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técnicadietética Vitória Marsal Vieira Revisão de conteúdo Conteúdos abordados Ovos ----------------------------------- 12 Frutas --------------------------------- 15 Hortaliças ---------------------------- 17 Cereais e Massas ------------------ 20 Óleos e gorduras ----------------- 25 Açúcares ---------------------------- 30 Técnica Dietética ------------------------------ 1 Pesos e Medidas ------------------------------ 2 Quantificações --------------------------------- 4 Ficha técnica ----------------------------------- 6 Tecnicas de preparação -------------------- 8 Leguminosas ----------------------------------- 9 Sistematização e o estudo dos procedimentos para tornar possível a plena utilização dos alimentos,visando: preservação do valor nutritivo; obtenção dos caracteres sensoriais desejados Dietético - adequar o alimento as necessidades fisiopatológicas do individuo ou população Digestivo - modificar alimentos a fim de facilitar a digestão Nutritivo - otimização e conservação máxima do seu valor nutritivo Higiênico - prevenir a ação de fatores externos que possam prejudicar a qualidade dos alimentos Sensorial - valorizar as caraceteristicas sensoriais dos alimentos, para que esses sejam bem aceitos Operacional - preparar e organizar todos os elementos envoltos da produção Econômico - considerar os custos e recursos humanos, materiais e financeiros disponiveis Objetivos: Técnica dietética 1 Pesos e Medidas Medidas exatas - utilizam-se instrumentos com medidas padronizadas (balanças, provetas, becker, litros ou recipientes graduados); Garantia de reprodutibilidade e auxilia o controle de qualidade, quantidade e custo. Medidas usuais (caseiras) - utilizam-se instrumentos usuais (xícaras, colheres, copos, escumadeiras, conchas), podem ocorrer variações nos valores, porém possuem um menor custo e sua utilização é facilitada; Menor garantia de reprodutibilidade, por consequência, difícil controle de qualidade, quantidade e custo. Tipos de Medidas 2 Pesos e Medidas Secos: Farinhas, açúcares, aveia ou grãos Não pressionar (em caso de grumos, usar uma colher para desmanchar) Colocar cuidadosamente o alimento, com o auxilio de uma colher, o alimento no recipiente de medida Utilizar uma espatula ou lado cego da faca para nivela, retirando o excesso Líquidos: (óleos) Colocar o alimento no recipiente de pesagem para verificar seu peso Transferi-lo para um utensilio medidor para saber seu volume Leitura do volume sempre feita pela ponta inferior do menisco formado pelo liquido Pastosos: Doce de leite, manteiga... Pesar sempre em temperatura ambiente Colocar no utensilio medidor com o auxilio de uma colher e nivelar Pressionar para retira bolhas de ar Técnicas de Pesagem 1. 2. 3. 1. 2. 3. 1. 2. 3. 3 Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) - indivíduos dependem do estabelecimento (dependencia quase total - hospitais; ou relativa - restaurante universitário Unidades Produtoras de Refeições (UPRs) - produção de refeições nos setores comerciais - não há dependência Unidades de Alimentação São unidades gerenciais onde são desenvolvidas todas as atividades técnico-administrativas necessárias para a produção de alimentação e refeições, até sua distribuição Quantificação Compete ao nutricionista - planejar; organizar; dirigir; supervisionar; avaliar e realizar assistência. 4 Per capita: quantidade de alimento limpo e cru consumido por pessoa Porção: quantidade de alimento pronto que serve uma pessoa Indicador de parte comestivel (IPC): define a quantidade de alimento realmente utilizada Formula para compras: (Per capita x IPC x nº de comensais) + 10% (margem de segurança) Fator de Cocção (FC): define o rendimento do alimento Indicador de Reidratação (IR): utilizado para alimentos deixados em remolho Indicadores Culinários Per capita= Porção(g)/FC IPC= Peso bruto(PB)/Peso limpo(PL) (em gramas) FC= peso do alimento processado(g)/peso do alimento no estado inicial(g) IR= peso do alimento reidratado/peso do alimento seco Quantificação 5 Ficha Técnica Fórmula para obtenção de uma preparação culinária, garante qualidade e quantidade constante, auxiliando no controle de produção tanto financeiro como nutricional 6 Ficha Técnica Parte referente a valor nutricional - VET; utilizar sempre o peso limpo para esse calculo Utilizar tabelas de composição para a base de 100g (TACO ou TBCA) 7 Técnicas de Preparação Pré-preparo: operações anteriores ao preparo - pesagem; limpeza; divisão; união Pesagem: garantir a reprodução de receitas - balanças, provetas ou béqueres; Limpeza: retirar impurezas de maior tamanho - métodos secos (escolher feijão), métodos úmidos (lavar frutas), retirar pele e tec. conectivos (usado para carnes); Divisão: fracionar o alimento - Simples: cortar, picar, moer, triturar, amassar; Separação de partes: líquidos (decantar, centrifugar, destilar), sólidos (pelar, descascar, peneirar,moer, desossar), sólido + líquido (espremer, filtrar, coar, sedimentar, centrifugar); União: unir alimentos - misturar, bater, amassar, sovar; Preparo: etapas de redução ou eliminação de microorganismos - cocção, sanitização ou higienização Cocção: calor úmido (fervura, vapor, pocher - escalfar); calor seco (refogar,poêler, assar, grelhar, saltear,fritar); calor misto (ensopar, guisar, brasear, estufar, abafar); Auxiliares de cocção: branquear, gratinar, banho-maria... Instrumentos contemporâneos: micro-ondas, forno combinado, indução, cocção a vácuo (sous-vide) 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. 8 Feijão - preto, roxinho, fradinho, mulatinho, branco, jalo, rosinha, verde, rajado, canário; (usado em: sopas, saladas, feijoada, acarajé, feijão tropeiro, baião de dois, abará) Guandu - andu ou guando - feijão de grãos pequenos (culinária baiana e carioca) Soja - mais de 2500 variedades (produtos derivados - tofu, proteína textura PTS - carne de soja, extrato "leite", farinha, tempeh, óleo de soja, shoyu, missô) Ervilha - verde, amarela ou torta Fava - usada na favada nordestina Grão-de-bico - usado e forma de pasta, moído, salada ou torrado (café arabe) Lentilha - marrom, verde e vermelha Alfarroba - substituta do chocolate Amendoim - assado, cozido ou cru As leguminosas são tidas como "grãos que nascem em vagens" Exemplos de leguminosas: Leguminosas 9 Carboidrato - em geral cerca de 50% (amido), exceção: soja e amendoim, cerca de 20%. Fibra alimentar - varia (6% - amendoim; 11% - soja; 12% - lentilha; 25% - feijões). Proteína - em média 23%, soja = 38% - Perfil limitado de aminoácidos, associar com cereais para uma fonte proteíca de qualidade. Lipídeos - em geral, cerca de 2%, exceção: soja (19%) e amendoim (39%). Minerais - Ferro (associar a alimentos fontes de vitamina C para melhor absorção) Vitaminas - Complexo B (principal: tiamina) Taninos Fitatos ESTAQUIOSE e RAFINOSE - escapam da ação das amilases do trato digestório e ficam disponíveis para a flora intestinal Composição e valor nutricional Fatores Antinutricionais Leguminosas 10 Inibidores de proteases Lectina GERAM GASES! Pré-preparo: Selecionar Higienizar com água abundante Remolho: Lento - 10-14h submerso em agua com temperatura ambiente (uma troca da água); Rápido - fervura por 2 min, manter em água quente por 1h. Preparo: FC = 2,5 - 3,0 Cocção: desenvolvimento de características sensoriais, digestibilidade, inativação de fatores antinutricionais, sempre controlada para não prejudicar a biodisponibilidade de nutrientes. Sem pressão: 4(água):1(grão) Sob pressão: 3(água):1(grão) Ervilhas secas e lentilhas - sem pressão - 6(água):1(grão) Engrossar caldo: amassar 10% dos grãos Para congelar não deve haver cocção excessiva! 1. 2. 3. 1. 2. 3. 4. 5. Leguminosas 11 Ovos 12 Casca: composta de carbonato de cálcio; possui pequenos poros (troca de gases), cobertos por uma cutícula de cera (impede perda de água e entrada de microrganismos); coloração varia de acordo com a espécie; lavar no momento da utilização; Clara: espessamistura de proteínas e água (87% água, 10% proteína, 0,3% lipídeos); aspecto translucido e viscoso; Proteínas - ovoalbumina, conoalbumina, ovomucoide, lisozima, ovomucina, avidina, ovoglobulina... Gema: 50% água, 34% lipídeos, 16% proteínas; importante fonte de lipídeos e colesterol Proteínas - ovovitelina, fosfovitina, livetina, lipovitelina, lipoproteína suas diferentes colorações são efeitos dos carotenóides das rações; Estrutura característica 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. 1. 2. 3. 4. Carboidrato - baixa quantidade Proteína - 13% Lipídeos - 10% Minerais - cálcio, ferro, enxofre, zinco, sódio, potássio, fósforo Vitaminas - Complexo B; lipossoluveis - A, D, E e K Avidina - inibidor da tripsina (desnatura-se com o calor) Composição e valor nutricional Fatores Antinutricionais Ovos 13 Ovos 14 coagulação viscosidade espuma coesão formação de glutén Clara emulsão coesão espessante corante aromatizante Gema Funcionalidades Classificada: Extra: sem defeitos De primeira: pequenos defeitos De segunda: alguns defeitos De terceira: utilizada para fins industriais (molhos industrializados) Pigmentos: Clorofila: verde Carotenoides: alaranjado Flavonoides: taninos - responsaveis pelo escurecimento Ovario maduro de plantas florescentes 1. 2. 3. 4. 1. 2. 3. Frutas 15 Frutas 16 Água - 75 a 95% Carboidrato - 5 a 20% (frutose, glicose, sacarose, amido, pectina, celulose) Proteína - quantidade minima Lipídeos - 0 a 35% (abacate - 17%; coco - 35%) Minerais - ferro, potássio Vitaminas - carotenóides, vitamina C, Complexo B (pouco) Fonte de Fibras - celulose, hrmicelulose, pectina e gomas Composição e valor nutricional consolidante insolúvel frutas verdes Protopectina aspecto cremoso usada para geleias casca e ao redor de sementes Pectina As tecnicas de preparo e armazenamento constam nos livros e no outro resumo Hortaliças 17 Verdura: quando as partes comestíveis do vegetal são: as folhas, as flores, as hastes. Legume: quando as partes comestíveis são: os frutos, as sementes, ou as partes que se dese São classificados de acordo com sua parte comestivel: folhas - ex: alface, acelga, agrião, couve sementes - milho-verde, ervilha, vagem raizes e tuberculos - beterraba, batata, mandioca bulbos - alho, cebola, alho-poró flores - brocolis, couve-flor frutos - pepino, beringela, tomate caules - aipo, aspargo, palmito Classificação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. A MESMA HORTALIÇA PODE SE ENCAIXAR EM MAIS DE UMA CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM SUAS PARTES COMETISVEIS Hortaliças 18 Água - 85 a 97% (aproximadamente). Carboidrato - menor teor de frutose e maior concentração de amido, quando comparadas às frutas Proteína - quantidade minima Lipídeos - quantidade minima Minerais - ferro, calcio - variam de acordo com a espécie Vitaminas - carotenóides, vitamina C, Complexo B - variam de acordo com a espécie Fonte de Fibras - carboidratos complexos e lignina, que respondem pela estrutura física dos tecidos vegetais Reações enzimáticas: mudanças na concentração de açúcares e ácidos orgânicos durante a maturação e após a colheita. Sabor: açúcares, ácidos orgânicos, sais minerais, componentes voláteis do enxofre, componentes polifenólicos e ácidos não voláteis – málico, cítrico, oxálico e succínico. Sabores muito fortes (repolho, nabo,cebola): volatilização de compostos de enxofre. Aroma: Verdes: ácidos graxos insaturados. Amareladas e alaranjadas: terpenos caracterizam aromas florais e cítricos. Composição e valor nutricional Variável de acordo com a espécie. Caracteristicas Organolépticas Caracterizam as hortaliças 1. 1. 2. Hortaliças 19 Temperatura ideal de refrigeração: 10°C Frutas, verduras e legumes higienizados, fracionados ou descascados; sucos e polpas de frutas: máximo 5°C, por 3 dias. Câmaras frias:caixas plásticas ou sacos plásticos (furar o saco para não reter água); Geladeiras: na parte de baixo, em sacos plásticos ou caixas com tampas (de preferência com furos). Congelado: -18° a -24°C (realizar branqueamento) Branqueamento (inativar as enzimas responsáveis pelo escurecimento enzimático). Água fervente ou vapor de água por 1 a 5 minutos e depois em água fria para suspender o efeito do calor e o abrandamento da parede celular. Armazenamento 1. Pré-preparo: seleção pré-lavagem desinfecção enxague cortes - constam nos livros! (tecnicas de preparo também) 1. 2. 3. 4. 5. Cereais e massas 20 Massas alimenticias: resultantes do processo de empasto e amassamento mecanico - SEM fermentação Pães: farinha + liquido - resultante do processo de fermentação (ou não) + cocção Biscoitos ou bolachas Cereais processados: produtos obtidos de cereais que são submetidos a processos - ex: arroz Farinha: submetido a moagem Amido: são os produtos amiláceos extraídos de partes comestíveis de cereais, tubérculos, raízes ou rizomas. (RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005.) Fécula: Os amidos extraídos de tubérculos, raízes e rizomas podem ser designados de fécula. (RDC nº 263) Farelo: constituido principalmente de casca e ou gérmen. Grãos ou sementes comestíveis de poáceas (gramíneas). Derivados: Cereais e massas 21 Carboidrato - 58 a 72% Proteína - 8 a 13% Lipídeos - 2 a 5% Fibras - 2 a 11% Vitamina E Complexo B - tiamina, riboflavina e niacina Cálcio Magnésio Zinco Adição de Fe (4 a 9mg/100g) e Ácido Fólico (140 a 220mcg/ 100g) nas farinhas de trigo e milho. - (Resolução - RDC nº 344, de 13 de dezembro de 2002, substituída pela Resolução - RDC nº 150, de 13 de abril de 2017). - DESDE junho/ 2004 Composição e valor nutricional Variável de acordo com a espécie. Micronutrientes Cereais integrais: película que envolve o grão (entrecasca ou aleurona). Farelo: fibras alimentares, vitaminas do complexo B e minerais. Qualidade proteica dos cereais: Não apresentam todos os aminoácidos (aa) essenciais. Aminoácidos presentes em quantidades limitadas: Lisina – aa limitante mais comum. Treonina Isoleucina Triptofano Composição e valor nutricional 1. 1. 2. 3. 4. Cereais e massas 22 + 3(de feijão) : 1(de arroz) - formação de umaproteína de qualidade metionina lisina formado por polímeros de glicose como a amilose e amilopectina amilose: 17 a 28% da composição do amido - cadeia linear amilopectina: 72 a 83% da composição do amido - cadeia ramificada Funcionalidades: Gelatinização - dilatação dos grânulos de amido - ex: mingau Dextrinização - hidrólise do amido - melhora a digestão do amido - ex: farofas Farinha dextrinizadas são utilizadas na alimentação infantil. Retrogradação - depois da gelatinização, durante o resfriamento e armazenamento. Amido modificado: reduzir a retrogradação e a geleificação das pastas Amido resistente: resistentes à digestão no intestino AMIDO carboidrato mais importante encontrado nos cereais 1. 2. 1. 2. 3. Cereais e massas 23 amilose amilopectina Formado pelas proteínas: Gliadina e Glutenina. Gliadina - consistencia e viscosidade Glutenina - extensibilidade Glúten - hidratação e energia mecanica Glúten forma finas membranas que retêm as bolhas de gás produzidas pelo agentes de crescimento. Calor: desnaturação, formando uma crosta que confere característica crocante aos produtos. Afetada pelo grau de fracionamento. Método de cocção (mais cozido, mais fácil absorção e digestão). Farinhas têm maior digestibilidade do que os grãos integrais. Formas de consumo dos cereais: ao natural, farinhas – pães, biscoitos, macarrão e outras massas. GLÚTEN Rede tridimensional, viscoelástica, insolúvel em água, aderente Digestibilidade Cereais e massas 24 Os tipos e suas caracterisiticas de cereais e massas estão nos livros Óleos: líquidos à temperatura ambiente. Gordura: sólidas, passando ao estado líquido a uma temperatura entre 30 e 42ºC Óleos são extraídos de grãos, frutos e sementes como: Soja Milho Girassol Canola Algodão Amendoim Gorduras: banha, manteiga. Azeite: usado para designar os óleos extraídos de frutos: dendêe oliva Substâncias hidrofóbicas, de origem animal ou vegetal formada principalmente por triacilgliceróis (glicerol + ácido graxo). 1. 2. 3. 4. 5. 6. Óleos e gorduras 25 Fonte de lipídeos - 1g de lipídeos= 9 Kcal Ácidos graxos saturados: átomos de carbono se ligam apenas por ligações simples. Geralmente são sólidos à temperatura ambiente. Gordura animal: rica em AG saturados Gordura do leite, óleo de coco, azeite de dendê, manteiga de cacau. Ácidos graxos insaturados: possuem uma ou mais duplas ligações. Geralmente são líquidos à temperatura ambiente. Quando essa dupla ligação ocorre ao natural são chamados de AG cis. Óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados. Mono e poliinsaturados Composição e valor nutricional Compõem a estrutura das membranas celulares, sintetizam hormônios, transportam vitaminas lipossolúveis. 1. 2. 3. 1. 2. Óleos e gorduras 26 Óleos e gorduras 27 Óleos e gorduras 28 A adição em preparações aumenta o valor calórico. Acentuação do sabor (palatabilidade). Saciedade. Estabilidade: barreira contra umidade. Maciez, viscosidade. Cor, brilho. Aquecimento em altas temperaturas: glicerol é desidratado originando a acroleína (irritante da mucosa gástrica). Liberação de fumaça densa e branca. Frituras: aqueles que tem maior resistência à temperatura Óleo de soja é mais indicado para fritura (ponto de fumaça em maior temperatura). Manter a temperatura em torno de 180°C Características Funcionais Ponto de Fumaça Óleos e gorduras 29 Para esse calculo utiliza-se a fórmula: Para estimar a % de óleo absorvido pela preparação, pode-se utilizar a seguinte fórmula: Contínua - o alimento é frito em uma só etapa onde o óleo é continuamente aquecido. Descontinua - aquecido varias vezes para varias frituras Temperatura baixa (135 a 140ºC): favorece a estabilidade do óleo, porém promove maior absorção de óleo pelo alimento e superfície com cores mais claras. Temperaturas mais altas (acima de 180ºC): alimentos excessivamente cozidos na camada mais externa e crus internamente, associado a um maior processo de degradação. Temperatura não ultrapasse 180ºC; Desprezado quando houver qualquer alteração sensorial (cor, sabor, odor, físico-química). A avaliação dos aspectos sensoriais por métodos subjetivos pode ser inadequada e insuficiente para garantir níveis de qualidade aceitáveis do óleo. Panelas: alumínio, cerâmica, barro, aço inoxidável ou vidro. Evitar o uso de panelas de cobre, ferro ou pedra-sabão. Panelas de inox: fritura pode escurecer e dificultar a limpeza Absorção de gordura Quantidade de óleo absorvido (g)= (peso inicial do óleo em g) – [(peso final do óleo em g) + (peso do óleo absorvido pelo papel em g)] % de absorção de óleo= Quantidade de óleo absorvido (g) x 100 Peso final da preparação (g) Tipos de frituras Recomendação: Monossacarídeos: composto apenas por ele mesmo glicose frutose galactose Dissacarídeos: dois monossacarídeos sacarose (glicose + frutose) maltose (glicose + glicose) lactose (glicose + galactose) Refinados: Compostos basicamente por carboidratos, sendo insignificante o conteúdo de outros nutrientes. Açúcar mascavo e melado da cana-de-açúcar: ferro, cálcio, fósforo, potássio e vitaminas do complexo B. Açúcares são considerados carboidratos simples 1. 2. 3. 1. 2. 3. Valor Nutricional Açúcares 30 Sacarose: Açúcar mascavo (90,0% de sacarose) Açúcar demerara (96% de sacarose) Açúcar cristal (99% de sacarose) Açúcar refinado (99% de sacarose) Açúcar de confeiteiro (costuma ser misturado uma pequena quantidade de amido - 3%) Açúcar em tabletes (sacarose cristalizada colocada em formas e adicionado solução saturada (quente) de açúcar) Melado: Fervura do caldo de cana até uma concentração aproximada de 30% de água e 70% de açúcares. Vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e ferro. Frutose: Encontrada nas frutas, mel e em alguns vegetais Comercializada pura Poder adoçante duas vezes maior que a sacarose Quantidade média consumida: 10g/dia (o consumo duas vezes maior pode levar ao aumento de triglicerídeos e colesterol) Mel: Produto natural, elaborado pelas abelhas a partir do néctar das folhas e exsudatos sacarinos de plantas. Xarope de Glicose: Geralmente se utiliza o milho como matéria-prima. Conhecido também como xarope de milho. Tipos de açúcares 1. 2. 3. 4. 5. Açúcares 31 Poder edulcorante: capacidade de adoçar dos açúcares (referência: sacarose = 100). Inversão (açúcar invertido): É a hidrólise da sacarose, transformando-a em uma mistura de monossacarídeos. Hidrólise enzimática (uso da enzima invertase). Hidrólise ácida (uso de ácido mais temperaturas elevadas). Ocorre naturalmente nas frutas durante o processo de amadurecimento. Forma de xarope, impede a formação de cristais Ponto de fusão: temperatura na qual o açúcar derrete, quando submetido ao calor seco, formando um líquido claro. Caramelização: açúcar é submetido a altas temperaturas, acima do seu ponto de fusão, sendo seu estado físico modificado para a formação de pigmentos pardos denominados caramelos. Solubilidade: todos os açúcares são solúveis em água. Essa solubilidade é diretamente proporcional ao aumento da temperatura. Higroscopicidade: capacidade de absorção de água que os açúcares possuem. Cristalização: modificação do açúcar para forma de cristais. Solução supersaturada. Percebe-se esse processo no momento da elaboração de caldas; se o açúcar é agitado adquirem-se cristais durante o preparo Propriedades dos açúcares 1. 2. 3. 4. 1. 1. 2. Açúcares 32 Edulcorantes naturais: Esteviosídeo: Zero calorias Extraído da planta Stevia rebaudiana Poder edulcorante: 300 x mais que o açúcar Estável sob altas temperaturas e em meio ácido (recomendado para preparações que vão ao calor) Extraído das frutas Poder edulcorante: 0,5 x menor que o açúcar (sacarose) Valor calórico equivalente à sacarose Não adoça se submetida ao calor Presente em frutas e algas marinhas Poder edulcorante: 0,45 x menor que o açúcar 2,4 Kcal/g Associado ao sorbitol em bebidas, biscoitos, balas e chocolates. Adoçantes Substitutos naturais ou artificiais do açúcar, com o diferencial de conferir sabor doce com menor número de calorias por grama. 1. 2. Sorbitol: 3. Manitol: Açúcares 33 Edulcorantes artificiais: Sucralose: Não nutritivo. Ausente de sabor residual. Poder edulcorante: 600 a 800 vezes maior que o açúcar. Resistente à altas temperaturas. Usado como adoçante de mesa e em preparações. Feito a partir da sacarose, modificado em laboratório Sacarina: Não nutritivo. Sabor residual amargo em altas concentrações Mistura com ciclamato diminui sabor residual Poder edulcorante: 300 x maior que o açúcar Resistente à altas temperaturas Derivado do petróleo Ciclamato: Sabor residual doce-azedo, não nutritivo Poder edulcorante: 40 vezes maior que o açúcar Pode ir ao fogo, não perde seu poder de adoçar Derivado do petróleo Adoçantes Substitutos naturais ou artificiais do açúcar, com o diferencial de conferir sabor doce com menor número de calorias por grama. 1. 2. 3. Açúcares 34 Sabor residual amargo, 4 Kcal/g. Poder edulcorante: 180 a 200 x maior que o açúcar. Instável em altas temperaturas, perde o poder de adoçar. Feito pela combinação dos aminoácidos fenilalanina e ácido aspártico Sem sabor residual, não nutritivo Poder edulcorante: 180 a 200 x maior que o açúcar Estável em altas temperaturas Derivado do ácido acético 4. Aspartame: 5. Acessulfame-K: Cuidado ao escolher seu adoçante
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