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PLACA DENTAL E CÁCULO DENTAL- microbucal

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PLACA DENTAL E CÁLCULO DENTAL 
 (MICROBIOLOGIA BUCAL)
▪ O acumulo de placa bacteriana vai causar um processo inflamatório na gengiva. 
▪ A gengivite é causada pelo acumulo de bactérias na superfície próxima a gengiva, que esse acumulo é chamado de biofilme dental ou placa bacteriana.
▪ Quando a placa bacteriana sofre uma mineralização/ calcificação pela saliva é chamada de cálculo dental.
DEFINÇÕES
- Película Adquirida.
- Placa Dental.
- Matéria Alba, as bactérias da superfície do biofilme que estão pouco aderidas. 
- Cálculo Dental, biofilme calcificados. 
Película Adquirida
▪ Antes da placa bacteriana acontece a formação de uma fina camada de saliva é chamada e película adquirida.
▪ É um filme orgânico muito delgado (muito fino), acelular, não visualizamos, constituído principalmente pela glicoproteína salivar ou mucosa, ou seja, é uma fina camada de saliva constituída por glicoproteína salivar.
▪ Deposita-se nos dentes, materiais restauradores e epitélio bucal. 
▪ Rapidamente e de maneira seletiva colonizada por bactérias.
▪ Formação da película:
- Adsorção (aproximação de dois corpos) de proteína salivares (glicoproteínas) na superfície do esmalte, por uma ligação iônica eletrostática- partículas de cálcio(Ca) e grupos de fosfato + macromoléculas salivares. 
- Estrutura da película é heterogênea porque ela vai conter a glicoproteína, imunoglobulina (ig A), carboidratos (sacarose atraindo bactérias sacarídeas) e proteínas (proteína atraindo bactérias proteolíticas).
- A transição entre película e placa é extremamente rápida. 
- Lubrifica e protege a superfície do dente.
- Reduz o atrito gerado pela mastigação.
- Impede o ressecamento do esmalte.
- Interfere na seleção de aderência de bactérias ao dente.
- Fornece nutrientes necessários para as bactérias colonizadas iniciais.
▪ como acontece a formação até chegar no cálculo dentário
O dente é constituído por uma mineral chamado de hidroxiapatita, qualquer superfície dura e não descamava que na presença de saliva a primeira estrutura que será formada sobre o dente é a película adquirida, e mesmo com escovação as primeiras bactérias que vão ser esféricas- as estafilococos (aglomeradas em fileiras) vão ter facilidade de aderência vão colonizar a superfície da película (internamente ou sobre a película).
Depois da película adquirida vamos ter as primeiras levas de bactérias aderidas chamadas de bactérias colonizadoras inicias ou pioneiras, com mecanismos de aderência para facilitar sua aproximação na película adquirida e se for de uma quantidade considerável aparece uma certa vermelhidão. As bactérias pioneiras se multiplicam chamando outras bactérias para aquela região e essas bactérias vão coagregar (coagragações de mesma espécie ou espécies iguais chama-se de coagregação homo típicas, coagregação de espécies diferentes chama-se coagregações hetéro típicas) 
Placa Dental
▪ Aderência de bactérias.
▪ É uma biomassa densa, não calcificada e muito bem estruturada, constituída exclusivamente por bactérias envolvidas e aglutinadas por uma matriz. 
▪ Um conjunto de bactérias organizadas de forma aleatória e no meio dessas bactérias tem uma matriz intermicrobiana (reservatório de substratos e nutrientes).
Matriz Intermicrobiana
▪ 75%do volume da placa dental;
▪ A matriz possui uma parte proteica, representado por polissacarídeos, podem ser de dois tipos: levanos e glucanos;
▪ Composição: substâncias microbianas, material salivar e exsudato gengival.
▪ Matriz orgânica: complexo proteico- polissacarídeos de bactérias. 
▪ Estreptococos produzem: levanos (produzem energia) e glucanos (esqueleto da placa). 
PEC’S: polissacarídeos extracelulares
-temos pec’s: glucanos e levanos.
Polissacarídeos produzidos pelas próprias bactérias.
Para chegarmos nesses polissacarídeos: a partir do momento que tivermos sacarose no ambiente, a bactéria vai produzir uma enzima que vai fragmentar/quebrar a sacarose em duas moléculas menores virando uma molécula de glicose e outra molécula de frutose. Como só temos duas moléculas (glicose e frutose) não serão suficientes como reserva de nutrientes pra bactéria, assim ela vai ter outras enzimas chamadas GTF para a glicose e a FTF para a frutose, a função dessas enzimas é multiplicar essa molecular de glicose e frutose. Assim formara Nº de moléculas de glicose que será chamada de glucanos.
Assim formara Nº de moléculas de frutose que será chamada de levanos. 
 
A FUNÇÃO DOS GLUCANOS É CONSTITUIR O ESQUELETO DO BIOFIME, E POSSIBILITAR A ADERÊNCIA DE BACTERIAS DA MESMA ESPÉCIE.
A FUNÇÃO DOS LEVANOS SÃO RESPONSAVEIS PELA RESERVA DE ENERGIA DAS BACTERIAS.
Lipídeos: LPS de gram-(endotoxinas). 
(LPS- lipopolissacarídeo).
Gram- (de acordo com a coloração).
Proteínas: glicoproteínas salivares promovendo adesão bacteriana se adsorvidas à superfície dentária. 
A matriz serve:
1) Estocagem nutricional de microrganismos;
2) Contém inúmeras substâncias tóxicas- induzem a inflamação;
Matriz inorgânica: cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio.
Matéria Alba
▪ Bactérias não aderidas;
▪ São agregados bacterianos não aderidos, leucócitos e células descamativas que se acumulam na superfície da placa e dos dentes, não possuindo uma estrutura interna regular como a da placa.
▪ Se diferem pela aderência: jato do spray de água.
▪ Matéria alba é removida na escovação e a placa não. 
Etapas da formação de placas
▪ Inicialmente aderência firme na superfície dental banhada pela glicoproteína salivar.
▪ Colonizadores iniciais ou pioneiras- as primeiras que chegam colonizando a película pois tem capacidade de aderência direta da película sobre o dente: Streptococcus (60 a 80%) a Actinomyces (5 a 30%).
1) Streptococcus sanguinis
2) Streptococcus oralis
3) Streptococcus gordonii
4) Streptococcus mitis
5) Actonomyces naeslundii
6) Streptococcus mutans- relacionada a doença carie.
7) Streptococcus sobrinus- relacionada a doença carie.
▪ Adsorção de bactérias as pioneiras (coagregações, aproximação de bactérias- bactérias sem capacidade de aderência direta, mas aproveita de outras bactérias para chegar ao dente).
Aderência e Adesão
De Bactérias
▪ Aderência direta da bactéria a superfície;
▪ Aderência de bactérias a outra que já esteja previamente aderida a superfície;
▪ Adesinas- superfície das bactérias existem receptores chamados de adesinas, para promover a adesão, presentes na superfície bacteriana;
▪ Receptores que reconhecem as adesinas bacterianas- superfície dos tecidos do hospedeiro, como se fosse uma ligação especifica da adesina e receptor hospedeiro que quando reconhecida acontece uma interação, e nessa interação que irá acontecer a reação química/ bioquímica que vai acontecer a aproximação da bactéria a superfície hospedeira.
▪ Interação bioquímica altamente específica.
Interação por lectinas- adesina bacteriana
▪ A lectina (adesina bacteriana) - só vai reconhecer um carboidrato especifico pra ela.
Interação hidrofóbica
▪ Que não tem afinidade molecular com a água, exemplo estruturas a base de lipídios.
▪ Essa interação acontece pelo fato de que tanto as adesinas bacterianas quanto as moléculas na película adquirida são hidrofóbicas (lipídeos) e, na presença da saliva, a tendência é a aproximação entre ambos (aderências).
Interação Eletrostática 
▪ Bactérias: superfície com carga elétrica negativa (ácido lipoteicóico)-as bactérias tem uma carca elétrica negativa por causa ácido lipoteicóico, pois ele que dá essa eletronegatividade;
▪ Glicoproteína salivar: eletronegativa (ácido siálico);
▪ Força repulsiva;
▪ Íons cálcio na saliva (positivos): pontes de união;
▪ Streptococcus mutans;
▪ Receptores que reconhecem as adesinas bacterianas- superfície dos tecidos do hospedeiro, como se fosse uma ligação especifica da adesina e receptor hospedeiro que quando reconhecida acontece uma interação, e nessa interação que irá acontecer a reação química/ bioquímica que vai acontecer a aproximação da bactéria a superfície hospedeira.
▪ Interação bioquímica altamente específica.
Interação por lectinas- adesina bacteriana
▪ A lectina (adesina bacteriana)- só vai reconhecer um carboidrato especifico pra ela.
Interação hidrofóbica
▪ Que não tem afinidade molecular com a água, exemplo estruturas a base de lipídios.
▪ Essa interação acontece pelo fato de que tanto as adesinas bacterianas quanto as moléculas na película adquirida são hidrofóbicas (lipídeos) e, na presença da saliva, a tendência é a aproximação entre ambos (aderências).
Interação Eletrostática 
▪ Bactérias: superfície com carga elétrica negativa (ácido lipoteicóico)-as bactérias tem uma carca elétrica negativa por causa ácido lipoteicóico, pois ele que dá essa eletronegatividade;
▪ Glicoproteína salivar: eletronegativa (ácido siálico);
▪ Força repulsiva;
▪ Íons cálcio na saliva (positivos): pontes de união;
▪ Streptococcus mutans;
Aderência interbacteriana
▪ Coagregação homotípica: bactéria se fixa a outra bactéria da mesma espécie;
- Aderência mediada por polissacarídeos extracelulares: glucanos e EGM (streptococcus do grupo mutans);
Dente → película adquirida →s.mutans→ glucanos → s.mutans.
» Teremos o esmalte do dente (Hidroxiapatita) e formou uma pequena camada de saliva sobre a hidroxoapatita que é chamada de película adquirida (esmalte carga elétrica + e película adquirida carga elétrica -), que começa a se aproximar uma pioneira o S. mutans e outros streptococcus vão se multiplicar e colonizar na superfície da película por aderência direta. A partir do momento que a película já está colonizada por várias bactérias acontece de vim outro S.mutans da mesma espécie da pioneira, mas esse segundo S. mutans poderia ter capacidade de aderência direta mas ela pode utilizar de outra bactéria que já está aderida. Na matriz intermicrobiana temos a presença de PEC’s, e o pec representado é o glucanos. 
Acontece que as S. mutans pode existir adesinas (moléculas que reconhece outras) específicas para reconhecer os glucanos, e com isso a presença do glucano faz com que a segunda S. mutans se aproxime da superficie da primeira bactéria formando uma coagr. homotípica. 
- Pequena quantidade de sacarose: S. mutans elabora a glisosiltrasferase (GTF) que fragmenta a sacarose em componentes menores que são absorvidos pela bactéria, oxidados e transformados em energia;
▪ Ambiente rico em sacarose;
▪ S. mutans aproveita uma parte para necessidade atuais;
▪ Armazena o restante para períodos de escassez do açúcar sob aa forma de PECs;
▪ Coagregação heterotípica: bactéria se fixa a outra bactéria de espécie diferente;
• Matriz Intermicrobiana é constituída por polissacarídeos extracelulares (PEC), estruturas formadas a partir de enzimas bacterianas.
▪ Envolve adesinas de uma espécie e receptores da superfície de outra espécie- é a interação da adesina de uma bactéria e a adesina de outra espécie em que ocorre um reconhecimento, aproximando bactérias de espécies diferentes;
▪ “Forma de escova”, encontrada na microbiota subgengival associada a periodontites crônica (intereção de um bacilo filamento com bacilos (fusiformes- fusobacterium spp).
Dente → película adquirida→ S.mutans →glucanos → S. mutans→ lactobacilos → treponema
» Apresentamos duas bactérias totalmente diferentes entre elas (lactobacilos e treponema), a partir do momento que essas bactérias de espécies diferentes começa a se aproximar das primeiras (as de mesma espécie) acontece uma interação entre bactérias totalmente diferentes com as bactérias pioneiras, as totalmente diferentes vai se aproveitar facilitando sua interação com as bactérias que já estão constituindo o biofilme, assim através de receptores essas bactérias começam a se aproximar fromando uma coagregação, chamada de coagregação heterotípica. 
Fase de acumulação ou estruturação
▪ Multiplicação dos colonizadores iniciais;
▪ Adesão de novas células bacterianas de mesma espécie ou espécies diferentes; 
▪ Um biofilme quase se completamente maduro na superfície do dente; 
Potencial patogênico da placa dental
▪ Hipótese da placa inespecífica: placa como entidade única e sempre patogênica;
▪ Loesche (1976): Conceito de placa especifica- existem diferentes tipos de placa com constituições microbianas diferentes;
Placa não associada a doenças
▪ É considerada uma placa supragengival: placa que está coronária a margem da gengiva;
▪ Pequena estrutura, ainda no início;
▪ Colonizadores iniciais: S.oralis, S. sanguinis, S. gordonii;
▪ Predomínio de gram-positivas (85%) e anaeróbicas facultativas (75%);
▪ Anaeróbicas facultativas: sobrevivem na presença e na ausência de oxigênio;
Anaeróbicas estritas: não sobrevivem na ausência de oxigênio; 
Placa Cariogênica
▪ Placa supragengival;
▪ Presença de sacarose;
▪ Bactérias cariogênicas envolvidas por uma matriz de polissacarídeos extracelulares (glucanos e frutanos);
▪ Fermentação de sacarose- produção de ácido láctico e acidificação da placa;
Placas periodontopatogênicas
▪ Associadas a deficiência na higienização dental:
- Placa associada a gengivite;
- Placa associada a periodontite crônica;
- Placa associada a periodontite agressiva;
Placa Supragengival 
▪ Local: acima da margem da gengiva;
▪ Formação da película;
▪ Transição entre película e placa;
▪ Torna-se clinicamente detectável após atingir determinada espessura;
▪ Massa globular visível com superfície nodular e cor branco-amarelada;
Placa sub- gengival
▪ Depende da placa supragengival;
▪ Maturação e acúmulo da placa supragengival;
▪ Alteração inflamatória;
▪ Modificação anatômica da margem gengival;
▪ Edema: aumento gengival;
▪ Aumento da área de colonização;
▪ Maior espaço para colonização bacteriana;
▪ Aumento do fluido gengival;
▪ Renovação celular do epitélio- descamação; 
▪ Ótimo ambiente microbiano- anaeróbios;
▪ Placa associada ao dente;
▪ Placa associada ao epitélio;
▪ Placa associada ao conjuntivo;
Cálculo Dental 
▪ É a placa bacterina calcificada, muitas vezes recoberta por placa dental.
▪ classificação de acordo com a localização:
- Cálculo Supragengival.
- Cálculo Subgengival.
Cálculo supragengival
▪ Coronária a margem gengival;
▪ É usualmente branco, banco-amarelado ou marrom;
▪ Localiza-se em um único dente, grupo de dentes ou até generalizado;
▪ Ocorre mais frequentemente nas superfícies vestibulares de molares superiores e lingual em dentes anteriores inferiores;
Cálculo subgengival 
▪ Abaixo da margem gengival (bolsa periodontal);
▪ Denso e duro, marrom escuro, esverdeado a preto, extremamente aderido ao dente;
▪ Mais prevalente nas superfícies proximais e linguais dos dentes do que vestibulares;
▪ Visualizado pelo afastamento da margem gengival com jato de ar ou instrumento (sonda); 
▪ Auxílio radiográfico;

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