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Principios das trocas gasosas - fisiologia

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AULA 2 - PRINCÍPIOS FÍSICOS DAS TROCAS GASOSAS 
MELISSA CRISTINA – UNIFTC– 2º SEMESTRE – TURMA A 
➢ Difusão de gases através da membrana 
respiratória: 
Depois que os alvéolos são ventilados com ar 
atmosférico, a próxima etapa da respiração 
é a difusão do oxigênio (O2) dos alvéolos para 
o sangue pulmonar e a difusão do dióxido de 
carbono (CO2) na direção oposta, do sangue 
para os alvéolos. O processo de difusão é 
simplesmente o movimento aleatório de 
moléculas em todas as direções, através da 
membrana respiratória e dos líquidos 
adjacentes. 
o Conceito de hematose: troca gasosa. 
o Função das vias respiratórias: 
Precisamos das vias de condução 
(superior e inferior), para a facilidade de 
condução de ar até o alvéolo – que é onde 
acontece a hematose. 
OBS: Onde a um aumento na resistência da 
passagem de ar nas vias respiratórias, há o 
comprometimento da hematose. Gripe, 
resfriado, edemas, bronquite (inflamação 
dos brônquios onde causa a produção de 
mais muco, tendo uma parede espessa) e 
entre outros fatores. 
Bronquite e tosse produtiva: em todo 
nosso corpo possuímos capilares sanguíneos 
e dentro dos capilares há células 
inflamatórias, se caso houver partículas 
irritantes dentro das vias respiratórias, irá 
estimular essas células de defesas, no qual 
irão liberar líquidos para dentro das vias 
como também de células inflamatórias. 
Formando a tosse produtiva. 
o Músculo da respiração: Normal: 
diafragma e músculos intercostais. 
Forçada: recrutamento dos músculos 
acessórios. 
 
o Pressões envolvidas na respiração: 
Alveolar, pleural e transpulmonar. 
o Membrana respiratória: A membrana 
do alvéolo tem que está “fina” para 
ocorrer a troca gasosa. Caso haja uma 
partícula lesiva, aumentará a camada da 
membrana – muco, pus, liquido - 
dificultando a troca gasosa e entrada de 
ar. 
 
Asma: Aumento da resistência da passagem 
do ar por conta de uma hipersensibilidade do 
pulmão. 
 
 Pneumonia: inflamação no alvéolo. Tosse 
produtiva amarela-esverdeada, Edema 
intersticial, espessamento da MR, Posição 
ortostática para respirar. 
 
Bronquite: inflamação nos brônquios. 
Edema intersticial, Resistencia das vias 
aéreas aumentada, Tosse produtiva 
amarela-esverdeada. 
 
o Líquido alveolar: Caso esteja 
aumentado dificultará a troca gasosa, 
pois, o CO2 precisa sair da membrana e 
o O2 entrar, se o caminho estiver 
aumentando será mais difícil essa 
passagem. 
o Complacência X elastância: 
Complacência- capacidade do tecido em 
ceder a uma pressão. 
Elastância: capacidade do tecido em 
retornar. 
Enfisema: é uma doença classificada 
como DPOC irreversível – doença 
pulmonar obstrutiva crônica – 
classificação de doenças onde o fluxo de 
ar para os pulmões é comprometido. A 
arquitetura do pulmão está sendo 
destruída. A limitação entre um alvéolo e 
outro (septo), são ocasionadas. Há uma 
redução na área onde ocorre a troca 
gasosa. 
→ Aumenta a complacência e diminui a 
elastância. 
OBS: tripsina é uma enzima que degrada 
proteínas (colágeno, elastina..)- deixando as 
paredes dos alvéolos murchas - a alfa-1 
antitripsina é produzida principalmente no 
fígado e atua como uma antiprotease. Tem 
como principal função inativar a elastase 
neutrofílica, impedindo a ocorrência de dano 
tecidual, os fumantes tem uma redução na 
produção dessa enzima. Formando assim, o 
tórax em barril, justamente pela 
destruição da arquitetura dos septos 
alveolares. 
 
o Espaço morto: todo local onde não tem 
troca gasosa. Observa-se: 
Espaço morto anatômico: toda via 
respiratória onde há uma condução de ar, 
porém não há troca. 
Espaço morto alveolar: Quando o 
alvéolo é ventilado e não tem perfusão 
(irrigação sanguínea) para hematose. 
Pois, o alvéolo tem que estar ventilado e 
perfundido para ocorrer a troca. 
Espaço morto fisiológico: é a soma de 
ambos (anatômico e alveolar). 
➢ A relação V/Q em diferentes partes dos 
pulmões: 
Zona 1: Ausência de fluxo sanguíneo, 
durante todas as partes do ciclo cardíaco, 
porque a pressão capilar alveolar local, 
nessa área do pulmão, nunca se eleva 
acima da pressão do ar alveolar, em 
nenhuma parte do ciclo cardíaco. V/Q 
maior e hematose menor. 
Zona 2: Fluxo sanguíneo intermitente, 
somente durante os picos da pressão 
arterial pulmonar, porque a pressão 
sistólica é superior à pressão do ar 
alveolar, mas a pressão diastólica é 
inferior à pressão do ar alveolar. V/Q em 
equilíbrio. 
Zona 3: Fluxo sanguíneo contínuo, 
porque a pressão capilar alveolar 
permanece mais alta que a pressão do ar 
alveolar, durante todo o ciclo cardíaco. 
V/Q menor e perfusão maior. 
→ Normalmente, os pulmões só têm as 
zonas de fluxo sanguíneo 2 e 3 — zona 
2 (fluxo intermediário), nos ápices e 
zona 3 (fluxo contínuo), em todas as 
áreas inferiores. 
 
→ A V/Q ela deve está equilibrada. Para 
ter uma hematose adequada. 
 
➢ Pressões parciais dos gases: 
A pressão é causada por múltiplos impactos 
de moléculas em movimento contra uma 
superfície. Portanto, a pressão do gás nas 
superfícies das vias respiratórias e dos 
alvéolos é proporcional à soma das forças de 
impacto de todas as moléculas daquele gás 
que atingem a superfície em determinado 
instante. Isso significa que a pressão é 
diretamente proporcional à concentração 
das moléculas de gás. Na fisiologia 
respiratória, lidamos com misturas de gases, 
principalmente oxigênio, nitrogênio e 
dióxido de carbono. A intensidade da difusão 
de cada um desses gases é diretamente 
proporcional à pressão causada por apenas 
esse gás, que é denominada pressão parcial 
do gás. O conceito de pressão parcial pode 
ser assim explicado. 
É a concentração de um gás em uma mistura 
de gases. 
Pressão parcial do O2: quanto de O2 eu 
tenho no recipiente. A pressão parcial de O2 
no alvéolo maior que a pressão parcial de O2 
no capilar, para que esse O2 saia do alvéolo 
e entrar no capilar. 
Pressão parcial do CO2: A pressão parcial 
do CO2 tem que ser maior no capilar do que 
no alvéolo, para que o CO2 saia do capilar e 
entre no alvéolo. 
→ A uma diferença de pressão parcial muito 
maior no O2 do que no CO2, pois o 
oxigênio é extremamente apolar e o CO2 
polar (tendo uma parte positiva e 
negativa). A pressão parcial de gás em 
solução é determinada não só por sua 
concentração como também pelo seu 
coeficiente de solubilidade. Ou seja, 
alguns tipos de moléculas, em especial a 
do CO2, são física ou quimicamente 
atraídas pelas moléculas de água, 
enquanto outros tipos de moléculas são 
repelidas. Quando as moléculas são 
atraídas, muito mais delas podem ser 
dissolvidas sem gerar excesso de pressão 
parcial dentro da solução. Por outro lado, 
no caso das moléculas que são repelidas, 
a pressão parcial elevada se 
desenvolverá com menos moléculas 
dissolvidas. 
→ O coeficiente de solubilidade do O2 é 
muito menor que o do CO2. 
 
→ Quando uma pessoa está com febre suas 
moléculas possuem maior grau de 
agitação, tendo uma passagem de ar 
mais rápida. 
➢ Doença restritiva X Doença Obstrutiva: 
Doença restritiva: redução da 
complacência pulmonar. 
Doença obstrutiva: Limitação ao fluxo de 
ar. 
 
Baqueamento digital: Hipertrofia das 
falanges, falta de suprimento de O2. 
Causas: Doenças pulmonares, cardíacas e 
fatores genéticos; 
Mecanismo: Vasodilatação e hipertrofia 
das falanges em resposta a hipóxia

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