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APOSTILA GESTÃO de MARKETING

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GESTÃO DE MARKETING
A Importância do Marketing
O marketing é essencial para qualquer empresa. Sua importância pode ser entendida a partir da geração de valor sobre o produto e a busca e fidelização de clientes. Ao contrário do que muitos pensam, a finalidade do marketing não é vender, mas sim gerar valor para o cliente. A venda, portanto, é uma consequência da geração de valor. 
O Que São Fundamentos de Marketing?
Portanto, para conquistar, engajar e fidelizar clientes, uma empresa precisa do marketing. E, para desenvolvê-lo de maneira eficiente, compreender os fundamentos é o primeiro passo. Os fundamentos são aqueles conceitos essenciais que todo profissional ou gestor deveria saber. O primeiro deles é: transformar necessidades, conscientes ou não, em desejos. Toda ação de marketing consiste nisto: trazer à consciência as necessidades dos clientes, e fazê-los desejar o produto que satisfaça essa necessidade. Enquanto a necessidade é algo racional, o desejo é emocional. O desejo é moldado por meio de ações das marcas e empresas, através de ações de comunicação e propaganda. Um segundo princípio diz respeito às demandas: quando a necessidade transforma-se em desejo e, em seguida, o cliente sente que precisa tomar uma AÇÃO, de busca ou compra do produto.
Demanda, portanto, é o desejo por um produto específico e a capacidade financeira e logística de comprá-lo. Os tipos de demanda são:
· Demanda negativa: as pessoas não gostam, mas é inevitável utilizar (vacinas, por exemplo);
· Demanda inexistente: quando o público não se interessa ou desconhece o produto;
· Demanda latente ou reprimida: quando os consumidores possuem uma forte necessidade ou desejo por algum produto, mas não existe nenhum no mercado;
· Demanda irregular: quando existe variações na busca no decorrer do tempo. Ocorre em produtos sazonais;
· Demanda em declínio: quando há uma queda gradativa no consumo de algum produto;
· Demanda plena: quando há um equilíbrio em oferta e procura;
· Demanda excessiva: quando há muita procura, e oferta que não satisfaz a procura;
· Demanda indesejada: busca por produtos não-saudáveis ou que devem ser desestimulados (cigarro, por exemplo).
· 
Objetivo de Marketing
Um fundamento importante diz respeito aos objetivos de marketing. Toda estratégia de marketing começa na definição clara dos objetivos que se pretendem alcançar. Alguns objetivos são: 
· Vender mais;
· Fidelizar clientes;
· Criar relacionamento;
· Aumentar visibilidade;
· Lançar produtos;
· Engajamento de Clientes;
· Crescer em lembrança de marca;
· Educar o mercado.
Os 4 Ps do marketing são um famoso conceito que resume os quatro pilares básicos de qualquer estratégia de marketing, todos eles começando pela letra P: produto, preço, praça e promoção. A ideia por trás da teoria é que, ao estudar cada um desses aspectos, planejar e executar ações que considerem suas particularidades, mais próxima a empresa fica de seus objetivos de divulgação, vendas e construção de autoridade de marca. Criado entre os anos 1940 e 1960 por autores como Neil Barden e Jerome McCarthy e depois difundido por Phillip Kotler, os 4 Ps do Marketing definem quais são os pilares para uma estratégia completa de marketing poder ser considerada um sucesso. Os 4 Ps do Marketing são: produto, preço, praça e promoção. O conceito também foi difundido como Mix de Marketing entre os estudiosos da área. Ao isolar cada um desses componentes, fica mais claro para a empresa quais são os pontos fracos e fortes da estratégia e qual deles necessita de uma atenção maior por parte da gestão e das equipes de marketing. São esses 4 pilares que servirão de apoio para as próximas decisões da empresa.
4Ps do Marketing ou Marketing Mix
Produto
O produto é aquilo que o consumidor pode tocar no ponto-de-venda. Em tempos digitais, também pode ser entendido como aquilo que é consumido, como informação. O produto precisa ser trabalhado pelo marketing para que, de maneira eficiente, transmita a mensagem da marca. Algumas perguntas que ajudam a definir o que é o produto de determinada empresa:
· Que desejo ou necessidade do cliente esse produto satisfaz? O que faz com que determinado público precise ter seu produto?
· Que funções ou novidades esse produto precisa ter para chamar a atenção?
· Como é o processo de produção desse produto?
· Qual o diferencial do seu produto?
· Como é o design do mesmo, incluindo características técnicas?
· Qual é o ciclo de vida do seu produto?
Para responder a estas perguntas, é essencial conhecer muito bem o público para o qual o produto de determinada empresa é voltado. É fundamental, também, entender quais atributos valorizados pelo público são ignorados pela concorrência. Assim, é possível criar um produto que se destaque.
Preço
O preço não pode ser fruto de chute, ou ser considerado apenas um número. O preço diz muito sobre o posicionamento da marca. Ele é essencial para influenciar a percepção do cliente a respeito da qualidade e demais atributos do produto. Basicamente, três elementos devem ser considerados no preço:
· Lucratividade: é preciso considerar todos os custos para a produção do produto, e garantir que a empresa tenha uma margem de lucro;
· Público: avaliar como será a percepção do público àquele preço;
· Concorrência: considerar quais preços são praticados pela concorrência.
Além do preço oficial, é importante considerar variáveis como desconto, ações promocionais e parcelamento. Precificar um produto pode parecer simples: é só calcular os custos de produção, distribuição, divulgação, pessoal e venda, dividir pelo número de produtos vendidos, acrescentar uma margem de lucro e está pronto, correto? Na verdade, não é tão simples assim. E, vamos ser sinceros: nem mesmo a descrição acima parece fácil, né? Então, há muito mais por trás da precificação de um produto, pois não é só o processo de produção e venda que deve entrar nessa conta. Há muitos fatores subjetivos que também precisam ser considerados. Dentro do conceito dos 4 Ps do marketing, preço é a estratégia traçada para definir o posicionamento e a proposta de valor ofertada pelo produto. É a maneira como o produto ou serviço estará posicionado na mente do consumidor. É o mercado que define o preço, mas é o cliente quem define o quanto está disposto a pagar. Esta é uma das frentes nas quais as empresas precisam atuar para uma boa estratégia do mix de marketing. Mais do que calcular tudo o que é gasto no processo de produção e venda, é preciso levar em consideração o valor agregado que seu produto tem. Isso vai além dos benefícios concretos e mensuráveis. É por isso que um mesmo produto, como um smartphone, pode ter preços tão diferentes dependendo da empresa que o produz. Para além do processo de produção, há todo um valor agregado. Esse valor pode ser maior ou menor dependendo do posicionamento do seu produto. Tudo isso deve ser pensado de maneira a ser satisfatório para o consumidor, mas ao mesmo tempo não prejudicar o seu capital de giro. É importante entender que a volatilidade do preço está ligada ao posicionamento de mercado de uma marca ou produto. Quanto mais eles se diferenciam da concorrência, mais têm margem para trabalhar o preço. Ou seja, as marcas que geram mais valor agregado para o cliente têm mais chances de serem escolhida, mesmo que seu preço seja mais alto que o da concorrência.
Praça
A praça se refere à distribuição do produto no mercado, ou seja, o local onde ele será disponibilizado. É essencial considerar este fator pois ele influencia diretamente na compra. Por exemplo: um e-commerce com uma quantia grande de dias para entrega tende a perder muitas vendas. Aqui houve um probleminha para aportuguesar um dos 4 Ps do marketing. Originalmente, o termo era Place que, traduzido literalmente, seria local ou lugar. Porém, falar “os 3 Ps e 1 L do marketing” não soaria tão bem, não é mesmo? Pois é. Então, chegou-se à Praça. Esse pilar é mais amplo que apenas um lugar, trata-se na verdade da distribuição. Ou seja, aborda o modo como o produto é distribuído no mercado e comoo cliente chega até ele. Aí entram os pontos de venda, canais de distribuição, sites etc. Em resumo, esse é o ‘P’ responsável por responder de qual forma você vai chegar até o seu cliente. Nesse ‘P’, mais do que os canais de distribuição, também é preciso pensar na logística, como tornar o produto visível no mercado, etc. Outra vez, é necessário compreender bastante suas personas na hora de levar esse aspecto em consideração. Afinal, não adianta investir nos melhores locais (físicos e digitais) para distribuir seu produto se seu público não está lá. Na época de McCarthy e Kotler não havia, obviamente, preocupação com canais virtuais de distribuição. Nem se imaginava, por exemplo, comprar alguma coisa que fica na “nuvem”. O mais moderno em compras sem contato com vendedores eram os catálogos de lojas que vinham pelo correio. Hoje, é possível comprar um produto, literalmente, com um toque de botão. A Praça está cada vez maior e, ao mesmo tempo, mais personalizada.
Promoção
A promoção diz respeito à comunicação, ou seja, aquelas ações que conectam marca e produto com o cliente. O mix de comunicação envolve:
· Publicidade;
· Relações públicas;
· Assessoria de imprensa;
· Marketing direto;
· Marketing Digital;
· Merchandising;
· Entre outras.
O ‘P’ de promoção nada mais é do que a maneira de divulgação do produto. Não se trata apenas dos canais de divulgação, mas também da comunicação e da linguagem que será usada para atingir suas personas. Resumidamente, como você vai tornar sua marca conhecida e fazer com que seu produto atenda às necessidades e desejos do seu público. Alguns questionamentos interessantes para se responder:
· Como a concorrência promove seus produtos? Isso tem influência nas suas ações?
· Se o seu mercado é sazonal, qual deve ser o cronograma para aproveitar as oportunidades de vendas e promoções?
· Quais são os melhores canais e ações de relações públicas para apresentar as suas ações para possíveis clientes?
· Quando e onde você pode divulgar, de forma eficiente, as mensagens de marketing do seu negócio para o seu público-alvo?
Outro aspecto importante para levar em consideração é a voz e o tom de voz da empresa. A comunicação é mais despojada ou mais séria? Formal ou informal? Agressiva ou tranquila? Tudo isso depende, novamente, das suas personas e com quem você quer estabelecer um diálogo. Isso está totalmente relacionado com o trabalho de branding.
Ambientes de Marketing
A análise dos ambientes de marketing é muito importante para criar estratégias certeiras. Existem dois ambientes que devem ser considerados: macroambiente e microambiente, ou seja, fatores externos e internos. O macroambiente, ou fatores externos, são aqueles fatores que não estão sob o controle da empresa, como o cenário econômico, político, social, demográfico, cultural e naturais. Já o microambiente, ou fatores internos, são aqueles que estão sob domínio e controle da empresa. Exemplos de fatores de microambiente são: fraquezas, forças, credibilidade da marca, qualidade dos produtos, etc. 
Pesquisa Mercadológica
Muitas pessoas não entendem direito o que é pesquisa mercadológica porque confundem esse conceito ao de pesquisa de mercado. Enquanto a segunda é uma simples consulta ao público-alvo, a primeira pode ajudar você a entender o mercado, o produto e quais estratégias de vendas aplicar.
O que é pesquisa mercadológica?
Entender o que é pesquisa mercadológica é bastante simples, já que grande parte das empresas a utilizam quando começam as atividades. Basicamente, ela consiste em uma ferramenta capaz de dar uma visão geral sobre o setor em que se pretende atuar. A pesquisa mercadológica pode ser usada em diversos momentos, como antes e após o lançamento de um produto ou quando desejar saber o que os concorrentes estão fazendo. Todas as empresas bem-sucedidas realizam esses estudos com frequência. Afinal, sem ele, não é possível identificar se a estratégia está no caminho certo ou não.
Para que serve a pesquisa mercadológica?
O principal objetivo de qualquer pesquisa mercadológica é criar bases fundamentadas para que os gestores possam tomar decisões de maneira estratégica. Isso é possível pois, com os dados obtidos através da análise mercadológica, o empreendedor tem mais segurança para interpretar o cenário que engloba o negócio. Com essas informações, o empreendedor possui um respaldo maior na hora de decidir qual caminho seguir e quais atitudes tomar. Um erro muito comum dos empreendedores é acreditar que a pesquisa mercadológica irá trazer todas as diretrizes que devem ser seguidas como se fossem tiradas de uma bola de cristal. O oposto também é verdadeiro, muitos deixam de consultar o mercado por acreditar que a pesquisa não trará nenhum elemento novo. Essas duas posturas refletem os erros de uma pesquisa mal elaborada ou de uma visão míope do empreendedor sobre o mercado.
Como implementar a pesquisa?
Quando a pesquisa é bem feita, ela mostra ao empreendedor um raio-X daquele determinado momento do mercado e as prováveis tendências futuras. O empreendedor precisa levar em conta que nenhum resultado é absoluto. Por isso, ele deve tomar as decisões mais adequadas para o seu negócio, sem, contudo, acreditar no caminho apontado pela pesquisa como um destino único. Quando o empreendedor tem em mente um problema a resolver, ele pode encontrar na pesquisa mercadológica um instrumento muito útil. Ela funciona através de etapas como definição do problema, planejamento, análise e resultado.
O que é pesquisa mercadológica?
Quando vamos viajar, principalmente de carro, sempre analisamos o trajeto, buscando caminhos mais fáceis para chegar ao destino. Para isso utilizamos informações de quem já passou por aquele trajeto e sabe o que funciona e o que pode vir a atrapalhar. Da mesma forma, a pesquisa de mercado se utiliza de dados para entender melhor o seu segmento e realizar estratégias mais assertivas. Sendo assim, pesquisa mercadológica pode ser definida como um instrumento utilizado pelas empresas para buscar compreender melhor o mercado em que se está inserido, para então elaborar ações que corresponderão a necessidade e demanda dele. Muitas pessoas acreditam que ela se resume a entender o que o seu público-alvo quer, mas a verdade é que ela vai muito além disso, já que ela consegue apontar diversos detalhes técnicos importantes para a estruturação da empresa e não só do produto/serviço.
Para que serve a pesquisa mercadológica?
Quando realizamos uma pesquisa, o feedback sempre vem acompanhado com informações referente ao problema central, mas também com alguns dados extras, que não devem ser ignorados.
Qual a diferença entre Marketing de Serviços e Marketing de Produto?
Produtos e serviços necessitam de posicionamentos de marketing específicos. Mas, afinal, o que diferencia cada um? Antes de mais nada, é preciso ter o pleno conhecimento do que é produto e do que se enquadra em serviços. O produto, em sua essência, está relacionado ao resultado de uma atividade (natural ou não), obtida por meio de um processo. Para além disso, quando associado à economia, é entendido como bem durável, ou não, com um dono e/ou alguém que possua direito sobre o mesmo. Ficou abstrato? Pense sempre no resultado: o que uma loja vende, o que uma fazenda colhe, o que uma indústria produz. Já a essência do serviço está na realização de uma, ou mais atividades, com um objetivo final de atender demandas, sem o envolvimento necessário de mercadorias. Pode, ou não, ser constituído de um conjunto de tarefas, como também uma ação pontual. Para o pleno entendimento, o serviço vem de uma necessidade que será atendida por um profissional com habilidades específicas para executar essa tarefa. Seja essa tarefa relacionada a um determinado deslocamento, conserto, transformação, adaptação – toda essa ação pode ser aplicada em objetos, pessoas e lugares.
Mantenha-se Atento!
É imprescindível a compreensão de que, tanto produtos quanto serviços, são resultados obtidos com base em uma série de processos de trabalho. Em diferentes momentos eescalas, ambos são consumidos e muitas vezes suas tarefas se cruzam.  Veja: nenhum processo de produção está desvinculado da prestação de um serviço. Porém, apesar das diferenças, o objetivo em comum deles é gerar vendas e lucro, seja por meio de inovação e tecnologia ou de fórmulas já consagradas no mercado.
Qual o papel do marketing? E qual a importância da prática na sua empresa?
Que o marketing é indispensável para o sucesso de um negócio não restam dúvidas! Mas afinal, ​qual seu verdadeiro papel nas organizações? Para que você possa entender o papel do marketing na sua organização, é preciso desmistificar algumas “crenças” a respeito. Uma dessas crenças é que o marketing tem apenas por função criar comerciais, divulgações e design bonitos. Quando, na verdade, ele vai muito além disso. O papel do marketing nas organizações não é vender! pelo menos não diretamente. Tudo bem, mas qual a função do marketing na sua empresa? ​
A função do marketing em uma empresa gira em torno de como uma organização pode entender o mercado e satisfazer suas necessidades e desejos através de produtos e serviços. Dessa forma, deve-se estabelecer um público-alvo por meio de experiências consistentes que envolvam sua marca e o que ela comercializa. O marketing também tem por característica tornar desejos em necessidades, gerando indivíduos que estejam dispostos a comprar o que você oferece.
O que é um plano de marketing?
Plano de marketing é um guia que serve para nortear as ações do setor com a missão de alcançar os objetivos propostos e colaborar para o crescimento da empresa. Em outras palavras, ele é um documento que reúne todas estratégias de marketing que serão realizadas durante determinado período. Na ferramenta, estão presentes indicadores, análises, dados estatísticos, pesquisas de mercado, objetivos e muitas outras informações relevantes que ajudam a apontar caminhos para a organização em questão. Ou seja, o plano de marketing é um recurso estratégico de gestão, que alinha metas mais amplas com a capacidade operacional de cada área do negócio.
Qual é o objetivo de um plano de marketing?
Um plano de marketing serve para que o gestor tenha uma visão estratégica do negócio e possa atingir seus objetivos com maior controle e previsibilidade. Por meio desse guia, é possível definir o que será feito, como essas ações vão ser implementadas, em quais canais, gastando quanto e de que maneira os resultados serão medidos. Esse é o propósito geral de qualquer plano de marketing. No entanto, a partir dessa premissa básica, é possível traçar outros alvos conforme a realidade da empresa. Uma organização que está abrindo suas portas, primeiramente, vai querer captar leads e clientes. Em um segundo momento, vai desejar criar um relacionamento com eles e buscar algum tipo de fidelização. Por outro lado, um negócio que já está consolidado pode almejar um reposicionamento no mercado e uma maior humanização da marca, por exemplo. Concluímos, então, que o objetivo específico de um plano de marketing pode mudar de empresa para empresa, e o mais importante: ele não deve ser protocolar ou estático. Ele precisa ser colocado em prática e ser revisado constantemente para constatar se continua seguindo o seu propósito ou se alterações devem ser feitas.
Como funciona um plano de marketing?
Um plano de marketing funciona como um guia tático e estratégico de uma empresa. Nele, é possível detalhar todas as ações a serem implementadas em seus respectivos prazos e quais agentes serão responsáveis por cada etapa. Mas, mais do que estabelecer um cronograma completo de atividades, esse documento também tem o papel de entregar resultados. Por isso, conta com fases de planejamento, implementação e avaliação – as quais vamos detalhar mais à frente neste artigo. O propósito é oferecer condições para a companhia atingir as metas estipuladas dentro da sua realidade financeira e no prazo correto.
Qual é a importância de fazer um plano de marketing?
Não é novidade para ninguém que a pandemia da Covid-19 trouxe impactos financeiros severos às empresas e à sociedade como um todo. Isso fez com que as companhias, de modo geral, tivessem que alocar seus recursos de maneira ainda mais inteligente e fossem mais certeiras em seus investimentos. Ou seja, as áreas de planejamento e estratégia passaram a ocupar um papel imprescindível nas organizações, e é justamente aí que entra a importância do plano de marketing. Principal aliado em momentos difíceis, o marketing foi um dos poucos setores que manteve o seu protagonismo na crise. Isso vale sobretudo para o marketing digital, que exige um aporte inicial mais baixo, permite um acompanhamento mensurável e traz resultados mais concretos. O levantamento Estratégias de Marketing Digital 2021, feito pela Adaction, apontou que 76,19% dos gestores planejam aumentar o investimento na área. A pesquisa também revelou que o marketing digital já supera 50% dos investimentos em campanhas devido à sua maior eficiência. Além disso, segundo o Panorama PMEs, 85,6% das empresas indicaram o marketing de conteúdo como a principal ferramenta para a retomada dos negócios. No entanto, 70,9% dos entrevistados também reconheceram que precisam otimizar seus processos de marketing e vendas para obter resultados melhores. Nesse sentido, investir em planos mais concretos e estruturados pode ser uma boa saída.
Quais são as 3 etapas do plano de marketing?
1. Planejamento
É o momento de colocar todas as propostas no papel, não sem antes fazer uma boa análise da sua situação atual. Uma pesquisa de mercado pode oferecer um panorama interessante, trazendo dados relevantes sobre os concorrentes e seu público-alvo, por exemplo. Entender quais são as forças e fraquezas do negócio também é fundamental para que estratégias mais acertadas possam ser traçadas. Para isso, metodologias como a análise SWOT são muito bem-vindas. Vale ressaltar que a etapa de planejamento é a mais importante. Afinal, é ela que vai servir de base para as outras duas que estão por vir. Até por isso, aqui é onde se deve investir mais tempo e atenção por parte dos agentes envolvidos no processo. Quanto mais detalhada essa fase, melhor. As informações básicas para a montagem do planejamento incluem:
o	Sumário executivo (resumo do seu plano)
o	Avaliação do cenário
o	Definição do público-alvo das ações
o	Posicionamento no mercado e atuação da marca
o	Classificação de objetivos e estratégias.
2. Implementação
Um plano de marketing não deve se restringir a um documento com páginas e páginas escritas e sem nenhuma aplicação prática. É por isso que, depois do planejamento, vem a fase de implementação. Nada mais é do que tirar do papel todas as ideias levantadas no estágio anterior e realizar eventuais correções de rumo. Caso o dever de casa tenha sido bem feito, essa etapa deve ser cumprida sem grandes problemas. A partir do que foi definido, é hora de realizar as ações propostas dentro do prazo estipulado, com as ferramentas corretas, pelas pessoas certas e respeitando o orçamento. Para não deixar passar nenhum detalhe, vale usar a metodologia 5W2H, que ajuda a responder as perguntas mais importantes nessa fase de implementação. Diante de qualquer adversidade, é aqui também que devem ocorrer adequações e seguir o que foi previsto no planejamento em casos assim.
3. Avaliação
A avaliação é apontada como a última etapa do plano de marketing, mas, na verdade, ela está presente durante todo o processo. Afinal, a análise das metodologias e dos resultados deve ser periódica para que problemas tenham respostas e soluções rápidas, antes de tomarem uma proporção maior. A alternativa é, desde o início, lançar mão de instrumentos de marketing mensuráveis, que apontem se as estratégias utilizadas estão atingindo os objetivos esperados.
Quando elaborar um plano de marketing?
Existem vários cenários em uma empresa que pedem a elaboração de um plano de marketing. Desde um caso extremo, como uma pandemia mundial, até uma simples ação sazonal para um evento exigem o planejamento estratégicodo marketing. Afinal, o que todas as companhias querem é ter sucesso no alcance dos seus objetivos, não é? E isso só pode ser atingido com um plano detalhado e completo. Não importa também se uma empresa está iniciando suas atividades ou é uma multinacional consolidada. É irrelevante, da mesma forma, o seu segmento ou o seu tipo de público-alvo. Diante de todos os contextos, a realidade não muda: um plano de marketing é imprescindível. Confira exemplos de situações em que esse instrumento é necessário:
o	Lançamento de um novo produto ou serviço
o	Divulgação e criação de peças publicitárias
o	Definição de canais e plataformas para se relacionar com o cliente
o	Montagem de estratégias para buscar um reposicionamento no mercado
o	Mudança de público-alvo e de novos valores defendidos pela marca.
Vantagens de elaborar um plano de marketing
Caso você ainda tenha dúvidas sobre os benefícios de um plano de marketing, elencamos algumas boas razões para a sua elaboração.
· Conectar-se com os clientes certos
· Um dos princípios básicos de um plano de marketing é fazer um estudo detalhado do cenário apresentado e do perfil do público-alvo que se deseja atingir.
· Sendo assim, as chances de se conectar com os clientes certos aumentam bastante.
· Maior previsibilidade
· Toda ação de marketing pode ter imprevistos.
· Um fornecedor que não entrega as peças publicitárias em tempo ou um bug no programa que dispara as newsletters são cenários possíveis.
· No entanto, um planejamento que já preveja eventuais problemas e apresente alternativas permite que se tenha uma tranquilidade maior na tomada de decisões.
· Economia de tempo e dinheiro
· Ainda dentro do tema previsibilidade, um plano de marketing permite elaborar ações já considerando o orçamento disponível e dentro do prazo desejado.
· Ou seja, é uma economia de tempo e de dinheiro importante.
· Além disso, ajuda na definição de prioridades e na otimização de recursos, o que também é um grande acréscimo nos dois critérios mencionados.
· Gestão mais sustentável
· Por prever resultados em curto, médio e longo prazo, o plano de marketing faz com que gestores possam gerenciar o crescimento da empresa de forma mais sustentável. Afinal, com metas mais claras, é possível controlar processos sem a necessidade de alterações bruscas.
· Coloca todos os colaboradores na mesma página
· O público interno é outro beneficiado com o plano de marketing.
· É comum, especialmente em empresas com um quadro de colaboradores maior, ver profissionais confusos quanto aos próximos passos da organização.
· Com esse documento, você consegue deixar claro para todos quais são os rumos que o negócio pretende tomar em determinado período.
Como elaborar um plano de marketing? Convencido a elaborar um plano de marketing?
Só falta, então, entender como fazer isso. Siga as etapas abaixo, considere a realidade do seu projeto e as metas a ele relacionadas. Fazendo isso, as chances de ser bem-sucedido aumentam.
1. Comece por uma boa pesquisa de mercado
É preciso estar por dentro da sua realidade. Para isso, é fundamental realizar pesquisas (quantitativas e qualitativas) de mercado. Na primeira, você terá acesso a dados como quantidade de concorrentes diretos e indiretos e o contingente do seu público-alvo. Já na segunda, é possível identificar o comportamento e os hábitos dos seus potenciais clientes.
2. Trabalhe com personas
Mergulhe fundo nas informações a respeito do seu público-alvo. Essa é a melhor forma de se conectar com ele e atender às suas necessidades. Criar personas significa desenvolver perfis fictícios baseados em pessoas reais, com hábitos e características que contem quem são os seus clientes. Assim, você estará muito próximo de atingir o consumidor ideal nas suas ações.
3. Tenha um cronograma bem definido
O segredo para um plano de marketing ideal é o valor das informações. Quanto mais detalhado for esse documento, com prazos, atribuições e orçamentos bem definidos, menores são as chances de erro. Um cronograma bem-feito também precisa antever problemas. Por isso, é sempre vital apresentar alternativas para os mais variados cenários.
4. Seja realista na hora de traçar objetivos
Pensar grande é uma forma de manter um sonho em perspectiva e deixar a motivação em dia. No entanto, é preciso tomar cuidado na hora de traçar os objetivos com o plano de marketing. Às vezes, é mais interessante ser realista, entender o status da empresa e ter chances de cumprir uma meta mais pé no chão do que mirar em algo muito além das suas possibilidades de momento. Exemplos de empresas com bons planos de marketing. Grandes empresas, de diferentes segmentos, fornecem cases de sucesso sobre a criação de bons planos de marketing. Isso só mostra que dois dos segredos para se destacar perante a concorrência são estratégia e planejamento. Para finalizar as nossas dicas, confira três exemplos que separamos para você e que podem servir de inspiração para o seu negócio.
Airbnb
Tem como principal case de sucesso uma ação implementada em 2017 com a campanha #weaccept. Na ocasião, os EUA começavam a implementar medidas de restrição à entrada de estrangeiros no país. Então, o Airbnb utilizou a janela comercial mais nobre dos Estados Unidos – o intervalo do Super Bowl – para dizer ao mundo que valoriza a diversidade e que se comprometia a doar US$4 milhões nos próximos anos para o Comitê Internacional de Resgate. A ação fez com que a empresa ganhasse a simpatia de milhões de pessoas, que se sensibilizaram com a causa e passaram a associá-la a valores positivos. Ou seja, um excelente exemplo de humanização das marcas, que pode gerar identificação, engajamento e empatia.
Coca-Cola
A gigante do ramo de bebidas também é uma campeã quando o assunto é plano de marketing. Repleta de cases de sucesso, a marca se destaca por fazer com que o seu produto remeta a sentimentos bons. Você pode reparar que, na maioria dos comerciais da Coca-Cola, as pessoas estão sempre felizes, comemorando grandes e pequenas vitórias cotidianas. Além disso, a marca também busca a personalização das suas ações. Quem não lembra da campanha com os nomes das pessoas nos rótulos dos produtos? É um ótimo exemplo de como você pode trazer o público para o seu lado por meio de iniciativas relativamente simples.
Starbucks
Por falar em personalização, nada mais acolhedor do que ser chamado pelo seu nome e tomar um delicioso café, não é mesmo? O plano de marketing da Starbucks foca no atendimento ao cliente. Padrão de qualidade mantido em todas as unidades, ambientes perfeitos, de comodidade invejável e um sinal de Wi-Fi estável para aqueles que precisam da internet para trabalhar são alguns exemplos de como cada detalhe faz diferença.
Conclusão
Um plano de marketing serve para estruturar e direcionar as decisões tomadas dentro de uma organização. A partir dele, é possível diminuir riscos e potencializar ganhos: tudo o que um negócio procura. E você, acha que está na hora de a sua empresa se destacar perante a concorrência e conquistar os objetivos traçados?
Ética e responsabilidade social no marketing
A ética constitui-se como influência cada vez mais importante no ambiente de marketing. A ética empresarial se apresenta pelos valores da própria empresa, pelos valores da empresa e dos seus gerentes, pelo que a indústria considera ético, pelos padrões, pelas leis da sociedade e pelos valores e leis de outros países. Outro conceito que se relaciona à questão ética é o de Responsabilidade Social. Este se fundamenta na perspectiva de que as organizações devem olhar para além de seus próprios interesses e lucros e realizar uma contribuição real para a sociedade. Com isso, marketing e responsabilidade social estariam relacionados intimamente. Será a responsabilidade social que influenciará a forma pelas quais as empresas constroem e fortalecem os relacionamentos com os grupos de interesse.
Além disso, tem-se que o comportamento socialmente responsável é mais do que simplesmente evitar o que é antiético ou ilegal. Constitui-se, sim, em envolver a sociedadepara o auxílio à melhoria de condições ou para a resolução de problemas.
Ética no marketing: Além do discurso
· Post author:UNID
· Post published:20 de janeiro de 2020
· Post category:Sem categoria
· Post comments:0 Comentários
O que é?
A ética do marketing são os princípios e valores morais que precisam ser seguidos durante qualquer tipo de comunicação e ações de marketing. Historicamente, as práticas de marketing têm sido alvo de críticas, por práticas nocivas e antiéticas adotado por muitos publicitários no passado. No entanto, padrões de conduta, julgamentos morais mudam com o tempo e hoje o consumidor não aceita nada menos que a transparência e a verdade.
Relacionamento com o consumidor
O relacionamento de marca-consumidor é construído com base na perspectiva do cliente, levando em conta, em primeiro lugar, o que o consumidor valoriza, deseja e precisa, isso maximiza a percepção de valor e a identificação do consumidor com a marca e a confiança que ele tem na mesma.  A princípio, pensávamos em ética se atentando apenas o fator de promessa, considerando se se a empresa cumpre o que promete e entrega seus produtos e serviços exatamente como o consumidor espera. Hoje em dia, a moralidade incorporada nas práticas e instituições nunca esteve tão valorizada, e chegamos em um momento onde o discurso, a embalagem, a campanhas publicitárias não importam tanto quanto as práticas por trás das aparências. O consumidor está atento a como os colaboradores são tratados na empresa, eles querem saber como o produto é feito, o impacto social, se há exploração animal ou ambiental. Vivemos em uma época de consumidores investigativos e socialmente responsáveis, as organizações que ainda não se deram conta disso, precisam se adequar para não sofrerem os impactos negativos de um mal posicionamento.
Relacionamento com o consumidor
O relacionamento de marca-consumidor é construído com base na perspectiva do cliente, levando em conta, em primeiro lugar, o que o consumidor valoriza, deseja e precisa, isso maximiza a percepção de valor e a identificação do consumidor com a marca e a confiança que ele tem na mesma. A princípio, pensávamos em ética se atentando apenas o fator de promessa, considerando se se a empresa cumpre o que promete e entrega seus produtos e serviços exatamente como o consumidor espera. Hoje em dia, a moralidade incorporada nas práticas e instituições nunca esteve tão valorizada, e chegamos em um momento onde o discurso, a embalagem, a campanhas publicitárias não importam tanto quanto as práticas por trás das aparências. O consumidor está atento a como os colaboradores são tratados na empresa, eles querem saber como o produto é feito, o impacto social, se há exploração animal ou ambiental. Vivemos em uma época de consumidores investigativos e socialmente responsáveis, as organizações que ainda não se deram conta disso, precisam se adequar para não sofrerem os impactos negativos de um mal posicionamento. Acreditar em tudo se lê e ouve é um sério problema, por isso a ética no marketing vem sendo cada vez mais valorizada pelas pessoas. A postura das agências e a honestidade das informações são fundamentais para se construir uma sociedade melhor, portanto, profissionais precisam estar comprometidos com aquilo que publicam e disponibilizam ao mercado consumidor.
O poder da notícia falsa, conhecida como fake news, é impressionante. Envolvem, em muitos casos, notícias distorcidas ou “plantadas”, para criar situações constrangedoras, causando verdadeiros escândalos internacionais ou informações que não apresentam a verdade, podendo comprometer a vida de milhares de pessoas quando sugestões duvidosas são colocadas em prática.
Além disso, existem outros problemas que comprometem a ética profissional, como o plágio de conteúdos, a prática do spam e o descumprimento da legislação. Neste post, apresentaremos a ética no marketing, a sua importância e como deve fazer parte do dia a dia de uma agência. Continue lendo e saiba mais sobre o assunto!
Como aplicar a ética no marketing quanto à produção de conteúdos?
Como mencionado, muitas pessoas, e até mesmo órgãos jornalísticos, relaxam e não investem na busca pela veracidade da informação quando lidam com a produção de conteúdos. Esse problema também pode acontecer com os profissionais das agências, especialmente se não estiverem atentos à ética no marketing. Para ser ético no desenvolvimento dos trabalhos e não ficar apenas no discurso, é importante que sua agência de marketing:
· Traga verdade nos seus conteúdos
· A verdade precisa fazer parte implícita daquilo que irá ser postado e lido por milhares de pessoas.
· Informações falsas podem conduzir pessoas ao erro, causando prejuízos a elas mesmas e a terceiros, portanto, todo o cuidado deve ser tomado ao apresentar conteúdos que não estejam baseados em pesquisas e evidências que comprovem os fatos.
· Opiniões e teorias podem até fazer parte de uma postagem, porém, é fundamental a identificação do autor desse conteúdo e de um link de direcionamento ao assunto que esteja sendo apresentado.
· Seja respeitoso com todos
· O respeito se dá pela honestidade das informações, então é fundamental que os conteúdos apresentem os fatos, porém, deixando as conclusões para o leitor.
· Manipular ou distorcer informações é uma forma de desrespeito, portanto, muito cuidado com assuntos que possam caracterizar:
· preconceitos,
· discriminação,
· intolerância,
· segregação.
· Os conteúdos devem favorecer o bom relacionamento e o respeito com todas as pessoas e os diversos entendimentos a respeito da vida.
· Respeite a privacidade
· Outra demonstração de ética no marketing está em respeitar a privacidade das pessoas, por isso não compre listas de e-mails para divulgar suas soluções. Nesse mesmo sentido, copiar trabalhos realizados por terceiros é roubar as ideias e abusar da sua privacidade. 
· Se você admira algum trabalho, entre em contato e faça uma proposta para o uso desse material, valorizando e respeitando o profissional que o desenvolveu.
· Siga a legislação
· Por último, e fundamental para quem deseja demonstrar ética no marketing, está o cumprimento da legislação.
O Brasil possui leis claras a esse respeito, então se adeque à legislação e cumpra com seus deveres enquanto cidadão e empresa ética. Caso sua agência atue em outros países, informe-se sobre as leis e desenvolva o seu projeto legalmente, demonstrando integridade e a capacidade da sua empresa na internacionalização dos trabalhos.
Agora que você conhece mais sobre a ética no marketing, leia também nosso post que apresenta o Black Hat SEO: por que é tão prejudicial?
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
Então me respondam qual a diferença entre ética e moral. Vamos nessa?
Por serem conceitos relacionados, muitas pessoas acreditam que o significado seja o mesmo, mas não é bem assim. Para simplificar logo de cara, a moral está relacionada ao coletivo e a ética ao individual. A palavra moral vem do latim morales, que significa tudo que é relativo aos costumes. Ela pode ser entendida como uma espécie de acordo prévio de uma sociedade, que orienta o comportamento humano, ou seja, costumes que definem o que está certo ou errado, no âmbito do convívio social. Quer um exemplo? Atualmente, no Brasil, é imoral ter mais de uma esposa. Quem dita isso é a própria sociedade. Em um acordo prévio, decidimos queo certo é ter apenas uma esposa. Em outros países, ou até mesmo em outro tempo, esse comportamento pode não fazer sentido. Isso acontece porque a moral pode variar de acordo com a cultura e época. Essa é uma diferença entre ética e moral. Certamente você já escutou seus pais ou avós contarem histórias de costumes de suas épocas que são absurdos hoje em dia. Quem diria há séculos que uma mulher poderia usar calça? Isso é a moral. Ela pode ser baseada em vários aspectos, inclusive, o religioso. Já a palavra ética vem do greto ethos, que significa caráter, e pode ser entendida como o posicionamento pessoal e racional, em relação ao conceito determinado por um grupo, ou seja, a moral.
São conjuntos de valores e princípios pessoais que nos permite uma reflexão da moralidade e nos ajuda a responder perguntas do tipo: eu quero, eu posso, eu devo.
Da moral e da ética, surgem alguns outros conceitos, como por exemplo, amoral. Algo ou alguém é amoral quando não tem senso do que seja moral, ou seja, é incapaz de avaliar o que é ou não moral.
Já o código de ética, apesar do nome, é um conjunto de normas morais, previamente estabelecidas. Isso quer dizer que quando uma empresa diz possuir um código de ética, na verdade ela possui um conjunto de normas morais para aquela comunidade.
Agora que você já sabe qual a diferença entre ética e moral, você pode está se perguntando, o que as duas têm em comum?
Qual é a semelhança entre ética e moral?
A resposta é simples, ambas guiam a conduta do homem e ensinam a melhor maneira de agir e se comportar em sociedade. Se na teoria é simples identificar a semelhança entre os conceitos, na prática então, nem se fala! Isso porque aprendemos a agir com ética e moral conforme crescemos, somos educados e vivemos em sociedade.

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