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Faturamento de internações pelo SUS APRESENTAÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) tem como objetivo fornecer atendimento público em saúde de forma integral, universal e gratuita, sendo o sistema mais utilizado no Brasil. Dada à sua complexidade estrutural, incluindo uma grande variedade de recursos financeiros, informações, despesas e custos, a gestão do faturamento se torna uma peça essencial para o planejamento e o controle das internações efetuadas pelo SUS. As internações hospitalares pelo SUS são serviços de maior complexidade, funcionam 24 horas por dia e atendem milhares de pacientes diariamente, sendo o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) responsável por armazenar as informações sobre as internações ocorridas, tornando-se, assim, um processo fundamental para o faturamento dos serviços. Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer as principais características do faturamento no SUS, como este ocorre a partir das internações e do SIH/SUS, bem como as principais ferramentas e os indicadores desse sistema. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Apresentar o histórico e a evolução do processo de faturamento do SUS. • Descrever o processo de faturamento das contas de internação, a partir do SIH/SUS. • Identificar as principais ferramentas de cobrança e indicadores gerenciais do SIH/SUS.• INFOGRÁFICO A utilização de ferramentas no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) é essencial para uma gestão eficiente das informações que compõem as internações realizadas pelo SUS. Os Sistemas TABNET e TABWIN são comumente utilizados pelos profissionais do setor de faturamento para verificar a produção hospitalar, analisar os dados, elaborar gráficos, compor contas hospitalares, entre diversas outras operações. Neste Infográfico, conheça as características e funções dos Sistemas TABNET e TABWIN, e como ambos atuam na análise de dados sobre as internações pelo SUS. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! CONTEÚDO DO LIVRO Diariamente, milhares de internações são realizadas pelo SUS, as quais, muitas vezes, envolvem períodos de mais ocupação de leito, procedimentos mais complexos e quantidade maior de profissionais envolvidos. Por isso, são muitos os gastos resultantes das internações, sendo necessário que os gestores tenham conhecimento sobre sistemas de informação que ajudem na gestão dos recursos financeiros, garantindo mais eficiência no serviço de faturamento da instituição de saúde. O Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), portanto, é uma das principais ferramentas utilizadas pelos gestores de faturamento, visto que fornece informações que devem ser incluídas nas contas hospitalares das internações realizadas pelo SUS. No capítulo Faturamento de internações pelo SUS, da obra Faturamento e auditoria em saúde, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, conheça o processo de faturamento que evoluiu com o passar dos anos, bem como os sistemas de informações utilizados para ajudar na gestão financeira das internações realizadas pelas instituições de saúde. Boa leitura. FATURAMENTO E AUDITORIA EM SAÚDE Bárbara Foiato Hein Machado Faturamento de internações pelo SUS Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Apresentar o histórico e a evolução do processo de faturamento do Sistema Único de Saúde. Descrever o processo de faturamento das contas de internação a partir do sistema SIH/SUS. Identificar as principais ferramentas de cobrança e indicadores ge- renciais do SIH/SUS. Introdução O denominado Sistema Único de Saúde (SUS) é o principal sistema de saúde utilizado pela população brasileira, recebendo uma grande quan- tidade de pacientes na internação todos os dias. Considerando que as internações ocorrem quando há a necessidade de ocupação de um leito hospitalar por 24 horas ou mais, é comum que sejam realizados procedimentos complexos e que haja maior diversidade de serviços e profissionais envolvidos, o que resulta em altos gastos para os estabe- lecimentos de saúde. Assim, o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) atua como uma ferramenta fundamental para a gestão das finanças dessas instituições, pois disponibiliza informações acerca das internações realizadas, as quais são necessárias para a execução do serviço de faturamento de contas. Neste capítulo, você conhecerá o histórico e a evolução do processo de faturamento de contas do SUS, o desenvolvimento do SIH/SUS nesse contexto, bem como as vantagens das suas principais ferramentas e dos seus principais indicadores gerenciais com relação ao processo de faturamento. 1 A evolução do processo de faturamento no Sistema Único de Saúde No Brasil, o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), instituído em 1977 e extinto em 1993, foi o grande responsável por promover as primeiras formas de prestação de serviços públicos no setor de saúde. O INAMPS atuava no nível médico-assistencial e atendia a população que contribuía com a Previdência Social (BAPTISTA, 2007; OLIVEIRA, 2012). O restante da população, que não se encontrava nessa parcela, acabava por utilizar as Santas Casas e as demais instituições fi lantrópicas que apoiavam a saúde da população, as quais possuíam caráter religioso na sua maioria. Quanto mais crescia a classe de trabalhadores formais — isto é, com carteira de trabalho assinada pelo empregador, sob o regimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) —, maior era a utilização dos serviços promovidos pelo INAMPS, o que aumentava ainda mais a demanda de recursos e, por conseguinte, impactava o processo de faturamento de contas das instituições de saúde. Como estratégia de expansão da oferta de atendimentos médico- -assistenciais, prestadores de serviços privados foram contratados, o que acarretou consequências negativas, tais como a privatização e a mercantilização da medicina. Esse era o reflexo da priorização de empresas médicas, indústrias da saúde e demais prestadores em vez das necessidades reais da população brasileira (CORDEIRO, 2004; OLIVEIRA, 2012). De acordo com Santos (2009, p. 33), no INAMPS, “[...] o modelo de pagamento das internações aos hospitais privados contratados era feito pelo Sistema Nacional de Controle e Pagamentos de Contas Hospitalares (SNCPCH) e usava como ins- trumento de entrada de dados a Guia de Internação Hospitalar (GIH) [...]”. A GIH continha a discriminação dos gastos de cada item consumido, incluindo diárias, taxas de serviços, materiais e medicamentos utilizados no tratamento do paciente. Assim, cabia ao então Ministério da Previdência e Assistência Social efetuar a análise contábil e financeira das informações registradas na GIH, padronizando os instrumentos de coleta de dados e revisando as contas hospitalares após as internações (LEVCOVITZ; PEREIRA, 1993; SANTOS, 2009). Santos (2009) afirma que a principal característica da GIH era o pagamento das despesas de internação ato a ato, o que permitia a comparação entre as informações do hospital na GIH e a tabela de honorários médicos, a qual estabelecia valores de remune- ração e limites para procedimentos. Nesse sentido, o SNCPCH possibilitava “[...] utilizar documentos complexos no preenchimento de faturas; permitir a falta de controle dos recursos e gastos com a assistência médica por parte do INAMPS; imprevisibilidade de gastos e faturamento de hospitais [...]” (SANTOS, 2009, p. 34). Faturamento de internações pelo SUS2 Segundo Levcovitz e Pereira (1993), a recorrência de problemas entre o INAMPS e os seus usuários, bem como os impactos negativos sobre o finan- ciamento do sistema e a constatação de fraudes nos documentos redundaram no desenvolvimento do Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da Pre- vidência Social (SAMHPS). Em concordânciacom os estudos de Levcovitz e Pereira (1993), Santos (2009) acrescenta que os dados que compunham o SAMHPS eram oriundos do formulário de autorização de internação hospita- lar. Entre as principais mudanças propostas para esse novo modelo, estavam a substituição do pagamento por ato pelo pagamento fixo por procedimento (prospectivo), reajustes de valores, desagregação dos honorários médicos da conta hospitalar e previsão de gastos com assistência médico-hospitalar. Dessa maneira, as contas hospitalares do SAMHPS eram construídas principalmente a partir de (LEVCOVITZ; PEREIRA, 1993; SANTOS, 2009): Tabelas de procedimentos clínicos derivados de diagnóstico; Procedimentos cirúrgicos padronizados; Valores financeiros discriminados a partir dos serviços hospitalares e dos profissionais; Tempo médio de permanência preconizado; Sistema de pontuação para o pagamento de serviços profissionais; Índice de valorização de desempenho hospitalar. Cordeiro (2004) discute que o SAMHPS surgiu em um cenário de crise fiscal, posto que o INAMPS — o qual estava em vigência na época e possuía o sistema previdenciário como o encarregado pelo pagamento das faturas dos serviços prestados — enfrentava o aumento da oferta de serviços de saúde e o estímulo ao aumento de gastos. Essa conjuntura gerou descontrole com relação aos gastos e cortes dos serviços de assistência médico-hospitalar. De acordo com Cordeiro (2004, p. 348): A crise gerou procedimentos para racionalização e melhor controle dos pa- gamentos à rede contratada privada, como o desenvolvimento do Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da Previdência Social (SAMHPS), com as autorizações de internação hospitalar, instrumento gerencial e de paga- mento, cujos valores são definidos pelos valores médicos dos procedimentos definidos a priori, superando-se o sistema anterior. Baseada em atos médicos realizados em um dado paciente, gerava-se uma fatura –- a Guia de Internação Hospitalar (GIH). 3Faturamento de internações pelo SUS Portanto, podemos verificar que o SAMHPS foi criado como uma tentativa de repensar e reorganizar os gastos e as despesas com os serviços médico-hospitalares prestados, os quais necessitavam de economia de recursos e profissionais mediante uma gerência mais eficiente em razão do aumento considerável na demanda por atendimentos e procedimentos. Conforme Rosário (2015, p. 46), o SAMPHS viabilizou a “[...] informati- zação do controle das internações e o controle gerencial de pagamentos das contas hospitalares para o setor privado com a criação da Autorização de Internação Hospitalar (AIH)”. Em conjunto com as ações integradas de saúde, o SAMPHS também contribuiu com a institucionalização de comissões de saúde em diversos níveis da Federação, dando origem às comissões interinstitucionais de saúde e às comissões interinstitucionais municipais de saúde. Ambas concediam a participação da comunidade, incluindo gestores, prestadores e usuários de serviços, de modo a dar início a movimentos democráticos relacionados ao setor em plena Ditadura Militar instaurada no País (1964–1985) (ROSÁRIO, 2015). Com a eclosão de movimentos advindos da reforma sanitária, a qual buscava a democratização da saúde, durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde, no ano de 1986, especialistas debateram a necessidade de fun- dar um sistema de saúde que prezasse pelos princípios que hoje regem o SUS, a saber: universalização, equidade, integralidade, regionalização e hierarquização, descentralização e comando único, e participação popular (BRASIL, 2020, documento on-line). Dois anos mais tarde, com a promul- gação da Constituição Federal de 1988, o SUS, principal sistema de saúde brasileiro, foi fundado com os objetivos de garantir o direito à saúde por parte de todos os cidadãos brasileiros e consolidar a oferta de atendimento médico-hospitalar como um dos deveres do Estado, sob regulamentação da Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, e da Lei n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990 (CORDEIRO, 2004). Assim, o SAMHPS, o qual atuava em conformidade com o modelo do INAMPS, sofreu pequenas modificações, orientadas, sobretudo, pela era da informática e pela inclusão de uma tabela única de remuneração pela assis- tência à saúde na modalidade hospitalar, transformando o SAMHPS em SIH/ SUS, em determinação da Portaria GM/MS n.º 896, de 2 de junho de 1990. Com o intuito de auxiliar os gestores do setor de faturamento no controle e no Faturamento de internações pelo SUS4 planejamento de faturas de prestadores de serviço por meio da implementação do Programa de Apoio à Entrada de Dados das Autorizações de Internações Hospitalares e a partir das informações da autorização de internação hospi- talar, foram implantados o Programa de Gestão Financeira e o Sistema de Gerenciamento da Autorização de Internação Hospitalar (CARVALHO, 2009; SANTOS, 2009). Nesse sentido, o SIH/SUS processa o faturamento das contas hospitalares pautado pelos registros provenientes de todas as internações hospitalares via SUS, gerando relatórios e contas hospitalares a serem pagas posteriormente. Diante desse contexto, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2008) adverte que o nível federal do setor de saúde é responsável por receber as informações sobre as internações aprovadas ou não aprovadas para efetuar os pagamentos para que tais dados sejam repassados às Secretarias de Saúde e recebam os valores de produção de média e alta complexidade, além dos demais valores variáveis em função das formas de contato estabelecidas entre as instituições e as gestões. Fundamentados nas nossas discussões tecidas ao longo desta primeira seção, podemos observar que os processos envolvidos na formação de contas e no faturamento em saúde no âmbito de atuação do SUS variam conforme as fases dos sistemas em vigência, constituindo uma evolução necessária que visa a adaptação frente às novas demandas, tais como as necessidades diferentes que surgem por parte da população e das instituições, a incorporação das novas tecnologia, entre outras ocorrências. Para saber mais sobre o processo de construção e desenvolvimento do SUS, bem como as mudanças nos pagamentos e na gestão dos seus serviços no decorrer dos anos, sugerimos a leitura do artigo intitulado “O desenvolvimento das políticas públicas de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde”, de Roncalli (2003), presente na obra Odontologia em saúde bucal coletiva: planejando ações e promovendo saúde, organizada por Pereira (2003). 5Faturamento de internações pelo SUS 2 O faturamento de internações pelo Sistema de Internações Hospitalares do SUS Em geral, as internações envolvem cuidados médicos e de enfermagem mais complexos, exigindo a ocupação de um leito hospitalar pelo paciente por 24 horas ou mais. A autorização de internação hospitalar é o principal instrumento utilizado nesse contexto, pois se apresenta como um formulário de acompanhamento do tratamento do paciente a ser preenchido pelas insti- tuições de saúde para o pagamento das internações hospitalares, de modo a infl uenciar a produção hospitalar. Além disso, as informações presentes na autorização de internação hospitalar compõem o banco de dados do SIH/ SUS (VERAS; MARTINS, 1994). Neste ponto, cabe recordarmos que o SIH/SUS foi implantado pelo Mi- nistério da Saúde mediante a Portaria GM/MS n.º 896/1990, ficando sob responsabilidade da Secretaria de Atenção à Saúde, nos termos da Portaria GM/MS n.º 396, de 12 de abril de 2000. Segundo Mendes et al. (2000), o SIH/SUS reúne diversas variáveis relacionadas às internações, tais como informações sobre o paciente, tempo de internação, exames e atendimentos médicos, diagnóstico, motivo de saída e recursos a serem contabilizados. Por sua vez, Lucena (2014, p. 25) define que as informações geradas pelo SIH/SUS são: [...] Altamente influenciadas por normatizações da assistência hospitalar e por políticas públicas da atenção à saúde que direta ou indiretamenteatuam sobre o sistema, bem como por incentivos e restrições estabelecidos pelo Mi- nistério da Saúde e que objetivam estimular ou coibir determinadas práticas. Pepe (2009, p. 65) ainda explica que o SIH/SUS é considerado “[...] um banco de dados administrativo de saúde, cujo principal objetivo é o de pagamento de procedimentos aos hospitais que prestam assistência à população e que fazem parte do Sistema Único de Saúde”. Portanto, faz- -se necessário o processo de f luxo de informações quando tratamos de internações eletivas, conforme ilustrado na Figura 1 a seguir. Entretanto, esse f luxo de informações altera-se em caso de internações de urgência, ou emergência, principalmente nas quatro primeiras etapas. Nessas situa- ções, a internação do paciente é efetivada e, a posteriori, o médico emite o laudo, o qual deve ser autorizado para, em seguida, gerar a autorização de internação hospitalar. Faturamento de internações pelo SUS6 Figura 1. Fluxo de informação do SIH/SUS. Fonte: Pepe (2009, p. 66). Como esquematizado na Figura 1 acima e, também, com base na questão proposta por Pepe (2009), podemos notar que o processo de fluxo de informação do SIH/SUS começa com a realização da consulta médica, na qual o profissional responsável pelo atendimento emite o laudo médico. Na sequência, a autoriza- ção de internação hospitalar é emitida, configurando-se como um formulário que contém as informações sobre a internação do paciente. Pepe (2009, p. 66) destaca que, “[...] nas internações realizadas por meio de atendimento no setor de emergência, o hospital tem até 72 horas para solicitar a emissão de uma AIH [...]”. Feito isso, o documento de autorização de internação hospitalar é encaminhado para a autorização pelo estabelecimento propriamente dita, sendo esse o momento no qual a instituição de saúde deve registrar os dados e encaminhá-los à secretaria municipal de saúde ou à secretaria estadual de saúde. Nessa etapa, ocorre a análise e a avaliação das informações concedidas. Quando há erros ou inconsistências na autorização de internação hospi- talar, o documento é rejeitado e reenviado à instituição de saúde de origem, constituindo um procedimento também conhecido como glosa. Conforme o tipo de contrato estabelecido, a secretaria municipal ou estadual de saúde 7Faturamento de internações pelo SUS pode autorizar o pagamento do valor indicado na autorização de internação hospitalar. Contudo, quando a secretaria de saúde responsável, seja ela de nível municipal ou estadual, não realiza tal ação, a autorização de internação hospitalar segue o fluxo até o Fundo Nacional de Saúde — na secretaria estadual de saúde —, o qual realiza o processamento do pagamento pelo banco. Ademais, as autorizações de internação hospitalar também passam pelo Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) para a devida verificação e adequação das informações. Dessa maneira, é função do serviço de faturamento apresentar ao SUS as informações das internações hospitalares por meio do SIH/SUS (MAURIZ, 2012). Como averiguamos, a autorização de internação hospitalar é o instrumento utilizado pelo SIH/SUS para que as instituições efetuem o faturamento da sua produção e a adequação aos valores e aos códigos da tabela do SUS, os quais compõem os valores a serem recebidos (CINTRA et al., 2013). Bittencourt, Camacho e Leal (2006, p. 20) assinalam que, “[...] se por um lado o SIH/SUS é um dos sistemas de informações mais utilizadas entre os diversos níveis de gestão dos serviços de saúde, por outro, o seu emprego está associado, sobretudo, ao repasse de recursos [...]”. Nesse sentido, por fundamentar-se em um modelo do tipo prospectivo — que tem como base a estimativa de custo médio aplicada a uma determinada unidade — e reunir pacientes em grupos de variáveis e características semelhantes — sejam demográficas, clínicas ou de outra natureza —, o SIH/SUS simplifica a formação de contas por intermédio da autorização de internação hospitalar. Além disso, o SIH/ SUS viabiliza estimar, prever e controlar os custos relativos ao faturamento das internações (CINTRA et al., 2013). Para compreender melhor o papel do SIH/SUS na esfera da saúde pública, incluindo o processo de pagamento das internações hospitalares, sugerimos a leitura do artigo intitulado “O Sistema de Informação Hospitalar e sua aplicação na saúde coletiva”, de Bittencourt, Camacho e Leal (2006). Faturamento de internações pelo SUS8 3 As ferramentas e os indicadores do Sistema de Informações Hospitalares do SUS Conforme defi nido pelo Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (BRASIL, 2012, p. 6), o SIH/SUS é “[...] onde são proces- sados os registros do atendimento do paciente internado, que são enviados ao Ministério da Saúde para compor o Banco de Dados Nacional a partir do qual são disseminadas as informações [...]”. O SIH/SUS é utilizado por gestores e demais profi ssionais para analisar a produção da instituição, juntamente com o Sistema de Captação da Internação, o qual se apresenta como um recurso específi co para a digitação da autorização de internação hospitalar. A cobrança das contas de internação do SUS ocorre de acordo com as diretrizes previstas no Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedi- mentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS (SIGTAP), o qual foi instituído pela Portaria GM/MS n.º 321, de 8 de fevereiro de 2007. Trata-se de uma das ferramentas de gestão mais utilizadas no SIH/ SUS, desempenhando um papel importante na definição dos atributos ou das características relativas a cada procedimento. Na Figura 2, podemos visualizar a tela inicial do SIGTAP, cujo site está disponível para acesso na internet sem qualquer tipo de restrição. Figura 2. Tela inicial do site do SIGTAP. Fonte: Datasus (BRASIL, 2020, documento on-line). 9Faturamento de internações pelo SUS O SIGTAP é uma tabela unificada que serve como referência para a revisão dos procedimentos incluídos na autorização de internação hospitalar, permitindo a construção de relatórios por meio dos programas TabNet e TabWin, os quais possibilitam, por exemplo, “[...] verificar os procedimentos mais frequentes, o Valor Total, o Valor dos Serviços Hospitalares (SH) e dos Serviços Profissionais (SP), o Valor de UTI, Óbitos e Dias de Permanência, a fim de identificar indícios de possíveis irregularidades e/ou distorções [...]” (BRASIL, 2016, p. 14). A tabela SIGTAP reúne diversas informações, as quais são atualizadas perio- dicamente, de acordo com a legislação pertinente. Na Figura 3, podemos observar a estrutura da tabela SIGTAP para os procedimentos médico-hospitalares, sendo que escolhemos o procedimento denominado “apendicectomia” nesse exem- plo. Assim, encontramos informações como código do procedimento, grupo, subgrupo e forma de organização. No campo competência, temos o mês e ano em que a pesquisa está sendo realizada, bem como um histórico das portarias e das notas técnicas que criaram ou alteraram o procedimento selecionado. Além disso, a modalidade de atendimento indica se o procedimento deve ser realizado em estrutura hospitalar, ambulatorial ou, ainda, se pode ocorrer em ambas. A complexidade e o financiamento são indicativos acerca de onde esses recursos são disponibilizados dentro da estrutura de alocação de recursos do SUS. O instrumento de registro para o caso de internações — que é o temo dos nossos presentes estudos — sempre é a autorização de internação hospitalar. A finalidade do campo sexo é, principalmente, evitar lançamentos de procedimentos exclusivos de cada sexo de forma equivocada, como um parto normal lançado como procedimento na autorização de internação hospitalar de uma pessoa do gênero biológico masculino, por exemplo. Figura 3. Procedimentos no SIGTAP. Fonte: Datasus (BRASIL, 2020, documento on-line). Faturamento de internações pelo SUS10 A média de permanência serve para balizar o tempo total de internaçãodo paciente. Caso a internação ultrapasse o dobro da permanência prevista, é possível haver a cobrança de diárias de permanência a maior, as quais são acrescidas no valor do procedimento principal. A fórmula utilizada para calcular a permanência a maior é a seguinte: PM = Di – (Pm x 2) – DiUTI Na fórmula, temos que: PM = permanência a maior; Di = dias de internação; Pm = média de permanência do SIGTAP para o procedimento principal da autorização de internação hospitalar; DiUTI = diárias de UTI. Nesse contexto, a glosa pode ocorrer quando determinados procedimentos não permitem a permanência a maior por parte do paciente, de acordo com o SIGTAP. O Manual Técnico Operacional do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (BRASIL, 2012, p. 26) também informa que: [...] Nos casos de Cirurgia Múltipla, Politraumatizado, Tratamento da AIDS, Procedimentos Sequenciais de Coluna em Ortopedia e/ou Neurocirurgia e Cirurgia Plástica Corretiva pós Gastroplastia, deve-se utilizar como parâmetro a média de permanência do procedimento principal que tem mais dias na média no SIGTAP, entre os registrados na AIH. A quantidade máxima serve de limitador, principalmente em casos que envolvem órteses, próteses, materiais especiais e exames de diagnóstico. No procedimento utilizado como exemplo — isto é, apendicectomia —, o campo de quantidade máxima indica que esse procedimento pode ser realizado apenas uma vez na autorização de internação hospitalar em questão. Por sua vez, os campos idade mínima e idade máxima também servem como controladores para lançamentos errados, como, por exemplo, um procedimento pediátrico supostamente realizado em um idoso de 60 anos. A área de preenchimento pontos destina-se ao cálculo dos honorários médicos nas ocorrências em que mais de um professional médico atua na internação do paciente. Depois, já nos atributos complementares, questões específicas para cada procedimento são definidas. Ao tratar do campo va- 11Faturamento de internações pelo SUS lores, vamos focar em específico na internação, pois ela é o foco dos nossos estudos neste momento. Assim, para os casos que exigem internação, o campo valores organiza-se em três itens: serviço hospitalar, serviço profissional e total hospitalar, sendo esse último o somatório dos dois primeiros. O valor do serviço hospitalar refere a remuneração que o prestador de serviços deve receber, sendo pertinente às diárias, aos medicamentos, aos materiais descar- táveis, à alimentação do paciente, aos exames de diagnóstico, aos serviços de enfermagem, à utilização de equipamentos e salas de cirurgia, à recuperação pós-anestésica, entre outros. Enquanto isso, o serviço profissional especifica o valor da remuneração prevista para os profissionais médicos — tais como cirurgião, auxiliares de cirurgia, anestesista, clínico geral ou especialista, entre outros — que atenderam o paciente. Quanto mais médicos estiverem envolvidos na internação, menor será o valor que cada um receberá. Os relatórios gerados a partir dos programas TabNet ou TabWin, tais como o relatório de frequência de procedimentos, são confrontados com o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde, o qual é uma espécie de sistema que informa sobre a infraestrutura dos estabelecimentos no que compete à sua capacidade de leitos cadastrados, aos profissionais vinculados, etc. Nessa etapa, podemos constatar se o número de diárias atende ao número de leitos cadastrados, por exemplo. Entre os principais relatórios a serem gerados no SIH/SUS, os quais são importantes para o setor de faturamento de contas, estão os seguintes (BRASIL, 2016): Relatório de frequência de procedimentos: possibilita a verificação da frequência em que ocorrem determinados procedimentos, bem como a quantidade e os valores aprovados, de modo a auxiliar na identificação de possíveis inconsistências, tais como os erros de cobranças. Relatório demonstrativo de autorizações de internação hospitalares pagas por competência: demonstra os serviços realizados e pagos por meio da autorização de internação hospitalar, além de permitir a identificação de cobranças indevidas. Relatório de serviços profissionais: apresenta os serviços envolvidos na internação e auxilia a verificar inconsistências nos honorários mé- dicos, nas cobranças e nos registros inadequados de órteses, próteses e materiais especiais. Faturamento de internações pelo SUS12 Relatório comparativo entre procedimento solicitado e/ou realizado e órteses, próteses e materiais especiais utilizados: descreve todas as órteses, próteses e materiais especiais utilizados durante determinada competência, permitindo comparar o material adotado com o serviço realizado. Assim sendo, podemos observar que há muitos instrumentos, ferramentas e indicadores gerenciais empregados no SIH/SUS. Além disso, com base no que estudamos até este ponto, podemos notar que as informações geradas pelo SIH/SUS são fundamentais para o processo de faturamento de contas, visto que permitem a identificação de valores e demais elementos que compõem as faturas das internações via SUS. Por intermédio do armazenamento e da apresentação de dados das internações, do acompanhamento do desempenho dos serviços, do planejamento e do controle dos recursos, o SIH/SUS atua como um sistema essencial para os gestores de faturamento. A combinação das suas ferramentas e dos seus instrumentos, varia conforme a necessidade e a utilização do SIH/SUS (CINTRA et al., 2013). Os processos de faturamento relacionados às internações no SUS sofreram diversas mudanças no decorrer dos anos, visando qualificar a elaboração de contas hospitalares por meio de sistemas de informações, sendo o SIH/SUS a principal ferramenta utilizada na gestão de faturas de internações no SUS atual- mente. Portanto, é de suma relevância que gestores e demais profissionais estejam conscientes da importância dessas informações e, também, estejam capacitados para gerenciar os registros relacionados ao SIH/SUS mediante a autorização de internação hospitalar, o SIGTAP, os relatórios e as demais ferramentas envolvidas. A prática de uma boa gerência deve garantir que os processos relacionados ao faturamento de internações sejam eficientes, seguros e consistentes. Para conhecer mais sobre como as informações do SIH/SUS funcionam na prática do serviço de faturamento, recomendamos a leitura do relato técnico-científico intitulado “A formação do técnico em Registros e Informações em Saúde: experiências e vivências em faturamento hospitalar”, de Silva (2017). 13Faturamento de internações pelo SUS BAPTISTA, T. W. F. História das políticas de saúde no Brasil: a trajetória do direito à saúde. In: MATTA, G. C.; PONTES, A. L. M. Políticas de saúde: a organização e a operacionalização do SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2007. BITTENCOURT, S. A.; CAMACHO, L. A. B.; LEAL, M. C. O sistema de informação hospitalar e sua aplicação na saúde coletiva. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 19–30, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 321, de 8 de fevereiro de 2007. Institui a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais - OPM do Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt0321_08_02_2007_comp. html. Acesso em: 01 set. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. SIGTAP: acessar a tabela unificada. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/ inicio.jsp. Acesso em: 01 set. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Regu- lação, Avaliação e Controle. Coordenação Geral de Sistemas de Informação. Manual técnico operacional do sistema de informação hospitalar: orientações técnicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departa- mento Nacionalde Auditoria do SUS. Auditoria nas assistências ambulatorial e hospitalar no SUS: orientações técnicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. SIHSUS: Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Bra- sília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/ index.php?area=060502. Acesso em: 01 set. 2020. CARVALHO, D. M. T. Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde – SIH- SUS. In: BRASIL. Ministério da Saúde. A experiência brasileira em sistemas de in- formação em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. (Produção e disseminação de informações sobre saúde no Brasil, v. 1). p. 49–70. CINTRA, R. F. et al. A informação do setor de faturamento como suporte à tomada de decisão: um estudo de caso no Hospital Universitário da UFGD. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 10, p. 3043–3053, 2013. CORDEIRO, H. O Instituto de Medicina Social e a luta pela reforma sanitária: contri- buição à história do SUS. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 343–362, 2004. Faturamento de internações pelo SUS14 LEVCOVITZ, E.; PEREIRA, T. R. C. SIH/SUS (Sistema AIH): uma análise do sistema público de remuneração de internações hospitalares no Brasil, 1983–1991. Rio de Janeiro: UERJ/ IMS, 1993. (Estudos em saúde coletiva, v. 57). LUCENA, C. D. R. X. Análise descritiva quanto às internações eletivas de 2012 e quanto à utilização do Cartão Nacional de Saúde (CNS) na Autorização de Internação Hospitalar (AIH) como estratégia para qualificação da informação em saúde. 2014. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2014. MAURIZ, C. 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A formação do técnico em registros e informações em saúde: experiências e vivências em faturamento hospitalar. 2017. Relatório Técnico Científico (Técnico em Registros e Informações em Saúde) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec- nologia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. Disponível em: http://docs.bvsalud. org/biblioref/coleciona-sus/2017/36006/36006-1372.pdf. Acesso em: 01 set. 2020. Faturamento de internações pelo SUS16 DICA DO PROFESSOR Os procedimentos realizados nas internações pelo SUS necessitam de registros adequados nas respectivas Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs), uma vez que esses apontamentos impactam o fluxo de informação realizado no setor de faturamento. Assim, os procedimentos podem ser declarados nas AIHs como: principal, especial e secundário. Na Dica do Professor a seguir, entenda como eles acontecem. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! NA PRÁTICA No decorrer dos anos, mudanças na sociedade, na faixa etária e na epidemiologia trouxeram impactos na realização de internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ocasionando um aumento nos gastos e nas despesas, considerando, principalmente, doenças associadas ao envelhecimento, às disfunções circulatórias e à neoplasia. Na Prática a seguir, veja um estudo que analisa as influências das transições na faixa etária da população nos gastos das internações pelo SUS, a partir de análises do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja as sugestões do professor: Sustentabilidade econômico-financeira das organizações de saúde do Estado do Rio de Janeiro: uma proposta de framework para aumento de faturamento SUS Este trabalho discute estratégias para uma gestão eficaz de processos relacionados ao faturamento do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando ferramentas, como o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Sistemas de informações em saúde como ferramenta para gestão do SUS Este artigo traz reflexões sobre o uso dos sistemas de informação como ferramenta fundamental na gestão de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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