá) leite vegetal 3 ovos 1 colher (sopa) manteiga ghee Sal marinho, à gosto Pimenta do reino moída (opcional) 1 colher (sopa) de semente de linhaça trituradas MODO DE PREPARO 1. Hidrate as sementes de chia no leite vegetal, por aproximadamente 20 minutos. Reserve; 2. Em uma panela pequena, coloque 2/3 de água e esquente sem deixar ferver (ela servirá como banho- maria); 3. Separadamente, quebre os ovos em uma xícara e transfira-os, 1 a 1, para uma tigela pequena (dessa forma é possível verificar a qualidade dos ovos); https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidos_epiteliais 42 4. Adicione aos ovos, o leite com as sementes de chia, a manteiga e tempere com sal e pimenta do reino. Misture bem com um batedor de arame (fouet). 5. Sobre o banho-maria, coloque a tigela com a mistura de ovos e mexa constantemente com o batedor até a mistura ficar cremosa (segure a tigela sobre o banho-maria utilizando uma luva de forno para evitar queimaduras); 6. Assim que os ovos atingirem a textura desejada, transfira-os para o prato. Pão de cenoura INGREDIENTES 6 cenouras médias 1 xícara de chá de água morna 6 xícaras de chá rasas (700 g) de farinha de trigo ½ xícara de chá de açúcar 1 colher de café de sal ½ xícara de chá de óleo 1 colher de sopa de fermento biológico MODO DE PREPARO 1. Em um liquidificador bata as cenouras, a água morna e o óleo. 2. Em um recipiente, peneire a farinha e adicione o açúcar, o sal e o fermento. 3. Coloque a mistura do liquidificador na farinha e mexa até que a massa fique homogênea. 4. Unte 2 formas com óleo e farinha. 5. Em cada forma, coloque metade da massa e deixe crescer por 1 hora. 6. Pré-aqueça o forno. 7. Leve os pães ao forno médio por 1 hora. Escondidinho de carne moída INDREDIENTES 1 kg de batata 500 g de carne moída 200 g de queijo mussarela azeite 1 cebola 1 dente de alho amassado Sal a gosto Pimenta branca a gosto Cheiro-verde a gosto 1/2 copo de leite 2 colheres de manteiga 43 MODO DE PREPARO 1. Descasque as batatas, corte ao meio e cozinhe com água e sal 2. Depois de cozidas, amasse as batatas, adicione o leite e a manteiga, mexa bem até formar um purê e reserve 3. Em uma panela, adicione 1 fio de azeite, a cebola, o alho e refogue a carne moída 4. Tempere com sal, pimenta branca, cheiro-verde e cozinhe até secar a água que se formar na panela 5. Forre um refratário com a metade do purê de batatas 6. Acrescente uma camada de queijo e uma camada de carne moída 7. Repita o processo e finalize com queijo ralado por cima 8. Leve ao forno por 40 minutos. 44 TDAH O que é? O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma alteração comportamental comumente diagnosticada na infância, caracterizada por falta de atenção, inquietude e impulsividade. A causa do TDAH normalmente é considerada multifatorial, envolvendo tanto influência genética quanto ambiental. Pesquisas indicam que entre os fatores ambientais, incluem-se a exposição materna ao tabaco, álcool, estresse, chumbo, mercúrio, cafeína e pesticidas durante a gravidez. Estudos moleculares, genéticos e farmacológicos sugerem o envolvimento de neurotransmissores na causa do TDAH, pois já foram identificados polimorfismos nos genes envolvidos na regulação da dopamina, bem como alterações nas vias de neurotransmissão. O desequilíbrio de ácidos graxos essenciais Ômega 3 e 6, a deficiência de minerais e o aumento dos níveis de metais tóxicos, provavelmente aumenta o nível de estresse e tornam-se causas primárias do TDAH. Estudos relacionam também a deficiência de zinco, ferro e magnésio com o desenvolvimento do TDAH. Sintomas Os sintomas podem ser identificados na infância, o primeiro diagnóstico, geralmente é feito nas escolas, onde os profissionais da educação identificam a falta de interesse expressiva da criança, falta de atenção nas atividades desenvolvidas nas escolas, inquietude e a impulsividade. 45 Conduta nutricional Fazer 6 refeições por dia; Distribuição normal de micronutrientes; Trabalhar conceitos de alimentação saudável e variada; Oferecer uma dieta completa em micronutrientes; Fornecer valores adequados de ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs), como o ácido araquidônico (AA, ômega-6), ácido eicosapentaenoico (EPA, ômega-3) e ácidos docosaexaenoico (DHA, ômega- 3); Conscientização da família quanto a dietoterapia; Restringir alimentos contendo corantes, aromatizantes, nitrato, nitrito (aditivos), glutamato monossódico e cafeína. Dietas equilibradas são fundamentais para o adequado desenvolvimento do cérebro. Estudos mostram que muitas crianças com TDAH possuem deficiência de nutrientes como o ômega-3, zinco, ferro, magnésio, vitaminas B6 e D. A correção da dieta e a suplementação dos nutrientes adequados auxiliam o tratamento de forma segura. Outra causa de perturbação do sistema nervoso e do sistema imune é o consumo de alimentos alergênicos. A exclusão de alimentos ricos em leite, glúten, ovos, chocolate, oleaginosas, açúcar, alimentos processados ricos em corantes e conservantes, assim como frutas e verduras tratadas com agrotóxicos deve ser testada como forma de aliviar os sintomas. Também existem evidências de que o equilíbrio da microbiota intestinal é fundamental para a redução da neuroinflamação. Um intestino inflamado gera uma resposta inflamatória em vários tecidos, incluindo o tecido nervoso. Além da exclusão de alimentos inflamatórios, o uso de probióticos é recomendado. 46 Receitas Bolo de chocolate INGREDIENTES 1 xícara de farinha de arroz 1 xícara de leite de coco 3 colheres de sopa de óleo de coco 1 colher de sopa de cacau em pó 2 barras de chocolate amargo 4 ovos 1/2 xícara de açúcar demerara 1 colher de fermento em pó MODO DE PREPARO 1. Separa as claras e as gemas dos quatro ovos. 2. Bata as claras em neve e reserve. 3. Bata as gemas e vá adicionando aos poucos, o cacau, o açúcar, o óleo e o leite de coco. 4. Pique as barras de chocolate, adicione à mistura e depois acrescente a farinha. 5. Bata bem e depois acrescente, também aos poucos e mexendo muito bem, as claras em neve. 6. Por fim, adicione o fermento, misture mais e coloque para assar. O forno deve estar pré-aquecido a uma temperatura de 180°. Asse por 40 minutos. Omelete de atum INGREDIENTES 1 lata de atum ½ cebola Cheiro verde Azeite 2 ovos 2 colheres de sopa de aveia MODO DE PREPARO 1. Refogue a cebola e o cheiro verde com azeite e, quando a cebola dourar, coloque o atum 2. Bata a clara dos ovos em neve, depois acrescente as gemas e continue batendo, em seguida, coloque a aveia 3. Acrescente o atum refogado aos ovos 4. Coloque a massa em uma frigideira até dourar. 47 Pão integral caseiro INGREDIENTES 500g de farinha de trigo integral 1 envelope de fermento biológico instantâneo ½ colher de sopa de açúcar demerara 1 colher de sobremesa de sal 1 ¼ xícara de chá de leite desnatado morno ¼ xícara de chá de óleo 2 ovos MODO DE PREPARO 1. Em uma tigela misture metade da farinha com açúcar e sal. 2. Abra um buraco no meio e adicione o leite. Incorpore bem. 3. Em seguida adicione os ovos e o resto da farinha e sove bem a massa até ficar lisa. Faça uma bola da massa, cubra e deixe descansar por 10 minutos. 4. Abra a massa modele os pães do formato desejado,coloque em uma assadeira untada e enfarinhada e leve ao forno e deixe crescer por 45 minutos. 5. Em seguida assem por 40 minutos em forno a 200 graus. Quando estiver douradinho, sirva. 48 GALACTOSEMIA O que é? A galactosemia é uma doença em que o organismo não metaboliza a galactose em glicose, fazendo com que a atividade enzimática sofra deficiência. A galactose é encontrada no leite humano, no leite bovino e em outros alimentos derivados lácteos. A galactose livre ainda pode ser encontrada em frutas, como banana, tomate e maçã. O monossacarídeo se forma a partir da hidrólise da lactose (açúcar do leite). A sua função principal é energética. A doença é genética, e por isso, não há cura, na maioria das vezes. No Brasil, a estimativa é que a cada 20 mil pessoas, uma possui a galactose. É o segundo país que mais sofre com a doença, perdendo apenas para a África do Sul. E as pessoas podem identificar a doença a partir do nascimento. Tipos de galactosemia Tipo 1: É a forma mais comum da doença e a que traz mais problemas à saúde. É conhecida também como galactose-1-P uridil transferase (GALT). As pessoas que possuem esse problema precisam ser tratadas rapidamente, pois se isso não acontecer, problemas hepáticos, renais, oculares (catarata), neurológicos e até mesmo a insuficiência de ovários precoce (em mulheres) pode surgir. Tipo 2: Nesse tipo, há defeitos da enzima galactoquinase, fazendo com que a galactose acumule, causando problemas oculares ao paciente. Tipo 3: É a forma mais rara. É causada pelo defeito da enzima uridil difosfo galactose-4-epimerase. Variante Duarte: É a atividade parcial da GALT e pode ocorrer em diversos variantes, mas a mais comum é a Duarte. Nesse caso, o paciente apresenta um alelo Duarte e um clássico, causando uma atividade enzimática que corresponde a 25% da normal. Pacientes que possuem dois alelos Duarte aumentam para 50% da atividade enzimática normal. 49 Tratamento A principal forma de tratar a galactosemia é tirando alimentos que contenham galactose e lactose da dieta alimentar, como leite materno, bovino, em pó e derivados. Restringir esses itens já melhora muito a vida do paciente, mas, ainda assim, alguns efeitos colaterais podem surgir, como disfunções do ovário, distúrbios da fala e deficiência no aprendizado. Sintomas Os sintomas da galactosemia no bebê surgem quando a criança ingere alimentos com galactose. Esses sintomas podem ser reversíveis se a dieta sem galactose for cumprida cedo, mas o excesso desse açúcar no organismo pode trazer consequências negativas para toda a vida, como deficiência mental e cirrose. Os sintomas da galactosemia são: Vômitos; Diarreia; Cansaço e falta de ânimo; Barriga inchada; Dificuldade em ganhar pedo e atraso no crescimento; Pele e olhos amarelados. A galactosemia é diagnosticada no teste do pezinho ou em um exame ainda durante a gravidez chamado amniocentese, por isso as crianças normalmente são diagnosticadas cedo e logo iniciam o tratamento, o que permite um desenvolvimento adequado e sem complicações. Cuidados Muito cuidado com os produtos embutidos como salame, linguiça, presunto e salsichas, o soro de leite é utilizado como emulsificante durante o processo de fabricação. A substituição de produtos à base de leite, por produtos de soja deve ser examinada com cuidado. O leite de soja feito a partir da proteína isolada da soja não contém galactose, porém, os produtos fabricados a partir do extrato da soja contêm galactose. Nos produtos de soja que passam pela fermentação ocorre a utilização da lactose no processo, como no caso do molho de soja. Dessa 50 forma alimentos de soja precisam ser avaliados, porque a soja é rica em galactose. Algumas margarinas não contêm leite. Verifique os rótulos antes de usar qualquer marca. Se “margarina” está listada como ingrediente em qualquer alimento processado, considere o produto inaceitável. Proteína hidrolisada é inaceitável e é comumente encontrada em carnes enlatadas como o atum. Proteína vegetal hidrolisada, no entanto, é aceitável. Alimentos proibidos Manteiga Leite integral/desnatado/Leite em pó Nata Chocolate ao leite Queijo Caseína, lactose Coalhada Requeijão Margarina Miúdos de carne (fígado, coração, rins) Molho de Soja Proteína hidrolizada Caseinato de sódio Caseinato de cálcio Lactalbumina Iogurte Soro de leite Grão-de-bico Ervilha Lentilha Receitas Leite de arroz INGREDIENTES 1 xícara de arroz branco ou integral 8 copos de água MODO DE PREPARO 1. Colocar a água em uma panela no fogo, deixar até ferver e colocar o arroz lavado 2. Deixar em fogo baixo por 1 hora com a panela fechada 3. Deixar esfriar e colocar no liquidificador até ficar líquido 4. Coar muito bem e adicionar água se necessário 51 Empadinha de frango INGREDIENTES Massa 6 colheres de sopa de água filtrada 3 colheres de sopa (bem cheias) de banha 3 colheres de sopa (bem cheias) de margarina Becel 3 colherinhas de café de fermento em pó 1 pitada de sal 6 xícaras de chá (rasas) de farinha de trigo Recheio 1 bandeja de filé de peito de frango, cozido e desfiado 1 cebola grande cortada em cubinhos 1 lata de milho verde em conserva 1 colher rasa de óleo ou azeite de oliva Tempero a gosto MODO DE PREPARO Massa Coloque numa bacia a água, o sal, a banha, a manteiga e o fermento, amasse bem, vá acrescentando o trigo, uma xícara de cada vez continuando a amassar com a ponta dos dedos, quando a massa desgrudar da mão e estiver homogênea reserve. Recheio Numa panela, coloque o óleo, os temperos, e a cebola em cubinhos, refogue com um pouco de corante, depois da cebola dourada acrescente o frango desfiado e o milho verde, coloque também uma concha do caldo do frango, acrescente dois dedos de água e deixe ferver até engrossar, antes de secar completamente desligue o fogo e deixe esfriar. Abra a massa nas forminhas, coloque o recheio e tampe, passe gema de ovo sobre a empada e leve ao forno para assar. Estará pronta quando estiver dourada. 52 CICLO DA UREIA O que é? As Doenças do Ciclo da Ureia (DCU) são um conjunto de doenças hereditárias do metabolismo que interferem com o processo de degradação das proteínas e dos aminoácidos. O ciclo de ureia é controlado por uma série de enzimas. Nas doenças do ciclo de ureia, uma destas seis enzimas não funciona corretamente. Os defeitos do ciclo da ureia são: NAGS: deficiência de N-acetilglutamato sintase; CPS1: deficiência de carbamilfosfato sintase; OTC: deficiência de ornitina transcarbamilase; ASS: citrulinemia ou deficiência de argininosuccinato sintase; ALL: acidúria argininosuccínica ou deficiência de argininosuccinatoliase; Arginase: deficiência de arginase; As DCU resultam na acumulação exagerada de amónia no sangue (hiperamoniémia), cujos níveis elevados são tóxicos, principalmente a nível cerebral, e originam problemas ao nível do desenvolvimento, atraso mental, alterações neurológicas, coma ou mesmo a morte. Com a alteração do funcionamento normal do Ciclo da Ureia não ocorre a síntese da arginina, que é essencial para a formação das proteínas. Manifestações Tipicamente o bebê nasce sem problemas, já que até ao momento do parto é a sua mãe que metaboliza as proteínas e elimina a amónia. Quando o bebê começa a alimentar-se, a amônia vai-se acumulando até atingir níveis tóxicos. Logo, após um período em que está bem, o bebê começa a manifestar recusa alimentar, irritabilidade, vómitos, prostração e até coma. Simultaneamente, não se forma arginina em quantidade suficiente para que o bebêcresça normalmente. Tratamento O tratamento baseia-se na instituição de medidas que evitem a produção de amônia e simultaneamente que promovam sua eliminação. Para evitar a produção da amônia é fundamental fazer uma dieta controlada, limitando a ingestão de proteínas. 53 Receitas Risoto INGREDIENTES 3/4 de xícara de arroz para risoto; 1/2 cebola grande picada; Azeite; 2 e 1/2 xícaras de caldo de legumes quente; 100 gramas de aspargos frescos; Ervas finas desidratadas; 1 colher de sopa de queijo parmesão vegano ralado; 1/2 colher de sopa de pimenta rosa; Sal e pimenta-do-reino à vontade. MODO DE PREPARO 1. Aqueça o caldo de legumes até ferver. 2. Ao mesmo tempo, em uma outra panela, refogue a cebola no azeite e misture o arroz. 3. Vá acrescentando aos pouco o caldo de legumes até que o arroz fique al dente. 4. Quando sobrar cerca de uma xícara de caldo, acrescente os aspargos e tempere com sal. Volte a adicionar o restante do caldo aos poucos. 5. Quando o arroz já estiver pronto, retire do fogo e inclua o queijo temperado, o queijo ralado e a pimenta rosa. Pão doce INGREDIENTES ½ xícara de chá de bebida à base de soja original 1 colher de sopa de açúcar refinado ½ xícara de chá de óleo ½ colher de sopa de sal 2 colheres de sopa de margarina sem leite 3 xícaras de chá de fécula de batata 1 colher de chá de fermento em pó MODO DE PREPARO 1. Bata em um liquidificador a bebida à base de soja, o açúcar, o óleo, o sal, e a margarina e despeje em uma vasilha e misture aos poucos a fécula de batata e o fermento. 2. Unte uma assadeira com óleo e deixe a massa repousar até que dobre de tamanho. Pré-aqueça o forno e leve ao forno médio (180ºC), por 20 minutos, ou até que o pão esteja dourado. 54 FENILCETONÚRIA O que é? Doença metabólica que resulta da deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase hepática, que converte o aminoácido fenilalanina em tirosina, a qual é precursora da dopamina e da noradrenalina. O diagnóstico é feito pelo teste de pezinho. Esse aminoácido é essencial e sua fonte é a alimentação ou o catabolismo proteico. Apenas pequena parte é usada para a síntese de proteínas, a maior parte é oxidada em tirosina e uma porção menor em outros metabólicos (ácido fenilpirúvico). A dietoterapia visa controlar os níveis sanguíneos de fenilalanina para prevenir os sintomas causados pela toxicidade dos altos níveis de aminoácidos nos organismos. Tipos Atividade enzimática Fenilalanina sanguínea Tratamento Fenilcetonúria clássica < 1% >20 mg/100ml sim Fenilcetonúria leve 1% a 3% 10-20 mg/100 ml sim Hiperfenilalanine mia Permanente >3% <10 mg/100 ml Não há necessidade Sintomas Quando o diagnóstico não é feito logo após o nascimento, os sintomas da fenilcetonúria surgem por volta dos 4 ou 6 meses de vida do bebê. Os frequentemente relatados são: Feridas na pele, semelhante ao eczema (inflamação cutânea); 55 Odor corpóreo característico; Náuseas; Vômito; Comportamento agressivo ou auto-agressivo; Hiperatividade; Retardo mental, geralmente grave e irreversível; Convulsões. Tratamento Tratamento por toda a vida; Dieta: Oferta de alimentos pobres em fenilalanina, porém com níveis suficientes deste aminoácido para promover crescimento e desenvolvimento adequados; Tratamento dietoterápico: Retirar da dieta alimentos ricos em proteína de origem animal e vegetal. Fontes proteicas contém de 2,4% a 9% de fenilalanina; Usualmente, a dieta deve conter entre 250 e 500 mg de FAL/dia, enquanto o normal de ingestão para um paciente normal não portador é em media de 2.500 mg de FAL/dia. Alimentos proibidos Carnes: qualquer Tipo; Grãos: feijão; ervilha; grão-De-Bico; lentilha; soja; amendoim; Outros: Leite e seus derivados; ovos; nozes; farinha de Trigo; alimentos industrializados com grande quantidade de proteína. 56 Alimentos controlados Legumes: arroz; batata doce; batata inglesa; inhame; cenoura; chuchu; abobrinha; Vegetais: almeirão; espinafre; acelga; tomate; Frutas: maçã; mamão; abacaxi; pera; laranja; jabuticaba. Alimentos permitidos Farinha de mandioca e polvilho; Gelatina vegetal; Geleia de frutas; Mel; Groselha; Limão; Óleo vegetal; Açúcar; Café e chás; Mostarda Receitas Mousse de chocolate com inhame INGREDIENTES 400g de Inhame descascado e cozido (não jogue a agua do cozimento fora, ela será utilizado na receita). ¼ xícara (chá) de açúcar demerara ¼ xícara (chá) de cacau em pó 1 colher (sopa) de extrato de baunilha 75 ml de água do cozimento do inhame 2 colheres (sopa) de açucar refinado ½ de colher (chá) de ágar-ágar MODO DE PREPARO 1. Em um processador, bata o inhame, o açúcar demerara, o cacau e o extrato de baunilha. Bata até ficar homogêneo. 2. Passe por uma peneira para tirar todos os grumos. Reserve. 3. Em uma batedeira, bata 60 ml da agua do cozimento até formar picos altos. 4. Acrescente o açucar refinado aos poucos. Continue a bater. 57 5. Aos poucos com cuidado adicione a mistura da batedeira ao creme de chocolate. 6. Coloque em potinhos e leve à geladeira. Pão caseiro INGREDIENTES 1 e 1/2 xícara de farinha de arroz 1 e 1/2 xícara de polvilho doce 1 colher de chá de sal 2 colheres de sopa de açúcar (uso o cristal) 1 colher de sopa de fermento biológico seco 1 xícara de água morna 2 colheres de sopa de margarina derretida 1 colher de chá de vinagre de maça. MODO DE PREPARO 1.Misture todos os ingredientes secos e depois os úmidos. 2. A água vai colocando aos poucos porque tem dias que não preciso usar tudo (depende da marca de farinha de arroz usa-se mais ou menos água). 3. Bater a mão com garfo mesmo por uns 3 minutos. Ficará um pouco líquido. 4. Cobrir com um pano e deixar crescer por 30 minutos. 5. Assar em forno médio (180 graus) por 40 minutos. Palitos crocantes de abobrinha INGREDIENTES 1 xícara de farinha de rosca 100g de queijo parmesão ½ colher de chá de alho em flocos ½ colher de chá de orégano 2 abobrinhas 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal Pimenta do reino MODO DE PREPARO 1. Misturar a farinha de rosca, o queijo parmesão, o alho em flocos e o orégano. Reservar. 2. Cortar as abobrinhas em palitos, temperar com azeite, sal e pimenta. 3. Passar as abobrinhas na mistura de farinha e dispor em uma assadeira untada e coberta com papel manteiga. 4. Assar em forno preaquecido 200 graus até dourar. Bolinho de arroz https://www.facebook.com/Fenilcetonuria/photos/a.309442915811550.68337.168121796610330/1001768479912320/?type=3 https://www.facebook.com/Fenilcetonuria/photos/a.309442915811550.68337.168121796610330/1001768479912320/?type=3 58 INGREDIENTES 2 colheres de sopa cheias de arroz cozido e amassado (50g) 5 colheres de sopa cheias de cebola (50g) 3 colheres de sobremesa cheias de maisena (30 g) 1 colher de chá de fermento em pó ROYAL (3g) Tempero a gosto MODO DE PREPARO 1. Misturar todos os ingredientes 2. Formar os bolinhos e fritar no óleo quente Bolo de banana INGREDIENTES 120 g de banana amassadinha 60 g de açucar demerara 30 g de óleo de coco 80 g de farinha (ex: farinha Rilla) 2 colheres de chá de fermento em pó. MODO DE PREPARO 1. Misture bem todos os ingredientes, coloque em uma assadeira e leve para assar. 59 ENXAQUECA O que é? Enxaqueca, também conhecida como migrânea, é um tipo de cefaleia primária, ou seja, não apresenta uma etiologia definida, podendo se apresentar de forma episódica ou contínua. As crises advêm de reações neurológicas anormais, ocasionando também alterações autonômicas e gastrointestinais.
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