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RESUMO DE PNE

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Odontologia no atendimento à pessoa
com deficiência tem várias Vertentes
como por exemplo:
● Oncologia Hematologia:
especialidade que demanda o
atendimento no ambiente
hospitalar, pois necessita de um
suporte adicional para realização
dos procedimentos, precisa de
uma equipe multidisciplinar para
haver interação do conhecimento
e no suporte da estrutura
hospitalar (exames,procedimentos,
transfusões sanguíneas,
medicações, etc).
● gestante: a mulher gestante
necessita de cuidados adicionais
na realização dos seus
atendimentos/tratamentos, assim,
é necessário uma realização e
planejamento adicionais e
multidisciplinar.
● Neurologia: pacientes com
distúrbios cognitivos/distúrbios
comportamentais, que vão
impactar no seu atendimento
odontológico também serão serão
considerados um público com
necessidades adicionais de
cuidado, são pacientes que
necessitam de manejo para
abordagem ambulatorial ou
abordagem em ambiente
hospitalar.
● odontologia hospitalar: atuação
do cirurgião dentista no âmbito
hospitalar (UTI -unidade de terapia
intensiva), a atuação da
odontologia trazendo vários
benefícios ao paciente,
principalmente qualidade de vida;
pessoas em uti necessitam
realmente dessa atenção na
condição de saúde bucal,
principalmente no processo de
diagnóstico de complicações de
focos de infecção que devemos
ser eliminados, buscando a
melhora do quadro geral do
paciente .
● centro cirúrgico e domiciliar:
tratamento voltado para
procedimentos odontológicos
realizados em pacientes com
necessidades acumuladas ou com
limitações para a aceitação do
procedimento em nível
ambulatorial ( muito voltado a
geriatria, ao atendimento de
pacientes acamados; esse tipo de
tratamento é cada vez mais
incentivado, para aqueles que
conseguem realizar esse
autocuidado domiciliar é ainda
melhor, já que haverá uma menor
exposição de outras situações
como por exemplo infecções
oportunistas que acabam
acontecendo no ambiente
hospitalar.
Muitas vezes devido a condição do
paciente os tratamento que seriam
ambulatoriais são realizados em centro
cirúrgico devido há alguns fatores como
por exemplo paciente com distúrbios
neurológicos agressivos.
O tratamento em pne é feito baseado na
resolubilidade, manejo e humanização
buscando assim o sucesso do tratamento.
exames complementares
hemograma:
-Estuda o sangue e os elementos do
sangue: hemácias (glóbulos vermelhos),
leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.
A produção desses elementos e os
órgãos em que eles são produzidos
(órgãos hematopoiéticos): medula óssea,
baço e linfonodos.
-Esse exame vai interferir no cuidado
odontológico, determinando o protocolo e
procedimento odontológico.
-Hemograma Completo: -hemograma ou
hemograma completo são a mesma coisa
● composição do sangue :
plasma: 60% do sangue ( parte liquida
do sangue)
- o plasma é formado pelo sistema
linfático
- o plasma sendo a parte líquida,
tem papel de veículo das células.
células: 40% do sangue
- são produzidas basicamente na
medula óssea.
- essas células se classificam como
leucócitos (serie branca de defesa)
, hemácias (serie vermelha) e
plaquetas.
➢ Eritrograma: Estuda alterações nos
eritrócitos, hemoglobina, hematócrito,
índices globulares e morfologia
eritrocitária.
➢ Leucograma: Estuda a série branca -
os leucócitos, fazendo contagem total
dos leucócitos (leucometria), contagem
diferencial contando-se 100 células;
fórmulas percentual e absoluta; e a
morfologia.
➢ Plaquetograma: Estima a quantidade
de plaquetas e estuda sua morfologia.
desenvolvimento das células
sanguíneas:
obs:
- sangue periférico= células
maduras que aparecem no exame
de sangue quando o organismo
está em homeostase.
- desvio à esquerda =
aparecimento de células imaturas
no sangue periférico
Eritrócitos – Glóbulos vermelhos –
Hemácias
Transporte de nutrientes, oxigênio e
resíduos (escória).
● Deixa a medula óssea no estágio
de reticulório, que se degenera em
1 ou 2 dias e se transforma em
célula madura (eritrócito);
● O eritrócito circula na corrente
sanguínea por cerca de 120 dias
antes de ser destruído.
diagnóstico através da hemoglobina:
➢ Anemias:
Anemias carenciais: surgem por
deficiência de determinados nutrientes na
dieta, como ferro, vitamina B12 e ácido
fólico.
• Anemias perniciosas: anemia grave,
normalmente devido à diminuição da
vitamina B ou ácido fólico no organismo.
• Anemias aplásticas: são originadas de
doenças que comprometem a medula
óssea vermelha, acarretando diminuição
na produção de glóbulos vermelhos e
demais células do sangue. Ex: leucemia.
• Anemias hemolíticas- podem ser
hereditárias ou adquiridas
• Anemias ferropriva: a mais comum
entre as anemias, deficiência de ferro,
sendo que é um fator importante na
formação da hemoglobina.
• Anemias falciforme: é um dos maiores
distúrbios genéticos denominados
HEMOGLOBINOPATIAS. denominada
pela forma do eritrócito em formato de
foice. quando se aglutinam reduzem o
fluxo de sangue para órgãos e células, o
que pode ocasionar isquemia,infarto e
morte dos tecidos.
características bucais em pacientes com
anemia falciforme: palidez na
mucosa,atraso da erupção dos dentes,
transtornos na mineralização do esmalte e
dentina- opacidade, calcificação pulpar,
alterações das células da superfície da
língua, ulcerações bucais na região de
gengiva,maloclusão- protusão na maxila e
retrusão dos dentes anteriores.
➢ Manejo odontológico:
Alguns sinais de anemia ferropriva na
boca são:
-Glossite atrófica;
-Mucosas atróficas;
-Sensação de ardência bucal;
-Xerostomia e hipossalivação; e alteração
do paladar.
● Para o tratamento odontológico,
desde que o paciente não
apresente sinais clínicos
importantes, como fadiga,fraqueza
e alterações cardíacas, pode ser
submetido ao tratamento
odontológico de rotina.
● Procedimentos cirúrgicos devem
considerar as condições gerais do
paciente e, se necessário,
postergar o procedimento invasivo
até o início do tratamento da
anemia e melhoria de seus sinais.
interpretação de hemograma:
▪ Hemoglobina: considerado anemia
quando:
adulto apresentar Hb < 12,5g/dl;
criança de 6 meses a 6 anos Hb < 11g/dl;
crianças de 6 anos a 14 anos, uma Hb <
12g/dl.
▪ Hematócrito: Determina a massa das
hemácias, os resultados são expressos
em % de hemácias contidas num volume
de sangue total. Representa a quantidade
de hemácias existentes em 100ml de
sangue total.
▪ RDW (Red Cell Distribution Width) ou
seja, distribuição da largura das células
vermelhas.
▪ VCM (Volume Corpuscular Médio): é o
índice importante na observação do
tamanho das hemácias e no diagnóstico
da anemia. Índice que ajuda na
observação do tamanho das hemácias e
no diagnóstico da anemia:
- Pequenas - microcíticas (< 80fl,
para adultos)
- Grandes – macrocíticas (> 96fl,
para adultos)
- Normais - normocíticas (80 – 96 fl)
As anemias microcíticas mais comuns são
a ferropriva e as síndromes talassêmicas.
As anemias macrocíticas mais comuns
são as anemias megaloblástica e
perniciosa.
O resultado do VCM é dado em fentolitro.
➢ Morfologia Eritrocitária:
▪ Macrocitose: VCM > 110, é causada por
hiper regeneração da medula (déficit de
ácido fólico ou vitamina B12)
▪ Microcitose e hipocromia: deficiência na
síntese da hemoglobina (deficiência de
ferro, talassemias)
▪ Anisocitose – denominação que se dá
quando há alteração no tamanho das
hemácias.
→ HCM (Hemoglobina Corpuscular
Média): é o peso da hemoglobina na
hemácia. Seu resultado é dado
em picogramas.
→ CHCM (Concentração de Hemoglobina
Corpuscular Média): é a concentração da
hemoglobina dentro
de uma hemácia.
Glóbulos brancos - Leucócitos:
Combater as infecções
▪ Granulócitos: Basófilos; Eosinófilos;
Neutrófilos
▪ Agranulócitos: Linfócitos e Monócitos
➢ Neutrófilos: seu aumento pode indicar
infecção bacteriana, mas pode estar
aumentada em infecção viral, estresse ou
uso de corticoides.
• Neutrofilia: inflamação, trauma ou
necrose;
• Neutropenia: doenças oncológicas e
aplasias.
➢Linfócitos: seu aumento (linfocitose)
indica infecção por vírus (mononucleose,
sarampo, vírus respiratório).
➢ Monócitos: Fagocitamcélulas mortas
e atua na defesa imunológica contra
muitos organismos em infecções graves
(fase tardia- crônica).
➢Eosinófilos: seu aumento (eosinofilia)
indica processo alérgico ou parasitoses.
Trombócitos - Plaquetas:
Atua na Coagulação - cascata de
coagulação – formação de coágulos
• São os menores elementos formadores
do sangue;
• Volume médio plaquetário indica a
uniformidade de tamanho da população
de plaquetas.
• Redução do número de plaquetas=
menor coagulação e maior sangramento
dificuldade de aglutinação causando
hemorragia
• Aumento do número de plaquetas=
formação de trombos- trombose,
obliteração de vasos
• contagem de plaquetas: valor de
referência= 150.000-450.000/ul
→ Anormalidades relacionadas com as
plaquetas:
• Plaquetopenia: Ocorre quando o
paciente apresenta uma queda
razoável no número normal de
plaquetas. Púrpura, hemorragias,
viroses, leucemia e aplasia.
Sangramentos ocorrem com maior
facilidade, assim como o surgimento
de manchas roxas pelo corpo. O
paciente pode ainda apresentar sangue
nas fezes, vômitos com sangue, dores
nas articulações e músculos e
apresentar fraqueza.
• Plaquetose: Ocorre quando um
paciente apresenta um número elevado
de plaquetas no sangue. Inflamações,
anemia ferropriva e anemia pós
hemorrágica pode ser ainda classificada
em primária e secundária. A primária
relaciona-se com doenças relacionadas
com a produção anormal de células
sanguíneas, e a secundária é
desencadeada por alguma doença
subjacente, como infecções e anemias.
● BICITOPENIA: redução de dois
grupos sanguíneos;
● PANCITOPENIA: diminuição dos
3 grupos (GRANDE
IMUNOSSUPRESSÃO)
aula do dia 1/9- odontologia em home
care
ODONTOLOGIA PARA GESTANTES
- A gestante é um indivíduo que, ao longo
do processo gestacional e durante mais
um período que se estende por alguns
meses após o parto, tem necessidades
especiais.
-A gestação de alto risco é quando a
vida ou saúde da mãe, e/ou do feto ou
recém nascido corre algum tipo de risco ;
sendo assim, deve -se entender o
processo gestacional e quais são as
alterações pelas quais passa a gestante.
características individuais e
sociodemográficas:
- idade maior que 35 anos
- idade menor que 15 anos ou
menarca há menos de 2 anos
- altura menor que 1,45m
- peso pré gestacional menor que
45kg e maior que 75kg (análise
pelo IMC)
- anormalidades estruturais nos
órgãos reprodutores
- situação conjugal insegura
- conflitos familiares
- baixa escolaridade
- condições ambientais
desfavoráveis
- dependência de drogas lícitas ou
ilícitas
- hábitos de vida - fumo e álcool
- exposição a riscos
ocupacionais,esforço físico, carga
horária,rotatividade de
horário,exposição a agentes
físicos,químicos e biológicos
nocivos ,estresse.
história reprodutiva anterior
- abortamento habitual
- morte perinatal explicada e
inexplicada
- história de recém nascido com
crescimento restrito ou
malformação
- parto pré-termo anterior
- esterilidade/infertilidade
- intervalo interpartal menor que
dois anos ou maior que cinco anos
- nuliparidade e grande
multiparidade
- síndrome hemorrágica ou
hipertensiva
- diabetes gestacional
- cirurgia uterina anterior (incluído
duas ou mais cesáreas anteriores)
condições clínicas preexistentes:
- hipertensão arterial
- cardiopatias
- pneumopatias
- nefropatias
- endocrinopatias (principalmente
diabetes e tireoidopatias)
- hemopatias
- epilepsia
- doenças infeciosas (considerar a
situação epidemiológica local)
- doenças autoimunes
- ginecopatias
- neoplasias
alterações durante a gestação
- exposição indevida ou acidental a
fatores teratogênicos.
- doenças obstetrica na gravidez
atual:
● desvio quanto ao
crescimento uterino
,número de fetos e volume
líquido amniótico
● trabalho de parto
prematuro e gravidez
prolongada
● ganho ponderal
inadequado
● pré eclampsia e eclampsia
● diabetes gestacional
● amniorrexe prematura
● hemorragias de gestação
● insuficiencia istmo cervical
● aloimunização
● óbito fetal
- intercorrências clínicas:
● doenças infectocontagiosas
vividas durante a presente
gestação( itu, doenças do
trato respiratório, rubéola,
toxoplasmose)
● doenças clínicas
diagnosticadas pela
primeira vez nessa
gestação ( cardiopatias,
endocrinopatias)
-diagnóstico durante a gestação:
● Anemias
● Diabetes
● Tireoidopatias
● Cardiopatias
● Asma
● Síndromes hipertensivas
● Síndromes Hemorrágicas
● Desvios do crescimento fetal
● Alterações da duração da
gestação
● Amniorrexe prematura
● Alterações do volume de líquido
amniótico
● Infecção urinária
● Pneumonias na gestação
● Toxoplasmose
● Malária
● Hanseníase
● Tuberculose
● Rubéola
● Citomegalovirose
● Doença Sexualmente
transmissíveis -dsts
● Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
● Trombofilia e gravidez
● Epilepsia
● transtornos psiquiátricos e uso de
álcool e drogas
● câncer e gestação
● Paralisia cerebral do
recém-nascido e modo de parto
‘A gravidez constitui um período da
vida do mulher em que os cuidados
com a saúde materna e a educação
da paciente têm efeito profundo na
sua saúde bucal e na de seu filho,
fazendo-se necessário, nesse
período, uma coordenação entre
profissionais da odontologia e
obstetrícia, de modo a assegurar
saúde bucal da gestante e de seu
bebê, assim como a saúde de
ambos como um todo.’
pré natal odontológico:
● cuidados especiais para bem estar
materno-fetal
● alteração fisiológicas
● saúde gera x saúde bucal
● parto prematuro
● conscientização e disseminação
dos valores e benefícios da
odontologia na gestação.
● período mais adequado
● radiografia odontológica
● qualidade de vida
cuidados básicos no atendimento:
posição supina e à esquerda para evitar a
compressão da veia cava
No primeiro e no último trimestre, os ttt
devem ser evitados. No 1º, por ser o
período da organogênese, mais suscetível
a malformações; e no 3º, porque pode
haver a antecipação do nascimento e
pelo desconforto na cadeira odontológica.
Para um procedimento odontológico
seguro na gestante, é preciso avaliar o
binômio risco-benefício, a fim de não
submetê-la aos riscos desnecessários.
O profissional deve atentar-se para:
✓ Anamnese detalhada e
especificamente voltada para o período
gestacional em que a pcte se encontra
✓ Diagnóstico
✓ Eleição e realização da terapêutica
correta e indicada para o período
gestacional.
➢ Mudanças fisiológicas:
● Volume sanguíneo materno
aumenta em torno de 30% durante
a gestação;
● Aumento do débito cardíaco em
cerca de 20 a 40% como resposta
à demanda do crescimento fetal;
● Aumento de fatores de coagulação
para controlar hemorragias e
tromboembolismo;
● Hipotensão em decúbito dorsal: o
feto pode exercer pressão na veia
cava inferior quando a mãe está
deitada, prejudicando o retorno
venoso, ocasionando hipotensão e
síncope;
● Hiperparatireoidismo fisiológico
para fornecer cálcio adequado ao
feto;
● Alterações cardiovasculares são
mais profundas no 3º trimestre, e
as de maior incidência são o sopro
de fluxo e a taquicardia;
● Hematopoiese: o feto exige da
gestante grande quantidade de
ferro, aproximadamente 53% a
mais que o normal,
desencadeando anemia materna;
● Aumento da frequência respiratória
materna.
➢ Fármacos na gestação:
A maioria dos fármacos administrados à
gestante atravessa a barreira placentária,
e os efeitos nocivos estão relacionados
com a dose empregada e o estágio de
desenvolvimento do feto.
Calcula-se que 45% das malformações
congênitas – MFC – podem ser atribuídas
aos medicamentos, às infecções, aos
fatores ambientais ou às irradiações. O
período crítico ou sensível para as MFC
varia desde as duas primeiras semanas
após a fertilização até a 8ª semana
(período organogênico).
Analgésicos, anti-inflamatórios e
antipiréticos, como o ácido acetilsalicílico,
fenacetina, salicilamina, paracetamol e
fenilbutazona, são os mais usados e não
tem seus efeitos teratogênicos
evidenciados em testes laboratoriais.
➢ Radiação:
A radiação causa danos ao ser humano;
porém, de acordo com o National Council
of Radiologic Protection, a dose de 50
mGy ofereceao feto um risco de dano
desprezível. Para que a gestante absorva
essa quantidade de radiação, é
necessário que ela se submeta a seis
tomografias computadorizadas da pelve,
envolvendo o útero, 30 radiografias de
estômago ou 15 mil radiografias de tórax.
No entanto, a radiografia deve ser
realizada somente quando indicada e
necessária, sabendo que a dose média de
radiação de uma tomada odontológica é
de 0,01 milirad. Seguindo-se o padrão de
proteção com o uso de avental de
chumbo e proteção cervical, o exame não
está contraindicado.
A tecnologia da radiografia digital contém
radiação ainda menor que a convencional.
➢ Aspectos psicológicos:
A gestação é composta de três trimestres,
com características fisiológicas e
psicológicas distintas:
● 1º trimestre: período da
instabilidade emocional;
● 2º trimestre: período mais estável
emocionalmente;
● 3º trimestres: período marcado por
grande ansiedade
É importante que o CD conheça as fases
psicológicas da gestação, já que isso
facilita a abordagem, possibilitando que a
gestante estabeleça um vínculo de
confiança por ser compreendida.
➢ Puerpério:
Compreende as 3 semanas após o parto,
quando o corpo da mulher passa por um
processo de reorganização hormonal e
dos órgãos envolvidos na gestação.
Podem ocorrer hipertensão persistente, e
pirexia puerperal – aumento da
temperatura corpórea acima de 38° nos
14 primeiros dias.
➢ Tratamento odontológico:
A anamnese orientada é imprescindível
para que o profissional possa traçar um
plano de atuação.
São fundamentais:
● Interação com o médico
ginecologista
● Pesquisar histórico médico e de
gestações anteriores
● Pesquisar intercorrências
gestacionais anteriores
● Avaliar medicamentos utilizados
antes e durante a gestação
● Avaliar o estado psicológico e a
aceitação da gravidez.
➢ Manifestações bucais:
As manifestações bucais presentes na
gestante podem ser:
● Gengivite/granuloma gravídico
(termo em desuso): estado
gengival provocado pelo aumento
da vascularização da gengiva e da
resposta exagerada aos fatores
locais pelos tecidos moles do
periodonto. O controle desse
quadro é obtido com medidas
adequadas de higiene.
● Hiperplasia gengival
● Lesões gengivais pediculadas ou
sésseis
● Candidíase
● cárie
● periodontite
A gravidez não é responsável pelo
aumento da inflamação gengival , e
apesar de haver maior vascularização do
periodonto, é a presença de placa que
causa a gengivite.
Pode ocorrer mobilidade dental,
desencadeada, em alguns casos, pelo
hormônio envolvido no relaxamento
pélvico para preparo do parto – a relaxina.
A gravidez não é responsável pelo
aparecimento da cárie nem pela perda de
minerais dos dentes da mãe para formar
as estruturas calcificadas do bebê. A
ocorrência de cáries em gestantes está
mais relacionada com a negligência na
higiene bucal e as alterações na dieta.
- Cuidados necessários:
● No 1º trimestre (período da
embriogênese) evitar radiografias.
Se forem necessárias, o uso do
avental de chumbo é indispensável
de qualquer modo.
● Associar a ação curativa à
preventiva
● Promover e manter a saúde bucal
● Melhorar, recuperar e reabilitar o
nível de saúde da gestante
● Cuidar do estado hígido da mãe e
do bebê
● Promover educação em saúde e
prevenção
● Realizar sessões curtas e
confortáveis para a mãe e o bebê
● Posicioná-la corretamente na
cadeira odontológica com uma
almofada nas costas, de maneira
que a barriga fique um pouco de
lado, evitando a pressão do bebê
sobre a veia cava inferior da mãe,
o que poderia desencadear
hipotensão supina.
Procedimentos de acordo com o período
gestacional:
A gestante poderá ser atendida em
qualquer período gestacional, embora o 2º
trimestre seja o mais indicado. No 1º
trimestre, deve-se evitar o uso de
medicamentos, e no 3º trimestre, a mãe
estará em maior instabilidade em razão da
proximidade do parto.
● 1º trimestre: procedimentos
profilático-preventivos, eliminação
de focos infecciosos locais e
restauradores básicos. Nesse
período o feto é muito suscetível
às influências teratogênicas e ao
aborto.
● 2º trimestre: profilaxia,
procedimentos cirúrgicos,
restauradores básicos e
reabilitadores. Os procedimentos
cirúrgicos eletivos devem ser
evitados para não submeter a
gestante ao risco de bacteremia,
que pode desencadear um aborto.
● 3º trimestre: procedimentos
restauradores básicos,Fluorterapia
e controle terapêutico devem ser
feitos no início do período, pois a
partir do meio, o feto pode
comprimir a veia cava inferior
mais facilmente, e a demanda
cardiovascular aumenta o ritmo
respiratório, o risco de anemia,
hipertensão e eclâmpsia.
Orientação dietética, amamentação e
preparo das mamas:
O CD pode sugerir uma dieta balanceada,
bem como dar orientações sobre o
preparo das mam as e incentivo para
amamentação, ressaltando-se sua
importância para a saúde do bebê e seu
pleno desenvolvimento craniofacial e
respiratório. Trata-se do primeiro
movimento que dará início ao crescimento
ósseo da mandíbula.
Durante a sucção da mama, o vedamento
labial força a criança a respirar pelo nariz,
e a passagem do ar aquecido expande as
cavidades pneumáticas da face,
estimulando o crescimento do seu terço
médio. O padrão respiratório adquirido no
1º ano de vida é difícil de ser revertido.
No caso de crianças com fenda palatina,
recomenda-se um posicionamento
específico a fim de auxiliar a deglutição e
evitar o retorno do leite.
➢ Terapia medicamentosa:
Pelo fato de a barreira placentária não ser
plenamente efetiva na filtração dos
fármacos, quando a mãe é medicada,
esses fármacos são transferidos ao feto.
Deve-se obedecer a alguns princípios:
✓ Usar a menor dose efetiva, pelo menor
tempo possível
✓ Evitar sessões clínicas demoradas e
estressantes
✓ Orientar a paciente sobre sua
condição, não aumentado medos e
preconceitos que acompanham seu atual
estado.
➢ Anestésicos locais:
O anestésico de eleição em gestantes é a
lidocaína com vasoconstritor – 2%
epinefrina ou norepinefrina.
- Deve-se evitar o uso de prilocaína
(Citanest®, Biopressin®) e fenilefrina
(Novocol®), que são tóxicos ao feto e ao
recém-nascido.(em doses altas)
➢ Analgésicos:
Podem ser utilizados:
Paracetamol: 500 mg a cada 6h
Dipirona, com restrições: 1 comprimido ou
35 gotas a cada 6h
Cabe afirmar que o AAS é contraindicado,
uma vez que tem efeito sobre os
mecanismos de coagulação.
➢ Anti-inflamatórios:
Podem ser utilizados:
Meio físico: uso de frio, imediatamente
após o trauma, por 2h; ou calor 24 h após
o trauma; Diclofenaco (exceto no último
trimestre) somente quando houver
indicação formal e na menor posologia
eficaz.
● maior risco para o feto no 3°
trimestre por causa do aumento de
produção de prostaglandina
podendo causar uma vaso oclusão
causando risco para o feto.
➢ Antibióticos:
Pode-se utilizar penicilinas, na dose de
500 mg a cada 6 ou 8h.
Em caso de alergias, pode-se usar
eritromicina ou frademicina 250 mg a 500
mg a cada 6h.
➢ Prevenção para a gestante e para o
bebê:
-Gengivite e higiene bucal: a qualidade da
limpeza é muito importante e, havendo
pontos de sangramento, a escovação
deverá ser mais intensa e cuidadosa na
área. Caso o sangramento persista, a
paciente deverá procurar ajuda
profissional.
A gestante precisa estar saudável para
gerar um ser na mesma condição. A
saúde bucal da mãe tem relação com a
saúde bucal da criança. Os pais, e
principalmente a mãe, tem grande
influência sobre o comportamento que os
filhos adotarão. Hábitos de limpeza bucal
e alimentação equilibrada são
fundamentais. As condições
desfavoráveis durante a gestação, isto é,
o uso de medicamentos, infecções e
carências nutricionais podem trazer
problemas aos dentes em fase de
formação e mineralização. Avitaminoses
podem comprometer o desenvolvimento
normal do feto como um todo e seus
dentes.
A amamentação natural estimula o
desenvolvimento do sistema
estomatognático, além de favorecer
a respiração nasal. O movimento de
ordenha da mama é o único momento da
vida humana em que os côndilos
da mandíbula são estimulados bilateral e
simultaneamente, favorecendoa
mudança das relações das bases ósseas
de distoclusão para normoclusão.
A primeira visita da criança ao CD deve
ocorrer o mais cedo possível. Na
Odontologia, os cuidados não devem ser
diferentes, e o pré-natal deve incluir
visitas regulares ao CD para orientação e
prevenção.
COVID-19: Orientações para atendimento
de gestantes
• Até o momento, a COVID-19 não parece
se associar a risco de maior gravidade em
gestantes.
• As gestantes que apresentem síndrome
gripal deverão ter seus procedimentos
eletivos (consultas e exames de rotina)
adiados em 14 dias e, quando necessário,
serem atendidas em local isolado das
demais pacientes.
• Todas as demais gestantes,
assintomáticas ou sem síndrome gripal,
deverão ter preservado seu atendimento.
• Parece improvável que haja transmissão
vertical do vírus.
AVALIAÇÃO, ATENDIMENTO E TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO NO PERÍODO PRÉ NATAL
● AVALIAÇÃO:
História médica e odontológica
História socio-económica
Avaliação dental e periodontal
IHO
Postura educativa
● ATENDIMENTO:
Realizar consultas curtas
Posicionamento da gestante na cadeira
odontológica
Manejo da paciente
Manter periodicidade do contato
● TRATAMENTO:
Procedimentos minimamente invasivos
Atenção ao uso de fármacos
Controle de cárie e doença periodontal
crianças afetadas pelo COVID-19:
•
condição das crianças infectadas pelo
SARS-CoV-2 é leve ou moderada, embora
os recém- nascidos apresentem
reconhecida imaturidade do sistema
imunológico, o que sugere que possam
estar mais susceptíveis à infecção pelo
vírus.
• Especificamente com relação à
COVID-19, as crianças menores de um
ano têm taxas mais altas
de complicações graves do que as
crianças mais velhas.
• O contato pele a pele, neste momento
de crise, deve ser realizado
exclusivamente pela mãe assintomática e
que sabidamente não tenha contato
domiciliar com pessoas com síndrome
gripal ou infecção sintomática pelo
SARS-CoV-2
• A criança deve ser cuidada apenas
pelos pais.
• Não devem ser permitidas visitas à mãe
e ao recém-nascido, nem mesmo com uso
de mascara.
COVID: Orientações para amamentação
• Manutenção da amamentação por falta
de elementos que comprovem que o leite
materno possa disseminar o coronavírus.
• O início e a continuidade da
amamentação devem ser determinados
pela mãe em coordenação com sua
família e profissionais de saúde.
Uma vez que a mãe seja esclarecida e
esteja de acordo, o aleitamento materno
deve ser realizado com as precauções
necessárias.
Os benefícios da amamentação superam
quaisquer riscos potenciais de
transmissão do vírus através do leite
materno. Mulheres portadoras da
COVID-19 que
desejam amamentar devem ser
estimuladas fazê-lo.
• O Ministério da Saúde recomenda que a
amamentação seja mantida em caso de
infeção ela SARS-CoV-2 desde que a
mãe deseje amamentar e esteja em
condições clínicas adequadas.
Benefícios do leite materno
-Tem tudo 0 que bebé precisa até os
meses de idade, inclusive água
- Protege a criança contra diarreias,
infecções respiratórias e alergias
-Reduz em 13% a mortalidade em
crianças menores de 5 anos
-Reduz o risco de hipertensão, colesterol
alto, diabetes e obesidade na vida adulta
-Até o momento, não há evidências sobre
a transmissão do coronavírus através da
amamentação.
-Nesse caso, considera-se prudente
manter a recomendação de doação
de leite humano somente por lactantes
saudáveis e sem contato domiciliar com
pessoa com síndrome gripal.
-É contraindicada a doação por mulheres
com sintomas compatíveis com síndrome
gripal, infecção respiratória ou
confirmação de caso da COVID-19. A
contraindicação é estendida a mulheres
contatos domiciliares de casos com
síndroma gripal ou caso confirmado de
COVID-19.
Promoção de saúde bucal
• Como a gravidez é um estágio de
mudanças na vida da mulher, que fazem
com que ela esteja mais disposta a mudar
também seus hábitos, essa é a
oportunidade ímpar para que os
profissionais a orientem na aquisição de
hábitos de higiene bucal saudáveis.
ABORDAGEM EM ÂMBITO
HOSPITALAR
• Equipe multidisciplinar;
• Cuidado integral;
• Acolhimento;
• Monitoramento e avaliação.
ODONTOLOGIA EM ONCOLOGIA:
CUIDADOS COM O PACIENTE
Câncer- E um grupo de doenças
caracterizada pelo crescimento
desordenado e disseminação de células
anormais.
Não é passível de programas de
prevenção infantil ( não há hábitos
associados que causam essa desordem,
geralmente causado por fatores
genéticos) quanto mais rápido o
diagnóstico,melhor será a chance de cura.
Acontece durante a multiplicação celular,
a célula tronco vai se diferenciar e a partir
desta diferenciação origina-se as células
cancerígenas, a multiplicação anormal da
célula tronco em cada uma desses tipos
celulares dá opção sanguínea (sangue
periférico) a gente vai ter o progenitor
linfóide que vai originar células T, B; OU
progenitor mielóide que vai produzir
neutrófilo,monócitos etc; ou o
megacariócito que vai produzir
plaquetas... dependendo do local dessa
diferenciação celular acontecer, vai
determinar o tipo de câncer ( leucemias,
tumores sólidos )
O câncer é uma doença, que até pouco
tempo, condenava o doente à morte, com
uma sobrevida curta.
Com o avanço das pesquisas,atualmente
já se conta com um leque de opções que
melhoram a qualidade e aumentam a
sobrevida do pcte oncológico, podendo,
em muitos casos, chegar à cura total.
-A maior parte dos casos notificados de
câncer acomete homens.
Leucemias
•LLA- leucemia linfoide aguda : mais
comum no sexo masc (2: 1),
apresentando um pico de incidência entre
3 a 5 anos de idade. ( aguda á
multiplicação mais rápida em crianças )
• LMA- leucemia mieloide aguda:
apresenta pequeno pico na adolescência.
Na leucemia congênita a LMA é a mais
frequente. Não há associação com raça
ou sexo. fatores sindromicos como
sindrome de donh é mais frequente
acontecer.
• LMC- leucemia mieloide cronica: 80%
são diagnosticadas após os quatro anos
de idade, não ocorrendo predileção por
raça ou sexo.
• LLC- leucemia linfoide cronica: adultos,
acima de 50 anos, predileçdo sexo
masculino.
Leucemia na Infância
• A Leucemia Linfática Aguda- LLA é a
neoplasia mais freqüente na faixa etária
pediátrica.
• A LLA corresponde à 80% dos casos.
• É mais freqüente na raça branca.
• Correspondendo a 3 a 4 casos para
cada 100.000 crianças por ano.
• No Brasil corresponde a 3000 a 4000
casos novos por ano.
-Fatores:
• OiLeary e cols (1991) — ocupações dos
pais ligadas a metalúrgicas, indústrias
químicas e exposição à pesticidas
• Fatores genéticos: Sindrome de Down,
anemia de Fanconi, Sindrome de
Schwachman, neurofibromatose
• Antecedentes familiares: irmão gêmeo
com LLA
• Fatores de risco para LLA: tabagismo,
uso de álcool durante a gestação,
antecedentes maternos de aborto e/ou
natimortos, exposição ocupacional.
• Taxas de sobrevida: aumentam graças
ao uso de terapia combinada com o
avanço no uso de quimioterápicos.
•prognóstico - chances reais da cura:
LLA :de 4%( dec.60) a 73% (dec.80)
LMA: - 65%-crianças submetidas a
transplante alogênico (20 a 30% possuem
doador compatível)
O diagnóstico precoce é fundamental e
favorece o sucesso das técnicas
empregadas.
Sinais e Sintomas: inespecíficos
•Gânglios linfonodos infartados/edema
• Dificuldade para deambular- dificultador
de crescimento
•Dor óssea
•Mal estar
• Anorexia
• Irritabilidade
• Infecções de repetição- alteração no
sistema imunológico
•Hepatomegalia
•Esplenomegalia
esses sintomas inespecíficos causam
dificuldade de um diagnóstico rápido :
• febre:53%
•Fadiga: 50%
• Dor óssea ou articular: 40%
•Sangramento: 38% (em geral petéquias
ou equimoses).
• Anorexia: 20%
• Dor Abdominal: 10%
OBS: alterações de dois grupos no
hemograma sendo mais alto (quadro
agudo) ou baixo (quadro crônico) ou uma
pancitopenia, encaminhar para o
oncologista.
LINFOMAS:
• E um grupo de neoplasias malignas
originadas na sistema linfo-reticular, isto é,
linfócitos, macráfagos, ou monácitos.
•Portanto é um grupo extremamente
heterogêneo de neoplasias.
São divididos em 2 grandes grupos;.
linfoma hodgkin 30%
linfoma não hodgkin 70%
❖ linfoma não hodgkin
• Émuito complexo, existindo dezenas de
subtipos. Na criança e adolescente
existem basicamente 4 subtipos.
- Linfoma de Burkitt 50-60%
- Linfoma Linfoblástico 20-30 %
- Linfomas de Grandes Células B 10-20%
- Linfoma de grandes Células Anaplásica
10%
Nesse caso o tratamento é
quimioterápico, pois abordagens
cirúrgicas podem causar óbito .
Tumores de Sistema Nervoso Central
• Formam um grupo heterogêneo de
neoplasias.
• Pode ocorrer em qualquer faixa etária,
porém mais frequente na criança acima
de 4 anos.
•A maioria ocorre na fossa posterior.
• 2° tipo de tumores mais comum na
infância
Tumores Ósseos
Osteossarcoma:
• Extremamente rara antes dos cinco anos
de idade
• Pico de incidência: segunda década de
vida 16 anos nas meninas e aos 18 anos
nos meninos)
• Maior incidência em meninos — 1,4: I
•Incidência aumentada nos sobreviventes
de retinoblastoma hereditário mutações
da linhagem germinal do gene p53)
-sinais clínicos: massa dolorosa, dor,
qualquer osso pode ser acometido , mais
frequentes fêmur distal , tíbia e úmero
proximal.
-tratamento com transplantes de medula,
quimio, radio e cirurgia para evitar
amputações.
avaliação do estágio para programação
cirúrgica odontológica :
-critérios cirúrgicos:
•Localização do tumor
•Extensão do tumor
• Área da manipulação de tecido cirurgico
• Área de irradiação — RXT
•Condição bucal do paciente ( pela
imunossupressão dos medicamentos)
•Padrão de higiene oral
•Avaliação laboratorial
paciente oncológico - avaliação inicial
-tratamento radical ou conservador
-Preparo da cavidade bucal e remoção de
focos infecciosos:
• Profilaxia da placa bacteriana
• Remoção de agentes traumáticos
• Adequação do meia bucal:
• Exodontias
•Profilaxia para mucosite oral com LLLT
-Avaliação dentária pré-RxT
• Lesões cariosas avançadas com
questionável condição pulpar ou
envolvimento pulpar
•Extensas lesões periapicais
•Moderada a avançada doença
periodontal (bolsa 5mm), especialmente
com grande perda óssea e mobilidade ou
comprometimento de furca
•Raízes residuais não totalmente cobertas
por osso alveolar ou com radiolucência
•Dentes impactados ou parcialmente
irrompidos, 3° molar não totalmente
coberto por osso alveolar ou que esteja
em contato com a microflora bucal
•Dentes próximos ao tumor
complicações odontológicas
reações agudas:
-mucosite oral
-xerostomia
-infecções oportunistas
-disgeusia
-radiodermite
-disfagia
reações tardias:
-necrose tecidual
-cárie de radiação
-osteorradionecrose
-trismo
-periodontopatias
Xerostomia
• Comprometimento das glândulas
salivares maiores e menores
• Fibrose irreversível do tecido Glandular
• inicio primeiras semanas da
terapêutica(maio 1999)
• Sintomas: desconforto, dificuldade de
fala, odinofagia,redução da ação
bactericida e auto limpeza da saliva,
progressão da cárie de radiação
tratamento: saliva artificial ,hidratação e
laserterapia.
Infecções Oportunistas
• A interrupção do equilíbrio no
ecossistema bucal em pacientes
irradiados na região cérvico-facial leva a
uma evidente alteração na microbiota
bucal normal do indivíduo
• Aumento na população de candida
albicans em cavidade oral de pacientes
irradiados
• Aumento da incidência de infecções
virais
Tratamento
• Profilaxia tópica e sistêmica
•Tópico — Nistatina 500.000 UI/4 a 5x dia
Cetoconazol — 5x dia
Clorexidina 0,12%
Miconazol —3a 5 x ao dia
• Sistêmico — Fluconazol, ltraconazol,
Fungizon
• Virais — Antiviral sistêmico
Disgeusia
• Alteração de paladar
• Ocorre pela atrofia gradativa das papilas
gustativas por ação da RT e aumento da
viscosidade da saliva
• Com o término do tratamento, o paladar
pode se restabelecer em aproximada
-mente 4 meses.
Radiodermite
• Lesão cutânea resultante de excesso de
exposição à radiação ionizante, que é
considerada queimadura complexa.
• Essas lesões podem apresentar
complicações secundárias, como infecção
local.
• A gravidade da lesão decorrerá da
patologia envolvida, tipo de radioterápico,
dosagem aplicada, tempo de exposição,
frequência de sessões, região anatômica
comprometida e estado de nutrição do
cliente.
Disfagia
•A dificuldade de deglutir é explicada pela
falta de lubrificação do bolo alimentar,
presença de infeção oportunista e dor na
mucosa bucal, frequentemente ulcerada.
Necrose Tecidual
• Obliteração dos pequenos vasos
sangüíneos.
• O epitélio é invadido e reduzido,
apresentando-se pálido e atrófico.
• Começa com o rompimento da mucosa
lesionada, resultando numa pequena
úlcera.
• A grande maioria das necroses de
tecidos moles ocorrerá até 2 anos depois
da radioterapia. A ocorrência neste
período é geralmente precedida por
trauma na mucosa.
-Prevenção e Tratamento
• Alívio de superfícies e bordos cortantes
de dentes e próteses
• bom planejamento protético reabilitador
• avaliação bucal periódica
• debridamento Cirúrgico
• Antimicrobiano tópico e se necessário
sistêmico
Cárie de radiação
• A cárie de radiação não é efeito direto
da radiação e sim secundário a
xerostomia
• característica de Cárie rampante,que
destrói a coroa expondo a raiz do dente
• Alterações viscosidade e pH salivar
-Tratamento:
• Prevenção
• Confecção de bólus
• Fluorterapia
• Uso de lubrificantes orais saliva artificial
• Acompanhamento regular
Osteorradionecrose (ORN)
É definida como um tecido mole não
cicatrizado sobre uma área de osso
exposto maior que 1 cm de diâmetro. na
cabeça e pescoço a exposição óssea é
geralmente na mandíbula e a ORN
acontece após radioterapia da cavidade
oral ou orofaringe.
- incidência:
• Mandíbula> Maxila (2% a 22%) região
posterior
• Mais frequente > 60 Gy
• Maior na associação RxT—QT
• Dentado 3; I Edêntulo
Osteorradionecrose
• Sítio de maior frequência mandíbula,
mas pode ser observado em maxila.
•Quadro clínico - dor intensa, formação de
fístula, seqüestros ósseos, ulceração da
pele com exposição da cortical e fraturas
patológicas.
• Radiograficamente- áreas definidas de
radiolucidez e as regiões que se afastam
das áreas vitais do osso podem
apresentar certa radiopacidade.
-Tratamento
• Exodontias devem ser evitadas
•Prevenção com exodontias prévias á RT
• boa higiene oral
• Irrigação com solução antimicrobiana
diária ,debridamento e limpeza cirúrgica
• Antibioticoterapia
•câmara hiperbárica
Trismo
• A exposição ionizante dos músculos
masseter, temporal e pterigóideo medial e
lateral, além da cápsula da articulação
temporomandibular, são a causa mais
frequente do trismo pós radioterapia ,por
levar o tecido à fibrose.
• A limitação de de boca está diretamente
relacionada ao impacto na qualidade de
vida do paciente, pois a alimentação,
deglutição e fonação são atingidos e o
relacionamento do paciente com a
sociedade inevitavelmente comprometido.
Periodontopatias
• Aumento da flora periodontogênica
• Doença periodontal pré-existente
• Diminuição dos cuidados de higiene
bucal nos pacientes debilitados pós
radioterapia
•imunossupressão
mucosite
-Escala OMS
• Grau 0- sem alterações
• Grau I- eritema. irritação, dor
• Grau 2- eritema. úlceras, pode
alimentar-se com sólidos
• Grau 3- úlceras, requer somente dieta
líquida
• Grau 4- impossível a alimentação
-fatores:
-Idade (crianças e adultos > 50 anos)
-Sexo - mulheres com 5FU
-saúde bucal pobre e higiene oral
deficiente
-xerostomia
-genética : alta expressão de citocinas
inflamatórias
-baixa massa muscular
-doenças associadas
-função renal alterada
-fumantes
- causa e tratamento do cancer:
-Tratamento quimioterápico - 5 FU,MTX,
ETP, Cy
-altas doses de quimioterapia
- TMO
-área e dose de radiação ( 2000cGv— 2°
a 4° sem)
- Tratamento combinado —quimioterapia
e radioterapia
- prevenção e tratamento
-escovar regular e participação do CD em
equipes de TCTH
-benzidamina tópica
-crioterapia(5-FU,melfalano)
-fator de crescimento de keratinócito -1
(palifermini)- dose de 60 ug/kg-6dias
-laserterapia
● Os recursos disponíveis para o ttt
do câncer são: cirurgia, químio e
radioterapia.
- A cirurgia é específica para o tecido e
visa à ressecção da massa tumoral e dos
tecidos envolvidos. A excisão cirúrgica é
feita com margens largasde segurança
para garantir a remoção total do tumor,
reduzindo a possibilidade de recidiva da
doença.
- Já a químio e a radioterapia são ttt pré
ou pós cirúrgicos que visam à destruição
o u inibição do crescimento das células
tumorais. Nenhuma dessas terapias
diferencia as células doentes das
normais, incluindo mucosa bucal e medula
óssea; por essa razão, o ttt do câncer
provoca muitos efeitos colaterais na
cavidade oral, podendo estar diretamente
relacionados com a condição da saúde
bucal do paciente e o tipo
de terapia utilizada. As complicações
podem ser transientes, desaparecendo
com o fim do ttt, ou crônicas,necessitando
de cuidados constantes pelo CD.
-Em adultos submetidos a ttt do câncer de
cabeça e pescoço, as condutas adotadas
são basicamente radioterapia e cirurgia.
-Em crianças, a quimioterapia é o ttt de
eleição.
➢ Quimioterapia:
Tem seu papel estabelecido em pacientes
com doença recidivada ou metastática.
Nessas circunstâncias, sua utilização tem
finalidade paliativa. A combinação químio
e radioterapia tem o intuito de
potencializar a atividade antitumoral e a
prevenção de metástases.
A maioria dos medicamentos
quimioterápicos afetam a medula óssea,
local onde são produzidos os glóbulos
vermelhos, brancos e as plaquetas.
Atacam principalmente aos glóbulos
brancos, sendo necessário tomar medidas
preventivas contra infecções.
Os efeitos sobre as plaquetas consistem
em sua diminuição; e como as plaquetas
controlam as hemorragias, sua diminuição
frequentemente se manifesta por
sangramento persistente depois de algum
ferimento. É comum a observação de
petéquias no interior da boca ou nas
pernas.
Cuidados:
● Evitar feridas; se sofrer algum
ferimento, aplicar pressão local por
10 minutos;
● Usar escovas de dente com
cerdas macias;
● Não utilizar medicamentos à base
de AAS sem o conhecimento e o
consentimento do médico.
Reações adversas:
Os efeitos orais da quimioterapia
dependem de fatores relacionados com
os fármacos empregados e o paciente:
- Fatores relacionados com o
fármaco:
Fármaco: cada fármaco tem seu grau de
estomatotoxicidade. Os que inibem a
síntese do DNA tendem a produzir
mucosite, os antibióticos podem ter efeito
diretamente na boca ou em glândulas
salivares menores;
Dose e frequência do ttt: podem ser
muito maiores quando o medicamento é
administrado em dose única do que
quando fracionado e administrado por
período mais longo;
Terapias concomitantes: a radioterapia
associada à quimioterapia tende a
potencializar os efeitos colaterais orais do
ttt químico.
- Fatores relacionados com o
paciente:
Idade: quanto mais jovem o paciente,
maior a probabilidade de desenvolver
efeitos colaterais orais;
Diagnóstico: o tipo de lesão maligna
pode ter relação com a manifestação de
sintomas
orais advindos da terapia medicamentosa;
Estado bucal: higiene bucal deficiente ou
a preexistência de focos infecciosos e
doença periodontal são fatores que
aumentam o risco de infecções orais na
vigência do ttt.
Complicações Bucais:
▪ Estomatotoxidade: pode ser direta pela
ação do fármaco, o u indireta, causada
por infecções bacterianas, odontogênicas,
dos tecidos moles fúngicos e viróticas.
▪ Mucosite: Mucosite oral consiste em
uma relação inflamatória tóxica aos
agentes quimioterápicos que se manifesta
como lesão eritematosa semelhante a
uma queimadura ou como ulcerações
aleatórias que vão de circunscritas a
difusas.
-A Mucosite eritematosa ocorre com maior
frequência 3-5 ou 7 dias após exposição.
A progressão para mucosite ulcerada
ocorre 7 dias após o início da terapia.
Doses elevadas de quimioterapia, como
no ttt da leucemia e de transplante de
medula óssea, podem produzir mucosite
grave ou ulcerativa; estima-se que o
epitélio normal da mucosa oral seja
completamente substituído entre 9 e 16
dias.
-Mucosite ulcerativa pode surgir a 2
semanas do início da terapia. Cerca de
50% das lesões são graves, requerendo
intervenção médica e odontológica e, em
alguns casos, até a suspensão da
oncoterapia citotóxica.
-A mucosite autolimita-se quando não se
complica por uma infecção e, em geral,
tem um quadro de melhora completa em 2
a 4 semanas.
Cuidados necessários com o paciente
são:
▪ Limpeza atraumática da mucosa oral e
boa higiene;
▪ Manutenção da umidade dos lábios e da
cavidade oral;
▪ Alívio da dor e inflamação;
▪ Enxágues suaves com soluções salinas
(bicarbonato de sódio);
▪ Uso de anestésicos tópicos e de
analgésicos;
▪ Aplicação de triamcinolona pomada, em
pequenas quantidades, várias vezes ao
dia;
▪ Uso de dexametasona (enxágue de 3 a
4x ao dia);
▪ Uso de hidróxidos de alumínio e
magnésio (suspensão);
▪ Aplicação de xilocaína viscosa a 2%
sobre áreas doloridas fora do horário das
refeições;
▪ Laserterapia.
Uma escova dental, gaze ou esponja
limpam os dentes de modo eficaz e sem
trauma. As opções de agentes de limpeza
são: sal e bicarbonato de sódio
(dissolvidos em água morna) e água
esterilizada. Os enxágues frequentes
limpa e lubrifica os tecidos, impedem a
formação de crostas, acalmam a mucosa
irritada e impedem que as bactérias se
acumulem nas superfícies. É permitido o
uso de creme dental e enxaguantes
bucais sem álcool, se o paciente tolerar. A
crioterapia tópica pode aliviar os sintomas
da mucosite.
✓ Laserterapia:
Tem se mostrado bastante eficaz no ttt da
mucosite, com remissão imediata dos
sintomas. São realizadas três aplicações
em dias alternados, usando 4 J/cm³, e, na
maioria dos casos, não há a necessidade
de prosseguir com as aplicações. Como
protocolo, consideram-se:
● Manutenção da higiene bucal
● Bochechos bicarbonatados
● Aplicação do laser terapêutico nas
lesões 4 J/cm³, em dias
alternados. A recomendação da
dose é de comprimento de onda
de 650 nm, de 70 a 100 mW. Há
também a possibilidade de
utilização do laser, com os
mesmos parâmetros, para prevenir
a instalação dos quadros de
mucosite oral, aplicado antes do
início da quimioterapia.
O paciente deve ser orientado a procurar
o cirurgião-dentista ao primeiro sinal de
mucosite.
✓ Avaliação pré-quimioterápica:
Os pacientes que serão submetidos à
quimioterapia devem passar por
cuidadosa avaliação odontológica com a
finalidade de identificar possíveis
fragilidades que podem servir de porta de
entrada para infecções durante os
períodos de leucopenia. Para prevenir
complicações, deve-se realizar o preparo
do meio bucal, eliminando todos
os focos de infecção.
A mucosite oral será tão intensa quanto
for precária a higiene oral; os pacientes
devem ser orientados sobre as formas
adequadas de higienização,
principalmente nas fases de
plaquetopenia.
✓ Conduta:
Nas fases de acentuada leucopenia,
plaquetopenia ou neutropenia, estão
contra indicados todos os procedimentos
odontológicos.
É fundamental que o CD esteja engajado
na equipe multiprofissional de ttt para
prevenir complicações odontológicas na
pré-quimioterapia, ou minimizar estados
dolorosos durante o ciclo quimioterápico.
Após a quimioterapia, o paciente é tratado
normalmente do ponto de vista
odontológico, devendo-se apenas ter
cuidado com o completo restabelecimento
das taxas sanguíneas.
➢ Radioterapia:
Os efeitos secundários do ttt radioterápico
são xerostomia, osteorradionecrose,
disfagia, candidíase, alterações do
ligamento periodontal, trismo muscular,
sangramento, alteração do paladar e cárie
de radiação.
✓ Xerostomia:
Pode ser um efeito transiente ou
permanente dependendo da presença da
glândula salivar no campo irradiado
com doses a partir de 2.000 cGy.
O diagnóstico baseia-se nas impressões
do paciente, sendo, portanto, subjetivo e
clínico. Ocorre em razão de
modificações das glândulas salivares
principais e secundárias, com alterações
qualitativas e quantitativas do fluxo
salivar. Há aumento de bactérias
cariogênicas e diminuição das não
cariogênicas. A saliva torna-se mais
ácida, aumentando a incidência de
problemas periodontais e candidíase oral.
A xerostomia pode ser aliviada com o uso
de saliva artificial ou com métodos para
estimular a secreção salivar quando ainda
há potencial de fluxo:
● Saliva artificial com sais mineraise
fluoreto de sódio
● Gel umectante
● Pilocarpina, 1g ao dia
● Pilocarpina HCL, comprimidos de
5 mg até 4x/dia.
✓ Osteorradionecrose:
Sequela caracterizada pela perda da
mucosa de revestimento ou do tecido
cutâneo da b oca e a co nsequente
exposição do tecido ósseo necrótico.
Existe um período mínimo necessário de
exposição óssea para se confirmar
o diagnóstico, geralmente aceito como de
3 a 6 meses e acompanhado de outros
sinais clínicos como fístulas bucais e/ou
cutâneas, trismo muscular, drenagem de
secreção purulenta, algia, desconforto e
dificuldade mastigatória.
Trata-se de osteomielite resultante de
comprometimento vascular local em
decorrência da radiação, definida como
um processo de desequilíbrio entre
formação e destruição óssea, cuja
manifestação não é repentina. Sua
incidência é de 2 a 10%, e a variação da
taxa está relacionada com a dose total de
radiação administrada e com a localização
do tumor primário. Em pacientes idosos, o
risco é maior pela vascularização reduzida
dos ossos em
questão.
Geralmente afeta o sexo masculino e com
idade superior a 40 anos. O sítio mais
acometido é a mandíbula, pelo fato de
apresentar estrutura óssea mais
compacta e densa, e menor aporte de
fluxo sanguíneo em relação à maxila.
O ttt implica o uso de soluções antibióticas
para irrigação local, câmaras hiperbáricas
e cirurgia para remoção
dos sequestros ósseos. Contudo, cada
caso deve ser avaliado individualmente,
pois a patogênese é importante para a
escolha da melhor opção de ttt. O risco é
permanente e aumentado quando a dose
total de radiação é maior que 5.000 cGy.
✓ Disfagia:
Alteração da fase faríngea da deglutição,
redução da elevação faríngea e estase de
alimentos. Uma das possíveis reações
agudas de pacientes portadores de
tumores de cabeça e pescoço, ocorre
geralmente de 10 a 17 dias após a
irradiação. Pode ser avaliada por meio de
observação clínica, do exame
cintilográfico, radiológico,
videofluoroscópico ou nasofibroscópico.
Por meio dessa avaliação, serão
determinados a via de alimentação mais
adequada ao paciente (oral ou
nasogástrica), o tipo de consistência dos
alimentos e o tipo de terapia.
Pode haver dificuldade de mastigação e
deglutição em razão da xerostomia, com
diminuição da lubrificação
gastrintestinal, prejudicando a digestão e
irritando a mucosa gástrica com
resultados dolorosos. A irradiação pode
também provoca fibrose e atrofia dos
m.m. da faringe, o que dificulta ainda mais
a deglutição.
✓ Candidíase:
A candidíase orofaríngea pode ser tratada
com pastilhas de anfotericina, suspensão
de nistatina, suspensão de anfotericina e
gel bucal de miconazol. Caso nenhum
seja efetivo, pode-se recorrer ao
cetoconazol ou fluconazol bucal. Esses
medicamentos são utilizados em comum
acordo com o médico:
● Fluconazol: comprimidos d 100 mg
● Cetoconazol: comprimido de 200
mg
● Aciclovir: comprimido de 200 mg
✓ Alterações no ligamento
periodontal:
As estruturas periodontais expostas à
radiação sofrem modificações
morfológicas e histológicas, as quais
favorecem as infecções. A membrana
periodontal também sofre alterações e
diminuição da resistência, o que facilita a
evolução para osteorradionecrose quando
há traumas e infecções no osso alveolar
irradiado.
✓ Trismo muscular:
A articulação temporomandibular e os
m.m. da mastigação recebem radiação do
feixe primário por estarem na sua direção,
favorecendo a fibrose muscular que
acarreta dificuldade para abertura bucal,
piora na mastigação e higienização oral e
dificuldade na realização do ttt
odontológico.
Pode se desenvolver gradualmente após
a radioterapia para tumores da
nasofaringe e das áreas retromolar.
✓ Sangramento:
Sangramento gengival pode ser sinal de
trombocitopenia - ou plaquetopenia.
Quando o número é inferior a
150.000/mm³, há a tendência de o pcte
apresentar hemorragias.
✓ Alteração no paladar:
Ocorre uma profunda alteração, de
maneira que o paciente faça uma dieta
restritiva por não tolerar a maioria dos
alimentos, aumentando a chance de dieta
cariogênica com alimentos pastosos e
adocicados. Para minimizar esse sintoma,
pode ser usado o sulfato de zinco em
comprimidos de 50 mg, 4x/dia.
✓ Cárie de radiação:
Pode ocorrer pela ação direta da radiação
sobre os dentes o u como consequência
da xerostomia. São cáries de evolução
rápida, que podem destruir uma dentição
hígida em 1 ano . Sua evolução é maior
em superfície do que em profundidade.
Os pacientes hipersensíveis.
➢ Tratamento odontológico:
O ttt médico deve ser planejado em
conjunto com o CD, anteriormente à
quimio ou radioterapia, para que
um melhor estado geral de saúde seja
fator coadjuvante na recuperação do pcte.
Todos os focos infecciosos devem ser
removidos antes do ttt do câncer. A
indicação para exodontia se restringe aos
dentes comprometidos ou com focos reais
de infecção.
- Os principais cuidados odontológicos
são:
● Submeter os pctes a avaliações
prévias e durante todo o ttt do
câncer;
● Promover acesso a ttt
odontológico preventivo, curativo e
emergencial;
● Em caso de aplasia, evitar todo e
qualquer procedimento
odontológico;
● Priorizar a remoção dos focos
infecciosos;
● Observar alterações sistêmicas
para adequar o anestésico. Não há
restrições quanto ao tipo em razão
da neoplasia
● Manter interação CD/médico para
discussão da melhor terapia
medicamentosa.
Os objetivos do tratamento são:
● Preparar a boca para o ttt do
câncer
● Diminuir a incidência de
complicações sistêmicas
pós-tratamento
● Minimizar a sintomatologia álgica
● Melhorar a qualidade de vida
A conduta a ser seguida é:
● Contatar o médico responsável
para esclarecimento sobre o
tempo disponível para o ttt
odontológico
● Transformar o pcte em “cárie
zero”, sem foco ou possibilidade
de foco
● Motivar e reforçar a higiene oral do
pcte e responsável
● Solicitar radiografias pano râmicas
e periapicais para avaliação mais
completa
● Fazer RRC em pctes com baixo
índice de cárie, e RA em pctes
com alto índice
● Aplicar selante e flúor em dentes
pré-erupcionados
● Remover os dentes não vitais com
endodontia duvidosa
● Realizar endodontia até 15 dias
antes do transplante
● Realizar exodontia para qquer de
ttt duvidoso em caso de
transplantes, em 15 dias
● Notar se há mobilidade e a
possibilidade de perda futura
próxima e sugerir a remoção do
dente
● Dentes parcialmente
erupcionados, remover 15 dias
antes do transplante
● Remover aparelhos ortodônticos,
próteses parciais e removíveis
● Fazer desgaste de cúspides de
molares e pré-molares que
possam traumatizar a mucosa.
Síndromes com repercussão no cuidado
odontológico Atividade em grupos
-síndrome de gardner:
O objetivo deste trabalho é relatar um
caso clínico de Síndrome de Gardner em
uma paciente pediátrica manifestações
orais.
A Síndrome de Gardner consiste em uma
condição patológica autossômica
dominante caracterizada pelo
desenvolvimento, durante a infância ou
adolescência, de centenas a milhares de
pólipos adenomatosos no cólon associada
a tumores benignos de partes moles,
como fibromas e cistos epidermoides;
osteomas, incluindo lesões ocultas de
mandíbula, e tumores dermóides.
A síndrome de Gardner é frequentemente
a primeira identificada em uma clínica
dental, porque é associada com os
odontomas e os dentes impactados nos
múltiplos locais que podem ser
permanentes e supranumerários. De
facto, aproximadamente 30% dos
pacientes com síndrome de Gardner têm
uma ou variadas anomalias dentais.
Quando as lesões gnáticas são
observadas, elas ocorrem frequentemente
na regido do ângulo mandibular e são
geralmente associadas à deformidade
facial. Em algumas ocasiões, os grandes
osteomas da mandíbula ou côndilo
limitam a abertura da mandíbula.
As áreas mais acometidas pelos
osteomas são o crânio, os seios
paranasais e a mandíbula.
Como tratamento ,realizou-se extração do
51 e 61 e a remoção dos odontomas
compostos.
síndrome de ardência bucal
"A síndrome de ardência bucal é um
estado disfuncional que afeta o bem-estar
físico, mental e social, contribuindo para
condições de estresse crônico, está
frequentementepresente em indivíduos
com dores orofaciais que não apresentam
outros sintomas de origem dentária ou
sistêmica ou lesões orais. Manifesta-se
como uma sensação de ardor na boca e
pode afetar a língua, os lábios, ou a boca
inteira."
Ocorre mais frequentemente nas
mulheres, e a sua frequência aumenta
com a idade e após a menopausa. O perfil
psicológico destes pacientes é
frequentemente semelhante, com níveis
elevados de estresse, ansiedade e
depressão, possivelmente como resultado
de dor;
síndrome de moebius e impacto na
saúde oral
• A síndrome de Moebius, é uma
alteração neurológica não progressiva
que envolve principalmente os
nervoscranianos VI e VII, podendo ser uni
ou bilateral, resultando em uma paralisia
facial que alterará a mímica facial do
indivíduo
• A etiologia da síndrome de Moebius
ainda permanece indefinida, existem duas
vertentes que hipotetizama causa da
síndrome, a ambiental e a genética.
Na questão ambiental está o uso de
álcool, drogas como a cocaína,
psicofármacos, exposições ainfecções,
diabetes gestacional, hipertermia, uso de
talidomida e o misoprostol no primeiro
trimestre da gravidez.Já na questão
genética é mencionado o cromossomo
x..A teoria mais aceita é a isquemia
transitória fetal.
• Para esses pacientes, enfatiza-sea
necessidade de controles periódicos
frequentes, geralmente de 3 em 3 meses,
além do uso de produtos como clorexidina
e flúor tópico. É de suma importância
também a orientação e motivação quanto
a higiene oral correta e bem -feita, de
preferência realizada por um adulto
responsável. Durante os procedimentos
também é aconselhado usar vaselina
sólida nas mucosas labiais, em virtude do
ressecamento labial nesses pacientes,
para não causar desconforto e lesões nos
tecidos.
displasia cleidocraniana
É caracterizada por dentes
supranumerários, retardo no fechamento
das fontanelas, suturas abertas, crânio
braquicefálico, baixa estatura, anomalias
nas clavículas e uma variedade de
modificações esqueléticas como
desordem na calcificação de pélvis, ossos
largos e coluna vertebral.
O tratamento proposto neste relato de
caso, foi uma abordagem cirúrgica que
consistiu na exodontia dos dentes
decíduos como forma de permitir a
erupção dos dentes permanentes
impactados em razão do atraso na
cronologia de erupção dos dentes
permanentes. Entretanto, mesmo após a
remoção destes elementos dentais, foi
observada uma demora para a erupção
dos dentes permanentes, sendo
planejada uma nova abordagem com
tratamento cirúrgico e ortodôntico para o
tracionamento dos dentes.
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO -
PP
A Biossegurança é a parte da medicina
que envolve as medidas destinadas a
preservar a qualidade de vida do
profissional com ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de
riscos inerentes às atividades.
A Norma Regulamentadora 32 (NR32)
estabelece as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de prestação
à segurança e à saúde dos trabalhadores
dos serviços de saúde.
Infecção hospitalar é qualquer infecção
adquirida após a internação do paciente e
que se manifesta durante a internação ou
mesmo após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.
Para conter as infecções hospitalares –
IHs – fez-se necessário adotar medidas
preventivas pré e pós-exposição aos
riscos, conhecidas como Precaução
Padrão (PP) que se baseiam em todas
as estratégias adotadas frente aos
casos suspeitos ou confirmados de
doenças infectocontagiosas a fim de
conter a disseminação de patógenos.
Além das PPs, é necessário uma
vigilância epidemiológica e a adoção de
precauções adequadas baseadas na
transmissão das doenças. As Precauções
Baseadas na Transmissão (PBT) são
classificadas em precauções de contato,
gotículas e aerossóis, sendo o uso das
mesmas associadas às PPs.
Precaução Padrão - PP:
Conjunto de medidas utilizadas para
diminuir os riscos de transmissão de
microrganismos nos hospitais e
constituem-se basicamente em:
● Lavagem das mãos;
● Uso de EPIs como: luvas,
máscara, protetor de olhos,
protetor de face e avental;
● Manejo e descarte corretos de
materiais pérfuro cortantes e
resíduos;
● Imunização dos profissionais.
Precauções Baseadas na Transmissão –
PBT:
São elaboradas de acordo com o
mecanismo de transmissão das
patologias e designadas para
pacientes suspeitos, sabidamente
infectados ou colonizados por patógenos
transmissíveis e de importância
epidemiológica; e empregadas juntamente
com as PPs.
➢ Precaução por contato:
Utilizadas em pacientes com patologias,
suspeitas ou confirmadas, cujos agentes
são transmitidos de uma pessoa para a
outra através de contato com a pele o u
mucosa, por contato direto sem que haja
participação de um veículo inanimado ou
fômite, ou por contato indireto com
superfícies ambientais, artigos e
equipamentos de cuidados aos pacientes
contaminados.
É obrigatório o uso de avental individual e
de luvas para qualquer contato com o
paciente, sendo
que as mesmas devem ser trocadas entre
dois procedimentos diferentes no mesmo
paciente.
O paciente deve ser colocado em quarto
individual ou comum para pacientes
acometidos com o mesmo m.o.. Em
quarto coletivo, é preciso instituir a
distância de 2m entre o pcte infectado
e outros pacientes.
Artigos e equipamentos são de uso
exclusivo para cada paciente, incluindo
termômetro, estetoscópio e
esfigmomanômetro e devem ser
desinfectados ou esterilizados após a alta.
➢ Precaução por gotículas:
Indicadas para a assistência a pacientes
com infecção, suspeita ou confirmada,
causada por m.o transmitidos por
gotículas de tamanho grande de saliva o
de secreção nasofaríngea gerada durante
tosse, espirro fala ou realização de
procedimentos.
Deve-se manter, além das PPs, as
precauções baseadas na transmissão
como colocar o pcte em quarto
individual ou comum para afetados com o
mesmo m.o. (coorte de pacientes), utilizar
máscara cirúrgica ao entrar no quarto e
limitar o transporte do pcte, sendo que
quando realizado, o pct deve utilizar
máscara. Os artigos e equipamentos
deverão ser de uso exclusivo ou comum
aos pctes com a mesma infecção.
➢ Precaução por aerossóis:
Indicadas para pacientes com infecção,
suspeita ou confirmada, causadas por m.o
. transmitidos por inalação de partículas
menores eliminadas durante a respiração,
fala, tosse ou espirro, que quando
ressecados permanecem suspensos no
ar por horas atingindo outros ambientes,
inclusive áreas adjacentes, sendo
carreadas pela corrente de ar.
Recomenda-se que os pctes sejam
mantidos em quarto privativo, de
preferência com antecâmara,
mantendo as portas fechadas. O quarto
deve ser submetido à pressão negativa
em relação ao corredor mediante trocas
de ar por hora, com exaustão para o
exterior. As visitas devem ser restritas.
É obrigatório o uso da máscara com filtro
especial N95 pelo profissional. O
transporte do paciente deve ser limitado,
e se necessário, deve utilizar máscara
cirúrgica. Os equipamentos próximos ao
leito devem sofrer limpeza e desinfecção
diária.
ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA
EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA -
UTI
TRANSTORNO DO ESPETRO
AUISTA-TEA
A literatura atual define o autismo como
uma condição de corpo inteiro,com muitas
comorbidades envolvendo genética,
epigenética, fatores imunológicos,
metabólicos, além de anormalidades
gastrointestinais. A interação desses
fatores é complexa e atualmente está sob
investigação.
• O autismo é definido como um
transtorno complexo do desenvolvimento
do ponto de vista comportamental, com
diferentes etiologias que afeta o sistema
nervoso e se manifesta em graus de
gravidade variados
A causa específica, na maioria das vezes,
dos transtornos do espectro do autismo
permanece elusiva.
• O reconhecimento precoce, assim como
as terapias comportamentais,
educacionais e familiares podem reduzir
os sintomas, além de oferecer um pilar de
apoio ao desenvolvimento e a
aprendizagem.
As manifestações mais Comuns
incluem;
-dificuldade de comunicação,
-dificuldade com interações sociais,
-interesses obsessivos
-comportamentosrepetitivos.
características estão presentes desde a
infância e limitam ou prejudicam o
funcionamento diário do indivíduo).
Para estabelecer um diagnóstico clínico
confiável de tratamento do espectro
autista,é importante classificar estes
indivíduos de acordo com três níveis de
gravidade desta condição:
● nível 1- leve: exigindo apoio
● nível 2 -moderado: exigindo apoio
substancial
● nível 3- severo: exigindo apoio
muito substancial
caracterizado por desenvolvimento
anormal ou alterado:
- perturbação característica do
funcionamento da comunicação e
interação
- -repertório restrito de interesses e
atividades
- -padrão de comportamento e
estereotipados
- -manifestação antes dos 3 anos
- -considerado uma síndrome
neuropsíquica
Quando o cirurgião dentista conhece as
manifestações clínicas do autismo, o
tratamento odontológico pode ser
realizado com maior chances de sucesso.
Cada indivíduo com autismo apresenta a
comunicação e os padrões de
comportamento social de forma individual.
Estas alterações representam os desafios
mais significativos na realização dos
cuidados bucais destes indivíduos.
Na extremidade do espectro autista está o
autismo GRAVE, ou autismo associado ao
retardo mental e a dificuldade de
independência, o que geralmente é
chamado de autismo CLÁSSICO. A
grande dificuldade de interação social
e/ou ausência de relacionamentos
apropriados; como contato visual e
interesses restritos.
O diagnóstico de autismo geralmente é
feito entre 1 a 3 anos de idade.
● andar nas pontas dos pes
● esconder-se/ isola-se
● linguagem (fala
ausente,dificuldades na fala)
● usa pessoas como ferramentas
● auto-injurias, agressividade
(escola)
● maneirismo,objetos utilizados
como brinquedo.
autismo e a odontologia
Indivíduos com TEA, muitas vezes,
oferecem pouca colaboração durante
procedimentos médicos e odontológicos,
mesmo aqueles considerados pouco
invasivos em odontologia, pois tais
procedimentos podem causar ansiedade,
aflição e medo dessas pessoas.
Estratégias comportamentais têm sido
usadas para dessensibilizar estes
pacientes aos procedimentos médicos e
odontológicos dos quais necessitam.
Entretanto, os estudos que abordam este
tema ainda são escassos.
Programa de dessensibilização podem ser
empregados com sucesso , realizando,
um reforço individualizado a cada
paciente,a fim de incentivar
comportamentos desejados. No entanto,é
comum que estes sujeitos apresentam
restrições às visitas ao dentista e terapias
para promoção de saúde bucal. As
atitudes comportamentais podem variar
entre um comportamento colaborativo
para um procedimento cirúrgico e extenso
a impossibilidade absoluta em realizar um
simples exame bucal. está difícil relação
entre pacientes com TEA e profissionais
da odontologia resulta em agravamento
de problemas bucais, tais como doenças
cárie e doença periodontal nesta
população.
Características clínicas em Odontologia:
A situação de saúde bucal de autistas
está associada a manifestações na boca
e hábitos deletérios como:
● bruxismo ou ranger de dentes
● deglutição e ranger os dentes
● deglutição atípica
● sucção não nutritiva
● auto injúria
● higiene bucal insatisfatória
-alteração de mucosa e
periodonto.
● alta frequência de alterações
extrabucais e problemas
ortodônticos.
Diretrizes para o tratamento odontológico
de pessoas com TEA:
✓ Estabelecendo uma relação baseada
na confiança entre profissional, paciente e
familiares, em cada das visitas, é possível
conquistar um novo passo.
● ETAPA 1: ABORDAGEM FAMILIAR E
CAPTAÇÃO DOS INDIVÍDUOS AUTISTAS;
● ETAPA 2: ACOLHIMENTO E
CONDICIONAMENTO PARA ATENDIMENTO
NA UNIDADE DE SAÚDE E CONSULTÓRIO
ODONTOLÓGICO;
● ETAPA 3: EXAME FÍSICO E ODONTOLÓGICO,
PROGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO;
● ETAPAS 4 e 5: ANESTESIA, RESTRIÇÃO
FÍSICA E SEDAÇÃO DO PACIENTE AUTISTA;
● ETAPA 6: ASPECTOS BÁSICOS NO
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO;
● ETAPA 7: INSTRUÇÕES AOS
CUIDADORES/FAMILIARES;
● ETAPA 8: REFERÊNCIA E
CONTRA-REFERÊNCIA PARA MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE;
● ETAPA 9: ACOMPANHAMENTO
ASSINTOMÁTICO CONTINUADO, VISITAS
PERIÓDICAS, ATENÇÃO E VALORIZAÇÃO
FAMILIAR.
seminários:
Alterações neurológicas: distúrbios
frequentes e condutas odontológicas:
-diagnóstico: fibroma e lipoma
-pode continuar o uso de anticoagulante;
risco de sangramento (0,8-1,0 valor de
referência)
-o controle de sangramento pode ser feito
com compressão mecânica com gaze,
anestésico com maior próximo do local da
lesão com vasoconstritor,
sutura,cauterização
-condições sistêmicas para uso de
anticoagulantes: cardiopatas,
hipertensos,transplantados,pacientes
renais crônicos.
causas: período pré natal, gestacional ou
pós natal
manifestações bucais; cárie , oclusão,
doenças periodontais, traumatismo,
bruxismo
tratamento: atendimento multiprofissional,
estabilização protetora, abridor de boca,
escovas elétricas, sedação
medicamentosa.
transfusoes em casos de taxas de
referencias baixas e necessidade de
cirurgia.

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