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APS - SAÚDE MENTAL NA APS


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APS
SAÚDE MENTAL NA APS – S36C
EPIDEMIOLOGIA
- Cerca de 50% das pessoas terão, em algum momento da vida, uma ou mais alterações classificadas como um diagnóstico psiquiátrico.
- Segundo Kessler e cols., 15 os transtornos de ansiedade responderiam por 28,8% desses casos, e os transtornos de humor, por 20,8%.
- Predomínio maior em mulheres.
- Na APS, não é necessário haver um diagnóstico para que se tenha escuta, cuidado e melhora dos sintomas.
- Ansiedade, tristeza/depressão e insônia.
- Saúde mental ruim cerca de 40% na quarentena.
PSICOFÁRMACOS
· Antidepressivos gerais:
- Mecanismo de ação dos fármacos no SNC que possam influenciar as funções psíquicas: humor, cognição, psicomotricidade e sensopercepção.
- Ampla aplicação prática (transtornos de humor, ansiedade, TDAH, tabagismo, insônia, ejaculação precoce, cefaleias, fibromialgia...).
- Ação em um ou mais neurotransmissores: dopamina, noradrenalina e serotonina.
- Uso mínimo para reavaliação de 3-6 semanas.
- Inibidor da recaptação de serotonina:
Primeira escolha em ansiedade e depressão, pouco sedativos (ex: paroxetina). 
- Duais:
Antidepressivos mais novos.
A maioria age sobre serotonina e noradrenalina.
Bupropiona no tabagismo e TDAH.
- Tricíclicos:
Mecanismo de ação: anticolinérgica, anti-histamínica e anti-adrenérgica.
Extremamente eficazes (inclusive depressão grave).
Muitos efeitos adversos: xerostomia, constipação, sedação, hipotensão, turvação visual.
Indicações: dose única noturna.
- Benzodiazepínicos:
Mecanismo de ação: aumento da transmissão de GABA que é o principal neurotransmissor inibitório do SNC.
Prejuízos graves: dependência e prejuízo cognitivo.
Importante somente nos primeiros meses.
Evitar como monoterapia.
MANEJO FARMACOLÓGICO
- Sempre reavaliar o paciente para obter a avaliação dele após inicio da medicação.
- Avaliar possíveis quadros de reação adversa.
- Optar sempre, se possível, aumentar a dose ao invés de trocar a mesma.
TTO NÃO FARMACOLÓGICO
- Exercícios físicos.
- Hobbies.
- Psicoterapia (TCC/TRP). TRP faz mais na APS – com algumas informações motivamos a pessoa a sair da zona de conforto para fazer coisas específicas.
QUEIXAS PRINCIPAIS NA APS
- Depressão e ansiedade.
SINTOMAS INESPECÍFICOS (PSICOSSOMÁTICOS)
- Sensações somáticas anormais são comuns na APS.
- Queixa: tristeza e angústia.
- Sintomas: aperto no peito, corpo dolorido, cansaço, dificuldade de respirar.
- Pacientes poli queixosos – grande índice de sofrimento emocional.
- Porque procuram a APS? Médico mais acessível, de graça e perto da casa dele. Linha de frente.
EVITE COMETER ESSAS FALHAS
TRISTEZA E DEPRESSÃO
- Encaixar nos próximos dois dias no máximo.
- Ideal reavaliar de 4 a 6 semanas para ver efeito do remédio. 
- Abordagem centrada na pessoa.
- Fatores desencadeadas: desigualdade social, violência, luto, família, trabalho, doença, serviço de saúde, gravidez/puerpério.
- Descartar doenças orgânicas.
- Terapêutica: não farmacológica, farmacológica (ISRS, Dual, ADTC).
ANSIEDADE/ESTRESSE
- Angústia, preocupação ou apreensão.
- Nem sempre precisa abordagem farmacológica.
- Pode provocar sintomas físicos.
- Abordagem importante:
Diferenciar ansiedade de inquietação/euforia/irritabilidade.
Avaliar repercussão sobre a vida da pessoa.
Esclarecer se é o problema principal ou parte de outros transtornos (trauma, abusos físicos ou psíquicos, fobias sociais, psicoses, ...).
- Lembrar sempre de descartar causas orgânicas.
INSÔNIA
- Fatores que influenciam no sono: idade (idosos principalmente), ambiente (deve estar escuro – produção de melatonina), psicológico, orgânico (pessoas que possuem transtornos – apneia do sono, adenoide), fármacos (remédio que dá sono na hora errada), abuso de drogas (cocaína por ex.).
- Insônia primária e secundária (secundaria a fatores externos ou uso de medicação).
- Tratamento não farmacológico é importante (higiene do sono – local escuro, não usar telefone, desligar a TV, entrar no quarto apenas para dormir).
- Cuidado com BZD – causam muita dependência.
Uma opção é usar amitriptilina que dá um pouco de sono a noite. 
IMPORTANTE
- Escutar o paciente (principalmente os que tem saúde mental). Ouvir mais do que falar.
- Boa relação médico x paciente.
- Diferenciar sempre normal de patológico.
Mecanismos de luta e fuga são diferentes de ansiedade!!!
Paciente em casa, ouve um barulho lá fora e acha que tem um ladrão, tem sintomas faz sentido luta e fuga.
Luto a dois meses, largou trabalho e relacionamento patológico.
QUANDO USAR TERAPIA FARMACOLÓGICA?
- Prejuízo familiar.
- Prejuízo escolar.
- Prejuízo laboral.
- Sintomas de gravidade (psicóticos, suicídio).
- Risco e/ou plano de suicídio.
QUANDO REFERENCIAR
- NASF – Núcleo de apoio à saúde da família (podem ir pela unidade ou falar pelo telefone) – não funciona na prática. 
- Encaminhamento ao CAPS/Psiquiatria (se puder esperar marco pelo MV ao psiquiatra). Se não puder encaminhar ao CAPS.
- Urgência e Emergência (surtos – mandar ao CAPAAC).
RAPS CACHOEIRO
Rede de atenção psicossocial.

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