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Historia Regional final

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Historia Regional final
Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX (Cod.:680253)
Peso da Avaliação3,00
Prova35934540
Qtd. de Questões12
Acertos/Erros10/2
Nota10,00
1O conceito de região pode se desdobrar em definições específicas, dependendo do campo de pesquisa e da vertente interpretativa da história escolhida pelo pesquisador. Na perspectiva do Marxismo, por exemplo, a região é entendida como um espaço de luta de classes e reprodução de capital, em que os aspectos políticos e econômicos se conectam e a região passa a ser compreendida como parte de um sistema mais amplo. Nesta corrente de entendimento, a definição de região parte do objeto e não do sujeito de conhecimento. Quando o historiador utiliza um instrumental analítico que entende a definição de região como uma construção do sujeito, o recorte para a compreensão do passado é menor. Nesta abordagem, a definição de região parte do sujeito e não do objeto. Acerca desse entendimento de como seria a definição de região, assinale a alternativa CORRETA:
A
A região seria definida pelos aspectos de ordem política que nela se estabelecem.
B
A região seria definida pelos aspectos de ordem econômica que nela se estabelecem.
C
A região seria definida pelas relações sociais que nela se estabelecem.
D
A região seria definida pelos aspectos jurídico-administrativos que nela se estabelecem.
2De acordo com Sheidt (2013), na historiografia rio-grandense a Revolução Farroupilha é um tema recorrente e também povoa o imaginário popular. Na concepção do historiador, a produção historiográfica sobre o tema consiste em uma "representação" sobre os acontecimentos passados. Segundo Pesavento (2005), "a representação foi a rigor, incorporada pelos historiadores a partir das formulações de Marcel Mauss e Émile Durkheim, no início do século XIX". Na concepção da historiadora, "[...] indivíduos e grupos dão sentido ao mundo por meio das representações que constroem sobre a realidade". Sendo assim, apesar de existir muitas referências sobre a Revolução Farroupilha, não há consenso entre os historiadores acerca dos ideais de república defendidos na Província do Rio Grande do Sul e sobre a defesa de uma república como modelo político. Partindo do pressuposto, sobre a Revolução Farroupilha, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A Revolução Farroupilha eclodiu em 1835 e é considerada a mais longa das rebeliões regenciais, pois manteve por dez anos uma luta armada contra as forças imperiais.
(    ) Esse movimento reflete a instabilidade política, econômica e social brasileira no período regencial do Império, no século XVIII.
(    ) A Revolução é considerada um movimento da classe dominante rio-grandense, como a pecuarista, a latifundiária e a escravocrata.
(    ) Após anos de conflito, os rio-grandenses conseguiram a vitória definitiva sobre as tropas federais, decorrendo daí os novos planos econômicos favoráveis às elites.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/viewFile/18947/21010; http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1371327112_ARQUIVO_AlessandroANPUH2013.pdf. Acesso em: 11 jun. 2018.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
A
F - F - V - V.
B
V - V - F - V.
C
V - F - V - F.
D
F - V - F - V.
3Em sua investigação, o pesquisador precisa ficar atento para as diferentes abordagens da História Regional, incluindo os objetos e as diversas possibilidades de fontes documentais a serem utilizadas. Inclusive, Cássio Guilherme (2012) cita em seus estudos alguns exemplos de espaços para a pesquisa como "os arquivos municipais, do judiciário local e dos arquivos públicos a nível nacional e estadual [...]". A investigação de aspectos da realidade local ou regional contribui para a compreensão de aspectos no contexto nacional, na medida em que aborda temas fundamentais da história a partir do ângulo particular. Nesse sentido, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: GUILHERME, Cássio Augusto. Por uma história regional: história oral e outros tipos de fontes e abordagens sobre a história do Nordeste. Oralidades. Ano VI, n. II, jan-jul, 2012.
A
O historiador que trabalha na perspectiva da História Regional deve ter ciência que esta abordagem precisa ficar circunscrita ao seu espaço local, sem tentar explicar as conexões necessárias para entender o global.
B
A historiografia nacional tende a ressaltar as semelhanças numa visão macro, enquanto a regional aborda as especificidades, as diferenças e as multiplicidades. Em resumo, a história regional privilegia o particular, sem desconsiderar o geral.
C
A História Regional é um método de pesquisa muito utilizado pelos historiadores brasileiros, contudo, tem suas limitações. Isto porque, apenas aprofunda as questões numa abordagem micro, particular, de ordem social, econômica e política. Além disso, o historiador tem ciência que, por não haver conexões da história regional com a história nacional e global, atenderá aos anseios de uma parcela reduzida da população.
D
A História Regional é um método de pesquisa muito importante porque se limita ao estudo de um espaço físico reduzido, o que possibilita dar enfoque as especificidades. Contudo, alguns historiadores optam pela abordagem da história no âmbito nacional ou global, por ser mais valorizada no meio acadêmico.
4Na historiografia do início do século XIX, o pesquisador tinha uma visão global da história, por vezes generalizante, com aspirações de verdades absolutas. Segundo Barros (2004, p. 18), "o historiador de hoje é um historiador da cultura, um historiador econômico, um historiador das mentalidades, um especialista em História da Mulher, um medievalista ibérico ou um especialista nos estudos da Antiguidade Clássica, ou quem sabe ainda, um doutor em História do Brasil Colonial particularmente especializado nos processos de visitação da Inquisição do Santo Ofício". Do ponto de vista da abordagem da História Local/Regional, o investigador também utiliza modelos de análises específicos para dar conta da complexidade dos contextos sociais, de realidades locais, das novas modalidades de fazer políticas ou outras problemáticas. Partindo do pressuposto, no que diz respeito ao ofício do historiador que trabalha na perspectiva da História Local/Regional, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: https://www.fe.unicamp.br/pf-fe/publicacao/4785/art3_16.pdf. Acesso em: 7 abr. 2020.
A
O historiador que trabalha com as historiografias locais ou regionais faz um recorte espacial do componente estudado e traz à baila atores e acontecimentos que haviam se perdido no tempo e na memória, com uma abordagem renovada.
B
O historiador local ou regional trabalha com a micro-história. Desde a década de 1980, tornou-se uma modalidade que caiu no gosto dos pesquisadores, todavia, proporciona poucas possibilidades de análise, de crítica, de interpretação e de revisão historiográficas devido à falta fontes documentais.
C
O historiador local investiga exclusivamente a história cultural, tomando por objeto um tema único. Doravante, pelo resto de sua vida, é sobre isto que ele falará em artigos e comunicações, com o intuito de não ocasionar a dispersão teórica, tão comum entre os historiadores da história nacional ou geral.
D
O historiador que opta pela historiografia local/regional é um profissional inovador porque consegue romper com a fixidez dos antigos modelos de análise como o positivismo, o marxismo, a hermenêutica e a fenomenologia. Por outro lado, a principal dificuldade encontrada na história local é que inviabiliza a articulação da esfera do particular em conexão com o nacional e o global.
5Dentro de cada matriz teórica como o Positivismo, o Marxismo, a História Nova, a Fenomenologia, dentre outras, existem diferentes vertentes históricas de ordem econômica, social, política e cultural. Até a década de 1970 e 1980, muitos historiadores se pautavam na matriz Positivista ou Marxista para desenvolver as suas pesquisas. Por isso, muitoslivros didáticos contemplavam apenas a história do Estado, da elite e dos grandes heróis, ou ainda, a história econômica, a estrutura funcional do capitalismo, os modos de produção, as relações de trabalho e as lutas de classe, sempre numa visão macro. Todavia, a partir das décadas de 1970 e 1980, a historiografia se voltou para outros sujeitos e outros objetos de investigação, fazendo recortes espaciais e temporais menores e mais curtos, se voltando para as questões locais, regionais e para a micro-história. Sobre as novas abordagens históricas utilizadas para a compreensão do passado, analise as sentenças a seguir:
I- Primeiramente é preciso compreender que a História Regional/Local e a Micro-história não são métodos de pesquisa e análise, mas uma nova abordagem histórica utilizada pelos pesquisadores para a melhor compreensão do passado.
II- A história numa visão macro tende ressaltar as diferenças de ordem social, política, econômica e cultural, valorizando as especificidades dos grupos sociais. Já a História Regional/Local e a Micro História abordam as semelhanças sociais, econômicas, políticas e culturais e dão voz social àqueles que por muito tempo foram excluídos da história.
III- A História Regional/Local e a Micro-História são recortes espaciais e temporais que o historiador faz para investigar de forma mais aprofundada o passado de uma região, de uma localidade ou ainda, sobre especificidades referentes a alguma questão social, política, econômica, religiosa, cultural ou de um grupo social, de minorias, dentre outras problemáticas.
IV- A história numa visão macro tende a ressaltar as semelhanças de ordem social, política, econômica e cultural. Já a História Regional/Local e a Micro História abordam as diferenças sociais, econômicas, políticas e culturais, dando voz social àqueles que por muito tempo foram excluídos da história.
V- A História Regional/Local, assim como a Micro-história, é uma matriz teórica de interpretação da realidade que surgiu na França no final do século XIX e que deu sustentação teórica a muitas ações de governo para a organização da sociedade moderna, pois se amparou em censos, dados estatísticos e demográficos.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças II, IV e V estão corretas.
B
As sentenças I, III e IV estão corretas.
C
As sentenças III, IV e V estão corretas.
D
As sentenças I, II, III e IV estão corretas.
6O estudo da micro-história tem o objetivo de dinamizar a história oficial e de investigar respostas onde existem incertezas e fazer do historiador um detetive. Nesse contexto, sobre as funções do historiador, analise as sentenças a seguir:
I- A micro-história leva o historiador a superar os métodos históricos generalizantes que predominaram até os anos 70, superando os paradigmas marxistas.
II- Com o surgimento da concepção da micro-história, a função do historiador também está em aprofundar os métodos de estudo e os instrumentos de investigação.
III- Nessa concepção, o historiador precisa realizar uma análise microscópica, descobrindo fatores ainda desconhecidos da realidade.
IV- Na micro-história, cabe ao historiador fragmentar o estudo no sentido de descartar a essência dos fatos, rompendo a relação com a macro-história.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I, II e III estão corretas.
B
As sentenças II, III e IV estão corretas.
C
As sentenças III e IV estão corretas.
D
Somente a sentença IV está correta.
7As Revoltas de Canudos e do Contestado, se comparadas, apresentam aspectos semelhantes. Foram conflitos que contestaram as contradições da República e abarcaram a luta popular por melhores condições de vida. Em ambos os casos, os movimentos foram marcados pela forte religiosidade de suas lideranças. A partir dessa análise, assinale a alternativa CORRETA:
A
O método de estudo da história comparada só pode ser feito entre dois eventos ocorridos na mesma cidade ou comunidade.
B
Toda relação entre a história regional e nacional faz da micro-história superior e substituta da macro-história.
C
A análise entre as Revoltas de Canudos e Contestado é orientação do método de estudo da História Comparada.
D
A comparação entre dois eventos históricos separados no tempo e espaço prejudica o entendimento da história local.
8De acordo com Pesavento (2005), após a Segunda Guerra Mundial, em âmbito internacional, os movimentos sociais se articularam e se aprofundou o debate acerca das crises dos paradigmas explicativos da realidade, ocasionando rupturas epistemológicas profundas que puseram em xeque os marcos conceituais dominantes da história e o esgotamento do modelo da Macro-História, das explicações globalizantes com aspiração à totalidade e verdades absolutas que utilizavam os métodos quantitativos para a pesquisa. Desde então, uma das abordagens escolhidas pelos pesquisadores para a explicação da realidade é a Micro-História. Na perspectiva da Micro-História, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Desde a Segunda Guerra Mundial, uma das abordagens escolhida pelos pesquisadores para a explicação da realidade é a Micro-História, que se ancora no método qualitativo. Isto porque os antigos modelos de análise não davam mais conta da diversidade social e da análise da complexidade dos contextos sociais, políticos, culturais, econômicos e religiosos.
(    ) A partir das décadas de 1950 e 1960, os pesquisadores optaram pela Micro-História, que se ampara no método quantitativo para a explicação da realidade. Esta abordagem permite a análise de realidades que o método qualitativo não dá conta, como a diversidade social e os contextos sociais, políticos, culturais, econômicos e religiosos.
(    ) Podemos conceber que a rigidez dos antigos modelos de análise da realidade que se amparavam na Macro-História e priorizavam a busca pela verdade absoluta e o rigor científico não permitiam ao historiador estudar as especificidades, as realidades locais e sociais. Sendo assim, a Micro-História veio como uma opção para o pesquisador, porque é uma abordagem que pretende dar respostas para estas questões.
(    ) Na historiografia nacional brasileira, até o final dos anos de 1980, a análise da realidade era então dominada por uma postura marxista de entendimento da história. O materialismo histórico se propunha como uma postura teórica que melhor dava conta da realidade brasileira, imersa desde 1964 no regime militar. Suas vertentes de análise eram aquelas da história econômica que investigavam a formação do capitalismo no Brasil, dos meios e modos de produção, as relações de trabalho, os impactos sociais, as lutas de classe, a formação dos Estados, dos partidos e sindicatos. A Micro-História entra no cenário da historiografia nacional para fazer as inter-relações e as conexões entre os aspectos micro e os aspectos macro na pesquisa histórica, equilibrando as abordagens.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: PESAVENTO. Sandra Jatahy. História e História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
A
F - V - F - V.
B
F - F - V - V.
C
V - F - V - V.
D
V - V - V - F.
9No Brasil oitocentista identificamos um emaranhado de tensões sociais e aqui citamos a Cabanagem, pois é um tema de grande relevância para a historiografia. Na concepção de Melo (2015, p. 242), diferentes fatores desencadearam a eclosão da Cabanagem durante o período regencial. Dentre eles, o historiador destaca a "[...] posição geográfica do Grão-Pará e sua submissão à autarquia direta de Lisboa que colocavam a província do Norte exposta a qualquer modificação ou abalo que Portugal viesse a sofrer ou passar".
No entendimento do historiador, a província do Grão-Pará sofreu com as tensões sócio-políticas e econômicas na esfera nacional e também com as mudanças, transformações e revoluções ocorridas no cenário internacional a partir dos séculos XVIII e XIX.
Melo se refere ao contexto da Modernidade, quando a Europa passou a disseminar ideias de progresso, de democracia, da capacidade do indivíduo intervir em seu meio e destino e em particular,ao ideal de liberdade que acabou servindo de referência para os eventos regionais da história brasileira, com repercussão no âmbito nacional. Sobre os fatores históricos que ocasionaram a Cabanagem, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A Cabanagem teve um caráter de revolução social oriunda do descontentamento das províncias brasileiras quanto à concentração do poder no Rio de Janeiro e em São Paulo.
(    ) Foi uma revolta que envolveu as camadas populares da população urbana amazônica, sendo por isto considerada uma revolução social. Com o movimento, os cabanos conseguiram anexar o atual território do Pará e da Amazônia formando o Grão-Pará que foi separado com o fim da revolução.
(    ) A Cabanagem foi um dos mais importantes eventos regionais da história brasileira no período regencial do Império do Brasil. Essa revolta eclodiu em Belém do Pará no século XVIII e durante o conflito entre as tropas do governo e os cabanos, mais de trinta mil pessoas morreram.
(    ) O movimento era composto principalmente por mestiços, índios e africanos pobres ou escravos que pretendiam garantir melhores condições de vida. Já os fazendeiros e comerciantes que participavam da revolta tinham por objetivo obter maior participação nas decisões políticas e administrativas da província.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: MELO, Wilverson Rodrigo Silva de. Tempos de revoltas no Brasil oitocentista: ressignificação da Cabanagem no Baixo Tapajós (1831-1840). Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15710/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Tempos%20de%20Revolta%20Vers%C3%A3o%20Digital.pdf. Acesso em: 13 jun. 2018.
A
F - F - V - F.
B
V - V - F - V.
C
F - V - F - V.
D
V - F - F - V.
10"No tempo dos homens, e não mais dos deuses, Clio foi eleita a rainha das ciências, confirmando os seus tributos de registrar o passado (com estilete da escrita) e deter a autoridade da fala dos fatos, homens e datas de um outro tempo, assinalando o que deveria ser relembrado e execrado". Neste trecho, Sandra Pesavento (2005) se refere à Clio, musa Grega da História que nasceu da união de Zeus e Mnemósine. Em seu livro, a historiadora escreve sobre o perfil de Clio no novo milênio e de uma de suas facetas mais recentes, chamada de História Cultural. Pesavento explica que até o final da Segunda Guerra mundial, o estudo da História seguia numa perspectiva macro, globalizante, generalizante e por vezes reducionista. Contudo, o pós-guerra causou uma crise de paradigmas explicativos da realidade, colocando em xeque os marcos conceituais dominantes na história, levando ao esgotamento do modelo da macro-história. Sobre  as mudanças que ocorreram na História a partir de 1970, analise as sentenças a seguir:
I- Até o final da Segunda Guerra Mundial, o estudo da história se pautava numa perspectiva da macro-história. Sendo assim, eram comuns os livros sobre a história da humanidade, a história do Ocidente, História do Oriente e História Geral da África.
II- Em nível nacional era comum encontrarmos até as décadas de 1970 e 1980, livros de história geral que contavam a história de longos períodos, como por exemplo a História do Brasil Colônia até os dias atuais. Além disso, esse modelo de análise não dava conta da diversidade, das novas modalidades de fazer política e da complexidade dos contextos sociais, políticos, culturais, econômicos e religiosos do país.
III- Com o fim do regime militar em 1964, os historiadores brasileiros começaram a se amparar teoricamente em diferentes matrizes teóricas além do Positivismo e da História Cultural e começaram a enfocar também as questões regionais, locais, sociais e culturais.
IV- A partir da década de 1970 a história passou a olhar os sujeitos como produtores de cultura e história e a romper com as aspirações às totalidades e verdades absolutas que utilizavam métodos quantitativos para fundamentar a pesquisa.
V- A fixidez dos modelos de análise utilizados pelos historiadores até a década de 1970 não permitia a investigação das questões regionais e locais, sociais, culturais, ou ainda, dar a devida importância às especificidades de cada região do país, aos diferentes grupos sociais e as minorias que permaneceram silenciadas na história. Contudo, percebemos que no Brasil a escrita da história só começou a mudar com o fim do regime militar, em 1985.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e História Cultural. 2. ed. Belo Horizonte, Autêntica: 2005.
A
As sentenças I, II, IV e V estão corretas.
B
As sentenças II, III e IV estão corretas.
C
Somente a sentença III está correta.
D
As sentenças I, II, III e V estão corretas.
11(ENADE, 2014) Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de restringirmos a uma temporalidade única.
FONTE: ROSSI. V. L. S.; BONI, E. (Org.). Quanto tempo o tempo tem. 2. ed. Campinas: Afinca, 2006 (adaptado).
O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época.
Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as afirmações a seguir:
I- Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e progressivo, entendido como sentido único.
II- A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração forma a longa duração.
III- Reconhecem-se múltiplas temporalidades, em que o tempo cronológico coexiste com o tempo das rupturas e das continuidades.
IV- O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas.
É correto apenas o que se afirma em:
A
II e III.
B
I, II e IV.
C
I, III e IV.
D
I e III.
12(ENADE, 2011) A Escola Metódica, chamada também de positivista, tem como representantes importantes L. Von Ranke e B. Niebuhr. Estes dois autores exerceram grande influência sobre a historiografia no século XIX. Em Ranke, havia resistência às filosofias da história. Tal resistência se embasava na utilização de principias do método. De acordo com o método proposto por Ranke:
A
Existe dependência entre o historiador e seu objeto de estudo.
B
A história como ciência pode alcançar a objetividade e conhecer a verdade sobre o passado.
C
O historiador deve ser um juiz do passado e, assim, interpretar as fontes históricas.
D
A tarefa do historiador consiste em traduzir as inúmeras subjetividades dos documentos.
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