Neurociencia e Comportamento - AULA 1

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1 Neurociencia e Comportamento 
Eduarda Gonzalez 
Neurociência 
• Conceitos Fundamentais; 
• Sensação X Percepção; 
• As sensações; 
• Visão; 
• Mecanismo Celular e Molecular; 
• Trajeto do Estímulo Visual; 
• Qualificação da Informação; 
Neurociência é a ciência que estuda o nosso sistema nervoso, é a unidade funcional desse sistema, isto 
é, a neurociência corresponde estuda o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos periféricos) 
e a sua ligação com toda a fisiologia do corpo humano. O objetivo da neurociência é compreender os 
comandos e funções cerebrais, como cérebro aprende, as doenças neurodegenerativas, a consciência, o 
envelhecimento, o comportamento e as emoções. 
Existem receptores, que captam os impulsos nervosos, as vias aferentes levam esses impulsos nervosos 
até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o sistema nervoso central, manda uma “mensagem” 
como resposta, essa mensagem é levada pela via eferente. 
Como Aprendemos: A pirâmide de aprendizagem de 
Wiliam Glasser. 
Essa pirâmide é uma abordagem pedagógica desenvolvida 
por Wiliam Glasser a fim de evidenciar os níveis de 
retenção de aprendizagem de um individuo de acordo com 
a forma que ele se relaciona com o conteúdo, podendo ser 
lendo, escutando, ensinando... 
 
Memória de trabalho – Permanece por alguns minutos. 
Memória de curto prazo- Duração limitada, durando dias a 
meses e possui quantidade limitada. 
Memoria de longo prazo – Dura em média de 25 ano. 
 
Cérebro X Mente 
Relações psicológicas, como ocorre a relação de conhecimentos. 
A mente e o corpo não são entidades separadas, pois o comportamento é resultado da função encefálica, 
a “mente” é um conjunto de operações executadas pelo encéfalo. 
Processos encefálicos formam a base não apenas dos comportamentos motores, como caminhar e 
comer, mas também de atos e comportamentos cognitivos complexos, que são entendidos como o mais 
importante do comportamento humano, que são as criações de obras de artes, o pensamento e a 
linguagem. 
 
Além do comportamento social, também temos genes associados a vícios e características. Porém, o 
DNA não é um determinante, assim como temos que a neurociência não é uma ciência exata, ela vai 
sofrer influência de diversos fatores. 
Os processos biológicos básicos compreendem algumas funções mentais como: Sensação, atenção, 
memória, pensamento, linguagem, motivação e aprendizagem. 
 
 
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O cérebro é a anatomia funcional, sendo comum entre os indivíduos, onde todos teoricamente teriam a 
mesma organização, constituído de micro e macromoléculas, que são formadas de aminoácidos, que 
juntos foram proteínas, seguido da formação de células, posteriormente tecidos, que compõem os 
órgãos e formam os sistemas da fisiologia humana. 
Já a mente é algo individual, pois cada pessoa vai ter diferentes relações psicológicas, podem criar 
diferentes coisas, fazendo com que os indivíduos tenham diferentes habilidades. Sendo assim, a mente 
é uma compreensão do mundo ao redor desse individuo e ela é um conglomerado de aprendizados, 
percepções, relacionamentos que irão formar a consciência e a percepção do ser humano individual. 
 
Comportamento 
Comportamento é a atividade ou resposta frente a estímulos internos ou externos, onde temos metade 
do comportamento herdado, ou seja, tem a questão dos genes e a outra metade vem do convívio social. 
O DNA vai influenciar no funcionamento cerebral e no comportamento, mas não será um determinante. 
O comportamento pode ser simples ou complexo, onde o comportamento simples é a junção do 
comportamento social associado a condição genética, como o caso de um vício (pais alcoólatras 
provavelmente terão filhos alcoólatras). Porem é importante ressaltar que o contato com o agente que 
causador do vício não vai desenvolver o vício, tem que ser a união do comportamento com os fatores 
genéticos, isto é, uma pessoa beber nos finais de semana não quer dizer que o mesmo é alcoólatra. 
A questão do comportamento complexo vai ter influencia apenas genética, como por exemplo um 
estudo com gêmeos univitelinos (mesmo DNA pois são clones naturais), mesmo sendo criados por 
famílias diferentes, se um for homossexual, o outro tem 60% de chance de também ser homossexual. 
Esse comportamento não é guiado pelo DNA, é apenas influenciado. 
Neuroanatomia: 
- Encéfalo: Compreende o Cérebro, Tronco e Cerebelo. 
• Cérebro: Telencéfalo e Diencéfalo. 
• Tronco: Mesencéfalo, Ponte, Bulbo. 
• Cerebelo: Córtex, Núcleos Cerebelares. 
- Medula: realizam o processamento de informações por meio do arco reflexo (correndo um estímulo, 
a fibra sensitiva de um nervo raquidiano (nervo aferente ou sensitivo) transmite-o até 
a medula espinhal passando pela raiz nervosa dorsal). 
- Sistema Nervoso Periférico: São formados por nervos e gânglios e são responsáveis pela captação de 
estímulos nervosos externos para encaminhar ao SNC. 
- Sistema Nervoso Central vai gerenciar a consciência e o comportamento, além do aprendizado. 
 
 
“As funções executivas são aquelas que mais nos diferenciam dos animais já que compreendem o 
processo cognitivo orientado a um a determinada meta. Para tanto, nós serem humanos, tem os a 
habilidade d e processar atividades com atenção sustentada, memória operacional, inibição dos 
impulsos, fluência verbal e especialmente pensamento abstrato. A principal região cerebral 
relacionada ao funcionamento executivo é o córtex pré -frontal”. 
 
 
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Percepção Sensorial 
Sensação: é a atividade neural originada da estimulação das células receptoras em partes especificas do 
organismo. A sensação é a resposta sensorial ou objetiva ao estímulo do meio. Ela detecta a experiência 
sensorial básica por meio dos sons, objetos, odores e tato. Desse modo, essa função pode ser classificada 
como sendo de natureza objetiva, pois não gera percepção e não envolve o processamento de 
informações. 
Percepção: é a tomada de consciência pelo individuo do estimulo sensorial, ou seja, é o que o indivíduo 
fez a partir do ocorrido, ou seja tem o processamento da informação, vai além do sentimento e precisa 
da sensação para desenvolver a percepção. Há receptores específicos para cada sensação. 
Exemplo de percepção: Tem uma obra de arte, que vai gerar percepções diferentes a partir do indivíduo. 
 
Visão: Necessita dos Cones (captação da cor) e Bastonetes (Captação da pouca luz, do movimento). 
É a tradução da luz (ondas eletromagnéticas) em imagens mentais nas áreas encefálicas. Os receptores 
da visão estão localizados na retina do olho e por meio do potencial de ação que será produzido pelos 
fotorreceptores, a informação sensorial será levada pelas fibras do nervo óptico para ser processada no 
córtex visual. 
Olfato: Possui Quimiorreceptores no epitélio nasal que captam partículas diluídas no liquido que os 
reveste. Essas partículas vão gerar a sensação. 
É a modalidade sensorial que permite aos animais e ao homem a capacidade de perceber as substâncias 
que vem pelo ar. O cheiro é uma experiência perceptual que sentimos através do Sistema Olfatório. Os 
cheiros são voláteis e, portanto, se difundem pelo ar. As células receptoras desse sentido, conhecidas 
como quimiorreceptores, localizam-se em um órgão especializado, o nariz. 
Audição: É a modalidade sensorial que permite aos animais e ao homem a capacidade de perceber sons. 
A orelha é o orgão receptor responsável pela audição. É por meio da orelha externa (Pavilhão 
Auricular), que as ondas sonoras são captadas do meio externo conduzidas até a orelha média, 
amplificadas e transmitidas a orelha externa (Cóclea). 
 
Somestesia: É a capacidade que as pessoas e animais possuem de receber informações sobre diferentes 
partes do corpo. A somestesia significa sensibilidade corporal e é a única das modalidadesativada por 
diferentes formas de energia: mecânica, térmica e química. Tem como submodalidades: o tato, a 
sensibilidade térmica, a dor e a propriocepção. A propriocepção é definida como a consciência dos 
movimentos produzidos pelos nossos membros. Ainda com os olhos fechados somos capazes de saber 
exatamente em que posição estão as diversas partes de nosso corpo em cada momento. Remete à 
“percepção do próprio corpo”, ou seja, qualquer informação postural, posicional, levada ao sistema 
nervoso central, pelos receptores dos músculos, tendões, ligamentos, articulações ou pele. 
 
Paladar: As substâncias que penetram pela boca são percebidas pelo sistema gustatório, e constituem a 
modalidade sensorial chamada gustação. As células receptoras desse sentido, conhecidas como 
quimiorreceptores, localizam-se em várias partes da cavidade bucal, principalmente na língua. As 
células receptoras agrupam-se e formam os órgãos gustativos resultando em estruturas especiais 
chamadas de papilas ou botões gustativos. 
 
 
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Classificação Funcional dos Receptores Sensoriais 
No organismo humano existe um tipo de receptor especifico para cada categoria de estímulos recebidos 
no ambiente. 
Mecanorreceptor: São específicos em captar informação mecânica e transformá-la em potencial de 
ação. Os estímulos sensoriais que precisam de energia mecânica são: o tato, a audição (pois as ondas 
sonoras que geram movimentos nas estruturas internas do ouvido) e a propriocepção (percepção do 
próprio corpo). 
Quimiorreceptor: São específicos em captar informação química (ex: neurotransmissores) e 
transformá-la em potencial de ação. Os estímulos sensoriais que precisam de energia química são: olfato 
(as moléculas químicas do ar entram em contato com os quimiorreceptores do nariz) e paladar (as 
moléculas químicas nos alimentos em contato com os quimiorreceptores na boca). 
Fotorreceptor: São específicos em captar energia luminosa e transformá-la em potencial de ação. O 
estímulo sensorial que precisa de energia luminosa é a visão, só é possível enxergar com o olho pois só 
ele possuir fotorreceptores. 
Termorreceptor: São específicos em captar energia térmica e transformá-la em potencial de ação. Os 
estímulos sensoriais que precisam de energia térmica são espalhados pelo corpo, e também temos na 
boca pois além de saber o sabor, também conseguimos sentir se o alimento está quente ou se está frio. 
Nocirreceptor: São específicos em captar a dor e transformá-la em potencial de ação. Praticamente 
todos os estímulos conseguem agir em um nocirreceptor, se este for um estímulo que cause alguma 
lesão no corpo. Por exemplo: estímulo de temperatura - se captarmos uma temperatura extremamente 
alta ou baixa, além de estimular o termo receptor também será estimulado um nocirreceptor. E, por 
isso, ele é menos específico, porque consegue ser ativado por diferentes tipos de estímulos. 
 
 
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OLHO X VISÃO 
O olho é um órgão sensorial que desenvolve o processo de visão, e a visão vai ser uma interpretação do 
cérebro a partir de estímulos captados por meio desse órgão sensorial. Sendo assim, a visão é o 
processamento da imagem fornecida pelo olho, e como a percepção é algo individual, teremos 
diferentes formas de enxergar a partir de diferentes pessoas. 
Estruturas do Olho: 
Esclera – Conhecida como o branco dos olhos, essa região é formada principalmente por fibras 
colágenas. Atua como barreira para o conteúdo intraocular e é um local de fixação para os músculos 
extraoculares, que garantem a movimentação dos olhos. Além disso, possui função de proteção 
mecânica e é a região mais externa do globo ocular. 
O humor vítreo é composto por um líquido claro, transparente e semiviscoso que se encontra entre o 
cristalino e a retina. A composição é similar à do humor aquoso, mas com maior quantidade de ácido 
hialurônico, já o humor aquoso está situado entre a córnea e o cristalino e é constantemente renovado, 
e é responsável pela saúde e transparência dos olhos. 
Retina – Região localizada na parte interna do olho e rica em fotorreceptores. É nessa região que a luz 
é focalizada e os impulsos nervosos são gerados em direção ao sistema nervoso central. Na retina, é 
possível diferenciar dois tipos de receptores: bastonetes e cones. Esses últimos permitem a visão em 
cores, e os bastonetes são usados, principalmente, na visão no escuro. Na retina temos a mácula, que é 
a região responsável pelo processamento de detalhes e é onde temos uma percepção de cores e onde 
tem a maior quantidade de cones. 
Íris – Facilmente diferenciada, a íris é a parte colorida dos olhos e está localizada logo atrás da córnea. 
Essa estrutura funciona como um diafragma de uma câmera, ajudando a controlar a abertura e o 
fechamento da pupila. Para ajudar no controle do tamanho 
da pupila, essa região possui músculos lisos que atuam nessa 
movimentação. 
Coroide – Revestimento membranoso e vascularizado 
localizado dentro da esclera. Sua principal função é nutrir as 
camadas dos olhos. 
Corpo ciliar: estrutura com função de sustentação e 
glandular. Ele libera o líquido que forma o humor vítreo. Ele 
está ligado a fibras que sustentam o cristalino. Eles ajudam 
na focalização da imagem. 
Cristalino ou Lente – Estrutura responsável por ajustar o foco 
de luz e é formada por água, proteínas e minerais, sendo uma 
lente gelatinosa. A lente destaca-se por sua capacidade de 
acomodação, modificando seu formato e garantindo, assim, a 
focalização em objetos de diferentes distâncias. 
• Bastões – captam pouca luz e podemos enxergar as 
formas, além de serem responsáveis pela visualização 
de vultos e imagens que passam rápido por nos. 
• Em geral há mais bastões no olho do que cones, mas a 
depender da região essa concentração pode mudar, pois na macula vai ter mais cones do que 
bastões, porem no geral há mais bastões na retina. 
 
 
 
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Percepção visual na retina: 
Fotorreceptores ficam na parte mais externa da retina. Porém, eles possuem camadas mais profundas 
que permitem que a informação seja passada até o nervo óptico. Essas camadas são: nuclear externa 
(onde está a percepção e sensores), plexiforme externa (acontece o fluxo lateral de informação), 
nuclear interna (fluxo vertical de informação), plexiforme interna, células ganglionares. • Camadas 
interna e externa: transmissão vertical da informação. O vertical vai direto para o nervo óptico. • 
Camadas plexiformes: transmissão horizontal da informação. Isso serve para mandar informações 
dentro do olho e para propagar informações sensoriais para o nervo óptico. • A propagação da 
percepção de forma horizontal e vertical para maior disseminação da percepção até o nervo óptico. O 
vertical vai direto para o nervo óptico, para que este leve diretamente ao córtex. 
 
Passo a passo da formação da imagem: 
• Fotorreceptores: fototransdução- luz para sinal neural (geração de potencial de ação para fazer 
o neurônio funcionar através de um impulso nervoso) 
• Células bipolares: Recebem o sinal neural e transmite para as células ganglionares. 
• Células ganglionares: São neurônios eferentes da retinam formam o nervo óptico com seus 
axônios. 
• Os nervos óptico são os axônios das células ganglionares. O nervo óptico é um ponto cego do 
olho porque é formado apenas por axônios e não possui recepção. 
Ponto cego 
• Corresponde a junção do nervo óptico, localizado na parte nasal de cada olho. 
• Como o nervo óptico precisa ser direcionado para o SNC, ele forma uma estrutura chamada de 
disco óptico. O disco óptico é um ponto cedo porque ele não tem receptores, só tem axônios. Ele 
não percebe nada, ele só transmite as informações. 
• Consequência do disco óptico: contem axônios e não célulasreceptoras. 
• A visão binocular compensa o ponto cego de cada olho, porque um olho cobre o ponto cego do 
outro. 
Fóvea 
• Região central na macula 
• É uma região rica em cones, no seu centro não existem bastonetes. 
• A maioria dos cones da retina estão na fóvea. 
• O cone capta luz e mais cores. 
• A noite não tem luz suficiente para estimular os cones. 
• Não focar diretamente a visão nos objetos à noite. 
 
Caminho da retina ao cérebro 
“A retina é a janela do encéfalo para o mundo. Toda a experiência visual é baseada na informação 
processada por esse circuito neural no olho. A informação eferente da retina é transportada para o 
encéfalo por apenas um milhão de fibras do nervo óptico, e, ainda assim, quase metade do córtex 
cerebral é usada para processar esses sinais” 
 
 
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A luz é projetada no cristalino e cai na retina, chegando de forma invertida. Os impulsos vão partir da 
retina e vão para o nervo óptico, já os impulsos elétricos no cérebro vão para o córtex visual e o cérebro 
é quem corrige a posição da imagem. 
A retina é a janela do encéfalo para o mundo, pois toda a experiencia visual é baseada na informação 
processada por esse circuito neural do olho. 
 A informação eferente da retina é transportada para o encéfalo por apenas um milhão de fibras do 
nervo óptica, e ainda assim, quase metade do córtex cerebral é usada para processar esses sinais e isso 
ocorre porque a captação de linhas, cores, sombras e profundidade são feitas ao mesmo tempo. 
 
Processamento da imagem 
A informação chega ao córtex visual e ao chegar no córtex visual primário ele determina linhas de 
formas. Essas linhas se combinam para montar formas. Para economizar energia, o cérebro percebe 
alguma coisa e pressupõe outras. Ele monta um cenário geral com base em informações anteriores e 
interpreta aquilo. 
Começa no córtex visual primário: 
• Define contornos dos objetos e os correlaciona; 
• Uma cena comum envolve muitos milhares de segmentos de linha e superfícies que precisam ser 
processados, assim como ocorre o processamento da cor. 
• O encéfalo faz suposições sobre a natureza de cada objeto captado. Essas suposições envolvem 
cor, profundidade e forma, definindo a forma e o movimento do objeto. 
• As cores são percebidas de formas diferentes e a depender da captação da luz pelos cones a 
percepção da imagem é diferente. 
• O cérebro faz comparações com o fundo da imagem para entender contraste. 
• Muito do que se vê na verdade não está acontecendo daquela forma, pois uma parte é suposta 
pelo cérebro e outra é a realidade. 
A imagem que vemos é resultado do seguinte processo: o cristalino, uma lente biconvexa, forma uma 
imagem real e invertida do objeto, a qual fica localizada exatamente sobre a retina. Feito esse processo, 
essa imagem é enviada ao cérebro pelo nervo óptico. Após inúmeros processos complicados, que a 
fazem ficar na posição correta, enxergamos o objeto nitidamente. 
Conseguimos enxergar os objetos de modo nítido porque a imagem deles forma-se sobre a retina, no 
entanto, existem alguns casos em que ela não se forma exatamente sobre a retina, originando o que 
chamamos de defeitos de visão. Esses defeitos ocorrem em razão de uma possível deformação no globo 
ocular ou mesmo por uma defeituosa acomodação visual. 
Profundidade 
• A visão binocular ajuda a perceber a profundidade. 
• O córtex identifica disparidades. 
• A percepção de cor depende do contexto.