Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Milena Lopes DEFINIÇÃO: - Artrite inflamatória de origem metabólica que é causada por cristalização e depósito dos cristais de urato monossódico mono-hidratado (UMS) nas articulações. - Doença crônica caracterizada por crises agudas e recidivantes; - É consequência do excesso de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) e se manifesta somente depois de anos; O ácido úrico é um resíduo gerado em decorrência da degradação de purinas, as quais são utilizadas para a diferentes processos metabólicos no organismo. - Maioria dos casos, a gota é primária e provém de uma hiperuricemia de etiopatogenia complexa e mal elucidada; A hiperuricemia pode ser devido a alterações metabólicas ou fatores genéticos e vem comumente associada a obesidade, ingestão de bebidas alcoólicas, hipertensão, doenças renais e uso de diuréticos. Atinge sobretudo articulações do 1º metatarso, joelhos e coxofemurais. Crises dolorosas EPIDEMIOLOGIA IDADE Homens 25 a 50 SEXO Masculino > 60 Feminino > 2 I 7 : 1 RAÇA > Brancos < Negros e outras GEOGRAFIA No Brasil: > Sudeste/Sul < Norte/Nordeste No mundo > Europa/América do Norte < África/Ásia - Mais comum no sexo masculino, no adulto jovem; - Rara a gota primária na mulher jovem (mais comum na menopausa – se for antes: gota secundária = uso de diuréticos, insuficiência renal, policitemia vera etc.). - É comum, uma das principais doenças articulares inflamatórias mundialmente distribuídas. Entre 2 e 4% de atendimentos em ambulatórios de reumatologia são de pacientes gotosos. Milena Lopes - Em crianças há uma forma rara, síndrome de Lesch-Nyhan, caracterizada por hiperuricemia, crises de artrite aguda, coxoartrose, distúrbios neurológicos de autofagia e retardo físico e mental graves. - A gota é universal, porém diferenças raciais, hábitos de vida alimentícios e socioeconômicos podem modificar os índices. FISIOPATOLOGIA Hiperuricemia – acido úrico aumentadp Formam cristais urato monossódico 2 MECANISMOS: Hiperprodução: degeneração das purinas; Hipoexcreção: algum problema renal que inibe a excreção de ácido úrico; QUADRO CLÍNICO Manifesta-se de maneiras distintas, e a forma mais dramática e comum é a artrite gotosa aguda, podendo, porém, manifestar-se sob a forma crônica tofácea e como nefrolitíase. Dividido em: - Hiperuricemia assintomática; - Artrite gotosa aguda; - Período intercrítico; - Gota tofácea crônica; - Gota renal e urolitíase. 1. HIPERURICEMIA ASSINTOMÁTICA - Indivíduos com níveis elevados de ácido úrico sérico, mas sem manifestação de doenças; - Indivíduos hiperuricêmicos têm maior chance de desenvolver gota que normouricêmicos. Porém, a maioria permanece assintomática o resto da vida, e nenhuma medida terapêutica é necessária. 2. ARTRITE GOTOSA AGUDA - O ataque agudo de gota se caracteriza por ser mono ou oligoarticular, de aparecimento súbito, com preferência das articulações do hálux (podagra), demais pododáctilos, as tarsometatarsianas, tibiotársicas, joelhos, punhos, mãos e cotovelos; - Dor de forte intensidade, obrigando o paciente a evitar contatos com qualquer objeto; - Duração da crise varia de horas a poucos dias, e na maioria das vezes é curta; - Pico de acometimento: a partir de 40 anos; - Entre uma crise e outra, o paciente pode apresentar o “período intercrítico”, em que ele permanece por meses ou até anos absolutamente assintomático sob o ponto de vista clínico. Quando mais efetivo for o tratamento inicial da crise aguda, melhor será o prognóstico em relação a futuras crises. Milena Lopes - Fatores desencadeantes da crise aguda: Ingestão de bebida alcoólica, uso de fármacos (diuréticos, tuberculostáticos e salicilatos), trauma, infecção cirúrgica, estresse emocional, excessos dietéticos, fase inicial ou interrupção de terapêutica uricorredutora. 3. PERÍODO INTERCRÍTICO (ATAQUES RECORRENTES) - Assintomático após os primeiros ataques agudos, inclusive, na maioria das vezes, sem nenhuma sequela articular; - Muitos apresentam uma única crise durante a vida inteira, outros apresentam mais duas ou três crises, porém a evolução mais característica é dos que apresentam vários ataques que tendem a se tornarem mais longos e a envolverem mais articulações; - Em alguns casos, o indivíduo entra numa fase poliarticular crônica, com dor nos períodos intercríticos e alterações persistentes ao exame físico e cardiológico articula. 4. GOTA TOFÁCEA CRÔNICA - Tofos (depósito de urato) em vários tecidos sobretudo subcutâneo periarticular e articular em pacientes com doença de longa evolução após muitos surtos de artrite; - O intervalo entre o primeiro surto e o surgimento de tofos é variável (média de 11 anos); - Antes da terapêutica, 50 a 70% dos pacientes desenvolviam tofos, após o tratamento com uricorredutores caiu para 17%; - Locais mais afetados: bursa olecraneana do cotovelo, tendão de Aquiles, mãos e pés, sobretudo na região dorsal, joelhos, tornozelos, superfície ulnar de antebraço, punhos e pavilhões auriculares. Podem atingir grandes dimensões em pacientes não tratados. Milena Lopes 5. GOTA RENAL E UROLITÍASE O rim é o local extra-articular mais comumente afetado na gota e na hiperucicemia. Manifesta-se sob duas formas principais: a urolitíase e a nefropatia úrica. • Urolitíase: formação de cálculos constituídos por ácido úrico ou mistos no trato urinário verificado em até 33% dos pacientes portadores de gota. Devido a excreção elevada de ácido pelo rim e do baixo pH na urina, diminuindo a solubilidade do ácido úrico. • Nefropatia úrica: acúmulo de cristais no interstício renal. Porém, as alterações anatomopatológicas são semelhantes às encontradas na hipertensão arterial sistêmica, doença muito frequente entre portadores de gota. • Doenças associadas: hipertensão arterial sistêmica, diabetes, insuficiência coronariana, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, e o médico deve sempre investigá-las mesmo sem manifestação clínica aparente. Milena Lopes DIAGNÓSTICO HISTÓRIA SUGESTIVA Episódio de monoartrites sucessivas, podagra, sexo masculino, idade acima dos 40 anos, história familiar de gota, urolitíase. - Hiperuricemia; - Achado de cristais de monourato de sódio em tofos, líquido sinovial e sinóvia (em especial se intracelulares) é o dado patognomônico para diagnóstico; - Quadro radiológico sugestivo: sobretudo em saca-bocado. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS PACIENTE TÍPICO - Excesso de peso; - Sexo masculino; - Meia-idade. HÁBITOS DE VIDA - Bebidas alcoólicas (em especial de fermentação); - Alimentos ricos em purinas: vísceras sardinhas, bacalhau; - Alimentos com excesso de gordura (carnes gordurosas); - Exposição ao sol; - Uso de medicamentos uricogênicos (diuréticos, vitaminas Bl, corticoides etc.); - História de ataques anteriores; - História familiar de gota. ATAQUE - Início rápido: a inflamação aguda ocorre da noite para o dia, em geral no grande artelho; pouca duração (3 a 11 ou mais dias); - Primeiro ataque, em geral, monoarticular; a doença pode ser poliarticular (cerca de 5% dos casos); - Local: quase sempre nas articulações dos pés, mas, às vezes, nos joelhos, nos ombros e em outras grandes articulações; - Pode ocorrer durante a primeira semana após uma operação, nos indivíduos gotosos. GRAVES LESÕES RENAIS EM BAIXA PORCENTAGEM DE PACIENTES OU CERTO GRAU DE DISFUNÇÃO RENAL (ALTA PORCENTAGEM) - Nefrolitíase por ácido úrico (chegando a 22% dos pacientes); - Confirma-se o diagnóstico pela resposta clássica e rápida à colchicina. Milena Lopes DIAGNÓSTICO DE LABORATÓRIO - Elevação do nível sérico ou plasmático de uratos; - Método enzimático (uricase): > 7,0 mg/100 mL; - Método autoanalisador: > 8,0 mg/100 mL; - Uricosúria > 800 mg/24 horas; - Cristais de monourato de sódio em tofos do pavilhão auricular;- Cristais de urato, sobretudo os fagocitados pelo PMN no líquido aspirado da articulação inflamada; - Cristais de urato no espécime de biópsia ou aspirados dos nódulos dos cotovelos. • Ácido úrico – anormalidade: > 7 mg|dL masculino; > 6 mg|dL feminino; SINAIS RADIOLÓGICOS - O exame radiológico revela as mudanças cistíticas características na porção epifisária do osso, tanto quanto a destruição da cartilagem e articulação; reposição dos sais de cálcio com urato de sódio. - Elas ocorrem somente depois de muitos estágios de artrite gotosa aguda; radiologia não é medida útil no diagnóstico precoce da artrite gotosa aguda. - Significativo percentual de pacientes não mostra anormalidades entre os ataques; - Áreas de rarefação em apenas 1/3 dos casos, ainda mesmo nas fases tardias; - Lesões em saca-bocado com destruição da estrutura óssea e desvios; - Tofos externos podem, por seu grande volume, ser visualizados na radiografia. Milena Lopes PRECIPITAÇÃO DE URATO NOS TECIDOS A solubilidade de urato de sódio nos líquidos corporais é de cerca de 6,4 mg / 100 ml. Como a uricemia normal é da ordem de 5,0 mg / 100 ml. em homens e 4,1 mg / 100 ml. em mulheres, a margem de segurança é pequena e mais facilmente excedida no sexo masculino. A precipitação pode ser desencadeada, por exemplo, por uma sobrecarga alimentar de purinas. A precipitação preferencial de uratos no líquido sinovial ocorre porque este é um mau solvente para os cristais se comparado ao plasma. A preferência por articulações periféricas explica-se pela temperatura mais baixa (p. ex. 20ºC no tornozelo). Milena Lopes A- intracelular; B- fusiforme e birrefringente; GOTA: birrefrigência negativa forte; PSEUDOGOTA: birrefrigência positiva fraca; ARTROSCOPIA - É recomendada para diagnóstico diferencial sobretudo nos joelhos. Depósitos de uratos monossódicos podem ser vistos e confirmados após exame anatomo-histopatológico. TRATAMENTO De todas as moléstias reumáticas, o controle da gota é o mais fácil e mais bem-sucedido; A gota é uma doença insidiosa que causa danos antes da ocorrência de ataques agudos e que continua a prejudicar entre os ataques, devido ao depósito de urato nos tecidos. Os rins podem ser afetados, além de aumentar a incapacidade das articulações devido às mudanças estruturais. Um método cuidadoso a longo prazo é necessário para o sucesso do tratamento clínico da gota. A maior parte dos indivíduos gotosos é obesa. Um programa destinado a causar rápida perda de peso deverá ser evitado, uma vez que ele pode produzir ataques severos de artritre gotosa aguda. A perspectiva de uma vida normal para o paciente com gota progrediu consideravelmente nos últimos anos. A redução dos depósitos de urato e a manutenção da concentração do urato sérico normal ou perto do normal demonstram claramente que os ataques agudos de atrite gotosa Milena Lopes diminuem ou cessam, os tofos diminuem ou desaparecem e a função das articulações pode ser melhorada. Um programa imediato e eficaz é importante, desde que a maior parte das lesões provocadas pela gota sejam reversíveis. Quando os depósitos tofásitos muito difundidos estão estabelecidos, a mobilização requer terapia anti-hiperuricêmica persistente e intensiva durante diversos anos. Cada paciente deve ser colocado em adequado regime terapêutico, que é adaptado sobretudo para o indivíduo e acompanhado pelos estudos laboratoriais apropriados. Somente dessa maneira pode ser evitada a progressão da doença. MEDIDAS GERAIS - Repouso da articulação; - Dieta rígida pobre em purinas – 30 dias; - Gelo local de duas em duas horas, três a cinco dias. ATAQUE AGUDO 0,5 mg de colchicina a cada hora até que a dor seja aliviada, ou surjam náuseas, diarreia, ou até que tenham sido tomados 12 a 15 comprimidos. Melhora significativa deverá ocorrer dentro de 24 horas após o início da série de colchicina. Dentro de 24 horas após a conclusão da série completa, a dor aguda deverá se dissipar, ocorrendo e proporcionado a melhora das funções articulares afetadas. Reações sérias à colchicina são raras, interrompendo-se a administração se aparecerem distúrbios gastrointestinais. O mecanismo de ação da colchicina no ataque agudo permanece obscuro, uma vez que nenhuma ação farmacológica pode ser relacionada com seu efeito na artrite gotosa aguda. O medicamento parece não ter efeito algum sobre a concentração de urato sérico, a excreção urinária do ácido úrico ou a solubilidade do urato no plasma. É provável que a colchicina atue diretamente sobre a resposta inflamatória, sobretudo nos leucócitos polimorfonucleares. A granulocitopenia é um efeito colateral pronunciado quando a colchicina é usada em altas doses devido à sua atividade antimitótica. O medicamento, também interfere com a motilidade ameboide dos leucócitos. Foi sugerido que a colchicina interrompe o ciclo de deposição dos cristais de urato e a resposta inflamatória que sustenta o ataque agudo pela diminuição da produção do ácido láctico pelos leucócitos. Acredita-se que o medicamento iniba a atividade metabólica leucocítica e a degradação do lisossoma durante a fagocitose dos cristais de urato, mas não prejudique a fagocitose física. Deve ser usado com cautela em pacientes com disfunção renal acentuada. A colchicina também pode ser usada profilaticamente para reduzir a frequência de ataques, numa dose de 0,5 mg, 2 a 4 vezes por dia; ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES • Gota aguda: Milena Lopes - Fármacos anti-inflamatórias não esteroides; - Colchicina; - Corticoides; - Modificações da concentração plasmática; • Gota crônica e recidivante: - Fatores reversores da hiperuricemia; - Agentes que diminuem uratos plasmáticos: probenecid e alopurinol; - Uso profilático da colchicina até a normalização da concentração plasmática dos uratos; ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES Indometacina 50 mg: 3 a 4 vezes ao dia até cessar a dor; Ibuprofeno 600 mg: 8/8 horas ou 6/6 horas; Diclofenaco 50 mg: 3 a 4 vezes ao dia; Aceclofenaco 100 mg: 2 vezes ao dia; Naproxeno 500 mg: 2 a 3 vezes ao dia; Etodolaco 400 mg: 2 vezes ao dia; Inibidores da Cox 2: até 3 dias: Etoricoxibe 90 a 120 mg/dia. Outros anti-inflamatórios: Meloxicam: 30 mg/dia; Nimesulida: 100 mg/dia; Cetopropeno: 100 a 150 mg/dia; Piroxicam: 40 mg/dia. COLCHICINA 1,5 mg|d (1 comprimido de 0,5 mg) de 8 em 8 horas; Usar até haver melhora – 10 doses; - Bloqueia a tubulina dos neutrófilos (impede a diapedese e a movimentação); - Inibe a formação do inflamassomo NLRP3 (libera citosinas inflamatórias induzidas por cristais de ácido úrico); CORTICOIDES - Não são recomendados para uso rotineiro. - Infiltração articular ou periarticular de 2 a 4 mg de dexametasona associada a xilocaina 2% sem vasoconstritor pode ser utilizado para alívio rápido e imediato; Milena Lopes Boa resposta também com predinisona oral 20 a 40 mg/ dia por 3 a 7 dias. Alguns casos respondem ao ACTH – 40 UI ou triancinolona 60 mg. PERÍODO INTERCRÍTICO A importância de um regime profilático rigoroso no período entre ataques (intercríticos) deve ser acentuada, com a esperança de que os ataques sejam menos frequentes, menos severos e que os efeitos dos depósitos de urato existentes no esqueleto e vísceras vitais do corpo possam reverter. Uma vez que a hiperuricemia é associada à falha metabólica na gota, uma tentativa deve ser feita para reduzir o nível de ácido úrico no soro, o que pode ser conseguido por várias maneiras. BLOQUEADORES XANTINO-OXIDASE É um potente inibidor da xantina oxidase (a enzima responsável pela formação do ácido úrico), que reduz tanto os níveis séricos como os urinários do ácido úrico. ALLOPURINOL Dose diária a 300 mg por tempo indeterminado Tratamento preventivo – iniciar após o fimda crise Reduz a produção de ácido úrico; AINTI-INFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS (AINHS) Milena Lopes DIETA A influência da dieta no metabolismo do ácido úrico e os ataques de gota, tanto uma ingestão alta de proteínas quanto em purinas é prejudicial para os pacientes gotosos, em virtude do aumento da excreção de ácido úrico na urina. Presume-se que uma excreção aumentada de ácido úrico seja acompanhada pela retenção aumentada, no organismo. A opinião atual é que os benefícios de uma dieta baixa em proteínas tem sido muito enfatizada; As purinas incorporadas em nucleotídeos e necleoproteínas são, finalmente, degradadas em ácido úrico, e excretada na urina, sintetizadas endogenamente. Esse achado tornou óbvio que a eliminação da dieta de alimentos ricos em purinas não pode ser encarado como regra geral. As diferenças nos níveis de ácido úrico sérico produzidas pelas dietas altas e baixas em purinas são somente de cerca de 1 mg, mas a diferença no ácido úrico urinário pode ser apreciada. As proteínas poderão não ser os piores precursores de ácido úrico, como os carboidratos e as gorduras, que podem contribuir para o metabolismo intermediário dessa substância no organismo. Evitar alimentos ricos em purinas como: fígado, rins, pães, doces, arenques, sardinhas, anchovas e mariscos, que o paciente gotoso deve restringir somente até haver evidência do controle eficaz, tanto do ataque agudo quanto da concentração de urato sérico, pelos medicamentos empregados. A dieta deverá ser bem balanceada, mas relativamente pobre em gordura; Deve ser recomendada a ingestão abundante de líquidos para reduzir o risco de nefrolitíase; Milena Lopes Milena Lopes EXTRAS a) O tratamento da hiperuricemia nunca deve iniciar-se nem ser suspenso durante o quadro articular, já que a oscilação dos níveis de ácido úrico pode desencadear ou agravar uma crise. b) A hiperuricemia assintomática não deve ser tratada de modo habitual, a não ser durante tratamento quimioterápico de neoplasia ou indivíduos com ácido úrico muito elevado. c) Fármacos hipouricemiantes de efeito uricosúrico foram utilizadas no passado, antes da descoberta do alopurinol, e caíram em desuso, como a sulfinpirazona, um metabólito da pirazolona, e a probenecida, usada em princípio para manter níveis mais adequados de penicilinamina. Tofos - cirurgia quase nunca é indicada, a não ser quando o tofo compromete estruturas importantes – medula espinhal, nervos importantes, bloqueios de grupos musculares. Tem-se feito cirurgias também de efeito estético – pavilhão da orelha, bursa dos cotovelos e outros. Gota renal – urolitíase e doenças associadas. Trata-se de modo individual cada evento ou sintomaticamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Milena Lopes Tratado brasileiro de reumatologia / editores Hamid Alexandre Cecin, Antônio Carlos Ximenes -- São Paulo : Editora Atheneu, 2015. Tratado de clínica médica, volume 1 / Antonio Carlos Lopes. 3. ed. - Rio de Janeiro: Roca, 2016. http://anatpat.unicamp.br/tagota.html Sanarflix; Medcurso; http://anatpat.unicamp.br/tagota.html
Compartilhar