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REVISÃO DE PNEUMO – CLÍNICA I AULA 6: TROMBOEMBOLISMO PULMONARE E VENOSO · Introdução -Tromboembolismo: ↑ da pressoa do vaso pulmonar por um trombo. Normal: 1/5 da sistêmica (30/15mmHg) -Hipertensao arterial pulmonar (cor pulmonale): disfunção do coração direito (pressão retrograda) -Cor pulmonale: doença do coração decorrente de pulmonar. -Etiologia: trombos de veia profunda (90%), bolha de ar, liquido amniótico (gotículas de gordura), células neoplásicas, cateter IV (na subclávia), talco em viciados (cocaína na veia). -Sintomas: dispneia súbita, dor torácica, taquipneia, taquicardia, hipoxemia, tosse, edema de MMII, B3 e B4. B3 no foco a direita com dispneia súbita (IC direita por TEP) -Escore de Wells (>6 probabilidade alta) -Escore de Genebra -Diagnosticos diferenciais -Consequencia: infarto pulmonar (10%). Ele que dá dor (dor pleurítica) pois toca a pleura. Sinais: dor pleurítica associada a TVP, febrícula, hemoptoicos, estertores crepitantes. Quem perfunde o tecido pulmonar é a artéria brônquica. · Trombose venosa profunda -Em MMII (poplítea e femoral) + fíbula e subclávia -Tríade de Virchow: estase (acamado, viagem), hipercoagulabilidade (neoplasia, anasarcado tomando diuretico) e injuria endotelial (genética ou trauma, cigarro, estrogênio). · Exames LABORATORIAL -Gasometria arterial: PCO2 alta e PO2 baixa -D dímero: fragmento do trombo. Negativo afasta TEP, mas positivo não confirma. -Troponina e peptídeo natriuretico: na IC direita esta alta por isquemia miocárdica de VD. -PTT, INR IMAGEM TVP -USG venosa de MMI com Doppler (venografia): anormal afirma, mas normal não descarta. TEP -Ecocardiograma: tem 7 alterações Hipertensao arterial pulmonar, regurgitação da valva pulmonar/tricúspide, pressão alta no VD/AD/cavas, septo interventricular abaulado dentro do VE. -Flebografia e plestimografia -RX de tórax: pra afastar diagnostico diferencial (pneumonia e pneumotórax) -Cintilografia VP -AngioTC: mais usada pois tem menos efeitos colaterais e mais rápido. Dá pra fazer junto com USG -AngioRM Arteriografia pulmonar: padrão ouro. Faz diagnostico até de embolos subsegmentares (o que a AngioTC não faz). · Tratamento 1. Heparina de alto ou baixo peso (clássico): via subcutânea, dispneia, monitorização da dose, eficácia idêntica. 2. Estreptoquinase 3. rTPA 4. Tratamento do choque: deve fazer trombólise ou embolectomia 5. Trombólise (trombolíticos) Contra indicações relativas ou absolutas 6. Anti coagulante oral: Dabigatrana (inibidor da trombina) Rivaroxabana ou apixabana (inibidor do fator Xa). 7. Tratamento cirúrgico com embolectomia OBS: Profilaxia: filtro de veia cava inferior, deambulação, fisioterapia. OBS: Interações medicamentosas Cuidado com injeções de IM, AAS e Clopidogrel pois aumenta o poder do anticoagulante. · Observações -Síndrome de Down: TEP por hipercoagulabilidade -COVID AULA 7: GRANDES SÍNDROMES PULMONARES AULA 8: TUBERCULOSE · Introdução -Agente etiológico (Bacilo de Koch): Aerobico (precisa de muito O2), sensível a luz solar Bacilo álcool acido resistente (BAAR) Complexo Mycobacterium tuberculosis (7 espécies): o que agride o homem é o M. hominis Complexo Mycobacterium não tuberculosis (MNTb): atípicas, vivem na agua e no solo. Ex: Mycobacterium avium intracelular (MAC). Causa doença em HIV ou neoplasia. -Portador de HIV que desenvolve tuberculose → vira portadora de AIDS Maior definidora de AIDS: tuberculose e Sarcoma de Kaposi -É a principal causa de morte por um único agente infeccioso. -Prevalencia: moradores de rua, presidiários, indígenas, HIV+. (Se apresentarem tosse por 2 semanas já é uma preocupação) -1/3 da população esta infectada -Postulado de Koch · Transmissão -Por via área por inalação de aerossóis. -Fômites não são fonte de infecção significativa. -Grumos maiores descem e se depositam no solo, enquanto os demais ressecam e são inalados. -Bacilo → macrófago fagocita → ele impede a maturação do fagolisossomo e se reproduz no lisossomo → ativa Th1 → produz IFN gama → destruição do macrófago fagocitado OU estimula macrófagos a se diferenciarem em histiocitos epiteloides que formam granuloma. OBS: mastite bovina por tuberculose e tuberculose intestinal: não tem mais pois leite é fervido e pasteurizado. -Fatores envolvidos na transmissão: ventilação do ambiente, % de O2 no ambiente, luminosidade local, local de dormir do doente, tempo de exposição, uso de mascaras comuns ou N95. -Fórmula de Rich: Quanto maior – pior: N (nº de bacilos), V (virulência), HS (hipersensibilçidade individual) Quanto maior – melhor: R n a (resistência natural e adquirida) -Contágio: foco/fonte (forma pulmonar, BAAR+, tosse) → contato (proximidade, continuidade, ambiente) 1. TB Latente Nódulo de Ghon (granuloma com necrose caseosa) + linfonodo calcificado (linfangite/linfadenite) = Complexo de Ranke 2. TB ativa A. TB Primária: até 5 anos Crianças, linfonodomegalia unilateral, sem predominância zonal Síndrome do Lobo Médio: linfonodomegalia faz compressão do LM, promovem uma atelectasia. B. TB Pós primária ou secundária: após 5 anos Adultos, cavitação bilateral, com predominância pelo lobo superior e segmento apical do inferior (pois gostam de O2). -Lisa parede brônquica: Material caseoso é eliminado no escarro Disseminação broncogenica -Lisa parede alveolar: Pseudoaneurisma de Rasmussen Disseminação hematogênica → TB miliar -TB extra pulmonar: forma mais comum... No HIV e na criança: TB ganglionar No adulto imunocompetente: TB pleural -Pode ser reativação endógena ou exógena (detecta se é cluster, análogo ou novo bacilo). -Quando começa a se multiplicar → linfócitos T → TNF alfa pra combater tuberculose Pessoa com doença autoimune → tratamento que reduz TNF alfa → desenvolvem TB → por isso tem que fazer PPD antes 3. TB miliar 4. TB Tardia · Condições associadas ou facilitadoras da TB: HIV+, DM, silicose, insufiencia renal crônica, neoplasias malignas, doenças/drogas imunossupressoras, paracoccidiodomicose, gastrectomia. · Manifestações clinicas -Tosse: há mais de 3 semanas. -Gerais (extra pulmonar): fadiga, anorexia e dor torácica. -Sintomas B: febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. -Tuberculídes (manifestações a distancia): uveíte, eritema nodoso, eritema endurado de Bazin -Artralgia de Poncet: acometimento poliarticular em TB, sem evidencia de invasão direta do bacilo nas articulações, com uma artrite reativa. · Diagnostico bacteriológico: Raio X ou HIV: se 1 é + → faz teste de escarro 1. Cultura de escarro Escarro induzido com nebulização com cloreto de sódio 3 a 5% (solução irritanteque faz tossir). Padrão ouro pra TB-MDR. Coloração de Ziehl Neelsen: Colher em jejum. Resposta em 3h. Meio de Lowestein Jensen: sólido, resposta de 4 a 8 semanas. Padrao ouro pra casos que estão retratando. Cultura é obrigatória quando: TB prévia (recidiva), HIV, sintomático respiratório, retorno pos abandono. 2. Testes moleculares GENXPERT MTB-RMP (Xpert MTB/RIF): PCR em tempo real, dá o DNA. 3. Prova/teste tuberculínico (PT ou TT, com PPD) Ele sozinho é um exame complementar, não faz o diagnostico. Precisa do sistema de pontos MS. É uma resposta cutânea de hipersensibilidade ao bacilo. Hipersensibilidade surge em 2-10 semanas após. Reator: > 5mm. Não reator: < 5mm. Caso negativo, não exclui o diagnostico. -PPD (derivado proteico purificado): injeta 0,1ml intradérmico. Mede induração (e não a vermelhidão). Resultado flictenular. 4. PCR e VHS · Diagnostico histopatológico TB extra pulmonar Granuloma com necrose caseosa central Biopsia · Diagnostico por imagem 1. RX de tórax 2. TC de tórax · Outros: -Broncoscopia com lavado broncoalveolar -IGRA (interferon gama release assay): caro. Faz colheita de sangue e ve o quanto foi liberado de IFN gama. -ADA (Adenosina deaminase): enzima dosada no liquido pleural. Ainda não existe teste comercial e não tem na rede publica. Existem outras causas que podem aumenta-la. · Prevenção Vacinarno 1º mês de vida. Após 6 meses, revacinar quem não ficou com cicatriz. BCG não garante proteção maior que 5 anos. Redução dos casos de meningoencefalite por TB e das formas graves de TB pulmonar. Efeitos adversos: BCGite. · Tratamento: Esquema RHZE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) em apenas 2 comprimidos. · Resistencia: TBDR: TB droga resistente TBMDR: TB droga multi resistente TBXDR: TB droga extensivamente resistente OBS: Intubação no COVID Pronados (barriga pra baixo) pra mudar a relação de ventilação-perfusao OBS: TB pulmonar com BAAR negativo AULA 9: PNEUMONIA -Doença inflamatória aguda que acomete o parênquima respiratório. · Mecanismo de agressão -Inalação -Aspiração (principal): material da via superior que era inofensivo → ↓ fator protetor local (fibronectina) → agentes se tornam agressivos → chega na via inferior -Injetado ou disseminado via hematogênica: foco extrapulmonar → circulação → pulmão -Penetrado -Continuidade · Mecanismos protetores · Quadro clinico -Sintomatologia do aparelho respiratório: tosse, expectoração, febre, tremor/calafrio -Quadro viral de orofaringe antes · Agentes -Típicos (quadro mais agudo): S. pneumoniae (+ frequente), K. pneumoniae, Pseudomonas Febre alta, calafrio, tosse com expectoração purulenta ou purusanguinolenta. -Atípicos (quadro mais arrastado): Chlamydia, Mycoplasma, Moraxella, Legionella. Febre baixa, mialgia, cefaleia, tosse seca ou pouco produtiva · Exame físico: Macicez, estertores dispersos, sopro tubário, FTV aumentado, sibilo. · Complicações Derrame pleural, pneumotórax, piopneumotorax (ambos), insuficiência respiratória, sepse, cavitações, pneumatocele. · Diagnostico LABORATORIAL 1. Hemograma: -Típica: leucocitose com aumento de neutrófilo -Atípico: leucometria normal, leucopenia (pneumonia viral), aumento de linfócitos. -Bacteriana: ↑ PCR/VHS -Viral/atípico: tem ou não discreto aumento. 2. Cultura GRAM 3. Teste sorológico 4. Antigenos urinários: em Legionella, Staphylo e Strepto pneumoniae. IMAGEM 1. RX ou TC Alveolar: pneumonia lobar (lobar) e broncopneumonia (difusa ou multifocal) Intersticial · Observações Protocolo de avaliação Sistema de CURB 65 Criterios menores e maiores OBS: TRATAMENTO EMPÍRICO EM PAC PARA ADULTO IMUNOCOMPETENTES OBS: FATORES DE RISCO PRA PNEUMONIA NASOCOMIAL · Tipos de pneumonia e suas características 1. Pneumococica 2. Micoplasma 3. Estafilococica 4. Klebsiella 5. Legionella 6. Virus 7. Nasocomial Bacteria: leucocitose (↑ leucócito) Virus: leucopenia (↓leucocito) e linfocitose (↑ linfócito) AULA 10: DERRAME PLEURAL · Introdução Pulmao – visceral – espaço pleural – parietal – cavidade torácica 3 serosas que revestem órgãos: pleura, pericárdio e peritônio · Fisiopatologia -Aumento da pressão hidrostática na microcirculação -Diminuição da pressão oncótica -Aumento da permeabilidade vascular -Disturbios da drenagem linfática -Passagem transdiafragmatica de liquido peritoneal pra cavidade pleural · Quadro clinico Triade: tosse, dor torácica, dispenai Sintomas constitucionais (sistêmicos): febre, adinamia, prostração, anorexia, perda ponderal. Assintomaticos · Exame físico Macicez a percussão, diminuição do MV e FTV, egofonia. · Diagnostico 1. IMAGEM A. RX -Obstrução do seio costofrênico -Derrame pleural: livre (parábola de Damoiseu), septado, infrapulmonar -Desvio de estruturas mediastinais pro lado oposto -Opacificação de todo hemitórax B. TC C. USG Orienta os processos invasivos. 2. INVASIVOS A. Toracocentese: + frequente. Tira o liquido e manda pra analise (pleurograma). Não precisa de centro cirúrgico. Ângulo de 90º entre tronco e MMII. Traçada uma linha imaginaria. Agulha de toracocentese Agulha de Cope (pra biopsia pleural): que aumenta o rendimento do material B. Biopsia percutânea por agulha fina C. Video toracoscopia: precisa de centro cirúrgico 3. LABORATORIAL (PLEUROGRAMA) A. Analise macroscópica: identifica coloração e aspecto, quantidade, se tem odor característico B. Dosagem do pH: normal (igual ao plasma 7,35-7,45), derrame (<7,2) → empiema pleural C. Dosagem de glicose: normal (igual a glicemia serica), derrame (<20) D. Proteina E. LDH (desidrogenase láctica): marcador inflamatório F. Amilase: complicação das patologias intra-abdominais. G. ADA (Adenosina Deaminase): TB pleural, >50. H. Exame bacteriológico: GRAM, BAAR, cultura. I. Citologia: TB (linfocitose marcante), bacteriana (neutrofilia) J. Citopatologico: busca neoplasia K. Outros: IFN gama, imunofenotipagem, biomarcadores tumorais. · Etiologia 1. TRANSUDATO: ICC, hepatopatia, nefropatia (hipoalbuminemia) 2. EXSUDATO: Doenças infecciosas, neoplasias, doenças imunomediadas ou colagenoses, TEP com infarto pulmonar, patologias intra abdominais, traumas andominais, asbestose, uremia, mixedema, PH. OBS: CRITERIO DE LIGHT (formula) -Amostra do liquido pleural: com proteína e LDH -Amostra do soro: com proteína e DAS. · Tratamento 1. Drenagem torácica Em casos de: empiema (pus), DP volumoso (que compromete a dinâmica ventilatória) 2. Pleudorese química Usado em derrame neoplásico pois acontece muito, então teria que fazer muita drenagem. Drenagem com talco estéril que promove inflamação, levando aderência das pleuras, descontruindo o espaço pleural. · Complicações Empiema (pus), abcessos pulmonares, fistulas cutâneas ou broncopleural, septação · Aspecto e motivo -Amarelo citrino: TB pleural -Hemorragico: neoplasia, trauma, TEP com infarto, ruptura de aneurisma, colagenose. -Quiloso (quilotorax): neoplasia, trauma, infecção AULA 11: DPOC -Dividida em: bronquite crônica obstrutiva e enfisema pulmonar. -Fatores de risco: externos e individuais -Até os 30 anos: mantem VEF Após os 30: reduz 20ml/ano Fumante: reduz 50 ml/ano · Fisiopatologia -Inflamação crônica → destruição das pequenas vias aéreas e do parênquima → remodelamento das vias aéreas → obstrução -Pulmao reage a hipoxemia (diferente dos outros órgãos): faz vasoconstricção no tecido pulmonar → hipertensão pulmonar → IC direita (cor pulmonale) -Mecanismo de hiperinsuflação dinâmica: forma grandes bolhas, aprisiona o ar (air trap). · Diagnostico 1. Hemograma: Policitemia (↑ da serie vermelha) 2. Gasometria arterial: pO2 diminuida, pCO2 aumentada. 3. Oximetria: saturação de O2 baixa 4. Teleradiografia de tórax: sinais de imagem 5. RX 6. TC: comprometimento brônquico e do parênquima, bolhas. · Enfisema 1. Centrolobular/acinar (tipo B ou blue bloaters) -Compromete: lobos superiores -Relacionado ao tabagismo -Patologia: via aera inflamada → diminui luz → dilatação dos alvéolos (bolhas) mas não são funcionantes → hematose não ocorre → hipoxemia (aumenta pCO2) -Individuo: obeso e pletórico -Paciente vermelho azulado: cianose com eritrocitose, edema de MMII, turgência jugular -Exame de tórax: MV presente ou estertores bolhosos, roncos, sibilos. Expansibilidade diminuída, percussão sem alteração, FTV normal. OBS: Enfisema puro: via aérea distal Enfisema + bronquite: via aérea distal + proximal (+ chance de ter bronquite) 2. Panlobular/acinar (tipo A ou pink puffer) -Compromete: lobos inferiores -Relacionado a deficiência de alfa 1 anti tripsina -Individuo: rosado, longilíneo, emagrecido, dispneia -Paciente rosado: não tem cianose/eritrocitose. Tórax em tonel, coração em gota. -Exame de tórax: MV diminuído, FTV diminuído, percussão timpânica, ruídos adventícios aumentados ausentes, expansibilidade diminuída. · DPOC grave Descompensado: turgência de jugular, edema de MMI, hepatomegalia, ascite (sintomas de IC direita) Compensado: vai regredir Eritrocitose → hematocrino elevado → diminui velocidade de fluxo → hipertensão → TEP · Diagnostico: Sintomas (tosse, dispneia, secreção, sibilos) + fator de risco ESPIROMETRIA Exame que mede a quantidade de ar que uma pessoa é capaz de inspirar/expirar. 1º: normal. Depois: com broncodilatador.Normal: VEF/CVF 80% DPOC: VEF/CVF 60% -Índice de Tifenot: VEF/CVF -Estadiamento de GOLD (I a IV) Todos tem VEF/CVF < 70% I (VEF > 80%), II (VEF entre 80 e 50%), III (VEF entre 50 e 30%) IV (VEF < 30%) -Diagnostico diferencial: asma brônquica Asma: agente sensibilizante, resposta mediada por linfócito TCD4 e eosinófilos, é reversível Predominantemente inflamatório, com viés obstrutivo. DPOC: agente nocivo, resposta mediada por linfócito TCD8 e macrófagos/neutrófilos, irreversível. Predominantemente obstrutivo, com viés inflamatória. · Causas de exarcebações Causas: infecção respiratória, poluição, TEP, pneumotórax. Quadro: ↑ secreção, tosse, febre + mudança da cor da expectoração Tratamento: broncodilatador de curta duração e corticoide · Tratamento -Objetivo: diminui a broncoconstricção. Dilatar as vias, diminuir secreção, ofertar O2 e tratar fatores descompensados. -Tabagismo: parar através de nortriptilina e cloridina. 1. BRONCODILATADORES -B2 agonista de LONGA duração (LABA): compensado -Formoterol e Salmeterol (12h) -Indacaterol e Clandeterol (24h) -B2 agonista de CURTA duração (SABA): descompensado -Salbutamol e Fenoterol -Antimuscarinico de LONGA duração (LAMA): compensado Brometo de tiotropio, glicopirronio, umeclidineo (24h) -Antimuscarinico de CURTA duração (SAMA): descompensado Brometo de ipatropio -Xantinas: uso limitado Inibidores da fosfodiesterase (aminofilina, teofilina, bamifilina) 2. CORTICOIDE INALATORIO -Indicados pra: VEF < 50%, 2 a 3 exacerbações anuais com uso de atb ou corticoide oral. -Associa: corticoide oral + B2 agonista de longa duração Melhora DPOC, mas piora risco de PNM. 3. OXIGENOTERAPIA -Indicado quando: pO2 < 55, saturação < 88%. -Não pode ofertar O2 em dose muito alta logo de cara pois pode gerar: Acidose → pois centro respiratório responde principalmente a variação de CO2 → CO2 alta → centro respiratório hipossensível ao CO2 → sensível ao O2 → estimulo de O2 deixa de existir → faz bradipneia, fica sonolento e retem CO2 → necrose. -2 tipos de ventilação não invasiva: CPAP e BPAP OBS: Cor pulmonale (trata ICC), Policitemia/eritrocitose (trata com sangria venosa), Hipertensao pulmonar (trata com ventilação pois melhora hipoxemia) OBS: PACIENTES INTERNADOS: ATB, broncodilatador, corticoide, oxigenoterapia, fisioterapia. AULA 12: ASMA · Fisiopatologia: -Doença inflamatória crônica das vias aéreas. Tem base genética. Nome: sufocação, sensação, crise. Fatores genéticos (obesidade, atópico) + ambientais (alérgeno, cigarro, poluição, infecções, proteínas animais, polen, mofo, fungos, poeira, variações climáticas, medicamentos AINES). -inflamação aguda (exacerbação): sintomas agudos → dispneia e hiper-reatividade bronquica das vias aéreas -inflamação crônica (remodelamento endobronquico): limitação do fluxo aéreo · Quadro clinico: -Muitas vezes assintomático com exame físico normal -Sintomas aparecem ou pioram de noite/madrugada. -Dispneia (queixa mais relevante): leve ou desencadeada pelo exercício -Tosse: seca e paroxística -Sibilancia: chiado no peito · Manifestação na crise: -Piora da dispneia: uso de musculatura acessoria -Sibilancia difusa -Sensacao de asfixia: aperto no peito -Torax silencioso: indicador de gravidade. Severo broncoespasmo. -Hipoxemia gerando alteração cognitiva: agitação psicomotora, confusão mental, torpor, coma, cianose periférica. · Associada a outras doenças: -Rinite alérgica, Polipose nasal, Sinusopatias, DPOC, Bronquiectasia, Hernia de Hiato, Doença do refluxo gastroesofagiano, Doença das pequenas vias aéreas. -Síndrome da Sobreposição (overlopping): asma e DPOC · Diagnostico diferencial -DPOC, TEP, discinesia de corda vocal, IC, tumores endobronquicos, estenose traqueal/cicatricial (intubação), DRGE, colapso traqueal, corpo estranho. · Exames complementares LABORATORIAL 1. Hemograma: eosinofilia 2. Gasometria arterial: só tem relavancia na UTI IMAGEM 1. RX de seios da face e tórax 2. TC de tórax OUTROS 1. Espirometria (prova de função pulmonar) 2. Pico de fluxo respiratório (PFE) · Classificação: Avalia após 4 semanas de tratamento pra ver como ele esta respondendo. Podem não traduzir o dia a dia do paciente. Segue a GINA/SBPT -Quanto ao controle clinico: controlada, parcialmente controlada e não controlada. -Quanto a gravidade: intermitente, persistente leve, persistente moderada, persistente grave. · Tratamento Objetivo: controle da inflamação (corticoide – padrão ouro) e promover broncodilatação (broncodilatadores) STEP UP/DOWN: 1 (usa pouca medicação), 2/3/4 (intermediário), 5 (já tentou tudo, então usa imunomodulador). MAIS COMUM: Corticoide + LABA 1. BRONCODILATADORES -B2 agonista de LONGA duração (LABA): compensado -Formoterol e Salmeterol (12h) -Indacaterol e Clandeterol (24h) -B2 agonista de CURTA duração (SABA): descompensado (paciente com sintoma pontual, crise em exercício). -Salbutamol e Fenoterol -Antimuscarinico de LONGA duração (LAMA): compensado Brometo de tiotropio, glicopirronio, umeclidineo (24h) Em paciente que não respondeu as etapas iniciais com corticoide isolado ou corticoide + LABA -Antimuscarinico de CURTA duração (SAMA): descompensado??? Brometo de ipatropio -Xantina: tem contraindicação ABSOLUTA 2. CORTICOIDES INALATORIOS Flucatisona, Budesonida, Mometasona, Beclometasona Dispositivos inalatórios: pra alcançar as pequenas vias aéreas. 3. CORTICOIDES ORAIS Prednisona e Prednisolona Manutenção da fase inicial Oral + inalatório 4. ANTI IgE Omalizumabe Imunomodulador pra asma agressiva e de difícil controle 5. IMUNO BIOLOGICO Mepolizumabe (anti IL5), Dupilumabe (anti IL4) Indicação: anti inflamatório pra asma eosinofilica grave e asma de difícil controle. 6. ANTI LEUCOTRIENO Indicação: pacientes atópicos e pediátricos 7. TERMOPLASTIA BRONQUICA Indicação: tratamento endoscópico na asma de difícil controle e em remodelamento brônquico · Tratamento da crise asmática -Corticoide venoso (hidrocortisona) ou oral (prednisona ou prednisolona) -Oxigenoterapia suplementar: conter hipoxemia -Internação na UTI: pra monitorar e não evoluir pra IRA.
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