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Divide-se em teoria da produção (relações entre 
a quantidade produzida e as quantidades de 
insumos utilizados) e teoria do custo (inclui os 
preços dos insumos). 
 
Dois papéis fundamentais das teorias: 
1. Análise das relações existentes entre 
produção e custos de produção; 
2. Análise dos fatores de produção que 
utiliza. Para produzirem bens, as 
empresas dependem da disponibilidade de 
fatores de produção. 
 
Teoria da produção 
Produção é o processo pelo qual uma firma 
transforma os fatores de produção adquiridos em 
produtos ou serviços para a venda no mercado. 
Assim, a firma é uma intermediária: compra 
insumos (fatores de produção), combina-os 
segundo um processo de produção escolhido e 
vende produtos no mercado. (Vasconcellos, 2009, 
P. 110). 
 
Função de produção: 
É a relação técnica entre a quantidade física de 
fatores de produção e a quantidade física do 
produto em determinado período de tempo. 
(Vasconcellos, 2009, p. 111). 
Pode ser representada matematicamente como: 
q = f(x1, x2, x3, ..., xn) 
q = produção da firma (quantidade produzida) 
x = quantidade de recursos (mão de obra, 
matérias primas, etc.) 
 
 
 
 
 
Os fatores de produção (x) podem ser 
classificados em fixos e variáveis: 
 Fatores fixos: independem da quantidade 
produzida. Permanece inalterado quando a 
produção varia. 
Exemplo: aluguel do espaço utilizado 
 Fatores variáveis: variam conforme o 
volume produzido. Se alteram com a 
quantidade produzida. 
Exemplo: mão de obra utilizada, energia, 
matéria prima, etc. 
 
No longo prazo, não existem fatores fixos, todos 
são variáveis. Isso porque o empresário pode 
optar por vender a fábrica utilizada na produção, 
alugar outra maior, construir ou ampliar a planta 
utilizada e etc. Além disso, pode também optar 
por mudar a escala da produção (o que não pode 
ser feito no curto prazo). 
 
As análises serão todas de curto prazo. 
Consideraremos apenas um recurso variável e seu 
efeito na produção, utilizando assim uma relação 
mais simples, chamada Fator-Produto. 
q = f(x). Para isso, todos os outros fatores de 
produção são mantidos constantes. 
 
Produto físico total: é a quantidade total 
produzida, em determinado período de tempo. 
PFT = q 
 
 
 
 
 
Teoria da Firma 
Exemplo 01: qual o produto físico total dessa 
fazenda no ano de 2010? 
 
1.200 + 1.250 + 1.195 + 1.220 + 1.100 + 1.000 + 
995 + 998 + 1.030 + 1.090 + 1.110 + 1.150 = 
13.338 litros de leite. 
 
Produto físico médio: é a relação entre o nível 
do produto e a quantidade do fator de produção, 
em determinado período de tempo. Representa a 
contribuição média de cada fator de produção. 
PFMex = PFT / x = q / x 
 
Exemplo 02: considerando que a mesma fazenda 
usa as seguintes quantidades de fatores de 
produção: 
 Vacas em lactação (média): 30 
 Área de pastagem: 20 ha 
 Mão de obra: 10 funcionários trabalhando 
durante todo o ano. 
Calcule os Produtos Físicos Médios dessa fazenda 
para cada um dos fatores acima. 
13.338 / 30 = 444,6 litro de leite/vaca 
13.338 / 20 = 666,9 litro de leite/hectare 
13.338 / 10 = 1.333,8 litro de leite/funcionários 
 
 
Produto físico marginal: é a variação do 
produto, dada uma variação de uma unidade na 
quantidade do fator de produção, em determinado 
período de tempo. Representa a contribuição 
adicional de cada unidade do fator de produção. 
PFMax = PFT / x = q / x 
 
Exemplo 03: (8 – 3) / (2 – 1) = 5 
 
 
Teoria dos custos 
Custos são medidas monetárias dos sacrifícios 
financeiros com os quais uma firma tem de arcar 
a fim de atingir seus objetivos. 
Na teoria microeconômica, podem ser divididos 
em: 
 Custos contábeis: envolvem dispêndio 
monetário. É o custo explícito. 
Exemplo: folha de pagamento de 
funcionários, conta de luz, etc. 
 Custos de oportunidade: são custos 
implícitos, que não envolvem desembolso. 
Exemplo: valor que poderia ser arrecadado 
caso a empresa disponibilizasse para 
aluguel o imóvel próprio que ocupa, capital 
mantido em caixa na empresa (poderia 
estar aplicado no mercado financeiro e 
rendendo juros). 
 
 
 
Custo variável total (CVT): 
 Parcela do custo que varia quando a 
produção varia; 
 Parcela dos custos da empresa que 
depende da quantidade produzida; 
 Os gastos com fatores variáveis de 
produção. 
Exemplos: folha de pagamentos, despesas com 
matérias primas, adubo, semente, etc. 
 
Custo fixo total (CFT): 
 Parcela do custo que se mantém fixa 
quando a produção varia; 
 Os gastos com fatores fixos de produção. 
Exemplos: aluguel, depreciação, etc. 
 
Custo por unidade de produto: 
 
 
Custo marginal (Cma): 
Diferente dos custos médios, os custos marginais 
referem-se às variações de custo quando se 
altera a produção. É o custo de se produzir uma 
unidade extra do produto. 
 
Como CFT = 0, conclui-se que os custos 
marginais não são influenciados pelos custos fixos. 
Logo: 
 
 
 
 
Exemplo 04: se para produzir 10 camisetas o 
custo total seja de R$ 100,00, o custo médio para 
essas camisetas será de R$10,00. 
Se, ao produzir a décima primeira camiseta, o 
custo adicional (marginal) for de R$8,00, o custo 
total passará a ser R$108,00, e o custo médio 
dessas 11 unidades passa a ser R$9,81. 
Já se essa camiseta custasse R$12,00 (custo 
marginal), o custo total seria então R$112,00, e 
o custo média seria R$10,18. 
“Fica claro então, que enquanto o custo marginal 
for inferior ao custo médio, o médio estará caindo, 
e quando o marginal superar o médio, o custo 
médio estará crescendo”. 
Lucros 
Empresas tem como objetivo maior a 
maximização dos lucros (a curto ou a longo 
prazo). 
LT = RT – CT 
LT = lucro total; 
RT = receita total de vendas; 
CT = custo total de produção. 
 
Exemplo 05: 
Milho, preço da saca: 78,00 
Receita: quantidade produzida x preço 
140 sacas x R$78,00 = 10.920,00 
 
CT = 8.000,00 
 
LT = RT – CT = 10.920 – 8.000 = 2.920 
 
Soja, preço da saca: 166,00 
Receita: quantidade produzida x preço 
80 sacas x R$166,00 = 13.280,00 
 
CT = 11.200,00 
 
LT = RT – CT = 13.280 – 11.200 = 2.080