Buscar

Diagnóstico diferencial Dores Orofaciais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

TÓPICOS / ROTEIRO
	Aula Diagnóstico diferencial Dores Orofaciais
	1. Dor
a. Conceito
b. Mecanismo de transmissão da dor
i. Sistema somatossensorial
ii. Classificação dos receptores: alfa, beta, delta, C
iii. Transdução 
iv. Condução
v. Transmissão
vi. Percepção
2. Modulação
a. Processo da dor
i. Recepção
ii. Reação do paciente
iii. Componente emocional-afetivo
b. Classificação
i. Em relação a duração
1. Aguda
2. Crônica
3. Recorrente
ii. Em relação a intensidade
1. Leve
2. Moderada
3. Intensa/Severa
iii. Em relação a localização
1. Localizada
2. Difusa
3. Referida
iv. Em relação a origem
1. Primária
2. Heterotópica
a. Central
b. Projetada
c. Referida
v. Em relação ao tipo
1. Nociceptiva
a. Visceral
b. Somática
2. Não Nociceptiva 
a. Neuropática
b. Psicogência
3. Dores Orofaciais
a. Odontogênicas
i. Conceito
ii. Etiologia
iii. Epidemiologia
iv. Tipos e características
	ORIGEM DA DOR
	CARACTERÍSTICAS DA DOR
	Cárie dentária na dentina
	Dente sensível à estimulação térmica ou química
Dor localizada, intensa e transitória
	Cárie dentária na polpa dentária
	Dor intensa e prolongada
	Inflamação / Infecção pulpar
	Provocada ou Espontânea
Localizada ou Referida
	Necrose pulpar
	Ausência de sintomatologia dolorosa
	Abcesso periapical / periodontal
	Sensibilidade à mastigação, dor latejante, dor referida para cabeça e pescoço
	Dentes fraturados
	Dor de curta duração, aguda, tipo choque
v. Diagnóstico: anamnese, exame físico e exames complementares
b. Disfunções Temporomandibulares (DTMs) 
i. Conceito
ii. Anatomia Sistema Estomatognático
iii. Etiologia
iv. Epidemiologia
v. Tipos e características
1. DTMs Musculares
	DTM MUSCULAR
	CARACTERÍSTICAS
	CAUSAS
	Mialgia
	Dor muscular local e bilateral;
Músculos mastigatórios doloridos (ao acordar, bocejar);
Relato de dor familiar durante à palpação;
Redução na abertura bucal;
Ausência de Pontos gatilho
	Bruxismo;
Dano muscular pós exercício;
Fadiga muscular - Uso intenso ou não costumeiro de um músculo
	Dor Miofascial
	Dor miogênica regional - Pontos gatilho;
Bandas de tecido muscular enrijecidas e hipersensíveis - hiperalgesia;
Dor familiar à palpação com espalhamento ou referência (dentes);
Sensação de rigidez muscular e maloclusão;
Sintomas otológicos;
Cefaleia tensional; 
Limitação na abertura de boca
	Ativação dos PG:
· Excesso de uso muscular;
· Sobrecarga muscular;
· Estresse emocional;
· Infecção.
	Contratura
	Encurtamento indolor de um músculo;
Pouca dor em função;
	Resposta muscular induzida pelo SNC frente a um evento - injúria / infecção / imobilização
	Mioespasmo
	Cada episódio tem curta duração (+- 1 min);
Músculo encurtado -> movimento limitado na direção de alongamento do músculo (<40mm)
Dor espontânea bilateral;
Parecido com a câimbra em outras musculaturas;
Maloclusão aguda
	Contração muscular tônica repentina, involuntária, induzido pelo SNC
2. DTMs Articulares
	DTMS ARTICULARES INFLAMATÓRIAS
	CARACTERÍSTICAS
	CAUSAS
	Artralgia
(Sinovite, Capsulite 
ou Retrodiscite)
	Resposta inflamatória na ATM e tecidos adjacentes;
Dor constante que aumenta com a função;
Palpação dolorosa na região posterior e lateral da mandíbula;
Limitação dos movimentos mandibulares;
Pode causar má oclusão aguda;
Pode ter evidências de edema inflamatório na ressonância magnética.
	Sobrecarga nas articulações;
Mastigar alimentos excessivamente duros;
Macrotrauma externo no mento;
Microtraumas crônicos;
Estiramento ou infecção.
	Artrite
	Presença de edema, eritema, e/ou aumento da temperatura na ATM; 
Dor;
Movimentos mandibulares limitados;
Ruídos articulares;
	Trauma;
Infecção parótida, ouvido;
Excesso de carga;
Parafunção;
· Predisposição genética.
	DTM ARTICULARES
CONDILO-DISCO
	CARACTERÍSTICAS
	CAUSAS
	Adesão/Aderência
	Barulho de folhas secas no início do movimento;
Aderência = limitação na abertura de boca;
Adesão = incapacidade de fechamento.
	Lubrificação deficiente da ATM - força estática prolongada (BV/BS)
	Deslocamento de Disco COM redução
	Com travamentos intermitentes ou não;
Pode haver: dor, Desvio, travamento momentâneo;
Presença de estalos (recíproco ou único);
	Articulação com lubrificação prejudicada;
Microtrauma (bruxismo);
Macrotrauma (soco, abertura excessiva);
Ligamentos alongados ou rompidos;
Deformação ou afinamento da borda posterior do disco.
	Deslocamento de Disco SEM redução
	Com limitação de abertura de boca ou não;
Ausência de estalos; Dor;
Deflexão mandibular para o lado da ATM comprometida;
O movimento de lateralidade para o lado oposto ao da lesão é restrito;
RM revela o deslocamento do disco.
	
	DTM ARTICULARES
DEGENERATIVAS
	CARACTERÍSTICAS
	CAUSAS
	Osteoartrite
	INFLAMATÓRIA - Dor constante e localizada;
Dor espontânea ou provocada pela função/ palpação;
Dor referida a região temporal (mialgia);
Limitação na abertura de boca;
Deflexão para o lado afetado;
Crepitação.
	EVOLUÇÃO
	Osteoartrose
	NÃO INFLAMATÓRIA - Ausência de dor;
Limitação na abertura de boca;
Deflexão para o lado afetado;
Crepitação.
	
	DTM ARTICULARES
HIPERMOBILIDADE
	CARACTERÍSTICAS
	CAUSAS
	Subluxação
	Côndilo ultrapassa a eminência articular mas retorna a posição normal;
Descoordenação do movimento de abertura/fechamento de boca;
Abertura bucal excessiva (>40mm);
Frouxidão dos ligamentos das demais articulações do corpo;
Ruídos articulares;
	Maior elasticidade dos componentes articulares;
Procedimentos odontológicos prolongados;
Condições anatômicas da eminência articular.
	Luxação
	Patológico - o côndilo ultrapassa a eminência mas não retorna a posição normal, condição altamente dolorosa;
Travamento aberto
	
c. Neuropáticas
i. Conceito
ii. Etiologia
iii. Mecanismo
iv. Diagnóstico
d. Neuralgias
i. Conceito
ii. Etiologia
iii. Mecanismo
iv. Diagnóstico
4. Diagnóstico diferencial
a. Diagnóstico
i. Anamnese direcionada - 70% (pesquisar hábitos)
ii. Exame Físico - 25%
iii. Exames Complementares - 5% (RX, TC, RM, EMG, PSG, QSTs)
b. 7 Perguntas chave da Anamnese (início, localização, duração, frequência, qualidade, intensidade e fatores de piora e melhora)
c. Passo a passo
i. Acolhimento
ii. Anamnese detalhada
iii. Exame físico minucioso
iv. Descartar todas as possibilidades de dores odontogênicas
1. Teste de vitalidade
2. Percussão
3. Periodonto
4. Oclusão
5. Bloqueio anestésico
6. Radiografia
7. Tomografia 
8. Testes funcionais
→ se não for nada disso, pode ser uma dor referida
	REFERÊNCIAS DA AULA
	Bibliografia Básica
	OKESON, J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 7 ed. Rio de Janeiro: Artes Médicas; 2013.
CARDOSO, A.C. Oclusão: pra você e pra mim. 1 ed. São Paulo: Editora Santos; 2010.
	Bibliografia Complementar
	DE LEEUW, R.; KLASSER, G. D. Orofacial Pain: Guideline for Assessment, Diagnosis and Management, 6th ed. Lexington: Quintessence Publishing, 2018.
	Leituras Complementares
	1. BENNETT MI, SMITH BH, TORRANCE N, LEE AJ. Can pain can be more or less neuropathic? Comparison of symptom assessment tools with ratings of certainty by clinicians. Pain 2006;122:289.
2. BIGAL ME, ASHINA S, BURSTEIN R et al. Prevalence and characteristics of allodynia in headache sufferers a population study. Neurology. 2008 Apr 22;70(17):1525-33. 
3. CONTI, Paulo Cesar Rodrigues, et al. The new pathways of orofacial pain: the just released “International Classification of Orofacial Pain"- (ICOP). Headache Medicine, p. 28-29, 2020. 
4. DINAKAR P, STILLMAN AM. Pathogenesis of pain. InSeminars in pediatric neurology 2016 Aug 1 (Vol. 23, No. 3, pp. 201-208). WB Saunders.
5. DWORKIN SF, LERESCHE L. Research diagnostic criteria for temporomandibular disorders: review, criteria, examinations and specifications, critique. J Craniomandib Disord. Fall;6(4):301-55, 1992.
6. FLORENCIO, LL; CHAVES, TC; BRANISSO, LB et al. 12 item Allodynia Symptom Checklist/Brasil: cross-cultural adaptation, internal consistency and reproducibility. Arquivos de neuro-psiquiatria. 2012 Nov;70(11):852-6. 
7. FRICTON, James; CRANDALL, Jeffrey A. Orofacial pain as a new dental specialty, Cranio®, v. 38, n. 2, p. 69-72, 2020.
8. GILKEY SJ, PLAZA-VILLEGAS F. Evaluationand management of orofacial pain. Journal of the American Academy of PAs. 2017 May 1;30(5):16-22
9. GONÇALVES, D.G.; GAMA, M.C.S.; RIZZATTI-BARBOSA, C.M.; PEREIRA JR, F.J. Critérios de diagnóstico para desordens temporomandibulares: Protocolo Clínico e Instrumentos de Avaliação Brazilian Portuguese. International Network for orofacial Pain and Related Disorders Methodology. 2020.
10. GREENE, C. S.; KLASSER, G. D.; EPSTEIN, J. B. Revision of the American association of dental research’s science information statement about temporomandibular disorders. Journal of the Canadian Dental Association, v. 76, n. 1, 2010.
11. HALL JE. Guyton E Hall. Tratado De Fisiologia Médica. Elsevier Brasil; 2017 Jan 18.
12. LIPTON, JA; SHIP, JA; LARACH-ROBINSON, D. Estimated prevalence and distribution of reported orofacial pain in the United States. J Am Dent Assoc. 1993;124:115-21.
13. MERSKEY, H; BOGDUK N. Classification of chronic pain. 2 nd ed. Seattle: IASP Press; 2002. 
14. MEYER‐ROSBERG, K; KVARNSTRÖM, A; KINNMAN, E et al. Peripheral neuropathic pain—a multidimensional burden for patients. European Journal of Pain. 2001 Dec;5(4):379-89.
15. MITSI, V; ZACHARIOU, V. Modulation of pain, nociception, and analgesia by the brain reward center. Neuroscience. 2016 Dec 3;338:81-92.
16. National Institute of Dental and Craniofacial Research. Prevalence of TMJD and Its Signs and Symptoms, 2014. Disponível em: https://www.nidcr.nih.gov/research/datastatistics/facial-pain. Acesso em: 20 de Outubro de 2021.
17. OKESON, JP. Dores odontogênicas. In: Okeson JP, (editor). Dores bucofaciais de Bell tratamento clínico da dor bucofacial. São Paulo: Quintessence, v. 6, p. 259-86, 2006.
18. SCHIFFMAN, E. L.; FRICTON, J. R.; HALEY, D. The relationship of occlusion, parafunctional habits and recent life events to mandibular dysfunction in a nonpatient population. Journal of oral rehabilitation, v. 19, n. 3, p. 201-223, 1992.
19. SCHIFFMAN, Eric et al. Diagnostic criteria for temporomandibular disorders (DC/TMD) for clinical and research applications: recommendations of the International RDC/TMD Consortium Network and Orofacial Pain Special Interest Group. Journal of oral & facial pain and headache, v. 28, n. 1, p. 6, 2014.
20. SIQUEIRA, SR; VILELA, TT; FLORINDO, AA. Prevalence of headache and orofacial pain in adults and elders in a Brazilian community: an epidemiological study. Gerodontology, v. 3, n. 2, p. 123-31, 2015.
21. SMILJIC; SONJA et al. Prevalence and characteristics of orofacial pain in university students. Journal Of Oral Science. Serbia, p. 7-13. out. 2016.
22. SPECIALI, JG. Classificação das cefaléias. Medicina, Ribeirão Preto, v. 30, p. 421-427, out./dez. 1997.
23. The ICOP classification committee. International Classification of Orofacial Pain. Cephalalgia, v. 40, p. 129-221, 2020.
24. TRUELOVE, Edmond L. et al. Clinical diagnostic criteria for TMD new classification permits multiple diagnoses. The Journal of the American Dental Association, v. 123, n. 4, p. 47-54, 1992.