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História Regional AV IV

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1
É apresentada como uma possibilidade de recorte espacial, para buscar entender as singularidades em meio à totalidade. Foca não na macro-história, mas nas diferenças que existem dentro de uma história total. Como um microscópio que busca atingir um olhar mais aprofundando, apresenta não só semelhanças, mas principalmente diferenças acerca da complexa teia social.
Sobre essa maneira de se fazer história, assinale a alternativa CORRETA:
A
História Geral.
B
História Total.
C
História Regional.
D
História Antiga.
2
O aparecimento da micro-história está relacionado com o debate historiográfico desencadeado, sobretudo, nas décadas de 1970 e 1980, e também com a crise do paradigma marxista e de outros modelos de história generalizante, observados naquele período.
Com relação à obra considerada clássica e pioneira na micro-história, assinale a alternativa CORRETA:
A
As Barbas do Monarca.
B
Trabalho, Bar e Cabaré.
C
O Queijo e os Vermes.
D
 As Aventuras de Menochio.
3A cultura científica parte do princípio de que, para conhecer todo e qualquer objeto (ou questão sobre um tema), é preciso formular um problema sobre ele e jamais se contentar em ter apenas opiniões definidas sobre o objeto a ser estudado. Transpondo esse princípio para uma aula que pretende formar o aluno crítico, não cabe ao professor planejá-la apenas para discorrer sobre um tema histórico sem formular perguntas problematizadoras que instiguem os alunos a se posicionarem sobre o tema a partir de seu conhecimento e de sua experiência prévia. O debate apresentado suscita importantes questões sobre os procedimentos metodológicos que devem ser adotados por professores no ensino de História. Considerando tais procedimentos, sobre a estratégia didática coerente com as ideias desenvolvidas no texto, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e Métodos. São Paulo: Editora Cortez, 2005 (adaptado).
A
Preparar roteiros para apresentar aos alunos fatos importantes do passado, com o objetivo de desenvolver sua capacidade de reflexão e crítica.
B
Pesquisar previamente sobre as conclusões a que chegaram os historiadores reconhecidos sobre determinado assunto, para transmiti-las aos alunos, de modo que esses as aprendam com os parâmetros científicos adequados.
C
Atentar para a necessidade de formular problemas, a fim de propiciar a configuração de um objeto de estudo que possibilite aos alunos compreender a História como construção de conhecimento.
D
Apresentar um tema específico para pesquisa bibliográfica, a fim de que os estudantes comparem as abordagens de diversos autores.
4
A História Comparada é o método de pesquisa que convida a uma mudança de atitude no modo de fazer História.
Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
A
É uma nova perspectiva dos pesquisadores como objetos em relação ao sujeito da pesquisa.
B
A História Comparada é uma abordagem historiográfica que, num primeiro momento, parece complexa de empreender, porém, seguramente, marcada pela facilidade.
C
A História de uma localidade, quando comparada com as localidades vizinhas, próximas, se torna algo fácil para a História Comparada.
D
Seu método serve tanto para abordagens em história generalizante nacionais como comparações entre países, até regiões e localidades menores.
5
A História Local (ou História Regional, como passaria a ser chamada com um sentido um pouco mais específico) surgia precisamente como a possibilidade de oferecer uma iluminação em detalhe de grandes questões econômicas, políticas, sociais e culturais que, até então, haviam sido examinadas no âmbito das dimensões nacionais.
Sobre o que a História Local e Regional pode apresentar, assinale a alternativa CORRETA:
A
Pouquíssimas possibilidades de descrição, de análise, de crítica, de interpretação e, ademais, de revisão historiográfica.
B
Poucas possibilidades de descrição, de análise, de crítica, de interpretação e, ademais, de revisão historiográfica.
C
Inúmeras possibilidades de descrição, de análise, de crítica, de interpretação e, ademais, de revisão historiográfica.
D
Raras possibilidades de descrição, de análise, de crítica, de interpretação e, ademais, de revisão historiográfica.
6Há diferentes interpretações sobre a proclamação da República. Para alguns historiadores, não houve resistência do Imperador ou dos monarquistas. Além disso, de acordo com Aristides Lobo, propagandista da República, a população do Rio de Janeiro assistia a tudo "bestializados", sem compreender o que se passava, julgando ver uma parada militar. Na concepção do historiador José Murilo de Carvalho, com esta frase Aristides Lobo demonstrou o seu contentamento sobre a forma como foi proclamado o novo regime de governo, pois no ideário republicano a população em geral é que deveria ter sido protagonista nesse processo.
Não se sabe ao certo se houve a participação política dos populares naquele evento e qual foi a relação estabelecida entre o cidadão e o Estado. Contudo, passado o entusiasmo de alguns intelectuais, militares e de uma parcela da população, o Brasil viveu a primeira década da República em meio a uma turbulência de ordem política, social, ideológica e principalmente econômica. E nessa turbulência a população ouviu com espanto a notícia da derrota de uma expedição militar pelos jagunços do interior da Bahia. Sobre a Revolta de Canudos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: http://www.edufrn.ufrn.br/bitstream/123456789/1105/1/OS%20BESTIALIZADOS.%20INTRODU%C3%87%C3%83O%20E%20CAP%C3%8DTULO%20V.%20CARVALHO%2C%20Jos%C3%A9%20Murilo..pdf. Acesso em: 9 abr. 2020.
MARTINS. Paulo Emílio de Matos. Canudos: organização, poder e o processo de institucionalização de uma governança comunitária. Caderno EBAPE.BR, v. 5, n º4, dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cebape/v5n4/v5n4a05.pdf. Acesso em: 18 mar. 2019.
A
As origens do conflito revelavam as dificuldades do Brasil, preso ao padrão de uma economia agrária de modelo colonial, em se adaptar às dinâmicas da modernização no contexto internacional.
B
Antônio Conselheiro, com os seus seguidores, organizou uma comunidade produtiva industrial, num modelo autossuficiente que destoava da estrutura rural arcaica, o que revoltou latifundiários, pois perderam mão de obra e também ao Estado, haja vista que os sertanejos se recusavam a pagar impostos.
C
Devido à organização e resistência dos sertanejos, o Governo da Bahia pediu apoio da República para combater o movimento. Foi somente na quarta tentativa e com um enorme contingente que o exército venceu. A chacina foi imensa; nem as crianças, idosos e as mulheres conseguiram escapar.
D
O Governo do Estado da Bahia resolveu intervir no conflito de Canudos através do Exército Nacional, porque os sertanejos invadiram de forma violenta as terras pertencentes a união. Sendo assim, representavam risco eminente à estrutura fundiária brasileira.
7O conceito de região pode se desdobrar em definições específicas, dependendo do campo de pesquisa e da vertente interpretativa da história escolhida pelo pesquisador. Na corrente de pensamento marxista, por exemplo, a definição de região parte do objeto e não do sujeito de conhecimento. Acerca desse entendimento de definição de região na concepção marxista, analise as sentenças a seguir:
I- Na perspectiva do Marxismo, a região seria definida pelas relações sociais que nela se estabelecem.
II- No pensamento marxista, região é entendida como um espaço de luta de classes e reprodução de capital, em que os aspectos políticos e econômicos se conectam e a região passa a ser compreendida como parte de um sistema mais amplo.
III- Para o historiador marxista que utiliza como instrumental analítico o conceito de região, este espaço estaria definido estritamente pelos aspectos políticos e de ordem jurídico-administrativos que nele se estabelecem.
IV- Na concepção marxista, as regiões sofrem diferentes processos de acumulação, revelando formas de reprodução do capital e da luta de classes.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: OLIVEIRA, Antonio EduardoAlves de. Lutas Sociais, São Paulo, v. 19 n. 35, p. 112-128, jul-dez, 2015. Disponível em:  https://revistas.pucsp.br/index.php/ls/article/viewFile/26682/pdf. Acesso em: 11 jun. 2018.
A
As sentenças I, II e III estão corretas.
B
As sentenças I, II e IV estão corretas.
C
As sentenças II, III e IV estão corretas.
D
Somente a sentença I está correta.
8
O aparecimento da micro-história está relacionado com o debate historiográfico desencadeado, sobretudo, nas décadas de 1970 e 1980; e também com a crise do paradigma marxista e de outros modelos de história generalizante, observados naquele período. 
Sobre o exposto, assinale a alternativa INCORRETA:
A
A micro-história é comumente entendida como um indício, como um elemento a mais para encontrar respostas a situações em que se verificam desconfianças em relação à abordagem da história dominante. Para tal, usa métodos e procedimentos próprios.
B
Ligada ao surgimento da Escola Tradicional, a micro-história trouxe uma resposta à crise dos grandes paradigmas, redefinindo conceitos e criando uma análise mais profunda em relação aos instrumentos e métodos existentes, até então.
C
Procura-se apreender do passado aquilo que, habitualmente, escapa ou escapou dos demais historiadores, geralmente preocupados com um ponto de vista mais generalista.
D
O método da micro-história possibilita escrever uma série de acontecimentos e episódios significativos que, de outra maneira, seriam inaudíveis e que poderiam ser interpretados por sua inclusão num contexto mais amplo, isto é, na trama do discurso social.
9A Cabanagem é considerada por alguns historiadores como uma revolução social que eclodiu na Província do Grão-Pará, que compreendia os Estados do Pará e Amazonas e contava com pouco mais de 80 mil habitantes na década de 1830. De acordo com a historiadora Magda Ricci (2006, p. 6), a Cabanagem é analisada como um movimento regional, apesar de abarcar uma ampla região que "chegou até as fronteiras do Brasil central e ainda se aproximou do litoral norte e nordeste. Gerou distúrbios internacionais na América caribenha, intensificando um importante tráfico de ideias e de pessoas". Cabe enfatizar que durante o período Regencial, ocorreram muitas rebeliões que demonstraram o descontentamento de parte da população contra o sistema de governo vigente e a elite branca, e a Cabanagem figura entre os principais levantes políticos daquele período. Sobre os fatores que motivaram a revolta dos Cabanos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A independência do Brasil despertou grande expectativa de mudanças e melhorias nas condições de vida do povo pobre da Província do Grão-Pará e a Cabanagem pode ser vista como prosseguimento da guerra de independência na região. Desde então, até a eclosão da revolta em 1835, os povos indígenas - assim como as pessoas escravizadas e os mestiços - passaram a lutar por direitos, pela liberdade e sobretudo, contra os desmandos dos portugueses.  
(    ) A Cabanagem foi motivada por diferentes fatores, em particular, pela insatisfação diante da falta de autonomia política e administrativa da província, pois aos olhos dos revoltosos, o governo regencial era ilegítimo, devido ao recrutamento obrigatório de impostos aos paraenses, em função da Guerra dos Farrapos. Apesar da participação massiva dos povos indígenas, pessoas escravizadas e mestiços, os principais líderes do movimento representavam a elite branca europeia.
(    ) Não é possível citar apenas um motivo específico para a revolta dos cabanos, mas de maneira geral, as causas estão diretamente relacionadas aos desmandos políticos dos grandes latifundiários do Pará e o abuso do poder pelas autoridades. Um grande líder na revolta da cabanagem foi o artesão e fabricante de balaios Manoel dos Anjos Ferreira.
(    ) O nome da revolta "Cabanagem" indicava a origem social dos seus participantes, os "cabanos", moradores de casas de palha que se revoltaram contra a situação de pobreza, as injustiças sociais e desmandos dos brancos, especialmente dos portugueses abastados.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: RICCI, Magda. Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: o problema do patriotismo na Amazônia entre 1835 e 1840. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-77042007000100002&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 8 abr. 2020.
A
F - V - V - F.
B
V - F - F - V.
C
V - V - F - F.
D
V - F - V - V.
10
O espaço regional não necessariamente esta associado a um recorte administrativo ou geográfico, podendo se referir a um recorte antropológico, a um recorte cultural ou a qualquer outro recorte proposto pelo historiador, de acordo com o problema histórico que irá examinar. Seu interesse central é observar esse espaço regional ou as relações sociais que ocorrem em seu seio. Sobre a importância da História Regional para o ensino básico, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I- O ensino da História Regional deve contribuir para a formação de uma identidade que valorize as experiências vivenciadas pelos alunos e que faça com que eles se reconheçam como agentes sociais.
PORQUE
II- A História Regional oferecia a possibilidade de comparação entre diferentes situações históricas, contribuindo para a produção de uma síntese, a nível macroespacial, uma vez que cada região não poderia ser vista deslocada do todo em que se encontrava inserida.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
11(ENADE, 2011) A Escola Metódica, chamada também de positivista, tem como representantes importantes L. Von Ranke e B. Niebuhr. Estes dois autores exerceram grande influência sobre a historiografia no século XIX. Em Ranke, havia resistência às filosofias da história. Tal resistência se embasava na utilização de principias do método. De acordo com o método proposto por Ranke:
A
A tarefa do historiador consiste em traduzir as inúmeras subjetividades dos documentos.
B
Existe dependência entre o historiador e seu objeto de estudo.
C
A história como ciência pode alcançar a objetividade e conhecer a verdade sobre o passado.
D
O historiador deve ser um juiz do passado e, assim, interpretar as fontes históricas.
12(ENADE, 2014) Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de restringirmos a uma temporalidade única.
FONTE: ROSSI. V. L. S.; BONI, E. (Org.). Quanto tempo o tempo tem. 2. ed. Campinas: Afinca, 2006 (adaptado).
O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época.
Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as afirmações a seguir:
I- Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e progressivo, entendido como sentido único.
II- A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração forma a longa duração.
III- Reconhecem-se múltiplas temporalidades, em que o tempo cronológico coexiste com o tempo das rupturas e das continuidades.
IV- O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas.É correto apenas o que se afirma em:
A
I, II e IV.
B
II e III.
C
I, III e IV.
D
I e III.

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