Buscar

Biologia, Bioecologia e Importância de Muscidae, Hippoboscidae e Tabanidae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO 
 
• Insecta 
→ Mais de 120.000 espécies; 
→ Fóssil mais antigo: Mesozóica (~225 
milhões de anos); 
→ Uma das fundamentações que se deu origem 
para insetos. Organismos antigos que vieram 
se adaptando de acordo com as necessidades 
ambientais e biológicas. 
 
• Diptera 
→ “di: duas, pteron: asa” 
→ 4° maior ordem 
→ 1° par de asas é funcional 
→ 2° par de asas reduzido (setas na foto). 
 
Os Dipteros possuem variedades de acordo com a 
espécie e também geográfica: Nichos e Habitats. 
Para incentivar métodos de controle de prevenção, 
precisa-se conhecer a biologia, pois cada díptero tem 
uma preferência para habitat. 
Em grandes populações podem causar transtornos, 
tanto no homem quanto em animais domésticos. Mas 
também são benéficos: 
- Espécies consideradas predadoras e parasitóides 
(controle biológico); 
 
- Reciclagem (detritívoros) de material orgânico 
(carcaça, fezes); 
 
- Polinizam as plantas. 
 DIPTEROS FASE ADULTA 
- Buscam alimentação por líquidos e excrementos, 
não vivem só de lixo. Buscam na natureza diversos 
meios que possam servir de fonte de alimento. 
 
 
 
 
 
- Lesões de pele, principalmente se estiver úmida. 
- Espoliação, irritação, enfraquecimento são os 3 
fatores que se encontram em casos de Parasitismo. 
 
Alguns estão associados a Hematófagos, outros 
relacionados à parasitose e aqueles que transmitem 
agentes patogênicos, causadores de enfermidades. 
 
 PARASITISMO 
 
“É toda relação ecológica desenvolvida entre 
indivíduos de espécies diferentes, em que se observa 
além de associação íntima e duradoura, uma 
dependência metabólica de grau variável” (REY, 
2010). 
 
 SUBORDEM BRACHYCERA 
→ Infraordem Muscomorpha 
→ 2 principais seções de importância 
veterinária: Calyptratae e Pupipara. 
 
 
 
Moscas sinantrópicas: espécies que podem conviver 
nos ambientes em que o homem vive e mantém 
animais domésticos 
 
 
Biologia, Bioecologia e Importância de Muscidae, 
Hippoboscidae e Tabanidae. 
 
Aula teórica 
MUSCOMORPHA 
• Transmissão de patógenos acontece de 
forma mecânica, através do aparelho 
bucal dos Dipteras. 
Isso porque buscam alimentos em excrementos 
urina, matéria em decomposição; 
 
• Agentes parasitários (bactério, protozoários e 
helmintos). 
Podem se infectar por lesões abertas em animais, 
o que libera exodato que é um atrativo. 
 
• Organismos foréticos 
Forese - um organismo tem a capacidade de 
carrear o outro, uma outra fase de um outro 
díptero. Por ex.: mosca adulta pode carrear os 
óvulos de outra para dar sequência do ciclo 
biológico de outra espécie. 
• Causadoras de miíase, do tipo: 
- Obrigatórias: larvas em tec. vivo 
- Facultativa: larvas em tecido de animais em 
decomposição, e em tec. necrosados de animais 
vivos; 
- Pseudomiíase: acidentalmente (ingestão ou 
penetração) – sintomas intestinais e urinários. 
 
 FAMÍLIA DE IMPORTÂNCIA 
 
Muscidae – Muscinae (Tribos: Mucini, Stomoxyni); 
Calliphoridae – Chrysopinae 
Fanniidae 
Sarcophagidae 
Oestridae 
Hippoboscidae – Ornithomyninae, Lepopteninae. 
 
 
MUSCIDAE 
 
 
 
 
 
 
 
• CICLO GERAL DE MUSCIDAE 
 Holometabólico ou Metabólico (ciclo 
completo)
 
Fêmeas e Machos adultos vão passar pelo processo 
de cópula; 
 
As fêmeas, 4 dias pós cópula iniciam fazer a Postura; 
 
Essa postura dá origem a larvas que vão eclodir, e 
tendem a se proteger de matérias orgânicas para se 
proteger dos raios solares (fotofobia), elas são 
menores em comparação com outros dípteras são 
bem “delicadas/sensíveis”. 
 
Fase Larval L1 
 
Fase Larval L2 
 
Fase Larval L3 (onde a larva já teve seu desenvolvimento 
máximo, ela se enterra no substrato e pupar). 
 
Pupas (onde se desenvolverá um Diptera adulto). 
 
 
 Musca domestica 
- Aparelho bucal do tipo lambedor (não 
hematófagos) 
 
Stomoxys calcitrans 
- Hematófagos 
Haematobia irritans 
- Hematófagos 
 
• SUBFAMÍLIA MUSCINAE 
 
➢ Tribo Muscini: Musca domestica 
 
 
• Aparelho bucal – labela com 
pseudotraqueias, estrutura essa que fará uma 
liquefação nos alimentos, para mais fácil 
ingestão; 
• Alimento – atração; 
• Regurgitação da mosca; 
• Associada a causador: 
• Febre tifóide, disenteria, cólera e mastite 
bovina; 
• Transporte de protozoários 
• (Entamoeba sp., Giardia sp.) 
• Helmintos 
• (Taenia sp., Dipylidium caninum e 
nematoides); 
• Hospedeiro Intermediário: Habronema 
muscae e Drashia megastoma em cavalos e 
Railietina sp. em aves. 
 
A Musca domestica é comumente encontrada nas 
residências de humanos, e possuem hábito de coçar 
as patas, esfregam o abdômen e regiões próximas as 
asas. Possuem corpo altamente piloso, onde entram 
em contato com sujidades que ficam aderidas aos 
pelos. 
 
 
 
 
 
Musca Doméstica: 
➢ Postura: Matéria Org., fezes, lixo. 
➢ Incubação: 14-24h (dependendo do clima) 
➢ Larvas: 
 - Matéria Orgânica 
 - Palha e restos de ração embaixo dos cochos 
 - fezes de vários animais, com palha ou feno com alto teor 
de fermentação (3-7 dias) 
➢ Ciclo: 8 – 12 dias 
 
Importância Musca Doméstica 
veiculadora: 
 
São foréticos, ex.: a mosca carreia ovos de 
Dermatobia hominus, de outra fase de vida de outro 
díptera: 
 
 
 
➢ Ovos e larvas de helmintos 
(Ascaris lumbricoides, Trichuris trichuris, Enterobius 
vermiculares Taenis solium e ancilostomídeos); 
 
➢ Protozoários 
 (Entamoeba histolytica, Giardia intestinalis e 
Cryptosporidium parvum) 
Os Dipteras adultos 
para passar por todas 
as etapas do ciclo 
biológico, buscam 
matérias para fazer 
suas deposições. 
Por ex.: Depositam 
ovos em fezes 
(matéria orgânica), 
ou em lixos. 
 
Uma vez feita a 
postura (depósito de 
ovos), vai dar origem à 
Larva, que vão se 
recolher, se enterrar e 
darão origens às 
pupas e que dali, 
sairão novos Dipteras 
adultos, que buscarão 
alimentos. 
➢ Associada a muitos patógenos mesmo não 
sendo hematófago. 
 
 
H 
 
 
 
 
 
Causada pela deposição de larvas de nematódeos 
espirurídeos, Habronema micróstoma (= H. majus), 
Habronema muscae (a) e Draschia megastoma (b), 
cuja transmissão é feita por Musca domestica e 
Stomoxys calcitrans, com maior ocorrência no verão. 
 
 A famosa “ferida de verão”. 
 
 
• STOMOXYS CALCITRANS: subfamília 
Muscinae, Tribo Stomoxyini. 
 
 
Aparelho bucal bem desenvolvido. Tem sua 
importância, pois na fase adulta são hematófagos. 
 
BIOLOGIA 
- Holometábolo: ciclo bio similar ao de Musca 
domestica 
- Estagio adulto: repasto sanguíneo (fêmeas e 
machos); 
- Equídeos e outros (bovinos, suínos, cães e homem) 
- Atraídas pelo CO2 
- Parasitam em Pernas e abdome 
- Período do ciclo: aproximadamente 13 à 18 dus 
(ovos – adulto). 
 
1. Os dípteros vão eclodir (vão passar pelo 
processo de cópula); 
2. as fêmeas vão fazer sua deposição em matéria 
orgânica; 
3. originará à Larvas de 1° estágio até chegar no 
3° estágio e ir para fase de Pupa. 
 
 
 
▪ Machos e Fêmeas são hematófagos 
▪ Incubação de 1 – 4 dias 
▪ Larvas em MO, em palha e restos de 
ração embaixo dos cochos, fezes de vários 
animais, com palha ou feno com alto teor 
de fermentação (12 dias); 
▪ Ciclo: 13 – 18 dias. 
 
Patogenia e Sintomatologia 
Stomoxys calcitrans 
 
Nomes populares: Beruanha, bironha, mosca-do-
bagaço, Mosca-do-gado, Mosca-dos-estábulos, 
Murinhanha e Muruanha. 
 
▪ Hábito hematófago interrompido: 
repetição/anemia; 
▪ Espoliação e estresse; 
▪ Hospedeiro intermediário de Habronema 
majus (=H. micróstoma); 
 
 
Exemplo de um dos organismos que a Musca 
pode estar fazendo veiculação e sendo um 
hospedeiro intermediário: Habronemose cutânea. 
 
Habronema 
muscae 
Draschia 
megastoma 
L3 
 
 
▪ Queda na produção; 
▪ Cães: pavilhão auricular (lesões) – oto 
hematoma/ miíase.Trypanossoma evansi 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não confundir : 
Encefalomielite ou encefalite equina; 
(Viral – flavivírus/ protozoótica – Sarcocystis 
neurona); 
- Bambeira; 
- Bambeira do gambá. 
 
HABRONEMA 
Stomoxys calcitrans 
 
 
A – Pitiose (fungos) no abdômen; 
B – Habronemose na comissura ocular medial 
esquerda; 
C – Sarcóide na região do flanco direito; 
D – Tecido de granulação exuberante no metacarpo 
esquerdo. 
 
• Haematobia irritans: subfamília 
Muscinae, Tribo Stomoxyini 
 
 
 
 
Bem caracteríscos desses dipteros parecerem estar de 
cabeça para baixo, como se fossem setas. Posição 
esta de quando estão infectando animais. 
Comparando tamanho da Musca domestica e 
Stomoxys calcitrans, essas são menores de tamanho. 
 
BIOLOGIA 
• Pequeno díptero; 
• Postura em fezes frescas de bovinos 
• 180 ovos por postura; 
• Ciclo: holometábolo 
• Ovo: adulto (apx. 16 dias/ verão: 8 a 9 dias). 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• Díptero proveniente do Velho Continente; 
• América do Norte: colonizou séc.XIX – XX 
• 1980: chegou no Brasil pelo Norte 
• Espalhou-se rapidamente; 
• Mesmo em regiões com invernos rigorosos 
 
▪ Veiculador 
(protozoários, 
riquestsias, bactérias, 
fungos e vírus); 
▪ Pode veicular ovos 
de Dermatobia 
hominis; 
▪ Transmissão de 
Trypanossoma 
evansi, AIE (anemia 
infecciosa de 
equinos); 
 
 
Trypanossoma evansi pode causar a doença 
“Mal das cadeiras”: dificuldade de se 
locomover, fica bambo, acarretando em 
paralisia, atrofiação, edemaciação... 
 
 
Moscas dos chifres 
Entrada no Brasil e sua dispersão: 
 
 
Ciclo Biológico 
Haematobia irritans 
 
 
O ciclo pode variar em questão de tempo, as vezes um 
pouco menos, dependendo das condições ambientais, 
mas vez feito a ovo posição em fezes frescas, as larvas 
vão se desenvolver nessas fezes, e depois de 
eclodidas, vão para a fase L1,L2,L3 entre 4-8 dias e 
atingindo a fase de pupa, e após 6-8 originam os 
dípteros adultos. 
 
 DINÂMICA DO BOLO FECAL 
 
 
Fezes frescas que naturalmente se degradam. Há 
micro organismos e outros vertebrados que são 
importantes para esse processo, um exemplo é o 
Besouro “Rola Bosta” que enterram esse conteúdo 
fecal e degradam eles. 
 
Obs.: Os besouros são importantes para o 
ecossistema das pastagens, pois fazem bolinhas onde 
colocarão os ovos que desenvolverão as larvas e dali 
eclodir os besouros adultos. Essas bolinhas são 
confeccionadas, muita das vezes para fugir de 
predadores ou competição com outros besouros. 
Essas bolas de fezes enterradas ajudam na adubação 
do solo por causa dos túneis que os besouros cavam, 
e no processo de manuseio dessas fezes, eles matam 
as larvas e moscas que encontrarem nesse caminho. 
Então, com essa manutenção dos besouros, nos 
poupa de usar adubos, arados, remédios para 
controle de moscas, ou seja, uma economia para o 
produtor. 
 
IMPORTÂNCIA 
H. irritans 
 
• Retiram/se alimentam 2,5l de sangue por dia 
• Quando chega a 500/hospedeiro, nota-se uma 
perda de 40kg de Peso Vivo em um período 
de 1 mês. Esse quadro de Hematofagia deixa 
o bovino debilitado, por conta do parasitismo. 
• Reduz até 15% a produção de leite 
• Diminui a libido do touro e cio da vaca 
• Reduz a taxa de prenhez até 15% 
• Perdas de 1,6 bilhões de reais/ano 
• Não transmitem patógenos! 
 
 
 
 
 DIFERENÇAS – MUSCIDAE 
 
 
• M1+2 = “cotovelo” da asa 
• S. calcitrans é o maior deles, possui manchas 
no abdomen, diferente do Musca. 
• Diferenças nos palpos (aparelho bucal) 
 
 
 
 
 
 BIOLOGIA – MUSCIDAE 
 
 
 
 
 
 
 Família Hippoboscidae 
 
 
• Pernas bem robustas 
• Divisões do corpo robustas 
 
Família Hippoboscidae 
Seção Pupipara 
 
• Larvas se desenvolvem no pseudoútero 
da fêmea e rapidamente passam as fases 
pupas/pré-pupas; 
• Moscas achatadas dorso-ventralmente 
• Dípteros diferenciados – não apresentam 
asas ou tem asas rudimentares 
• Todos os gêneros são hematófagos 
• Subfamília: Ornithomyninae e 
Lipopteninae 
 
SUBFAMÍLIA ORNITHOMYNINAE 
Espécies: Pseudolynchia caraniensis e 
Pseudolynchia maura 
 
 
Esse gênero Pseudolynchia está relacionado com a 
transmissão de Haemoproteus, um protozoário 
que infecta elitrócitos (hemácias de pombos e aves 
silvestres). 
 
 
• Coloração marrom 
• Asas funcionais com apenas uma nervura 
transversa 
• Hospedeiro: Pombos e aves silvestres 
• Transmite Protozoário 
• Anemia, Edema, Susceptibilidade a infecções 
secundárias. 
Pseudolynchia sp. 
• Hospedeiro: Pombo e Humanos (temporário); 
• Longevidade: 45 dias 
• Alimentação: 2x/dia 
• Cópula: no hospedeiro, em vôo. 
• Pupação em substrato seco: 20 – 30 dias 
• Transmissora de Haemoproteus columbae 
 
• Palpas e 
probóscida 
proporcionais em 
H. irritans 
• Musca domestica 
temos aparelho 
bucal do tipo 
lambedor 
• E não hematófagos 
no caso do S. 
calcitrans, onde 
também 
apresentam 
palpos. 
Os pontinhos mais 
escuros são os núcleos 
dos elitrócitos, 
específico desses 
animais hospedeiros. 
 
 
 SUBFAMÍLIA LIPOPTENA 
Gêneros: Lipoptena e Melophagus 
 
 
 Gênero Lipoptena 
 
CARACTERÍSTICAS HIPPOBOSCIDAE 
Lipoptena 
(Cervos) 
 
Presença de asas e depois a perda. 
CICLO BIOLÓGICO 
 
 
• Uma larva posta por vez (quase pupando)- na 
lã; 
• A fêmea tem a superfície um pouco flexível 
para realizar essa pupa (postura pré pupa); 
• Adultos eclodem e vivem entre 15 e 30 dias 
sobre o hospedeiro 
• Após a cópula, fêmea apta a postura de L3 
(pré-pupas); 
• Infestação entre animais por contato direto. 
 
 Gênero Melophagus 
 
 
• Hospedeiro: Ovinos 
• Longevidade: 
 Machos: 80 dias 
 Fêmeas: 100 – 150 dias 
• Total de larva/fêmea: 15 (1-7 dias) 
• Larva de 3° Instar (L3): 6 horas 
• Pupa na lã (semelhante ao ovo): 15-30 
dias 
• Transmissora: de Trypanossoma 
melophagium 
 
 
 
 
Díptero adulto 
pupa 
Haemoproteus 
 
 
pseudoútero 
Abdômen orifício pré pupa 
SUBORDEM BRACHYCERA 
Infraordem: Tabanomorpha 
Família Tabanidae (Tabaninae, Chrysopsinae e 
Pangoniinae). 
• Conhecidas como MUTUCAS; 
• Corpo robusto e de tamanho 
médio/grande; 
• Fêmeas hematófagas (zoofílicas); 
• Hábitos diurnos; 
• Incômodas ao gado e ao homem devido a 
inserção do estilete frontal sobre a 
epiderme da pele; 
• Os machos (fitófagos – seiva, néctar / 
polinização) e fezes; 
• Raramente domiciliares. 
• Possuem antenas curtas formadas por 3 
ou 4 segmentos; 
• Não apresentam sutura ptilineal na 
cabeça; 
• São também conhecidas como mutucas 
ou mosca dos cavalos (“Horse flies”) 
• Telmofagia: “rasgam a pele” até alçancar 
o vaso sanguíneo, com extravasamento 
de sangue. 
• Anautogenia: incapacidade de as fêmeas 
desenvolverem um lote de ovoso sem 
terem se alimentado de fonte protéica; 
• Longo tempo para obter repasto; 
• Dor: alimentação 
 
*alimentação interrompida = demora para obter esse 
repasto sanguíneo/ se assasiar, o que interrompe a 
sua alimentação e voltando várias vezes sobre o 
hospedeiro.* 
• Artrópode que pode fazer transmissão 
mecânica de patôgenos 
• Alta Irritabilidade 
 
 
Família Tabanidae 
 
• Cabeça semicircular e mais larga que o tórax e 
abdomen; 
• Olhos grandes, contíguos nos machos 
(holópticos) e separados nas fêmeas por uma 
faixa frontal nas fêmeas (dicópticos); 
• Apresentam três ocelos, sendo dois posterior 
e eum anterior (este um pouco maior); 
• A faixa frontal apresenta na maioria das vezes, 
uma saliência brilhante denominada calo 
 
 
 
 
 
 
As antenas possuem 3 segmentos: 
• escapo (segmento basal), 
• pedicelo 
• flagelo. 
O aparelho bucal das fêmeas é constituído por: 
• um labro e uma hipofaringe (canal alimentar) 
• um par de mandíbulas (largas, achatadas e 
com pequenos dentes na borda interna) 
• um par de maxilas(largas lâminas quitinosas 
armadas com dentes) 
• Lábio 
• Duas labelas. 
Na base das maxilas, estão inseridos um par de 
palpos maxilares com dois artículos. 
Os machos não apresentam mandíbulas e as peças 
bucais são reduzidas devido o hábito alimentar. 
 
 
1) palpo maxilar 
2) mandíbula (dentes bem pequenos que ajudam a 
fazer laceração) 
3) antena 
4) maxila (levemente apagadas na imagem) 
5) labro 
 
SUBFAMÍLIA PANGONIINAE 
Gênero: Fidena 
 
 
• Terceiro segmento da antena formado por 
anéis justapostos, sempre em n° superior 
a cinco. 
• Probóscida em estilete 
• Prob. muito longa. Aparelho bucal super 
desenvolvido. 
 
SUBFAMÍLIA CHYSOPSINAE 
Gênero: Chrysops 
 
 
• Terceiro segmento da antena formado por 
anéis justapostos, em n° nunca superior a 
cinco. 
• O 1° anel do 3° artículo é tão longo quanto os 
4 seguintes reunidos 
• Probóscida curta 
 
 
SUBFAMÍLIA TABANINAE 
Gênero: Tabanus 
 
 
Antenas: os dois 1° segmentos curtos 
Flagelo: com 4 anéis 
Probóscida: curta e robusta 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
Os adultos após cópula, a fêmea faz seu repasto 
sanguíneo e a ovoposição de centenas de ovos, em 
locais úmidos com acúmulo de água. Esses ovos não 
são postos nas águas e sim em vegetação, pedras, 
escombros. Varia de 10 dias à 8 meses dependendo 
do clima. Uma vez que ocorre o processo completo 
2 
3 
4 
5 
1 
1) olhos 
manchados 
2) antenas longas 
Tíbias posteriores 
sem esporão no 
ápice. 
Ocelos ausentes ou 
vestigiais. 
Marrom, com asas 
hialinas 
1) olhos 
2) escapo 
3)pedicelo 
4) flagelo 
1 
(oclusão da larva), caem na água e buscam pela região 
do fundo, ela pode se desenvolver em até 8 estágios 
larvares de 10 a 42 semanas, ciclo longo. 
O 2° instar (L2) tem fototropismo positivo e não se 
aliementa (busca de luz e não se alimentam), o 3° 
instar (L3) fototropismo negativo e se enterra no 
subtrato (se esconde da luz). Depois darão origem as 
pupas de 1 a 3 semanas, na região próxima da 
superfície do lodo por ser um local menos enxarcado. 
 
Epidemiologia 
• Fêmeas: variedade de espécies (zoofílicas) 
• Ambientes: 
 desde lagos salgados e praias: os Andes 
(500ml) 
 áreas desérticas (Peru e Chile) – 
florestas sombrias (America Central). 
• Grande capacidade de vôo 
• Mundial, em exceção: regiões circumpolares, 
estepes asiáticas, planícies secas e arenosas 
da África e caatingas áridas do Nordeste 
brasileiro. 
• Abundantes no verão 
• Retornam ao mesmo local 
• Pelagem mais escura são mais atacados 
(principalmente membros). 
 
Patogenia e Sintomatologia 
Ações Parasitárias 
 
Picada dolorosa: animal se debatendo, não se 
alimentar direito, isto está associado à transmissão de 
patógenos. Promovendo infecções bacterianas e 
miíases secundárias, se causa lesão, atrai dípteras que 
podem fazer posturas no local aberto. Podendo 
carrear: 
• Anaplasmose 
• AIE (anemia infecciosa equina) 
• Estomatite Vesicular 
• Encefalite 
• Leucose Bovina 
• Peste suína 
• Africa: Filária (Loa loa) 
• Tripanosomíase (Equinos, bovinos, suínos e 
cães). 
 
Meios de Prevenção 
 
 
 
Patógenos

Outros materiais