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Faturamento de internações pelo SUS

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Faturamento de internações pelo SUS
APRESENTAÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem como objetivo fornecer atendimento público em saúde de 
forma integral, universal e gratuita, sendo o sistema mais utilizado no Brasil. Dada à sua 
complexidade estrutural, incluindo uma grande variedade de recursos financeiros, informações, 
despesas e custos, a gestão do faturamento se torna uma peça essencial para o planejamento e o 
controle das internações efetuadas pelo SUS.
As internações hospitalares pelo SUS são serviços de maior complexidade, funcionam 24 horas 
por dia e atendem milhares de pacientes diariamente, sendo o Sistema de Informações 
Hospitalares do SUS (SIH/SUS) responsável por armazenar as informações sobre as internações 
ocorridas, tornando-se, assim, um processo fundamental para o faturamento dos serviços.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer as principais características do faturamento 
no SUS, como este ocorre a partir das internações e do SIH/SUS, bem como as principais 
ferramentas e os indicadores desse sistema.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Apresentar o histórico e a evolução do processo de faturamento 
do SUS.
•
Descrever o processo de faturamento das contas de internação, 
a partir do SIH/SUS.
•
Identificar as principais ferramentas de cobrança e indicadores gerenciais do SIH/SUS.•
INFOGRÁFICO
A utilização de ferramentas no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de 
Saúde (SIH/SUS) é essencial para uma gestão eficiente das informações que compõem as 
internações realizadas pelo SUS. Os Sistemas TABNET e TABWIN são comumente utilizados 
pelos profissionais do setor de faturamento para verificar a produção hospitalar, analisar os 
dados, elaborar gráficos, compor contas hospitalares, entre diversas outras operações.
Neste Infográfico, conheça as características e funções dos Sistemas TABNET e TABWIN, e 
como ambos atuam na análise de dados sobre as internações pelo SUS.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
CONTEÚDO DO LIVRO
Diariamente, milhares de internações são realizadas pelo SUS, 
as quais, muitas vezes, envolvem períodos de mais ocupação de leito, procedimentos mais 
complexos e quantidade maior de profissionais envolvidos. Por isso, são muitos os gastos 
resultantes das internações, sendo necessário que os gestores tenham conhecimento sobre 
sistemas de informação que ajudem na gestão dos recursos financeiros, garantindo 
mais eficiência no serviço de faturamento 
da instituição de saúde. O Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde 
(SIH/SUS), portanto, é uma das principais ferramentas utilizadas pelos gestores de faturamento, 
visto que fornece informações que devem ser incluídas nas contas hospitalares das internações 
realizadas pelo SUS.
No capítulo Faturamento de internações pelo SUS, da obra 
Faturamento e auditoria em saúde, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, conheça o 
processo de faturamento que evoluiu com 
o passar dos anos, bem como os sistemas de informações utilizados para ajudar na gestão 
financeira das internações realizadas pelas instituições de saúde.
Boa leitura. 
FATURAMENTO 
E AUDITORIA 
EM SAÚDE
Bárbara Foiato Hein Machado
Faturamento de 
internações pelo SUS 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Apresentar o histórico e a evolução do processo de faturamento do 
Sistema Único de Saúde.
  Descrever o processo de faturamento das contas de internação a 
partir do sistema SIH/SUS.
  Identificar as principais ferramentas de cobrança e indicadores ge-
renciais do SIH/SUS.
Introdução
O denominado Sistema Único de Saúde (SUS) é o principal sistema de 
saúde utilizado pela população brasileira, recebendo uma grande quan-
tidade de pacientes na internação todos os dias. Considerando que as 
internações ocorrem quando há a necessidade de ocupação de um 
leito hospitalar por 24 horas ou mais, é comum que sejam realizados 
procedimentos complexos e que haja maior diversidade de serviços e 
profissionais envolvidos, o que resulta em altos gastos para os estabe-
lecimentos de saúde. Assim, o Sistema de Informações Hospitalares do 
SUS (SIH/SUS) atua como uma ferramenta fundamental para a gestão 
das finanças dessas instituições, pois disponibiliza informações acerca 
das internações realizadas, as quais são necessárias para a execução do 
serviço de faturamento de contas.
Neste capítulo, você conhecerá o histórico e a evolução do processo 
de faturamento de contas do SUS, o desenvolvimento do SIH/SUS nesse 
contexto, bem como as vantagens das suas principais ferramentas e 
dos seus principais indicadores gerenciais com relação ao processo de 
faturamento.
1 A evolução do processo de faturamento 
no Sistema Único de Saúde
No Brasil, o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social 
(INAMPS), instituído em 1977 e extinto em 1993, foi o grande responsável por 
promover as primeiras formas de prestação de serviços públicos no setor de 
saúde. O INAMPS atuava no nível médico-assistencial e atendia a população 
que contribuía com a Previdência Social (BAPTISTA, 2007; OLIVEIRA, 2012). 
O restante da população, que não se encontrava nessa parcela, acabava por 
utilizar as Santas Casas e as demais instituições fi lantrópicas que apoiavam 
a saúde da população, as quais possuíam caráter religioso na sua maioria.
Quanto mais crescia a classe de trabalhadores formais — isto é, com carteira 
de trabalho assinada pelo empregador, sob o regimento da Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT) —, maior era a utilização dos serviços promovidos 
pelo INAMPS, o que aumentava ainda mais a demanda de recursos e, por 
conseguinte, impactava o processo de faturamento de contas das instituições 
de saúde. Como estratégia de expansão da oferta de atendimentos médico-
-assistenciais, prestadores de serviços privados foram contratados, o que 
acarretou consequências negativas, tais como a privatização e a mercantilização 
da medicina. Esse era o reflexo da priorização de empresas médicas, indústrias 
da saúde e demais prestadores em vez das necessidades reais da população 
brasileira (CORDEIRO, 2004; OLIVEIRA, 2012). 
De acordo com Santos (2009, p. 33), no INAMPS, “[...] o modelo de pagamento 
das internações aos hospitais privados contratados era feito pelo Sistema Nacional 
de Controle e Pagamentos de Contas Hospitalares (SNCPCH) e usava como ins-
trumento de entrada de dados a Guia de Internação Hospitalar (GIH) [...]”. A GIH 
continha a discriminação dos gastos de cada item consumido, incluindo diárias, 
taxas de serviços, materiais e medicamentos utilizados no tratamento do paciente. 
Assim, cabia ao então Ministério da Previdência e Assistência Social efetuar a 
análise contábil e financeira das informações registradas na GIH, padronizando 
os instrumentos de coleta de dados e revisando as contas hospitalares após as 
internações (LEVCOVITZ; PEREIRA, 1993; SANTOS, 2009). Santos (2009) 
afirma que a principal característica da GIH era o pagamento das despesas de 
internação ato a ato, o que permitia a comparação entre as informações do hospital 
na GIH e a tabela de honorários médicos, a qual estabelecia valores de remune-
ração e limites para procedimentos. Nesse sentido, o SNCPCH possibilitava “[...] 
utilizar documentos complexos no preenchimento de faturas; permitir a falta de 
controle dos recursos e gastos com a assistência médica por parte do INAMPS; 
imprevisibilidade de gastos e faturamento de hospitais [...]” (SANTOS, 2009, p. 34).
Faturamento de internações pelo SUS2
Segundo Levcovitz e Pereira (1993), a recorrência de problemas entre o 
INAMPS e os seus usuários, bem como os impactos negativos sobre o finan-
ciamento do sistema e a constatação de fraudes nos documentos redundaram 
no desenvolvimento do Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da Pre-
vidência Social (SAMHPS). Em concordânciacom os estudos de Levcovitz 
e Pereira (1993), Santos (2009) acrescenta que os dados que compunham o 
SAMHPS eram oriundos do formulário de autorização de internação hospita-
lar. Entre as principais mudanças propostas para esse novo modelo, estavam 
a substituição do pagamento por ato pelo pagamento fixo por procedimento 
(prospectivo), reajustes de valores, desagregação dos honorários médicos da 
conta hospitalar e previsão de gastos com assistência médico-hospitalar. Dessa 
maneira, as contas hospitalares do SAMHPS eram construídas principalmente 
a partir de (LEVCOVITZ; PEREIRA, 1993; SANTOS, 2009):
  Tabelas de procedimentos clínicos derivados de diagnóstico;
  Procedimentos cirúrgicos padronizados;
  Valores financeiros discriminados a partir dos serviços hospitalares e 
dos profissionais;
  Tempo médio de permanência preconizado;
  Sistema de pontuação para o pagamento de serviços profissionais; 
  Índice de valorização de desempenho hospitalar.
Cordeiro (2004) discute que o SAMHPS surgiu em um cenário de crise 
fiscal, posto que o INAMPS — o qual estava em vigência na época e possuía 
o sistema previdenciário como o encarregado pelo pagamento das faturas dos 
serviços prestados — enfrentava o aumento da oferta de serviços de saúde 
e o estímulo ao aumento de gastos. Essa conjuntura gerou descontrole com 
relação aos gastos e cortes dos serviços de assistência médico-hospitalar. De 
acordo com Cordeiro (2004, p. 348):
A crise gerou procedimentos para racionalização e melhor controle dos pa-
gamentos à rede contratada privada, como o desenvolvimento do Sistema 
de Assistência Médico-Hospitalar da Previdência Social (SAMHPS), com 
as autorizações de internação hospitalar, instrumento gerencial e de paga-
mento, cujos valores são definidos pelos valores médicos dos procedimentos 
definidos a priori, superando-se o sistema anterior. Baseada em atos médicos 
realizados em um dado paciente, gerava-se uma fatura –- a Guia de Internação 
Hospitalar (GIH).
3Faturamento de internações pelo SUS
Portanto, podemos verificar que o SAMHPS foi criado como uma 
tentativa de repensar e reorganizar os gastos e as despesas com os serviços 
médico-hospitalares prestados, os quais necessitavam de economia de 
recursos e profissionais mediante uma gerência mais eficiente em razão 
do aumento considerável na demanda por atendimentos e procedimentos. 
Conforme Rosário (2015, p. 46), o SAMPHS viabilizou a “[...] informati-
zação do controle das internações e o controle gerencial de pagamentos 
das contas hospitalares para o setor privado com a criação da Autorização 
de Internação Hospitalar (AIH)”. Em conjunto com as ações integradas 
de saúde, o SAMPHS também contribuiu com a institucionalização de 
comissões de saúde em diversos níveis da Federação, dando origem às 
comissões interinstitucionais de saúde e às comissões interinstitucionais 
municipais de saúde. Ambas concediam a participação da comunidade, 
incluindo gestores, prestadores e usuários de serviços, de modo a dar 
início a movimentos democráticos relacionados ao setor em plena Ditadura 
Militar instaurada no País (1964–1985) (ROSÁRIO, 2015).
Com a eclosão de movimentos advindos da reforma sanitária, a qual 
buscava a democratização da saúde, durante a 8ª Conferência Nacional 
de Saúde, no ano de 1986, especialistas debateram a necessidade de fun-
dar um sistema de saúde que prezasse pelos princípios que hoje regem o 
SUS, a saber: universalização, equidade, integralidade, regionalização e 
hierarquização, descentralização e comando único, e participação popular 
(BRASIL, 2020, documento on-line). Dois anos mais tarde, com a promul-
gação da Constituição Federal de 1988, o SUS, principal sistema de saúde 
brasileiro, foi fundado com os objetivos de garantir o direito à saúde por 
parte de todos os cidadãos brasileiros e consolidar a oferta de atendimento 
médico-hospitalar como um dos deveres do Estado, sob regulamentação 
da Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, e da Lei n.º 8.142, de 28 de 
dezembro de 1990 (CORDEIRO, 2004).
Assim, o SAMHPS, o qual atuava em conformidade com o modelo do 
INAMPS, sofreu pequenas modificações, orientadas, sobretudo, pela era da 
informática e pela inclusão de uma tabela única de remuneração pela assis-
tência à saúde na modalidade hospitalar, transformando o SAMHPS em SIH/
SUS, em determinação da Portaria GM/MS n.º 896, de 2 de junho de 1990. 
Com o intuito de auxiliar os gestores do setor de faturamento no controle e no 
Faturamento de internações pelo SUS4
planejamento de faturas de prestadores de serviço por meio da implementação 
do Programa de Apoio à Entrada de Dados das Autorizações de Internações 
Hospitalares e a partir das informações da autorização de internação hospi-
talar, foram implantados o Programa de Gestão Financeira e o Sistema de 
Gerenciamento da Autorização de Internação Hospitalar (CARVALHO, 
2009; SANTOS, 2009).
Nesse sentido, o SIH/SUS processa o faturamento das contas hospitalares 
pautado pelos registros provenientes de todas as internações hospitalares via 
SUS, gerando relatórios e contas hospitalares a serem pagas posteriormente. 
Diante desse contexto, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2008) adverte que 
o nível federal do setor de saúde é responsável por receber as informações 
sobre as internações aprovadas ou não aprovadas para efetuar os pagamentos 
para que tais dados sejam repassados às Secretarias de Saúde e recebam 
os valores de produção de média e alta complexidade, além dos demais 
valores variáveis em função das formas de contato estabelecidas entre as 
instituições e as gestões.
Fundamentados nas nossas discussões tecidas ao longo desta primeira 
seção, podemos observar que os processos envolvidos na formação de contas 
e no faturamento em saúde no âmbito de atuação do SUS variam conforme as 
fases dos sistemas em vigência, constituindo uma evolução necessária que visa 
a adaptação frente às novas demandas, tais como as necessidades diferentes 
que surgem por parte da população e das instituições, a incorporação das 
novas tecnologia, entre outras ocorrências.
Para saber mais sobre o processo de construção e desenvolvimento do SUS, bem como 
as mudanças nos pagamentos e na gestão dos seus serviços no decorrer dos anos, 
sugerimos a leitura do artigo intitulado “O desenvolvimento das políticas públicas de 
saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde”, de Roncalli (2003), presente 
na obra Odontologia em saúde bucal coletiva: planejando ações e promovendo saúde, 
organizada por Pereira (2003).
5Faturamento de internações pelo SUS
2 O faturamento de internações pelo Sistema 
de Internações Hospitalares do SUS
Em geral, as internações envolvem cuidados médicos e de enfermagem 
mais complexos, exigindo a ocupação de um leito hospitalar pelo paciente 
por 24 horas ou mais. A autorização de internação hospitalar é o principal 
instrumento utilizado nesse contexto, pois se apresenta como um formulário 
de acompanhamento do tratamento do paciente a ser preenchido pelas insti-
tuições de saúde para o pagamento das internações hospitalares, de modo a 
infl uenciar a produção hospitalar. Além disso, as informações presentes na 
autorização de internação hospitalar compõem o banco de dados do SIH/
SUS (VERAS; MARTINS, 1994).
Neste ponto, cabe recordarmos que o SIH/SUS foi implantado pelo Mi-
nistério da Saúde mediante a Portaria GM/MS n.º 896/1990, ficando sob 
responsabilidade da Secretaria de Atenção à Saúde, nos termos da Portaria 
GM/MS n.º 396, de 12 de abril de 2000. Segundo Mendes et al. (2000), o 
SIH/SUS reúne diversas variáveis relacionadas às internações, tais como 
informações sobre o paciente, tempo de internação, exames e atendimentos 
médicos, diagnóstico, motivo de saída e recursos a serem contabilizados. 
Por sua vez, Lucena (2014, p. 25) define que as informações geradas pelo 
SIH/SUS são:
[...] Altamente influenciadas por normatizações da assistência hospitalar e 
por políticas públicas da atenção à saúde que direta ou indiretamenteatuam 
sobre o sistema, bem como por incentivos e restrições estabelecidos pelo Mi-
nistério da Saúde e que objetivam estimular ou coibir determinadas práticas.
Pepe (2009, p. 65) ainda explica que o SIH/SUS é considerado “[...] 
um banco de dados administrativo de saúde, cujo principal objetivo é o 
de pagamento de procedimentos aos hospitais que prestam assistência à 
população e que fazem parte do Sistema Único de Saúde”. Portanto, faz-
-se necessário o processo de f luxo de informações quando tratamos de 
internações eletivas, conforme ilustrado na Figura 1 a seguir. Entretanto, 
esse f luxo de informações altera-se em caso de internações de urgência, 
ou emergência, principalmente nas quatro primeiras etapas. Nessas situa-
ções, a internação do paciente é efetivada e, a posteriori, o médico emite 
o laudo, o qual deve ser autorizado para, em seguida, gerar a autorização 
de internação hospitalar.
Faturamento de internações pelo SUS6
Figura 1. Fluxo de informação do SIH/SUS.
Fonte: Pepe (2009, p. 66).
Como esquematizado na Figura 1 acima e, também, com base na questão 
proposta por Pepe (2009), podemos notar que o processo de fluxo de informação 
do SIH/SUS começa com a realização da consulta médica, na qual o profissional 
responsável pelo atendimento emite o laudo médico. Na sequência, a autoriza-
ção de internação hospitalar é emitida, configurando-se como um formulário 
que contém as informações sobre a internação do paciente. Pepe (2009, p. 66) 
destaca que, “[...] nas internações realizadas por meio de atendimento no setor 
de emergência, o hospital tem até 72 horas para solicitar a emissão de uma 
AIH [...]”. Feito isso, o documento de autorização de internação hospitalar 
é encaminhado para a autorização pelo estabelecimento propriamente dita, 
sendo esse o momento no qual a instituição de saúde deve registrar os dados 
e encaminhá-los à secretaria municipal de saúde ou à secretaria estadual de 
saúde. Nessa etapa, ocorre a análise e a avaliação das informações concedidas.
Quando há erros ou inconsistências na autorização de internação hospi-
talar, o documento é rejeitado e reenviado à instituição de saúde de origem, 
constituindo um procedimento também conhecido como glosa. Conforme 
o tipo de contrato estabelecido, a secretaria municipal ou estadual de saúde 
7Faturamento de internações pelo SUS
pode autorizar o pagamento do valor indicado na autorização de internação 
hospitalar. Contudo, quando a secretaria de saúde responsável, seja ela de 
nível municipal ou estadual, não realiza tal ação, a autorização de internação 
hospitalar segue o fluxo até o Fundo Nacional de Saúde — na secretaria 
estadual de saúde —, o qual realiza o processamento do pagamento pelo 
banco. Ademais, as autorizações de internação hospitalar também passam 
pelo Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) para 
a devida verificação e adequação das informações. Dessa maneira, é função 
do serviço de faturamento apresentar ao SUS as informações das internações 
hospitalares por meio do SIH/SUS (MAURIZ, 2012).
Como averiguamos, a autorização de internação hospitalar é o instrumento 
utilizado pelo SIH/SUS para que as instituições efetuem o faturamento da sua 
produção e a adequação aos valores e aos códigos da tabela do SUS, os quais 
compõem os valores a serem recebidos (CINTRA et al., 2013). Bittencourt, 
Camacho e Leal (2006, p. 20) assinalam que, “[...] se por um lado o SIH/SUS 
é um dos sistemas de informações mais utilizadas entre os diversos níveis 
de gestão dos serviços de saúde, por outro, o seu emprego está associado, 
sobretudo, ao repasse de recursos [...]”. Nesse sentido, por fundamentar-se 
em um modelo do tipo prospectivo — que tem como base a estimativa de 
custo médio aplicada a uma determinada unidade — e reunir pacientes em 
grupos de variáveis e características semelhantes — sejam demográficas, 
clínicas ou de outra natureza —, o SIH/SUS simplifica a formação de contas 
por intermédio da autorização de internação hospitalar. Além disso, o SIH/
SUS viabiliza estimar, prever e controlar os custos relativos ao faturamento 
das internações (CINTRA et al., 2013).
Para compreender melhor o papel do SIH/SUS na esfera da saúde pública, incluindo 
o processo de pagamento das internações hospitalares, sugerimos a leitura do artigo 
intitulado “O Sistema de Informação Hospitalar e sua aplicação na saúde coletiva”, de 
Bittencourt, Camacho e Leal (2006). 
Faturamento de internações pelo SUS8
3 As ferramentas e os indicadores do Sistema 
de Informações Hospitalares do SUS
Conforme defi nido pelo Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação 
Hospitalar do SUS (BRASIL, 2012, p. 6), o SIH/SUS é “[...] onde são proces-
sados os registros do atendimento do paciente internado, que são enviados ao 
Ministério da Saúde para compor o Banco de Dados Nacional a partir do qual 
são disseminadas as informações [...]”. O SIH/SUS é utilizado por gestores e 
demais profi ssionais para analisar a produção da instituição, juntamente com 
o Sistema de Captação da Internação, o qual se apresenta como um recurso 
específi co para a digitação da autorização de internação hospitalar.
A cobrança das contas de internação do SUS ocorre de acordo com as 
diretrizes previstas no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedi-
mentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS 
(SIGTAP), o qual foi instituído pela Portaria GM/MS n.º 321, de 8 de fevereiro 
de 2007. Trata-se de uma das ferramentas de gestão mais utilizadas no SIH/
SUS, desempenhando um papel importante na definição dos atributos ou das 
características relativas a cada procedimento. Na Figura 2, podemos visualizar 
a tela inicial do SIGTAP, cujo site está disponível para acesso na internet sem 
qualquer tipo de restrição.
Figura 2. Tela inicial do site do SIGTAP.
Fonte: Datasus (BRASIL, 2020, documento on-line).
9Faturamento de internações pelo SUS
O SIGTAP é uma tabela unificada que serve como referência para a revisão 
dos procedimentos incluídos na autorização de internação hospitalar, permitindo 
a construção de relatórios por meio dos programas TabNet e TabWin, os quais 
possibilitam, por exemplo, “[...] verificar os procedimentos mais frequentes, o 
Valor Total, o Valor dos Serviços Hospitalares (SH) e dos Serviços Profissionais 
(SP), o Valor de UTI, Óbitos e Dias de Permanência, a fim de identificar indícios 
de possíveis irregularidades e/ou distorções [...]” (BRASIL, 2016, p. 14).
A tabela SIGTAP reúne diversas informações, as quais são atualizadas perio-
dicamente, de acordo com a legislação pertinente. Na Figura 3, podemos observar 
a estrutura da tabela SIGTAP para os procedimentos médico-hospitalares, sendo 
que escolhemos o procedimento denominado “apendicectomia” nesse exem-
plo. Assim, encontramos informações como código do procedimento, grupo, 
subgrupo e forma de organização. No campo competência, temos o mês e ano 
em que a pesquisa está sendo realizada, bem como um histórico das portarias 
e das notas técnicas que criaram ou alteraram o procedimento selecionado.
Além disso, a modalidade de atendimento indica se o procedimento deve 
ser realizado em estrutura hospitalar, ambulatorial ou, ainda, se pode ocorrer 
em ambas. A complexidade e o financiamento são indicativos acerca de onde 
esses recursos são disponibilizados dentro da estrutura de alocação de recursos 
do SUS. O instrumento de registro para o caso de internações — que é o 
temo dos nossos presentes estudos — sempre é a autorização de internação 
hospitalar. A finalidade do campo sexo é, principalmente, evitar lançamentos 
de procedimentos exclusivos de cada sexo de forma equivocada, como um parto 
normal lançado como procedimento na autorização de internação hospitalar 
de uma pessoa do gênero biológico masculino, por exemplo.
Figura 3. Procedimentos no SIGTAP.
Fonte: Datasus (BRASIL, 2020, documento on-line).
Faturamento de internações pelo SUS10
A média de permanência serve para balizar o tempo total de internaçãodo paciente. Caso a internação ultrapasse o dobro da permanência prevista, 
é possível haver a cobrança de diárias de permanência a maior, as quais são 
acrescidas no valor do procedimento principal. A fórmula utilizada para 
calcular a permanência a maior é a seguinte:
PM = Di – (Pm x 2) – DiUTI
Na fórmula, temos que:
  PM = permanência a maior;
  Di = dias de internação;
  Pm = média de permanência do SIGTAP para o procedimento principal 
da autorização de internação hospitalar;
  DiUTI = diárias de UTI.
Nesse contexto, a glosa pode ocorrer quando determinados procedimentos 
não permitem a permanência a maior por parte do paciente, de acordo com o 
SIGTAP. O Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação Hospitalar 
do SUS (BRASIL, 2012, p. 26) também informa que:
[...] Nos casos de Cirurgia Múltipla, Politraumatizado, Tratamento da AIDS, 
Procedimentos Sequenciais de Coluna em Ortopedia e/ou Neurocirurgia e 
Cirurgia Plástica Corretiva pós Gastroplastia, deve-se utilizar como parâmetro 
a média de permanência do procedimento principal que tem mais dias na 
média no SIGTAP, entre os registrados na AIH.
A quantidade máxima serve de limitador, principalmente em casos que 
envolvem órteses, próteses, materiais especiais e exames de diagnóstico. No 
procedimento utilizado como exemplo — isto é, apendicectomia —, o campo 
de quantidade máxima indica que esse procedimento pode ser realizado apenas 
uma vez na autorização de internação hospitalar em questão. Por sua vez, os 
campos idade mínima e idade máxima também servem como controladores 
para lançamentos errados, como, por exemplo, um procedimento pediátrico 
supostamente realizado em um idoso de 60 anos.
A área de preenchimento pontos destina-se ao cálculo dos honorários 
médicos nas ocorrências em que mais de um professional médico atua na 
internação do paciente. Depois, já nos atributos complementares, questões 
específicas para cada procedimento são definidas. Ao tratar do campo va-
11Faturamento de internações pelo SUS
lores, vamos focar em específico na internação, pois ela é o foco dos nossos 
estudos neste momento. Assim, para os casos que exigem internação, o campo 
valores organiza-se em três itens: serviço hospitalar, serviço profissional e 
total hospitalar, sendo esse último o somatório dos dois primeiros. O valor 
do serviço hospitalar refere a remuneração que o prestador de serviços deve 
receber, sendo pertinente às diárias, aos medicamentos, aos materiais descar-
táveis, à alimentação do paciente, aos exames de diagnóstico, aos serviços de 
enfermagem, à utilização de equipamentos e salas de cirurgia, à recuperação 
pós-anestésica, entre outros. Enquanto isso, o serviço profissional especifica 
o valor da remuneração prevista para os profissionais médicos — tais como 
cirurgião, auxiliares de cirurgia, anestesista, clínico geral ou especialista, 
entre outros — que atenderam o paciente. Quanto mais médicos estiverem 
envolvidos na internação, menor será o valor que cada um receberá.
Os relatórios gerados a partir dos programas TabNet ou TabWin, tais como 
o relatório de frequência de procedimentos, são confrontados com o Cadastro 
Nacional de Estabelecimento de Saúde, o qual é uma espécie de sistema que 
informa sobre a infraestrutura dos estabelecimentos no que compete à sua 
capacidade de leitos cadastrados, aos profissionais vinculados, etc. Nessa 
etapa, podemos constatar se o número de diárias atende ao número de leitos 
cadastrados, por exemplo.
Entre os principais relatórios a serem gerados no SIH/SUS, os quais 
são importantes para o setor de faturamento de contas, estão os seguintes 
(BRASIL, 2016):
  Relatório de frequência de procedimentos: possibilita a verificação da 
frequência em que ocorrem determinados procedimentos, bem como a 
quantidade e os valores aprovados, de modo a auxiliar na identificação 
de possíveis inconsistências, tais como os erros de cobranças.
  Relatório demonstrativo de autorizações de internação hospitalares 
pagas por competência: demonstra os serviços realizados e pagos 
por meio da autorização de internação hospitalar, além de permitir a 
identificação de cobranças indevidas.
  Relatório de serviços profissionais: apresenta os serviços envolvidos 
na internação e auxilia a verificar inconsistências nos honorários mé-
dicos, nas cobranças e nos registros inadequados de órteses, próteses 
e materiais especiais.
Faturamento de internações pelo SUS12
  Relatório comparativo entre procedimento solicitado e/ou realizado 
e órteses, próteses e materiais especiais utilizados: descreve todas as 
órteses, próteses e materiais especiais utilizados durante determinada 
competência, permitindo comparar o material adotado com o serviço 
realizado.
Assim sendo, podemos observar que há muitos instrumentos, ferramentas 
e indicadores gerenciais empregados no SIH/SUS. Além disso, com base no 
que estudamos até este ponto, podemos notar que as informações geradas pelo 
SIH/SUS são fundamentais para o processo de faturamento de contas, visto 
que permitem a identificação de valores e demais elementos que compõem 
as faturas das internações via SUS. Por intermédio do armazenamento e da 
apresentação de dados das internações, do acompanhamento do desempenho 
dos serviços, do planejamento e do controle dos recursos, o SIH/SUS atua 
como um sistema essencial para os gestores de faturamento. A combinação 
das suas ferramentas e dos seus instrumentos, varia conforme a necessidade 
e a utilização do SIH/SUS (CINTRA et al., 2013).
Os processos de faturamento relacionados às internações no SUS sofreram 
diversas mudanças no decorrer dos anos, visando qualificar a elaboração de 
contas hospitalares por meio de sistemas de informações, sendo o SIH/SUS a 
principal ferramenta utilizada na gestão de faturas de internações no SUS atual-
mente. Portanto, é de suma relevância que gestores e demais profissionais estejam 
conscientes da importância dessas informações e, também, estejam capacitados 
para gerenciar os registros relacionados ao SIH/SUS mediante a autorização de 
internação hospitalar, o SIGTAP, os relatórios e as demais ferramentas envolvidas. 
A prática de uma boa gerência deve garantir que os processos relacionados ao 
faturamento de internações sejam eficientes, seguros e consistentes.
Para conhecer mais sobre como as informações do SIH/SUS funcionam na prática do 
serviço de faturamento, recomendamos a leitura do relato técnico-científico intitulado 
“A formação do técnico em Registros e Informações em Saúde: experiências e vivências 
em faturamento hospitalar”, de Silva (2017).
13Faturamento de internações pelo SUS
BAPTISTA, T. W. F. História das políticas de saúde no Brasil: a trajetória do direito à saúde. 
In: MATTA, G. C.; PONTES, A. L. M. Políticas de saúde: a organização e a operacionalização 
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CINTRA, R. F. et al. A informação do setor de faturamento como suporte à tomada de 
decisão: um estudo de caso no Hospital Universitário da UFGD. Ciência & Saúde Coletiva, 
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Faturamento de internações pelo SUS14
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Leituras recomendadas
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Disponível em: https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus. 
Acesso em: 01 set. 2020.
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15Faturamento de internações pelo SUS
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
RONCALLI, A. G. O desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil e a cons-
trução do Sistema Único de Saúde. In: PEREIRA, A. C. (Org.). Odontologia em saúde bucal 
coletiva: planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 28–49.
SILVA, I. M. A formação do técnico em registros e informações em saúde: experiências e 
vivências em faturamento hospitalar. 2017. Relatório Técnico Científico (Técnico em 
Registros e Informações em Saúde) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-
nologia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em: http://docs.bvsalud.
org/biblioref/coleciona-sus/2017/36006/36006-1372.pdf. Acesso em: 01 set. 2020.
Faturamento de internações pelo SUS16
DICA DO PROFESSOR
Os procedimentos realizados nas internações pelo SUS necessitam 
de registros adequados nas respectivas Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs), uma 
vez que esses apontamentos impactam o fluxo de informação realizado no setor de faturamento. 
Assim, os procedimentos podem ser declarados nas AIHs como: principal, especial e 
secundário.
Na Dica do Professor a seguir, entenda como eles acontecem.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
NA PRÁTICA
No decorrer dos anos, mudanças na sociedade, na faixa etária e na epidemiologia trouxeram 
impactos na realização de internações 
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ocasionando um aumento 
nos gastos e nas despesas, considerando, principalmente, doenças associadas ao envelhecimento, 
às disfunções circulatórias 
e à neoplasia.
Na Prática a seguir, veja um estudo que analisa as influências das transições na faixa etária da 
população nos gastos das internações 
pelo SUS, a partir de análises do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja as sugestões do professor:
Sustentabilidade econômico-financeira das organizações de saúde do Estado do Rio de 
Janeiro: uma proposta de framework para aumento de faturamento SUS
Este trabalho discute estratégias para uma gestão eficaz de processos relacionados ao 
faturamento do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando ferramentas, como o Sistema de 
Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Sistemas de informações em saúde como ferramenta para gestão do SUS
Este artigo traz reflexões sobre o uso dos sistemas de informação como ferramenta fundamental 
na gestão de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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