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1 08 Estágio6_EnsinoFundamental_Alfabetização (1)

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Nome: RAIANE PRICILA DE SOUSA 
MILHOMEM SILVA 
R.A.: 3979571 
Curso: PEDAGOGIA Semestre Letivo: 2020/1 
Turma: 21385 Turno: NOTURNO 
Campus/Polo: XAMBIOÁ-TO Período de 
Estágio: 
11 A 15 DE 
OUTUBRO 
Estágio 6 
Ensino Fundamental – Anos Iniciais 
Tipo de Atividade: Sequência Didática com Gravação de Modelo de Produção Final 
Área: Linguagens – Alfabetização e 
Letramento 
Carga Horária: 40 horas 
Tema: 
1. Objetivos: 
 
 Relacionar o texto com suas condições de produção, seu contexto sócio histórico de 
circulação e com os projetos de dizer: leitor e leitura previstos, objetivos, pontos de vista e 
perspectivas em jogo, papel social do autor, época, gênero do discurso e esfera/campo em 
questão etc. 
 Analisar a circulação dos gêneros do discurso nos diferentes campos de atividade, seus 
usos e funções relacionados com as atividades típicas do campo, seus diferentes agentes, 
os interesses em jogo e as práticas de linguagem em circulação e as relações de 
determinação desses elementos sobre a construção composicional, as marcas linguísticas 
ligadas ao estilo e o conteúdo temático dos gêneros. 
 Estabelecer relações entre as partes do texto, identificando repetições, substituições e os 
elementos coesivos que contribuem para a continuidade do texto e sua progressão 
temática. 
 Estabelecer relações lógico-discursivas variadas (identificar/distinguir e relacionar fato e 
opinião; causa/efeito; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.). 
 
2. Competências (BNCC) 
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza 
dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e 
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. 
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em 
diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades 
de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, 
democrática e inclusiva. 
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, 
visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e 
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de 
conflitos e à cooperação. 
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam 
os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, 
regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo. 
 
3. Conteúdos 
 
Produção e Escrita por meio de brincadeiras 
4. Habilidades (BNCC) 
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos 
quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de 
massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a 
quem se destinam. 
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a 
situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o 
propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o 
portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em 
meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do 
texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas. 
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – 
usando letras/grafemas que representem fonemas. 
5. Tempo de Execução: 1 hora aula 
6. Materiais Necessários 
 
Cartões com fotos das crianças da turma, tamanho mínimo de 08X08, fichas em cartolina 
ou papel mais resistente, plastificados em papel contact, garantindo maior durabilidade. Separe 
canetas para a escrita das crianças (uma para cada) com as quais estejam habituadas a 
escrever, desenhar etc. É importante que as cores sejam as mesmas de todas as crianças para 
que, ao jogar, não identifiquem os nomes pela cor, mas por meio de estratégias de leitura e 
reconhecimento da escrita. Livro escolhido pelas crianças e de cartazes em cores diferentes, que 
revelam os trechos que compõem a narrativa (começo, meio e final). Observe que os cartazes do 
início e meio devem compor as partes das histórias já escritas e estar impressos em letras de 
imprensa maiúscula. Já o cartaz do final acolherá a reescrita feita pelas crianças. 
Também usaremos elementos que reproduzem o cenário de um banco, de uma 
lanchonete e de um consultório médico. Para isso, organize cada um dos ambientes, 
considerando a reunião de objetos e brinquedos, tais como dinheiro de papel, máquinas de 
calcular, computadores, blocos de papéis, telefones, revistas, caixas vazias de remédios. Busque 
representar cada um desses locais sugerindo que as crianças vivenciem e representem papéis 
sociais nas brincadeiras. projetor multimídia, notebook ou computador. Planeje que o livro 
escolhido pelo grupo esteja no contexto da atividade para a consulta das crianças, se necessário. 
Vamos separar folhas de papel A3, canetas hidrográficas, gizes de cera, retalhos de 
papéis, recortados em diferentes formatos e espessuras, cola e as fotos que o grupo selecionou. 
Para facilitar a escrita e a colagem das fotos nas folhas, indica-se que você use uma prancheta 
que pode ser construída com papelão. Para isso, corte uma placa retangular um pouco maior que 
a folha A3, que servirá de apoio rígido para as folhas e utilize um prendedor de roupa ou clips 
para fixá-las. 
 
7. Etapas (Detalhamento de cada aula) 
Aula 1 
 
Convide as crianças para acomodarem-se em roda e conte que hoje você trouxe um jogo da 
memória. Investigue juntos às crianças quais conhecimentos o grupo tem sobre o jogo, se 
gostam dele, se sabem jogá-lo etc. Após acolher as expressões das crianças, diga que a 
 
proposta é que construam o jogo da memória com fotografias da turma, mas com um desafio 
especial. Em vez de o par ser composto por duas fotografias, nesse jogo, ele é formado pela 
fotografia e pelo nome de cada um. 
Possíveis falas do professor: Quem já brincou de jogo da memória? Vocês se lembram quais são 
as regras dele? E o objetivo, o que temos que fazer? Que tal construímos um jogo da memória 
da turma? O que precisamos fazer para construir o jogo? Vocês sabem que o jogo da memória 
tem dois cartões. Esses cartões formam pares. No nosso jogo, um cartão terá a foto e o outro 
terá a escrita do nome de vocês. Vocês formarão os pares encontrando a foto e o nome 
correspondente. 
Atividade 2 
Conte que, para a construção, você já trouxe uma das cartas prontas, revelando ao grupo as 
fotografias que escolheu. Diga que a segunda, as crianças construirão, escrevendo seus próprios 
nomes. Mostre o cartão que reservou para acolher a escrita e diga ao grupo que chamará os 
nomes individualmente para que cada criança pegue seu cartão, sua caneta e se acomode na 
mesa. Diga que elas estarão organizadas em pequenos grupos. 
Atividade 3 
Enquanto as crianças realizam a escrita, acompanhe as suas construções, circulando entre os 
grupos, observando a necessidade de apoio. Provoque conflitos cognitivos, levando-as a pensar, 
selecionar, optar e conferir as escolhas, refazendo-as, se necessário. Se você observar que há 
algumas que ainda não escrevem o próprio nome com autonomia, auxilie-as, propondo que 
consultem a ficha dos nomes da turma e encoraje-as a realizar a escrita com apoio. 
Atividade 4 
Conforme as crianças forem finalizando a escrita dos nomes, proponha a revisão dos registros. 
Você pode fazer isso, por exemplo, pedindo que elas leiam para você o que escreveram e 
solicitando que consultem na sala (lista de nomes, fichas, nomes nos cabides, nos pertences e 
produções) a escrita dos nomes para verificarem sequerem mudar algo, refazer ou se 
consideram que está bom. 
Possíveis falas e ações do professor: Caso alguma criança tenha escrito o nome de forma 
espelhada, o professor pode apoiá-la, oferecendo questionamentos que façam com que ela reflita 
sobre a posição das letras em seu nome. Ah, aqui você escreveu seu nome! Essa é a primeira 
letra do seu nome? Qual é a última? Você gostaria de ordenar as letras do seu nome? Para essa 
aqui ser a primeira, em que lugar da ficha você precisa escrevê-la? 
Atividade 5 
Ao observar que algumas crianças terminaram a escrita, peça que coloquem as fichas no local 
estipulado e que escolham um livro para lerem no espaço da leitura enquanto todos terminam a 
atividade. Após que todos tiverem acabado, reúna as crianças na roda, relembre as regras de um 
jogo de memória e combine quem vai iniciar a brincadeira e quem vai dar a continuidade. 
Considere a especificidade do seu grupo e reflita a necessidade de, inicialmente, propor o jogo 
da memória aberto, com as imagens voltadas para cima, indicando para as crianças do grupo 
encontrarem os pares. Nesse primeiro momento, você pode combinar com elas que o dono do 
próprio nome pode ajudar e encontrar o par. Após jogarem dessa forma, amplie para a maneira 
convencional, com todas as cartas viradas para baixo. 
Aula 2 
 
 
Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança 
ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e 
diferenças de cada criança ou do grupo. Atente-se que é uma atividade coletiva, por isso 
incentive a participação de todos. Assegure-se de que haja respeito nas trocas, entendendo os 
diferentes pontos de vista e propondo negociações para considerar as sugestões expressas 
pelas crianças. Considere as diversas formas de comunicação, como o desenho, para trabalhar 
com aquelas que preferem não se expressar de forma verbal, garantindo o direito de todas 
atuarem na proposta. 
Atividade 1 
Convide as crianças para se acomodarem em roda. Conte que a proposta de hoje é escrever um 
novo final para a história que elas já escolheram em outra atividade. Investigue quais os 
conhecimentos do grupo sobre as características da estrutura da narrativa. Desse modo, chame 
atenção para a estrutura constitutiva da história. Considere engajar as crianças no pensamento 
de quais são os elementos característicos de uma narrativa, ou seja: onde, quem, o quê, quando 
e como (apoiados em questionamentos a partir do texto escolhido). 
Possíveis falas do professor: Para apoiar sua investigação junto ao grupo, você pode perguntar: 
onde acontece a história? De que fala essa história? Quem está presente nela? O que aconteceu 
com os personagens? Por que aconteceu isso? Como os personagens resolveram o conflito? 
Atividade 2 
Após a conversa, conte ao grupo que preparou cartazes coloridos e que cada cor traz uma parte 
da história: o começo, o meio ou o fim. Revele para as crianças a cor de cada tópico e leia a 
narrativa, apoiando-se nos cartazes como marcadores para facilitar a visualização da estrutura 
da narrativa pelo grupo. Após a leitura, volte ao cartaz que apresenta o fim da história e leia 
apenas a introdução do desfecho do conto. Convide o grupo a escrever um novo final, a partir de 
onde você pausou a leitura. Considere, por exemplo, a narrativa de "Chapeuzinho Vermelho": “O 
lobo chegou na casa da vovozinha e bateu na porta e....” 
Atividade 3 
Após conversarem e acordarem sobre as possibilidades dos rumos para o novo final, convide o 
grupo a ditar a história para você escrever. Ao escrever, considere mediar a construção das 
crianças sobre as marcas faladas e escritas. Se perceber que elas estão resumindo muito a 
história, ofereça possibilidades para refletirem se a forma com que contamos histórias em uma 
conversa é a mesma que os autores escrevem nos livros. Investigue junto ao grupo formas de 
potencializar as marcas escritas, incentivando a busca por sugestões para substituir os “aís” que, 
por exemplo, se repetem ao ditarem o novo final. Considere retomar o texto do livro, revelando 
algumas expressões, como, “quando” e “então”, para apoiar a construção da história. Atente-se 
deque, mesmo com suas intervenções, o texto precisa acolher a lógica das crianças, portanto 
não precisa ficar perfeito. Ao vivenciar outras propostas de reescritas, elas continuarão a 
construir sentidos para as diferenças entre marcas verbais e escritas. 
Possíveis falas do professor: Será que devemos contar o final tão rápido? Vamos pensar em que 
mais podemos considerar para o final! O que o personagem pode dizer? E sentir? Será que 
existe alguma palavra que os autores usam para que a gente substitua o “aí”? Vejam, vou ler 
como vocês me ditaram! Não acham que tem muitos “aí”? Que palavra podemos usar para essa 
parte: Aí, o lobo pegou a chave embaixo do tapete. Aí ele entrou na casa e aí, engoliu a vovó? 
 
Alguém tem alguma sugestão? 
Ao finalizar a reescrita, releia o texto com as crianças, perguntando se elas o consideram 
finalizado ou se ainda precisam fazer ajustes. Caso tragam sugestões, faça as alterações e conte 
que você vai digitar o texto e fazer uma cópia para cada uma levar para a casa. Em seguida, 
considere organizar o grupo para a próxima vivência do dia 
Aula 3 
 
Convide as crianças para sentar com você em uma grande roda e compartilhe o propósito da 
atividade. Conte que elas poderão escolher um dos três cenários para brincar de forma livre. 
Combine com elas a duração da atividade e a organização dos materiais ao fim da exploração. 
Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, hoje vocês terão três espaços diferentes 
para brincar. Escolham em qual deles vocês iniciarão a brincadeira e, se quiserem, poderão 
trocar de cenário depois. Lembrando que ao trocar de grupo, é preciso que não misturemos os 
objetos de cada cenário. Quando faltarem 10 minutos para terminar a brincadeira, vou avisar 
vocês. Assim, vocês começam a encerrar a brincadeira. Ao final, iremos organizar todo o material 
juntos e poderemos brincar com eles num outro dia. 
Atividade 1 
Enquanto as crianças brincam, movimente-se pelo espaço a fim de observar as relações que 
estão estabelecendo enquanto interagem com os suportes de escrita, para refletir sobre boas 
intervenções durante a brincadeira. Caso perceba que as crianças não dão atenção ou não 
escolhem elementos que possibilitam a intencionalidade da escrita, integre-as à brincadeira, 
potencializando esse aspecto e a própria situação imaginária. 
Considere entrar no jogo dramático das crianças de forma sugestiva e espontânea. Por exemplo, 
no ambiente da lanchonete você pode o assumir o papel de um cliente e pedir ao garçom o 
cardápio. Caso eles não tenham um cardápio, sugira que anotem seu pedido para apoiar o 
cozinheiro. Com esta ação, você incentiva o uso da escrita e observa quais conhecimentos as 
crianças revelam em sua composição. 
Atividade 2 
Continue as observações das brincadeiras das crianças de modo que seja capaz de interpretar 
os significados que estão em jogo no faz de conta. Assuma o papel de um professor que brinca 
com as crianças, oportunizando trocas e investigações nesta ação. Suponhamos que no espaço 
do consultório médico, você assume o papel de mãe ou pai que levou o filho à uma consulta. 
Você pode estabelecer um diálogo com a criança que representa o médico, como por exemplo: 
Doutor, meu filho está muito doente? O que ele está sentindo? Ele está desde ontem com febre, 
vômitos… 
Observe os resultados da interação. Caso a criança que representa o médico não atribua a sua 
ação a função da escrita, oportunize a interação ao sentido da escrita, sugerindo, por exemplo: 
Doutor, que remédio você sugere que eu compre na farmácia? Você pode anotá-lo na receita? 
 
Atividade 3 
Procure instigar nas crianças comportamentos, ações, papéis, tramas etc., na brincadeira, com a 
intenção de que elas vivenciem papéis em seu brincar,experimentando novas práticas em 
relação aos materiais acrescentados por você. Considere envolver outras crianças nas situações. 
Por exemplo, assuma você o papel de atendente do banco, convidando as crianças para anotar 
seus dados pessoais para a abertura de uma conta. 
Atente-se quanto ao tempo acordado para atividade e sinalize ao grupo quando faltarem 10 
minutos para o fim, para que comecem a finalizar as brincadeiras. 
Ao finalizar as brincadeiras, peça que as crianças organizem os brinquedos e os objetos no local 
determinado. Reúna o grupo em uma roda de conversa e investigue, junto às crianças, o que 
podem fazer para enriquecer ainda mais as brincadeiras. Converse sobre os temas 
desenvolvidos nas situações das brincadeiras, os papéis representados, os conflitos que 
apareceram e outras questões que as crianças expressarem. 
Aula 4 
 
Atividade 1 
Convide as crianças para sentar com você em uma grande roda e compartilhe o propósito da 
atividade. Diga que hoje o desafio é transformar a história em um roteiro de teatro. Na conversa, 
investigue junto ao grupo o que é necessário para planejarem a encenação de uma história, por 
exemplo: personagens, cenário, espaço, diálogos, composição de cenas. Acolha as hipóteses 
levantadas por elas para aprofundar o diálogo, lançando perguntas que apoiem a construção dos 
pensamentos. 
Possíveis falas do professor: pessoal, a proposta é que nós construamos um roteiro para uma 
apresentação da história dos três porquinhos. Quem sabe me dizer o que é um roteiro? E, para 
fazer uma encenação, o que devemos saber? Como o livro e a história podem nos ajudar a 
pensar na encenação? 
Atividade 2 
Após a acolhida das hipóteses das crianças, conte que, para a escrita do roteiro, você preparou 
um documento no computador para ser projetado, de forma que todo o grupo participe e 
acompanhe o registro da escrita. Revele o documento para as crianças, falando sobre cada 
tópico que o compõe, ou seja, da característica estrutural de um roteiro. Neste momento, busque 
estudar quais os conhecimentos do grupo acerca dos elementos que compõem um roteiro, 
evitando trazer os conceitos ao apresentar o documento e sempre considerando os 
conhecimentos e ideias das crianças. 
Possíveis falas e ações do professor: Pessoal, este é o documento que preparei para registrar o 
nosso roteiro. Vejam, o roteiro é organizado por tópicos diferentes. Aqui escreveremos quem são 
os personagens da história! (evidenciando o espaço reservado). Quem são os personagens de 
uma história? 
Atividade 3 
Após a apresentação do documento, conte para a turma que você será o responsável pela 
escrita do que eles ditarem. Inicie a proposta investigando junto ao grupo quais serão os 
personagens e, em seguida, qual o cenário do roteiro. Considere ter um arquivo com imagens 
 
dos personagens e use-os no documento, caso sinta ser uma boa estratégia para o grupo. 
Observe que neste momento é fundamental que você apoie o grupo, de forma que as ricas e 
curiosas expressões das crianças manifestem-se com liberdade. Dessa forma, exerça a escuta 
atenta, considerando as diversas representações que elas utilizam para contar as impressões. 
Oportunize um diálogo, para que percebam que o que trazem ao contexto está sendo acolhido e 
refletido na composição do roteiro. 
Possíveis falas do professor: Considere que nesta proposta a narrativa escolhida foi "Os três 
porquinhos". Neste caso, você pode dizer: Pessoal, para pensarmos sobre os detalhes dos 
personagens, precisamos lembrar da história e pensar um pouco sobre cada um deles. Vocês já 
me disseram quem são os personagens. Agora, ao lado no nome deles, vamos escrever as 
características de cada um. Para isso, vamos pensar: como eles são, que tipo de roupa vestem, 
como é o temperamento (é carinhoso, bravo, tímido). 
Atividade 4 
Inicie a busca com as crianças para a composição de cenas. Instigue-as a pensarem sobre o que 
é cena e como podem organizá-la dentro de um roteiro. Considere voltar na história, apoiada 
pelo livro, caso sinta que essa ação fortalecerá os entendimentos das crianças. Diga que no 
documento a organização da cena dispõe de dois espaços: um para indicar a ação dos 
personagens, como, por exemplo, quem entra na sala para conversar com a mamãe, e outro 
para os diálogos entre os personagens. Sugira que, para indicar isso no roteiro, o grupo pode 
escolher alguns marcadores visuais para identificar as relações de diálogos e ações. Por 
exemplo, sempre que for uma fala de personagens, que marcador poderão utilizar? Qual imagem 
indica fala? E para as ações? Que imagem indica um movimento? Conte que vocês farão essa 
busca na internet. Caso essa ação não seja possível em sua escola, considere utilizar as formas 
e imagens presentes no editor de texto que escolheu, ou no próprio livro. 
Possíveis falas e ações do professor: Precisamos definir qual será a primeira cena do nosso 
roteiro. Como podemos fazer isso? Ah, boa ideia! Podemos seguir o início da história! Como ela 
começa? Quem começa a falando? 
Atividade 5 
Após conversarem sobre a caracterização da cena, considere o início da escrita das ações e 
diálogos dos personagens. Instigue as crianças a pensarem sobre como poderão iniciar a 
história. Observe que as crianças podem começar a narrar a história com o "era uma vez...", por 
exemplo. Neste momento, investigue junto ao grupo sobre quem é essa pessoa, trazendo o 
narrador e suas características para o contexto do roteiro. Em seguida, evidencie a divisão dos 
diálogos entre os personagens e narrador e, para isso, elenque os marcadores visuais que 
indicarão essas ações e falas. 
Possíveis falas e ações do professor: Crianças, precisamos pensar quais serão as falas dos 
personagens. Vou ler o que vocês decidiram como fala do narrador: Numa fazenda, bem perto da 
floresta, morava uma família de porquinhos (…) E agora, o que a mamãe diz para os 
porquinhos? Vou colocar aqui a imagem da boca, que foi o que vocês escolheram para indicar o 
diálogo no roteiro. 
Atividade 6 
Siga a composição dos diálogos e ações envolvendo as crianças, buscando investigar e acolher 
 
os pensamentos do grupo. Antes de iniciar a composição da nova cena, convide as crianças para 
um retorno. Releia o que foi construído a fim de que o grupo avalie se podem seguir ou não para 
uma nova cena, ou se é necessário alterar algo. Então, a partir daí, continue a construção da 
escrita do roteiro, instigando o grupo a refletir acerca da sequência. Observe a interação do 
grupo na construção do roteiro. Se considerar que as crianças começaram a ficar cansadas e 
dispersas da proposta, pause a construção, avise que irá salvar o documento e que vocês 
continuarão a escrita no dia seguinte. 
Possíveis falas e ações do professor: Qual será a fala do lobo ao encontrar a casinha de palha? 
Vejam, após eu escrever lobo, vou inserir esses dois pontinhos e antes da escrita da fala dele, 
vou usar esse sinal (colocar o travessão). 
 
Aula 5 
 
Atividade 1 
Convide as crianças para uma grande roda. Diga-lhes que vocês construirão juntos o álbum de 
dicas para as crianças que vivenciarão esse grupo no ano seguinte, utilizando as fotografias 
selecionadas por sua turma previamente. Conte que ele será um presente do grupo para as 
crianças menores e que a proposta do dia é que pensem e escrevam as dicas que irão compor 
as páginas do álbum. Utilize-se do empoderamento que normalmente a turma que está no último 
ano da Educação Infantil sente para incentivar todos a descrever suas próprias vivências. 
Possíveis falas do professor: Pessoal, então, hoje vamos construir o álbum com as nossas 
vivências para dar de presente ao grupo de crianças menores, que no próximo ano estarão nesta 
série! Elas devem estar ansiosas para saber algumas coisas deste grupo! Vocês que são 
maiores e que já vivenciaram tantas aventuras podem ajudá-las dizendo como é estar no nosso 
grupo, o que fazemos e como são alguns dos nossos momentos! Vejam, vocês jáelencaram os 
momentos que querem compartilhar, escolhendo fotografias. Aqui nesta imagem vocês 
escolheram o momento da roda de conversa. O que vocês consideram importante neste 
momento dizermos às crianças menores? E esta foto em que há amigos brincando juntos? Que 
dicas podemos dar sobre isso? 
Atividade 2 
Após ouvir as expressões do grupo, apresente o material que será utilizado na construção do 
álbum, revelando a mesa que os acolhe. Considere que metade da turma, organizada em duplas, 
esteja com você. A outra metade, também organizada em duplas, realizará intervenções com 
autonomia nas páginas do álbum que acolherá as fotografias. Desse modo, conte ao grupo que 
você planejou a organização de duplas e que cada uma ficará responsável por uma fotografia e 
pela construção das dicas para o momento que a imagem representa. Combine ainda que as 
duplas conversarão sobre as dicas e que você a assumirá a tarefa de escriba do que elas 
ditarem. Entretanto, para que possa apoiá-las com maior qualidade, algumas duplas estarão 
compondo, com autonomia, a página do álbum que acolhe a fotografia que escolheram, 
utilizando os materiais da mesa, enquanto as outras estarão com você escrevendo as dicas. 
Combine que depois as duplas farão a troca de atividades. 
Acorde também se a posição do álbum será em posição vertical ou horizontal, combinando em 
qual posição deve estar a folha A3 que acolherá a fotografia colada. Expresse-se de modo que 
as duplas saibam que poderão criar livremente na página do álbum, inserindo desenhos nela, 
recortes de papéis, dentre outros ornamentos. Assim, após cada página com a fotografia, virá 
 
outra página no álbum, com o registro escrito das dicas para o momento que a imagem ilustra. 
Atividade 3 
Organize as duplas de crianças e convide-as, chamando-as pelos nomes, para escolher a 
fotografia pela qual se responsabilizarão. Indique o local para o grupo que estará com você se 
acomodar e convide as crianças que irão trabalhar nas páginas do álbum para utilizar com 
liberdade o material disposto na mesa. Caso você tenha o apoio de um outro professor, peça 
para que ele observe e apoie, se necessário, esse grupo que trabalhará com autonomia. 
Junte-se à equipe selecionada para registrar a escrita das dicas e combine que cada uma das 
duplas terá cerca de cinco minutos para observar a imagem e conversar sobre o que querem 
registrar acerca do momento que a fotografia representa. Comente que, em seguida, todas as 
duplas se reunirão em uma única roda para que possam conversar sobre as dicas e para que 
você faça a escrita delas nas folhas de cada dupla. 
Atividade 4 
Em seguida, peça às crianças que iniciem a conversa e, enquanto se engajam na ação, observe-
as, instigando-se sobre quais lembranças trazem, o que consideram para as dicas, se ressaltam 
detalhes específicos ou a rotina como um todo. Observe como as duplas se relacionam, acolhem 
e trazem contrapontos às ideias. Dado o tempo destinado para esse momento, convide os 
pequenos para se acomodar em uma roda, a fim de partilharem suas dicas. 
Possíveis falas e ações das crianças: Suponha que uma dupla esteja com a fotografia que 
representa a despedida da família e dizem: Eu acho que a gente não pode dizer que tudo bem 
chorar quando o pai e a mãe forem trabalhar! Mas eu chorei porque fiquei com saudade, depois 
eu parei! Pode chorar e depois parar! O professor observando o desafio quanto a troca de ideias 
das crianças e percebendo o valioso empréstimo de experiência pessoal, pode se aproximar da 
dupla e dizer para a criança que expressou a ideia: Você chorava quando veio da outra escola 
para essa? Foi só no início do ano ou até hoje você chora? O que você fez ou o que aconteceu 
para você parar de chorar quando se despedia dos seus pais? Em seguida, pode falar com o 
outro componente da dupla: Talvez no grupo menor tenham crianças que no início do ano 
sentirão saudades dos pais e talvez chorem, outras não chorarão, você não acha? Vejam, vocês 
passaram pelo mesmo momento, mas sentiram coisas diferentes. Que tal vocês construírem 
dicas sobre isso? 
Atividade 5 
Reunidos em roda, combine com as crianças que cada dupla falará suas próprias dicas e que 
você fixou as páginas para acolher as dicas de cada uma na parede, para que você escreva o 
que elas ditarem. Convide então a primeira dupla para mostrar sua fotografia, pedindo que digam 
o nome do momento que a fotografia ilustra. Escreva o nome do momento na parte superior da 
folha. Em seguida, questione ao grupo quais dicas elencaram para aquele momento. Acolha com 
atenção as expressões das crianças. Observe que esse é um vínculo em que você é testemunha 
e registra as construções das duplas, contudo, você também apoia a ampliação de 
conhecimentos acerca da escrita e de sua função social, assumindo assim o importante papel de 
mediador. Portanto, é fundamental que instigue as crianças a perceber que suas falas estão 
sendo acolhidas, mas também que há diferenças entre a linguagem escrita e a linguagem falada. 
Desse modo, considere, por exemplo, que ao término de cada dica, você releia o que as crianças 
ditaram, a fim de construir análises da composição do texto com o grupo. 
Atividade 6 
 
Siga convidando cada dupla para ditar as dicas, acrescentando ao início da folha de cada uma o 
título do momento, representado pela fotografia. Na hora da escrita, negocie significados e 
proponha a substituição de termos próprios da linguagem oral para a linguagem escrita. 
Possíveis falas do professor: Agora vou ler a dica que vocês trouxeram para o momento de 
despedida das famílias: Tudo bem! Às vezes dá vontade de chorar quando nos despedimos da 
família, geralmente no início do ano. Depois de um tempo, vocês vão ver que a escola é legal e 
que a gente só fica aqui um tempo do dia e aí, quando chegamos em casa, podemos abraçar os 
pais e aí o nosso coração fica feliz e aí a saudade vai embora." Vocês percebem que repetimos 
muitos aís? Quando lemos dicas e outros textos encontramos muito dessa expressão? Que 
outras palavras podemos trazer para substituirmos o aí? Que boa ideia! O que vocês acham? O 
colega disse para usarmos então o coração... 
Atividade 7 
Após a escrita das dicas das primeiras duplas, convide as crianças para a troca de atividades e 
repita as mesmas estratégias com o novo grupo. Observe a interação delas na construção do 
álbum e se considerar que elas começaram a ficar cansadas e dispersas da proposta, considere 
pausá-la e combine que irá guardar o que já foi construído e que vocês continuarão a escrita no 
dia seguinte. 
8. Finalização (Produto Final) 
Ao final desta espera-se que os alunos consigam usar da escrita como forma de comunicação 
interação e produção de sua imaginação conseguindo interagir sobre bem como os 
desencolhimentos das habilidades da escrita. Como produto final desta sequência didática 
vamos deixar na escola como forma de exposição a produção de um álbum de dicas para os 
alunos do próximo ano. 
9. Avaliação 
Como proposta de avaliação vamos seguir a observação a partir das perguntas norteadoras: 
1.Como a atividade aprofundou o aprendizado das habilidades de planejar e revisar o texto 
segundo o gênero? 
2. Ao ditar a história, as crianças apropriaram-se mais da estrutura da narrativa e da construção 
de sequência de episódios da história? 
3. Ao propor a revisão sobre as melhores expressões e palavras, ou substituição daquelas que 
se repetem, as crianças perceberam diferenças entre a língua oral e a escrita? 
4. Quais as relações que se estabeleceram entre as crianças no decorrer da brincadeira? Como 
assumiram os papéis e quais ações realizaram? 
5. Como se deu o desenvolvimento da brincadeira? Como as crianças se relacionaram ao fazer 
escritas espontâneas? 
6. Ao se depararem com desafios, tanto cognitivo quanto social, como as crianças buscaram 
apoio? Consideram os pares? Recorreram ao adulto?

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