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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /CONSÓRCIO CEDERJ / UAB 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – MODALIDADE EAD 
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1 (EXCEPCIONAL) – 2021.1 
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA NA 
EDUCAÇÃO 2 COORDENADORA(O): CLÁUDIA 
CRISTINA DOS SANTOS ANDRADE 
Aluna: ISABELLE DAYANE NASCIMENTO SOUZA DUARTE 
Matrícula:20112080221 Polo: RESENDE 
Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão única desta 
avaliação. Leia-os com muita atenção. 
 
TEXTO 1: 
 
 
(Recreio, 930, Ano 18, agosto de 2018, p.06) 
Texto 1, é um fragmento de um espaço denominado “curiosidades” da Revista 
Recreio, destinada para crianças e Pré adolescentes, domínio discursivo jornalístico. 
Nesta seção, é possível a interação do leitor com a revista. O tipo de gênero utilizado, 
foi uma carta do leitor, que possibilitou ao leitor fazer o contato e tirar sua dúvida. O 
título inicia-se com uma pergunta, de um menino de 9 anos, de MG. Ele quer saber 
“Qual era o dinossauro mais forte?” Onde o especialista Luiz Anelli traz a resposta, 
com uma tipologia predominantemente argumentativo. “para começar é preciso entender 
que nem sempre o maior era o mais forte”, e finaliza, “Dois campeões bem diferentes”. 
 
Texto 2 e 3, são o fragmento da Revista Ciência Hoje das Crianças - CHC, voltada 
para público infantil, essa editora também, faz parte do trabalho pedagógico de 
muitas escolas brasileiras, onde docentes aderem e divulgam as matérias publicadas 
com sua turma. É um meio de informação que apresenta conteúdos de divulgação 
cientifica, numa abordagem apropriada. Permite também, através da plataforma 
eletrônica, que o leitor envie sua pergunta, dúvida. 
Fala aqui! Mande sua mensagem e seu desenho para redacao.chc@gmail.com e veja 
sua carta publicada na CHC! 
 
TEXTO 2: 
POR QUÊ? 
Nós, alunos do terceiro ano da E.M. Prof. Amilton Suga Gallego, viemos por meio 
desta fazer uma pergunta à revista Ciência Hoje das Crianças. A CHC é ótima, traz bastante 
temas interessantes, ensina a proteger a natureza e os animais, então... Por que a revista 
desperdiça plástico – que leva um tempão para se decompor – embalando revista por 
revista, se a maioria das pessoas joga os saquinhos no lixo? 
 
Bianca de Souza Mamed e mais 81 assinaturas. 
Que bom saber que você e seus amigos, Bianca, usaram os conhecimentos que têm 
a respeito do meio ambiente para fazer uma crítica construtiva e, assim tentar evitar 
qualquer desperdício que possa prejudicar a natureza. A CHC agradece pelo alerta e 
informa que o uso de plástico para embalar cada edição da revista está sendo reavaliado. 
Esse trecho faz com que essa carta não tenha características de uma carta pessoal, encerra 
agradecendo, diferente da outra em que inicia com um “muito bem, e abraços”, marcas 
linguísticas de proximidade, a resposta se apresentar bem formal. 
(CHC, 174 – novembro de 2006, p.29) 
 
Texto 2 - O assunto tratado é uma reinvindicação de uma leitora e de mais 81 
participantes, que por meio de uma carta do leitor, questionam o uso do material 
plástico, que reveste o produto (revista). Observa-se um conhecimento prévio 
enciclopédico, por parte desses leitores, que cientes do período de decomposição 
desse material na natureza, estão buscando formas de reduzir, e até mesmo 
substituir esse material que causa tanto impacto ambiental, redige uma crítica, de 
cunho argumentativo. Esse meio de comunicação social, permite a aproximação 
entre leitor e editor. 
 
TEXTO 3: 
REVISTA NOTA 1.000 
Querida CHC! É a primeira vez que escrevo para dizer que essa revista é nota 1.000! 
(elogio) tenho 13 anos e estou cursando a 7ª série (identificação). Gostei muito (advérbio 
de intensidade) da matéria “A linguagem dos códigos”, publicada na CHC 154. Gostaria que 
vocês publicassem uma matéria falando sobre correios e como organizar um diário. Seria 
muito (advérbio de intensidade) divertido pesquisar os diários das adolescentes brasileiras. 
Quero pedir para toda a galera do Brasil que escreva para mim. Com carinho... Com intuito 
de ampliar sua rede de contato, ela aproveita para pedir que outros leitores a escrevam. 
Danielli Araújo Monteiro. Rua Principal 170, Tutóia Velha, 65580-000, Tutóia/MA 
Muito bem, Danielli, vamos anotar suas ideias. Quem sabe para as próximas 
edições? Abraços! Os termos sublinhados marcam a proximidade entre os comunicadores. 
(CHC, 170 – julho de 2006, p.29) 
 
Texto 3, é também, um fragmento da Revista CHC, onde através de uma carta a 
leitora, Danielli, usa da argumentação e avalia positivamente a revista, sugere um 
mailto:redacao.chc@gmail.com
tema para uma próxima edição, e também, pede que outros leitores façam contato 
com ela. Com a função comunicativa de unir leitor, editora, e outros leitores. 
 
Elabore uma sequência de atividades de análise e leitura dos textos 1, 2 e 3, tendo em 
vista: 
1. A identificação do gênero, do domínio discursivo e da tipologia dominante dos textos; 
Com base nos textos disponibilizados para a realização dessa prova, observa-se que 
a predominância textual usada foi argumentativa, com gênero discursivo carta do 
leitor, de cunho jornalístico extraído de revistas. 
Observa-se que, a carta do leitor apresenta características que se igualam a carta 
pessoal por considerar o grau de proximidade entre os sujeitos, através de marcas 
linguísticas: informalidade e simplicidade, curtos. Diferenciando se apenas no 
público, enquanto as cartas pessoais se originam entre pessoas, as do leitor tem a 
função de com conectar os entes midiáticos as pessoas. 
 
2. Uma justificativa teórica coerente com os objetivos das atividades planejadas. Nela 
é preciso inserir um trecho do texto estudado na aula extra 1 (disponível em nossa 
sala), que dialogue com o propósito do trabalho; 
(O conceito de gêneros do discurso nos permite perceber como as práticas sociais são 
constitutivas da linguagem, ou ainda, como as construções sociais estão na origem dos 
enunciados. Segundo Bakhtin (1997), gêneros são formações relativamente estáveis que 
orientam nossa compreensão e nossa produção textual. Para isso, é preciso ter uma 
intencionalidade, uma forma e um conteúdo). Pág. 5 
Essa citação descreve bem a função social dos gêneros discursivos, e como eles vão 
tomando forma, cada vez mais diferenciadas, a fim de atender a demanda da 
sociedade. O tipo de carta do leitor, resgata aquelas memórias que nossos pais, tanto 
presenciaram. A minha mãe por exemplo, tinha uma amiga que sempre escrevia para 
ela, a carta viajava cerca de 700 km, mas parecia que ela estava ali ao seu lado, as 
palavras, contidas naquela correspondência aproximava elas. Hoje, podemos ver 
uma variedade de cartas, que com um mesma finalidade, buscam formas diversas de 
se conectar com as pessoas. Até aquelas de cobranças, boleto buscam manter uma 
relação de fidelidade com o cliente. A função social da carta em comunicar os 
sujeitos continua viva sob novas perspectivas. 
 
(É por meio da leitura que “se internalizam, além do registro padrão da Língua, estruturas 
linguísticas mais complexas, desenvolvendo de modo globalizado o desempenho 
linguístico do falante” (VILLARDI, 1999, p.07). Além disso, na medida em que os alunos 
leem diferentes escritos, em contextos reais de uso, compreendem sua função social e 
tornam-se capazes de reconhecer sua organização discursiva, de diferenciá-los e também 
de produzi-los, embora não necessariamente com a devida “destreza” no que tange a seus 
aspectos formais. No entanto, é preciso que possam ir além desse reconhecimento e que 
sejam capazes de produzir textos em diferentes contextos comunicativos.) Pág. 7 
Dessa forma, as atividades propostas irão considerar o uso social desse tipo de 
carta. Será trabalhado apresentação e sondagem do gênero escolhido, bem como 
leitura e analise, produção de escrita e rescrita, considerando a realidade dos alunos. 
Para que desta maneira, a aprendizagem dialoguecom suas vivencias e torne-se 
significativas. Haverá momentos de intervenção pedagógica, para direcionar o 
aprendizado e suscitar o interesse. 
 
3. a presença de três atividades com objetivos diferentes, sendo pelo menos uma de 
leitura e uma de análise de um elemento composicional (estilístico) do texto; e 
É preciso, que o professor conheça a realidade e o universo que rodeia seus alunos, 
para que assim, possa fazer uma escolha mais precisa, considerando o contexto 
social, cultural de seus alunos. 
Tema: Explorando gênero carta do leitor - Conceito e Pratica. 
BNCC - (EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com 
expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, 
de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e 
o tema/assunto do texto. BNCC - (EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e diários, 
com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida 
cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto do texto, apresentam um contexto de revisão 
sobre o gênero carta, para assim aprofundar o gênero carta do leitor. 
BNCC (EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida 
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas 
mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde 
circulam, quem os produziu e a quem se destinam. 
 
Ano: 3° ano do EF 
Tempo da aula: 3 horas/aulas de 60 min. 
Justificativa teórica: Apresentar meios usuais de escrever cartas. A atividade 1 busca fazer 
uma apresentação e o levantamento do nível de conhecimento dos alunos, por meio da 
leitura e reflexão sobre os textos. Já na 2°, busca se explorar a percepção dos alunos 
quanto a característica do gênero carta do leitor e fixação de sua estrutura. A ultima 
proposta, consiste em colocar em pratica a escrita, reescrita, privilegiando a escrita 
espontânea. 
 
Atividade 1: Apresentação do modelo de cartas. 
1ª Parte: Dialogar com a turma sobre o tema cartas. 
Mostrando alguns modelos usuais de carta pessoal, destacando a modalidade de carta do 
leitor. (A escolha de apresentar a carta pessoal, é uma base de reconhecimento. Pois, 
sabemos que a igualdade de acesso, ainda não abrange a todo o público discente. Sendo 
assim, possa ser que alguns nem sabiam o que seja uma carta, quem dirá uma do leitor) 
Realizar a leitura dos textos 1, 2 e 3, com participação dos discentes. 
 
2ª Parte: Intervir com perguntas despertando a curiosidade. 
Eles já viram alguma modelo de carta? 
Que tipo de mensagem a carta trazia? Ex: carta de cobrança, de envio de cartão. 
Receberam / escreveram alguma carta? 
Já encontraram cartas pessoais de amigos ou parentes pela casa? 
As pessoas ainda escrevem cartas? 
Eles têm acesso outros meios de leitura, além do escolar? Se sim, quais? 
Nesse momento o professor pode explorar a dinamicidade dos gêneros, que assim como a 
sociedade, também se modificam. Hoje, a principal forma de comunicação entre as pessoas 
acontece por meio de cartas/mensagens eletrônicas, por meio de celulares e 
computadores. Explorando assim os conhecimentos já adquiridos ou não pela turma, além 
da ambientação do uso social dessa modalidade de escrita. Uma oportunidade para 
conhecer a realidade social dos alunos, se tem acesso a celular e computador. 
 
Atividade 2: Analise da estrutura da carta do leitor. 
Usando os textos disponíveis 1, 2 e 3, para releitura e reflexão. 
1ª Parte: Apresentar os textos 1, 2 e 3 estimular a turma a investigar as características 
comuns entre as escritas apresentadas. 
Quem escreve? 
Quem recebe? 
Pra quem? 
A linguagem aproxima os sujeitos ou distância? 
Tem data, local? 
 
2ª Parte: após essas investigações, fixar as estruturas dessa modalidade de carta. 
Como: local e data, saudação ou vocativo, o texto, assinatura e despedida. 
 
Atividade 3: Colocando em prática. 
1° Parte: Comparar a escrita da carta do leitor, com aquela cotidiana. 
Você acredita que a escrita nessa carta que lemos e analisamos, realmente é a escrita 
própria do leitor? Destacar que essas cartas são em sua maioria editadas para se 
adequarem a ideologia da revista. 
Como você escreveria uma carta, ou reescreveria essas apresentadas? 
2° Parte: Trabalhar individualmente a pratica da escrita. 
Determinando os que vão trabalhar a escrita de uma nova carta, e os outros a reescrita do 
modelo apresentado. 
3° Parte: Explorar a leitura com os alunos, de como ficaram suas escritas e reescritas. 
Obs. Não trabalhei a revisão, com foco em correção, pois, quis valorizar a produção 
espontânea afim de constatar o nível de conhecimento da escrita. 
 
4. a necessária reflexão sobre a língua, própria da perspectiva dialógica discursiva. 
 
As atividades que trabalham o ensino da língua portuguesa, não devem prezar 
decodificação, repetição, pois, somente isso não despertará os objetivos do ensino 
significativo. Uma das formas de se atender a essas necessidades, é trabalhar assuntos, 
em que o aluno, possa se reconhecer nas atividades propostas, de uso reais a vida não 
somente escolar, mas também da diversidade textual cotidiana que promovam a 
reflexão. Conectando aquilo que aprende as experiencias, opiniões de mundo que ele 
carrega. Sempre de modo gradativo, ampliando assim seu aporte cultural, por meio de 
textos bem escritos. 
 
Referência bibliográfica 
Este material foi produzido, em caráter experimental, pela Prof.ª Dra. Cláudia Cristina 
dos Santos Andrade e pela Prof.ª Ma. Natasha Mendes, não podendo ser reproduzido 
em parte ou em sua totalidade sem autorização. 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ 
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2872/carta-de-leitor-descobrindo-o-genero 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2872/carta-de-leitor-descobrindo-o-genero