Buscar

Avaliação formativa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Você sabe quais são os tipos de avaliação formativa? 
A avaliação formativa é um conjunto de práticas que utiliza diferentes métodos avaliativos para medir de maneira profunda e individual o processo de ensino-aprendizado dos alunos. 
Ela é uma alternativa que se contrapõe à avaliação tradicional, uma vez que esta última se apresenta de forma unilateral, voltada à reprodução do conteúdo aprendido e não fornece possibilidades para os alunos apresentarem feedbacks aos professores sobre suas aulas. Dessa forma, ela atribui a eles pouco protagonismo no processo de absorção do conhecimento.
Sendo assim, a avaliação formativa surge com o objetivo de indicar outro paradigma e dar aos alunos o papel de co-autores do seu desenvolvimento.
Neste artigo, vamos apresentar a você as características e 5 tipos de avaliação formativa para você começar a aplicar em sua escola. Confira!
Características da avaliação formativa
Como vimos acima, a avaliação formativa foge do tradicional e traz o aluno para o centro da sua formação. Além dessa característica, a avaliação formativa também apresenta:
· a autoavaliação;
· uma via de mão dupla entre alunos e professores;
· maior engajamento de alunos e professores;
· diferentes modos de avaliação.
Agora que você entendeu o que é a avaliação formativa e suas características, vamos conhecer alguns dos tipos mais utilizados com os alunos. 
Tipos de avaliação formativa
Os tipos de avaliação formativa correspondem aos métodos utilizados por essa avaliação, que têm por objetivo mensurar o desempenho escolar dos alunos em determinadas matérias ou por períodos específicos. 
A seguir, vamos te mostrar os tipos mais comuns, para que você possa aplicá-los em sua escola.
1. Autoavaliação
A autoavaliação é um dos principais tipos de avaliação formativa. Afinal, como ela é um método avaliativo diferente dos convencionais, ela permite que os estudantes sejam mais ativos em seu processo de ensino-aprendizagem. 
Dessa forma, eles passam de meros telespectadores a autores de seu próprio caminho rumo ao saber. O fator do protagonismo é muito importante, pois é também um dos principais pilares da Base Nacional Comum Curricular, perpassando a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Logo, essa avaliação permite que os próprios alunos meçam seu aprendizado sobre determinada matéria. E quando eles estão se autoavaliando, também estão praticando a autogestão, organização, disciplina e sinceridade. 
Veja um exemplo simples de uma tabela que o aluno pode preencher na autoavaliação:
	Quesitos
	Razoável
	Bom 
	Ótimo
	Fui assíduo às aulas e atividades propostas
	
	
	
	Estudei os conteúdos trabalhados nas aulas
	
	
	
	Realizei todas as atividades exigidas
	
	
	
	Apliquei os conhecimentos estudados
	
	
	
	Relacionei o conteúdo aprendido com outros
	
	
	
	Participei das discussões com meus colegas
	
	
	
	As atividades foram suficientes para o meu aprendizado
	
	
	
	A explicação do professor ajudou a entender o conteúdo
	
	
	
	Tive facilidade em aprender: 
	Tive dificuldade em aprender:
	O que acho que posso melhorar:
2. Testes tradicionais
Os próprios testes tradicionais também podem ser utilizados como tipos de avaliação formativa.
No entanto, eles serão mais que meras provas tradicionais, já que pelo método de avaliação formativa o erro é parte do processo e não uma falta grave. 
3. Seminários
Os seminários também fazem parte dos tipos de avaliação formativa e promovem a autonomia e protagonismo dos estudantes. 
Essa é uma metodologia ativa e faz com os alunos manifestem sua opinião sobre determinado assunto em sala de aula. Mudando o cenário de professor detentor de todo o conhecimento para alunos expressando e dividindo o que sabem.
Geralmente, nesse tipo metodologia, os professores fazem um círculo na sala e avaliam a participação de cada um na discussão do conteúdo proposto. Essa estratégia é bastante interessante e se adequada muito bem à participação ativa dos estudantes durante as aulas. Inclusive eles também podem ser feitos nas aulas online, dividindo os alunos em duplas, trios ou grupos.
Veja o exemplo de um roteiro para realizar um seminário com os alunos:
· A apresentação do grupo, deve ter entre 30 a 45 min;
· Deve ser apresentado um com a ideia central do tema a ser debatido. O texto deve ser entregue para a turma e para o professor;
· Durante o seminário, o grupo deverá apresentar o autor do texto e seu contexto;
· Apresentar as referências teóricas presentes no texto (que se relacionem com a linha acadêmica do autor);
· Sintetizar o argumento central do texto;
· Analisar criticamente as ideias levantadas;
· Apontar eventuais autores que debatam com o autor escolhido.
4. Simulados
Os simulados também se encaixam nos tipos de avaliação formativa. Eles servem não apenas para avaliar, mas também para preparar os alunos para um exame ou prova específicos.
Existem muitos formulários e sites que permitem anexar questões para realizar os simulados, porém isso demanda muito tempo e esforço dos professores que não possuem tempo suficiente para realizar isso.  
Contudo, atualmente existem simulados online do Enem, que servem como alternativas para estudantes no Ensino Médio se prepararem melhor para o Exame Nacional do Ensino Médio. Inclusive, algumas plataformas online possuem simulados do Enem com questões totalmente inéditas que seguem 100% as diretrizes do Exame oficial. 
5. Trabalhos em grupo
Os trabalhos em grupo fomentam a curiosidade e protagonismo dos estudantes. Por isso, eles também estão dentro dos tipos de avaliação formativa.
Um fator interessante é que, em grupo, os estudantes aprendem a lidar com opiniões distintas até chegarem a um consenso ou não, mas o importante é que o trabalho possibilite o tratamento com a diversidade. 
Veja o exemplo de como mediar um trabalho em grupo com os alunos:
· Incentive a todos os integrantes estarem juntos até o final, auxiliando e apoiando os colegas;
· Explique que eles podem pedir ajuda quando não entenderem algo;
· Oriente para que eles expliquem o que e como pensam sobre algum tema, defendendo suas ideias de modo fundamentado;
· Promova a autonomia e ofereça condições para que os estudantes possam atuar por si mesmos; 
· Mostre o planejamento: o que eles devem fazer, quais tarefas precisam resolver primeiro etc. 
Agora que você já sabe os tipos mais comuns de avaliação formativa, vale ressaltar que ela pode ser feita por cada atividade ou por cada unidade trabalhada com os alunos.
Também pode ser feita em blocos, separando os assuntos como autoavaliação do aluno, avaliação do processo de ensino aprendizagem ou avaliação do professor dependendo do objetivo pedagógico desejado.
Esperamos que você tenha gostado de saber alguns tipos de avaliação formativa. Aproveite para ler nosso artigo sobre como fazer uma avaliação de desempenho escolar para alcançar um melhor desempenho dos alunos!
Quais conteúdos trabalhar na formação dos professores
Salvar
POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink
14 de Julho de 2015
O plano de formação dos professores deve ser elaborado com base nas necessidades identificadas no dia a dia de sala de aula (Foto: Gabriela Portilho)
São inúmeras as possibilidades e necessidades de reflexão e melhoria dos encaminhamentos em sala de aula quando pensamos nas práticas de um coletivo de professores de Educação Infantil. Mas quais devem ser os conteúdos prioritários para trabalhar com os educadores?
Foi essa pergunta que me fiz quando uma escola me pediu para elaborar um projeto de formação para os professores das turmas de 4 e 5 anos. Até o momento, não havia um consenso sobre qual deveria ser o foco da discussão. Enquanto a diretora achava que era preciso discutir e tematizar os conflitos que havia entre as crianças e refletir sobre disciplina e limites, alguns docentes queriam saber mais sobre projetos no eixo de Artes Visuais. Por outro lado, outros profissionais gostariam de discutir sobre conteúdos e intervenções em Matemática.
E agora? Bem, todas as propostas pareciam muito pertinentese, o melhor, partiam das necessidades que sentiam as pessoas que estão diretamente envolvidas na prática pedagógica diária. E posso dizer que faz toda a diferença trabalhar com um grupo de professores que tem consciência de quais são as carências deles, querem saber mais e estão dispostos a fazer um trabalho cada dia melhor.
Como definir o foco
No caso dessa escola, eu fui chamada para atuar somente num projeto específico de formação. Portanto, eu não conhecia a prática do grupo de professores de perto. Por isso, me propus a ir à instituição para conhecer melhor as turmas e os planejamentos dos profissionais. Não é possível elaborar um projeto de formação apenas com informações verbais sobre a prática pedagógica. É imprescindível saber o que acontece no dia a dia, seja com base em documentos como os planos, os registros e as produções das crianças ou por meio da observação das interações que acontecem nos diferentes espaços.
Após conversar com a equipe gestora e observar o dia a dia nas salas de aula, percebi que a formação deveria priorizar a Matemática. Cheguei a essa conclusão porque as propostas em Artes Visuais estavam acontecendo sem muitos equívocos e os professores não tinham grandes problemas na hora de estabelecer um clima de respeito e limites claros. Já as propostas do eixo de Matemática estavam muito centradas em atividades no papel, sem explorar o potencial dos jogos e as situações cotidianas.
Elaborando o projeto de formação
Ainda estou escrevendo o projeto, mas já tomei algumas decisões. Baseada em pesquisas didáticas que respaldam a prática pedagógica no eixo de Matemática, planejei vários encontros para aprofundar a reflexão sobre como as crianças aprendem a recitar, contar, quantificar e operar (leia mais aqui), discutir quais são as melhores intervenções do professor em determinadas situações, explicitar o papel das brincadeiras e jogos no processo de aprendizagem dos pequenos e de que maneira é possível acompanhar os avanços de cada criança, elaborando sequências e projetos adequados aos saberes da turma.
Também previ duas reuniões para atender a solicitação de abordar o eixo de Artes Visuais. A ideia é uma oficina para analisar alguns bons projetos que já tenho nesse eixo e vivenciar atividades utilizando suportes e materiais que os professores dessa escola ainda não utilizam. Acredito que, assim, eles terão um repertório maior para elaborar um bom planejamento.
Quando ao pedido da diretora de trabalhar limites e disciplina, propus disponibilizar alguns textos sobre o assunto e marcar um dia para eu e ela discutirmos o conteúdo. A intenção é instrumentalizá-la para que ela própria faça a reflexão com o grupo num momento que achar oportuno.
Essas foram as minhas escolhas. E na escola onde você trabalha, como você seleciona qual será o foco da formação?
Um abraço, Leninha
A duração da ação formativa
A periodicidade e organização da proposta de cada encontro foram definidas juntamente com as professoras participantes, sendo possível a realização de dez encontros, com periodicidade quinzenal e duração de quatro horas cada.
2.2 Avaliação Formativa Essa modalidade de avalição busca identificar as principais insuficiências de aprendizagens iniciais necessárias à realização de outras aprendizagens. Nesse sentido, é formativa no instante em que indica como os alunos estão se comportando em relação aos objetivos propostos. Sobre a avalição formativa, podemos dizer que: A avaliação formativa buscaria, além disso, compreender o funcionamento cognitivo do aluno em face da tarefa proposta. Os dados de interesse prioritário são os que dizem respeitos as representações das tarefas explicitadas pelo aluno e as estratégias ou processos que ele utiliza para chegar a certos resultados. Os “erros” constituem objeto de estudo particular, visto que são reveladores da natureza das representações ou das estratégias elaboradas por ele. A finalidade da recuperação pedagógica será ajudar o aluno a descobrir aspectos pertinentes da tarefa e comprometer-se na construção de uma estratégia mais adequada. (SOUZA, 1998, p.67). Dessa forma, a avalição formativa é contínua e visa a uma regulação interativa, ou seja, todas as relações entre professor e aluno são avaliações que possibilitam adaptações na prática cotidiana visando à melhor aprendizagem do aluno.
6 elementos para incluir na formação continuada de professores na Educação Infantil
Se a formação não dialoga com as necessidades docentes, ela pode ser encarada apenas como uma obrigação a ser cumprida na escola
POR:
Camila Zentner
08 de Outubro de 2019
Crédito: Getty Images
Em propostas de formação continuada na escola, envolver todos os professores para objetivos comuns é muitas vezes um desafio. A formação continuada precisa fazer sentido para todos que participam desse momento ou então, ela pode ser encarada apenas como uma obrigação a ser cumprida.
O primeiro passo para encontrar esses objetivos em comum é fazer uma pesquisa dos interesses, dúvidas e anseios dos professores e gestores. Outra fonte rica de insumos é fazer um levantamento das questões apresentadas pelas crianças e do diálogo com as famílias. O roteiro de formação deve ser planejado a partir das necessidades reais e específicas da realidade em que a sua escola está inserida. Só assim ela dialogará com os professores e cumprirá sua função de auxiliar e aprimorar a prática docente.
Outro ponto importante para que o momento de formação seja bem aproveitado é elaborar, coletivamente, os combinados do grupo para essas ocasiões em que estarão juntos: participação, metodologia do trabalho, uso do celular... Sendo assim, cada proposta de formação será única, própria do grupo e sua realidade, a partir do significado que é atribuído por seus membros.
Para o trabalho focado nos professores da Educação Infantil, compartilho algumas estratégias podem ser utilizadas nesse momento. Utilizo as sugestões abaixo em minha prática e considero que são importantes na hora de estruturar uma boa proposta de formação: 
1) Momentos de leitura 
Todo encontro formativo é iniciado por uma leitura deleite. O texto pode ser um trecho de um livro infantil ou adulto, escolhido pelo coordenador ou pelos professores voluntariamente, de acordo com sua preferência. Geralmente, são livros que marcaram em algum momento a vida de cada um e que consideram significativo compartilhar. Seu objetivo é incentivar (manter vivo) entre os adultos o prazer pela leitura, além de criar uma coletânea de livros e histórias para os membros daquele grupo de formação. É essencial que o professor seja um leitor assíduo e que carregue essa paixão pela leitura dentro de si para formar bons leitores, trazendo assim a magia da leitura para os pequenos.
2) Registros
Um professor por encontro, voluntariamente, é solicitado a escrever como foi a formação em um caderno dedicado aos encontros. O registro pode ser através de um relato descritivo, reflexivo, esquemas, tópicos, desenhos, imagens, poema... a forma que desejar! O caderno torna-se a memória daquele grupo, durante e ao final do percurso. Os encontros formativos são retomados sempre com a leitura do caderno de registros. Ao fazer a leitura do registro para seus pares, o grupo é convidado a opinar fazendo acréscimos se necessário, conhecendo a forma escolhida pelo colega para registrar. Os professores são convidados a exercitarem a observação e a escrita, assim como deve ser na prática com as crianças.
3) Ofereça repertório
Durante a formação promova junto aos professores brincadeiras, jogos, músicas, experiências em vivências significativas, de forma a criar um novo repertório junto ao grupo. Muitas vezes, o professor não muda sua prática porque não conhece outra forma de fazer. Por isso, aproveite os momentos juntos para cantarem novas músicas, conhecerem outras brincadeiras (inclusive de culturas diferentes), jogos, experiências de contato com a natureza, etc. Para além de contar como fazer, permita que o grupo vivencie essas atividades e sinta novamente a alegria, o prazer e a descobertado brincar, percebendo que em momentos assim os participantes tendem a falar mais alto, ficarem mais agitados, assim como acontece com as crianças (e não há problema).
4) Diálogos com a prática
Devemos nos atentar à nossa postura nas formações. É comum usar um discurso que difere da prática que estamos realizando. Ou seja, se desejamos com nossos encontros formativos incentivar a mudança na prática pedagógica dos professores, desenvolvendo propostas em que a criança é sujeito ativo de seu conhecimento, nas formações com os professores precisamos fazer o mesmo. Formações exclusivamente expositivas, que somente o coordenador fala sobre o novo conteúdo abordado e os demais escutam, não considera os professores sujeitos de sua aprendizagem. Isso não significa que a parte expositiva não apareça. Mas ela não pode ser a única forma de trabalho. Espaços para o diálogo entre os envolvidos em pequenos grupos e para todo o grupo, troca de experiências, fazendo a reflexão constante sobre a prática, são fundamentais.
5) Pesquisa
A prática docente deve ser fonte contínua de pesquisa do professor. Por meio de estudos de caso ou em buscas individuais, o professor precisa exercer ao longo do seu percurso formativo sua figura de professor-pesquisador. Durante a pesquisa podem ser utilizados vídeos das crianças realizando atividades, áudios, portfólio do professor, relatos, entre outros materiais que contem sua prática em sala de aula, para serem analisados e discutidos com o grupo. O embasamento teórico surge também como parte essencial desse processo. Ele permitirá conhecer sobre o desenvolvimento da criança, como ela aprende, bem como compreender o porquê escolhemos determinada prática e não outra, fundamentando nosso trabalho.
6) Autoavaliação 
Ao final de cada encontro ou de seu percurso formativo, os professores realizam autoavaliação, retomando quais foram os conhecimentos adquiridos nesse período, como foi sua participação, analisando o que a formação contribuiu para sua atuação profissional, se trouxe mudanças na prática, se ficaram questões não respondidas, etc. O professor Loris Malaguzzi, fundador das escolas de Reggio Emilia na Itália, referência em Educação Infantil, ao final do dia, quando encontrava seus professores, sempre perguntava: “O que te encantou hoje?”, esse exemplo de avaliar como foi o dia, era uma provocação para os professores não se esquecerem da magia da infância e do quanto devemos acreditar na criança e seu potencial criador.
Como tem sido a participação dos seus professores nos momentos de formação continuada da escola? Você percebe mudanças na prática pedagógica? De que forma são organizados os momentos de formações? Que assunto não pode faltar? Continuaremos falando mais sobre isso nos próximos textos, aguardem!

Outros materiais