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relatório cateterismo vesical de demora

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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TÉCNICAS E HABILIDADES 
PROF. ADRIANA MARQUES ALCICI MOREIRA 
 
 
 
1. OBJETIVO DO APRENDIZADO 
 
Realizar cateterismo vesical de demora adequadamente sem complicações decorrentes de contaminação e infecção da área por 
descuido durante o processo. 
 
 
2. INDICAÇÃO DA TÉCNICA 
 
- Pacientes que requerem acurado controle do débito urinário; 
- Pacientes com problemas neurológicos, como lesões medulares ou bexiga neurogênica; 
- Pacientes com manifestações crônicas de déficits cognitivos, incontinência ou deficiência física; 
- Pacientes com restrição de movimentos. 
 
3. CONTRA-INDICAÇÃO DA TÉCNICA 
 
- Estenose uretral 
- Infecção do Trato Urinárino em curso 
- Cirurgia de reconstrução uretral ou cirurgia vesical 
- Trauma uretral 
 
 
4. QUAIS PARÂMETROS CLÍNICOS UTILIZOU PARA INDICAR ESSA TÉCNICA 
 
 
A paciente apresentava disúria e polaciúria há 6 dias, além de outras queixas. Para auxiliar no monitoramento do débito 
urinário, foi indicado a sonda vesical de demora. Durante a realização da técnica, antes de conectar à bolsa coletora, 
também é possível coletar amostra de urina para ser analisada em laboratório. 
DISCIPLINA: Treinamento de Habilidades II DIA DA SEMANA E HORÁRIO: Segunda 
ALUNO: Sofia de Lamatta Barbosa 
 
TEMA DA AULA: Cateterismo vesical de demora 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
 
 
 
5. MATERIAL NECESSÁRIO 
 
1 Bandeja; gel lubrificante estéril anestésico; 01 par Luva estéril; 01 Biombo; 01 Mesa auxiliar; 01 par Luva de procedimento; 
01 Avental de mangas longas; 01 Máscara descartável; Sabonete líquido; Óculos de proteção; 02 Compressas não estéreis; 01 
Comadre 05 ml de antisséptico; 01 Bandeja de cateterismo vesical estéril; 01 Cateter uretral conforme indicação (sonda foley); 
02 pacotes gazinha; 04 
ampolas de ABD. 
 
6. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 
 
1. Conferir a realização do procedimento com a prescrição do paciente; 
2. Reunir o material a ser utilizado; 
3. Higienizar as mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica para as mãos; 
4. Apresentar-se ao paciente explicar o procedimento a ser realizado; 
5. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação; 
6. Levar a bandeja para perto do paciente, colocando sobre a mesinha de cabeceira; 
7. Fechar a porta do quarto, garantindo a integridade física e moral do paciente; 
8. Calçar luvas de procedimento; 
9. Realizar fricção das mãos com preparação alcoólica; 
10. Colocar os EPIs; 
11. Posicionar o paciente: 
12. Colocar a comadre sob a região glútea do paciente (de ambos os sexos) ou impermeável; 
13. Realizar higiene íntima, com sabonete comum ou antisséptico, mantenha a privacidade do paciente; 
14. Retirar as luvas de procedimento; 
15. Higienizar as mãos; 
16. Abrir a bandeja de cateterismo sobre a mesa auxiliar; 
17. Dispor sobre a bandeja os materiais necessários; 
18. Prender a ampola de ABD na bancada com fita adesiva; 
19. Calçar luvas estéreis; 
20. Conectar a agulha na seringa e aspirar a ABD e em outra seringa aspirar a xilocaína; 
21. Testar o cuff do cateter de Foley com água destilada, a fim de verificar vazamentos; 
22. Adaptar o cateter de Foley ao coletor de urina sistema fechado e fechar as presilhas de drenagem da 
bolsa coletora; 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
 
 
 
7. RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA REALIZAÇÃO DA TÉCNICA 
 
A princípio tive dificuldade na organização dos materiais estéreis e na não contaminação das luvas durante o processo de 
manuseio e inserção do catéter , mas logo consegui compreender melhor o mecanismo de ação necessário. Além disso, achei 
complexa a parte de testagem do balão , devido às diferentes variáveis de erro possíveis. Felizmente, consegui realizar a técnica 
satisfatoriamente depois de praticar com o auxílio da professora.
23. Dobrar as gazes em quatro, colocando-as na cúpula. 
24. Montar a pinça com a gaze embebida em solução antisséptica, procedendo à antissepsia: 
25. Lubrificar a ponta do cateter com a xilocaína gel; 
26. Introduzir o cateter de Foley até o “Y” na uretra, lentamente; 
27. Injetar água destilada com seringa, quantidade determinada pelo fabricante; 
28. Testar se o cateter está fixado puxando-o delicadamente até apresentar resistência; 
29. Retirar o campo fenestrado; 
30. Fixar a sonda na porção proximal da coxa, na parte superior; 
31. cateter na raiz da coxa da paciente; 
32. Posicionar a bolsa coletora abaixo da cintura da paciente (no próprio leito). 
33. Deixar a paciente confortável no leito. 
34. Desprezar o material utilizado em local próprio. 
35. Retirar luvas estéreis; 
36. Identificar a bolsa coletora do sistema fechado com data, nº do cateter e nome do profissional. 
37. Retirar máscara descartável. 
38. Retirar óculos de proteção. 
39. Retirar avental descartável de mangas longas; 
40. Higienizar as mãos; 
41. Manter o ambiente em ordem. 
42. Anotar o volume urinário na ficha de controle da paciente. 
43. Checar o procedimento na prescrição do paciente. 
44. Realizar as anotações no prontuário da paciente. 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
ARCHER, E et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
 
LENZ, Lino Lima. Cateterismo vesical: cuidados, complicações e medidas preventivas. Arquivos Catarinenses 
de Medicina, v. 35, n. 1, p. 82-91, 2006. 
 
SOUZA E SILVA, A.C. et al. Medidas de prevenção de infecção do trato urinário. In: AGÊNCIA NACIONAL DE 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília, 
2013. p. 25- 35. 
 
VIEIRA, Fabrícia Alves. Ações de enfermagem para prevenção de infecção do trato urinário relacionada ao 
cateter vesical de demora. Einstein (São Paulo), v. 7, n. 3, p. 372-375, 2009. 
 
8. REFERÊNCIA

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