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Farmacologia Aplicada à Nutrição

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Farmacologia é a parte da ciência que está 
relacionada ao estudo dos fármacos (sua síntese, 
estrutura química, indicações terapêuticas, os 
efeitos benéficos e colaterais, as doses a serem 
utilizadas, as interações medicamentosas). 
 
Entre as terapias que podem ser utilizadas 
no tratamento de uma determinada patologia, a 
principal e mais utilizada é a terapia 
medicamentosa (utiliza de uma substância 
química no tratamento). 
Mas também se tem várias terapias bastante 
empregadas e com eficácia comprovada, que 
geralmente são usadas combinadas, como: 
 
 A terapia dietética, que dependendo da 
patologia, ela se torna extremamente 
importante, por exemplo no tratamento da 
hipertensão arterial ou na diabetes melito. 
 
 A terapia psicológica, que está 
relacionada a doenças do sistema nervoso 
central (hiperatividade, depressão, 
ansiedade), sendo muito utilizada em 
crianças e adolescentes. 
 
 A terapia fisioterápica, que trata 
principalmente pacientes com traumas, 
quebraduras ou fraturas, melhorando 
consideravelmente o retorno dos 
movimentos de um determinado membro. 
 
 A terapia fonoaudiológica, que está 
relacionada a problemas com a fala, 
audição ou deglutição. 
 
 
Qualquer substância química que ocasiona 
uma alteração no funcionamento biológico através 
de suas ações. Possui tanto efeitos benéficos 
como efeitos maléficos/nocivos. 
 
 Farmacologia: estuda os fármacos, onde 
os efeitos benéficos se sobrepõem aos 
maléficos. 
 
 Toxicologia: estuda as substâncias 
tóxicas, onde os efeitos maléficos se 
sobrepõem aos benéficos. 
 
O uso dessas drogas com efeitos maléficos 
ainda se faz necessário pois não se tem 
substâncias melhores desenvolvidas. Mas quando 
são desenvolvidas, substituem as drogas que 
possuem os efeitos nocivos. 
 
 vegetal, animal e mineral. 
 
Vegetal: dronabinol/THC (maconha), 
morfina (papoula) e óleo de rícino (mamona). 
 
Animal: lactose (leite), insulina (suíno), 
óleo de fígado de bacalhau. 
 
Mineral: cálcio, prata e ferro. 
 
Atualmente, a maioria dos medicamentos 
que são comercializados é de fonte natural, mas 
na medida do possível os princípios ativos são 
sintéticos (produzidos dentro de laboratórios). 
 
 
Substância química que tem propriedades 
medicamentosas, mas que não está em um 
formato próprio para ser administrada ao paciente. 
 
 
 Combate à uma infecção, como exemplo a 
utilização de quimioterápicos: qualquer 
medicamento que combate células 
invasoras (tumorais, bactérias, fungos, 
protozoários). 
 
 Fornecimento de elementos, como exemplo 
nas patologias relacionadas a deficiência de 
algumas vitaminas, sais minerais, proteínas 
ou hormônios. 
 
 Prevenção de uma doença ou infecção, para 
evitar que elas apareçam, com utilização de 
soros e vacinas. 
 
 Bloqueio temporário de uma função normal, 
como exemplo os anestésicos utilizados em 
cirurgias para não sentir dores e os 
anticoncepcionais na inibição da ovulação. 
 
 Correção de uma função desregulada, como 
exemplo os cardiotônicos na insuficiência 
cardíaca (quando o coração não bombeia de 
forma adequada sangue para todo o 
organismo) ou hidrocortisona na 
insuficiência da suprarrenal. 
 
 Agentes auxiliares em diagnósticos, que não 
são nem para curar, tratar e nem prevenir 
doenças, mas servem para fazer o 
diagnóstico delas, como exemplo os 
radiofármacos utilizados em exames de 
imagem. 
 
 
Substância química utilizada para um 
determinado fim terapêutico, que tem muito mais 
efeitos benéficos que efeitos colaterais, porém 
nenhum está isento deles. 
 Ele está em uma preparação farmacêutica 
própria para ser administrada ao paciente 
(comprimido). 
 
Todos os medicamentos têm um nome 
químico e um nome genérico (também chamado 
de nome do princípio ativo ou não-patenteado, ou 
seja, que não tem dono) e alguns também tem um 
nome comercial (também pode ser chamado de 
fantasia, patenteado, registrado, referência ou de 
marca). 
 
**Patenteado e registrado significa que a 
indústria farmacêutica detém a propriedade do 
nome, para que só ela possa utilizar, porém isso 
demanda muito dinheiro** 
 
Nome Químico: é o nome científico que descreve 
com precisão a estrutura molecular do fármaco 
(geralmente não é muito usado por ser extenso). 
 
Exemplos: C6H4(OCOCH3)COOH 
 C9H8O4 
 Ácido 2-acetoxibenzóico 
 Ácido 2-etanoatobenzóico 
 
Nome Genérico: nome pelo qual o princípio ativo 
é conhecido, sem direito de propriedade nenhum. 
 
 Exemplo: Ácido acetilsalicílico (AAS) 
 
Nome Comercial: nome escolhido pela indústria 
farmacêutica. 
 
 Exemplo: Aspirina, Bufferin 
 
Quando é um nome patenteado/registrado, no 
final do nome tem um círculo com um R dentro. 
 
Princípio Ativo: É a substância química que 
deverá exercer efeito farmacológico e responsável 
pela ação terapêutica. 
Um medicamento pode conter 1 ou mais 
princípios ativos. 
 
Excipientes: são substâncias incluídas numa 
preparação farmacêutica com exceção do PA. 
Muitas vezes são chamadas de veículos ou 
adjuvantes farmacêuticos que possuem várias 
funções como solubilizar, suspender, espessar, 
emulsionar, diluir, estabilizar, preservar, edulcorar, 
aromatizar e colorir os medicamentos. 
Essas substâncias têm como regra serem 
inertes, sem nenhuma propriedade 
medicamentosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores psicológicos: efeito placebo 
(quando se dá ao paciente uma substância sem 
efeito medicamentoso e ainda assim o paciente 
apresenta os efeitos, com resultado satisfatório) e 
o efeito nocebo (quando se administra uma 
substância sem efeito medicamentoso e o seu 
efeito psicológico é negativo, com resultado 
insatisfatório). 
 
Sem tarja: a ausência de tarja não é um indicador 
de que o medicamento possa ser usado sem 
contraindicação, mas apenas que pode ser 
vendido sem a apresentação de receita médica, 
assim, o consumidor deve manter os mesmos 
cuidados recomendados para os demais 
medicamentos com tarja. 
 
Tarja Vermelha: menor risco, embora também 
seja vendido apenas com receita médica (retida ou 
não), não apresenta risco de vida, mas tem efeitos 
colaterais importantes. 
 
Tarja Preta: medicamento de alto risco, não pode 
ser usado sem prescrição médica e só pode ser 
vendido com a receita, que fica retida no 
estabelecimento distribuidor e é recolhida 
periodicamente pelos serviços públicos de saúde. 
 
 
Para o público leigo, esse termo se refere 
a um medicamento, mas se trata de uma 
substância (que pode ser química) ou um 
procedimento que tenha como objetivo melhorar o 
quadro/enfermidade do paciente (fonoaudiologia, 
dietoterapia, acupuntura, cromoterapia, imposição 
de mãos, reiki, biodança, hipnoterapia, ioga, 
meditação, musicoterapia, shantala, 
termalismo...).

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