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Insuficiência respiratória aguda

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Insuficiência respiratória aguda 
Conceito 
Incapacidade do sistema em manter a 
oxigenação (hematose – pO2) e/ou 
ventilação (ar ofertado, respiração – pCO2), 
causando falha no suprimento das demandas 
metabólicas. 
Fatores predisponentes 
• Maior metabolismo e maior consumo 
de O2 
• Língua grande – obstrução, dificulta 
IOT 
• Ventilação colateral – interalveolar ou 
intrabrônquica, obstrução nessas áreas – 
pode causar shunt espaço morto e 
atelectasias. 
• Diafragma perpendicular ao tórax e 
caixa torácica mais complacente – 
incoordenação toracoabdominal no sono 
REM – diafragma possui fibras do tipo 2, que 
possui maior contratilidade→ exaustão, se 
cansa mais rápido. 
• Musculatura respiratória menos 
desenvolvida, além da FR mais elevada. 
• Pequeno diâmetro das vias aéreas, 
tende à osbtrução 
• Tórax em barril – diminui movimentos 
compensatórios para aumentar o volume 
corrente 
• Pulmões com menos elastina nas 
crianças pequenas – diminuição da 
complacência pulmonar. 
Classificação 
Pela gasometria 
 - Tipo I – hipoxêmica – PaO2 baixa com 
PaCO2 normal 
- Tipo II – hipercápnica – PaO2 baixa e pO2 
elevada 
Pela localização anatômica 
- VAS – alta 
- VAI – baixa 
Pelo tempo 
- Aguda – horas ou dias 
- Crônica – por tempo suficiente para que 
haja compensação gasométrica 
Pelo tipo de hipóxia 
- Hipóxia hipoxêmica – diminuição da PaO2, 
como na SDRA e pneumonia intersticial 
- Hipóxia anêmica – diminuição da taxa de 
hemoglobina, há comprometimento do 
transporte de O2, como na anemia 
- Hipóxia circulatória – diminuição da 
perfusão tissular, como no choque 
- Hipóxia histotóxica - incapacidade da 
célula metabolizar o O2 disponibilizado, 
como ocorre na intoxicação por cianeto, por 
ex. 
Causas 
As mais comuns são as primárias – causa do 
sistema respiratória propriamente dito: 
Obstrução VAS: laringite, epiglotite, corpo 
estranho Obstrução 
VAI: Asma aguda, bronquiolite aguda, 
compressão extrínseca 
Patologias restritivas do parênquima 
pulmonar: Edema pulmonar, PNM, SDRA, SDR, 
fibrose pulmonar 
Quadro clínico 
Taquipneia – sinal clínico precoce 
Bradipneia e apneia – sinais de maior 
gravidade e tardios 
Outros sinais: dispneia, tiragens intercostais 
e subdiafragmáticas, tiragens de fúrcula, 
batimento de asa de nariz, diminuição ou 
ausência dos sons respiratórios 
Estridor – obstrução de via aérea superior 
Sibilos – obstrução de via aérea inferior 
Creptações – doenças do parênquima 
pulmonar 
Gemido – fechamento da glote com o 
objetivo de aumentar a capacidade residual. 
Sinal de alerta! 
Exames complementares 
Rx tórax – pneumonia, atelectasia, derrame 
pleural e pneumotórax. 
Gasometria arterial – tem o objetivo de 
avaliar a oxigenação, ventilação e 
metabolismo celular. 
Oximetria de pulso – monitora e avalia a 
oxigenoterapia 
 
Tratamento 
*saber – como tratar insuficiência 
respiratória. Fazer ABCDE, ver tríade antes 
(respiração, circulação e aparência). 
1. Garantir a patência e a manutenção da via 
aérea superior 
2. Oferecer suporte respiratório (oxigenação 
e ventilação) 
3. Otimizar suporte cardiovascular 
4. Tratamento da doença de base 
Dispositivos de suporte ventilatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipoxemia leve - PaO2 /FiO2 = 201 a 300 
Hipoxemia moderada - PaO2 /FiO2 = 100 a 200 
Hipoxemia grave - PaO2 /FiO2 < 100

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