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Fase aguda do processo inflamatório Liberação de vários mediadores (citocinas) inflamatórios por diferentes células, como: interleucina 6 (IL-6); interleucina 1 (IL-1); interleucina 11 (IL-11); fator de necrose tumoral (TNF-α), entre outros. Os mediadores interferem na síntese de “proteínas de fase aguda”, que são em maioria produzidas pelo fígado. Podendo gerar: Diminuição (negativas) • Albumina: uma das principais proteínas plasmáticas que estão em grande quantidade • Transferrina: proteína capaz de transferir ferro Aumento (positivas) • C3 (50%): componente do complemento • Ceruloplasmina (50%): capaz de transportar cobre • Haptoblobina (50%): capaz de captar hemoglobina livre no plasma • Fibrinogênio (2 a 3x): associada a coagulação, transformada em fibrina • Proteína C reativa (PCR): até 1000x, sendo altamente sensível, com rápida elevação e podendo atingir seu pico após 50 horas – grau 3 de sensibilidade a inflamação • Proteína amieloide A: até 1000x, sendo altamente sensível. Influenciado por mediadores como interleucina 6 e interleucina 1 que se ligam a estruturas hepáticas específicas induzindo a transcrição de um gene chamado de NFK 𝛽 que promove a síntese da proteína PCR. A PCR é chamada de pentâmero, formada de 5 unidades idênticas, é sintetizada, além do fígado, também pelo tecido adiposo. Ela atua auxiliando o complemento, contribuindo para a oxigenação de agente microbianos (bactérias), promove a indução de apoptose das células infectadas, no final do processo inflamatório se liga ao tecido afetado podendo ser degradada permitindo a formação de monócitos para a formação de macrófagos do tipo 2, promovendo a diminuição do processo inflamatório e diminui a ativação dos neutrófilos. Detecção de PCR pela aglutinação em látex • Látex + soro positivo + soro negativo • Látex: anticorpo e anti-proteína C associados ao látex • Se tiver valores maiores de 10 mg/L, a PCR se liga ao anticorpo e permitindo aglutinação e visualização de precipitados – isso indica que há processo inflamatório em atividade Procedimento Detectar a presença de proteína C reativa em soro humano conforme o procedimento abaixo: a) Os reagentes e o soro devem estar à temperatura ambiente. b) Com o auxílio de uma pipeta automática, dispense 25 µL do controle positivo no círculo do cartão e 25 µL do controle negativo em outro círculo; c) Com o auxílio de uma pipeta automática, dispense 25 µL de soro no círculo de teste do cartão. d) Homogenize o reagente látex e então, com uma pipeta, adicione 25 µL da suspensão em cada um dos círculos utilizados. e) Misture as gotas usando um bastão descartável cobrindo toda a área do círculo com a mistura. f) Homogenize suavemente com movimentos circulares na horizontal, o cartão de teste por 2 minutos, observando a formação de aglutinação. g) Examine o cartão de teste sob uma forte fonte luz após 2 minutos. h) O controle negativo do kit deve dar um resultado negativo após 2 minutos e o controle positivo do kit deve dar um resultado positivo em um título de 1/4 ± uma dupla diluição após 2 minutos. Se os níveis dos controles ou amostras conhecidas de pacientes não derem os resultados esperados, os resultados do teste devem ser considerados inválidos. i) Um resultado positivo é indicado pelo nítido padrão de aglutinação do látex, em uma solução clara. Um resultado negativo é indicado quando não se verifica nenhuma alteração na suspensão de látex no cartão de teste. Recomendações para PCR
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