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CATABOLISMO X ANABOLISMO Reações que transformam alimentos em energia celular, é uma via metabólica que converte energia para formas utilizáveis. Reações que sintetizam moléculas Ex: glicose, lipídeos e DNA. É uma via metabólica que necessita de energia Obs: as vias catabólicas liberam energia química nas formas de ATP, NADH e FADH. Esses correadores de energia são utilizados pelas vias anabólicas para converter pequenas moléculas prepussoras em macromoléculas celulares. CARBOIDRATOS (AÇUCAR) São as biomoléculas mais abundantes da terra. São substâncias orgânicas, polímeros constituem e dão estrutura aos carboidratos. São chamados de glicídios ou açucares. Tem função energética (são utilizados pelas células para a produção de ATP) e estrutural (exemplos: celulose é o principal componente da parede celular dos vegetais e a quitina é um carboidrato encontrado no exoesqueleto de artrópodes). Os principais carboidratos são: glicose, frutose, manose e galactose. São poliidroxialdeídos, têm formula empírica (CHO)n – Carbono, Hidrogênio e Oxigênio - e sua oxidação é a principal via de produção de energia na maioria das células. Constrói moléculas complexas, a partir de moléculas simples, consumindo energia. É a degradação ou quebra de moléculas complexas em moléculas menores, que fornece energia para o organismo. I I A B I U Q O M C Revisão Os carboidratos podem ser divididos em três grandes tipos, que são separados de acordo com a complexidade de sua estrutura molecular: Monossacarídeos – glicídios simples, moléculas pequenas Exemplos; Glicose, Frutose e Galactose Dissacarídeos – glicídios formados pela união de dois monossacarídeos Exemplos; Sacarose, Maltose e Lactose Polissacarídeos – (são insolúveis em água) glicídios complexos, moléculas grandes, são resultantes da união de centenas de monossacarídeos e dissacarídeos Exemplos; Amido, Celulose, Glicogênio e Quitina. RESPIRAÇÃO CELULAR É o processo que os organismos obtêm energia para realizar as mais diversas atividades, ocorre nas mitocôndrias em presença de oxigênio, e é dividida em três etapas: Glicólise – ocorre no citoplasma da célula Ciclo de Krebs – ocorre na matriz da mitocôndria Cadeia Respiratória também chamada de Fosforilação Oxidativa – ocorre nas cristas mitocondriais. CADEIA RESPIRATÓRIA É a terceira e última etapa da respiração celular, processo ocorrido no interior das mitocôndrias e que tem como papel a geração de energia em forma de ATP. Tem como função realizar o transporte de elétrons a partir das moléculas de NAD e FAD provenientes da glicólise e do ciclo de Krebs. Os elétrons capturados pelas moléculas de NAD (NADH) e FAD (FADH2) irão passar por esse circuito (de proteínas), até o oxigênio. Os elétrons resultantes da cadeia respiratória são captados por moléculas de oxigênio, funcionando como aceptores finais de elétrons, produzindo água. Glicose + Galactose = LACTOSE Glicose + frutose = SACAROSE GLICOGÊNIO Conceito: O glicogênio é uma forma de armazenamento de glicose ,é a principal forma de reserva de glicose dos animais, é formado por milhares de unidades de glicose. Função: O glicogênio atua como uma fonte de energia, pelo fornecimento de glicose para o corpo. Armazenamento: O fígado, então, é capaz de armazenar glicose sob a forma de glicogênio para uma posterior utilização e possui a enzima glicose-6-fosfatase para liberá-la no meio extracelular. Também é armazenado nas células musculares ou músculo esquelético. Estrutura: É um homopolissacarídeo (polímero) muito grande e ramificado de resíduos de glicose que pode ser dividido para produzir moléculas de glicose quando a energia é necessária. Ligações e Ramificações: A maioria dos resíduos de glicose no glicogênio está ligada por ligações α-1,4-glicosídicas. A cada dez resíduos uma cadeia têm ramificações por ligações α-1,6- glicosídicas. As ramificações da cadeia são sintetizadas pela enzima amilo-(1,4→1,6)-transglicosidase (enzima ramificadora) GLICÓLISE A glicólise é o ponto inicial dá respiração celular. O processo que degrada a glicose em duas moléculas menores, sendo essencial para a produção de energia dos organismos. Ela é dividida em duas fases, uma de investimento energética e a outra de compensação energética. No primeiro passo a glicose é ativada para as reações subsequentes pela sua fosforilação no C-6, formando glicose 6-fosfato, que será o doador de fosfato para o ATP. Quando a molécula de glicose instável se quebra forma duas moléculas de ATP PIRÚVICO e gera quatro moléculas de ATP. Produto final = quatro ATP, e ácido pirúvico. GLICOGENÓLISE É a degradação dos estoques de glicogênio, que ocorre através da ação da glicogênio fosforilase, resultando na liberação de glicose que são mobilizadas, para o uso das células. (Molécula envolvida – glicose) O glicogênio é degradado pela ação conjunta de três enzimas: Glicogênio- Fosforilase Enzima de desramificação bifuncional Fosfoglicomutase (Converte glicose-1-fosfato em glicose-6-fosfato) Processo/etapas: 1) O glicogênio fosforilase catalisa a reação em que uma ligação glicosídica, reunindo dois resíduos de glicose no glicogênio, sofre o ataque por fosfato inorgânico(pi), removendo o resíduo terminal não- redutor de glicose como glicose-1-fosfato 2) A glicose 1-fosfato é convertida em glicose 6-fosfato pela ação da enzima fosfoglicomutase. 3) A enzima glicose 6-fosfatase catalisa a hidrólise da glicose 6-fosfato da glicose. A enzima glicose 6-fosfatase está presente no fígado. GLICOGÊNESE É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. (Molécula envolvida , glicose) É a Síntese de glicogênio a partir de outros carboidratos simples. Ocorre em quase todos os tecidos animais, mas e mais importante no fígado e no musculo esquelético. O ponto de partida para a síntese do glicogênio é a glicose-6-fosfato. A síntese do glicogênio envolve 4 enzimas: Fosfoglicomutase UDP – glicose – pirofosforilase Glicogênio – sintase Enzima de ramificação Etapas envolvidas : Para iniciar a síntese do glicogênio a; 1) Glicose-6-fosfato é convertida em glicose-1-fosfato pela ação da enzima fosfoglicomutase 2) A glicose-1-fosfato é convertida em UDP-glicose pela ação da enzima UDP-glicose-pirofosforilase 3) A enzima glicogênio-sintase promove a transferência da glicose da UDP- glicose para uma extremidade não redutora de uma molécula ramificada de glicogênio. 4) Nesta etapa ocorre a tranferência de um fragmento terminal de 6 a 7 resíduos de glicose para o grupo hidroxil c-6 de um resíduo de glicose em uma posição mais interna da mesa ou de outra cadeia de glicogênio. A formação das ligações (a1→6) nos pontos de ramificação do glicogênio é catalisada pela enzima de ramificação (também chamada de amilo (1→4) a (1→6) transglicosilase, ou glicosil-(4→6)-transferase. 5) Resíduos adicionais de glicose podem ser ligados a nova ramificação pela glicogenio-sintase Observações de GLICOGENESE (sintetização) e GLICOGENÓLISE (degradação): - A síntese de glicogênio é estimulada quando os níveis de energia e disponibilidade de substrato estão elevados. - A degradação do glicogênio é aumentada quando os níveis de energia e suprimentos disponíveis de glicose estão baixos. - 2 enzimas fundamentais: Glicogênio sintase → síntese do glicogênio Glicogênio fosforilase → degradação do glicogênio - AMP ciclico → papel fundamental na regulação dessas enzimas Inibe a glicogênio sintase – inibe a síntese do glicogênio Estimula a glicogênio fosforilase – estimula a degradação - Aumento da concentração de glicose (↑GLICOSE = ↑INSULINA)Inativação da fosforilase – inativa a degradação de glicogênio Ativação da sintase – estimula a síntese de glicogênio Resumo do processo: Em uma primeira etapa a glicose é captada pelos eritrócitos e convertida em lactato pela via glicolítica (o piruvato forma lactato em condições anaeróbicas). Então o lactato é captado pelo fígado e passa pelo processo de gliconeogenese para gerar glicose-6- fosfato e então iniciar a glicogênese. Diminuição da concentração de glicose (↓GLICOSE = ↑GLUCAGON) Ativação da fosforilase – ativa a degradação do glicogênio Inibição da sintase – inibe a síntese de glicogênio GLICONEOGÊNESE (“FORMAÇÃO DE AÇÚCAR NOVO”) É o processo metabólico através do qual o corpo produz sua própria glicose a partir de fontes que não são os carboidratos, sendo maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum), em extensão muito menor, no córtex renal. Serve para não deixar o corpo sem energia mesmo quando você está há muito tempo sem ingerir carboidrato. Exemplos são Moléculas intermediarias ou (os principais precursores são): Glicerol, lactato, piruvato e aminoácidos (exceto leucina e lisina) Lactato: vem da fermentação da glicose, o lactato é levado para o fígado e é transformado em piruvato. O piruvato então é utilizado na gliconeogenese. VIA DAS PENTOSES É uma via alternativa oxidativa para a glicose. Ela resulta em oxidação e descarboxilação na posição C-1 da glicose, produzindo NADPH e pentoses fosfato. O NADPH fornece radicais redutores para as reações celulares biossinteticas, e as pentoses fosfato são precursores essenciais das biossínteses de nucleotídeos e ácidos nucleicos. NADPH: é um transportador de energia química na forma de poder redutor e é empregado como redutor quase universal nas vias anabólicas O produto final é da via das pentoses é - NADPH (para produção de energia) e ribose-5-fosfato(atua na formação de biomoléculas. TIPOS DE DIABETES O Lactato é utilizado para fermentar a Glicose Diabetes Melito (DM) Doença caraterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas células beta. HIPERGLICEMIA – glicemia acima dos valores de referência HIPOGLICEMIA – glicemia abaixo dos valores de referência SINTOMAS - Poliúria, polidipsia, polifagia, fadiga e perda inexplicada de peso. Classificação da Diabetes Melito (DM) Diabetes Melito tipo 1 - O DM tipo 1 é caracterizado por destruição das células beta que levam a uma deficiência de insulina, sendo subdivido em tipos 1A e 1B. Corresponde 5% – 10% dos casos de DM. Acomete principalmente indivíduos com menos de 20 anos. Diabetes Melito tipo 2 - Caracterização: Insulinorresistência com deficiência relativa de insulina – “não dependem” de insulina. Corresponde 90% a 95% dos casos de DM. Acomete indivíduos obesos com mais de 40 anos, de forma lenta e com história familiar de diabetes. Etiologia (causas) - predisposição genética, sobrepeso e obesidade, sedentarismo ou envelhecimento. (Outros sintomas: irritabilidade, infecção respiratória e desejo de bebidas doces.) Outros tipo específicos de Diabetes Melito - É a Menos comuns; Patogenia (evolução): Defeitos ou processos causadores podem ser identificados. Manifestação Clínica: Variada → defeitos genéticos, doença do pâncreas exócrino, infecções, drogas, síndromes genéticas, traumas, neoplasias, etc.) Diabetes Melito Gestacional - Caracterização: intolerância a carboidratos de intensidade variável → início ou diagnóstico durante a gravidez. Etiologia (causas): Estresse fisiológico (gravidez) + fatores predeterminantes (genéticos ou ambientais) → ↑hormônios contrarreguladores da insulina (lactogênico placentário). Patogenia (evolução): Resistência periférica à insulina + ↓ da função das células β. As células que produzem insulina = célula BETA Outros hormônios hiperglicemiantes: cortisol, estrogênio, progesterona e prolactina.) Fatores de risco: Idade materna mais avançada, Ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade, Síndrome dos ovários policísticos,
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