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PLANO DE ENSINO CURSO: Psicologia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Psicodiagnóstico Interventivo (Supervisão) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas/aula I – EMENTA Realização do estágio curricular supervisionado de o Psicodiagnóstico Interventivo em grupo formado por alunos, estagiários, supervisor, pais ou responsáveis e crianças ou pré-adolescentes. Ênfase na participação e no compartilhamento da família (pais/responsáveis e crianças ou pré- adolescentes) no processo de Psicodiagnóstico Interventivo. Avaliação dos processos psicológicos a partir da intervenção e da construção de uma compreensão conjunta da queixa e suas implicações. Compreensão da história de vida da criança ou do pré-adolescente por meio da dinâmica familiar e da observação lúdica grupal e/ou individual. Visita domiciliar e escolar para reconhecimento do contexto familiar e sociocultural da criança ou pré- adolescente. Aplicação de instrumentos de avaliação psicológica. Entrevista devolutiva grupal e/ou individual com pais/responsáveis e criança ou pré- adolescente. II – OBJETIVOS GERAIS Compreender os fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva em diferentes contextos psicossociais, por meio de conceitos e modelos explicativos construídos no campo da Psicologia, bem como, manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais de seus membros, a fim de realizar diagnóstico e intervenções psicológicas. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: Comprometer-se com a atuação psicológica a partir da compreensão de que o fenômeno psicológico é um processo de construção psicossocial entre indivíduo e sociedade. Observar, escutar e desenvolver o raciocínio teórico/técnico para a compreensão da demanda e elaboração de hipóteses diagnósticas e prognósticas no contexto das instituições de atenção primária, secundária e terciária em saúde. Aplicar estratégias de intervenção de acordo com a concepção teórico/técnica adotada no estágio em realização. Analisar e interpretar a relação entre as especificidades da abordagem teórica do estágio e as práticas pertinentes à situação-problema, Código para verificação: 2022811136 http://sec.unip.br/verificacao.aspx selecionando e aplicando a estratégia de intervenção adequada ao atendimento de pacientes e familiares. Avaliar com reflexão crítica e ética as práticas psicológicas para a promoção da saúde mental em diferentes contextos. Atuar junto a profissionais de áreas afins e em equipes multiprofissionais. Participar da supervisão acadêmica colaborando na discussão de todos os atendimentos, aprimorando o desempenho ético profissional. Desenvolver a atitude de investigação científica para atualização do conhecimento teórico e inovação técnica em diferentes abordagens da Psicologia. Gerar conhecimento científico visando a difusão do saber psicológico por meio da extensão comunitária. Elaborar documentos escritos (avaliação de risco psicológico e plano terapêutico, evolução em prontuário e parecer psicológico) com clareza, coerência, concisão e correção gramatical de acordo com a legislação profissional do psicólogo e com a norma culta da língua portuguesa. IV – COMPETÊNCIAS Conhecer os pressupostos norteadores da abordagem teórica que fundamenta a prática psicológica desse estágio. Discernir as interfaces da Psicologia com as áreas científicas com as quais dialoga nessa prática de estágio. Refletir com postura crítica e ética os vértices teóricos, temáticos e situacionais de atuação com base na legislação profissional do Psicólogo. Identificar a demanda psicológica e o sofrimento psíquico dos clientes em seus diferentes contextos. Considerar o fenômeno da vulnerabilidade e da diversidade que afeta indivíduos e grupos para promoção de ações psicossociais. Caracterizar e avaliar as circunstâncias específicas do contexto psicossocial no qual a prática será realizada com os clientes e nas instituições. Identificar, analisar e compreender os fenômenos e processos psicológicos articulados ao conhecimento teórico para planejamento metodológico das intervenções clínicas e institucionais. Realizar estratégias interventivas que permitem o enfrentamento e a superação de situações-problemas. V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bases teóricas do Psicodiagnóstico Interventivo. Fundamentos teóricos relativos ao desenvolvimento infantil e do pré- adolescente. Fundamentos teóricos relativos à dinâmica familiar. Importância da participação dos pais/responsáveis no psicodiagnóstico interventivo com crianças ou pré-adolescentes. Código para verificação: 2022811136 http://sec.unip.br/verificacao.aspx Conceitos básicos de atendimento em grupo. Conceitos teórico-técnicos da hora lúdica diagnóstica. Entrevista familiar no Psicodiagnóstico Interventivo. Estratégias e técnicas de avaliação psicológica. Estratégias de intervenção para compreensão da queixa dos pais/responsáveis objetivando contextualizar a demanda familiar. Visitas domiciliar e escolar como estratégias para compreensão do contexto familiar e sócio cultural da criança ou pré-adolescente. Importância das devolutivas parciais para pais/responsáveis. Importância das devolutivas finais para pais/responsáveis e crianças ou pré-adolescentes. VI – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Apresentação da Disciplina: É imprescindível que na primeira semana de aula o professor orientador de estágio, apresente o Plano de Ensino da disciplina, enfatizando os objetivos, competências, objetivos específicos (habilidades), critérios de avaliação, estratégias de trabalho e bibliografia. Organização das Atividades de Supervisão: Cada professor orientador deve elaborar um cronograma de leituras com base na bibliografia básica para sustentar o plano de intervenções, nas três primeiras semanas, e um cronograma de atendimentos a partir desta data. Na quarta semana, o professor distribui os clientes para todos os estagiários para que na quinta semana seja possível iniciar os atendimentos. O planejamento das atividades de supervisão deve incluir as datas para a realização dos exercícios teórico-práticos, conforme explicitado no item VI – Avaliação. Leitura e discussão de textos: O professor orientador de estágio deve escolher quais os textos da Bibliografia Básica e/ou Complementar ele solicitará uma produção escrita compreensiva correspondente, a ser-lhe entregue por cada um dos alunos, o que garantirá ao professor orientador a leitura atenta e dirigida do material (Verificação de Leitura). Esta produção deve ser corrigida pelo professor orientador e registrada como hora de Atividade Prática de estágio, em documento específico e comprobatório do Centro de Psicologia Aplicada. Realização do processo psicodiagnóstico: Deverá iniciar na quinta semana de aula, a fim de que, o processo psicodiagnóstico esteja concluído na vigésima semana. No cronograma dos atendimentos, o professor deverá estar atento à data da entrevista devolutiva final, para que o prontuário e todos os documentos acadêmicos e técnicos referentes aos procedimentos utilizados durante as sessões estejam encerrados e arquivados. O professor orientador é responsável por garantir que o prontuário psicológico do cliente e os registros de atendimentos estejam completos e organizados, conforme Resolução CFP Nº 001/2009. Discussão e supervisão de atendimentos realizados pelos estagiários: Cada aluno deverá trazer semanalmente as respectivas Código para verificação: 2022811136 http://sec.unip.br/verificacao.aspx anotações referentes ao caso atendido no Centro de Psicologia Aplicada e/ou a situação vivenciada em outro campo de estágio para discussão durante a supervisão com o professor orientador. Este fará suas considerações e abrirá a discussão aosdemais alunos do grupo de supervisão. Após as discussões, o professor orientador deverá fazer suas observações, embasando-as teoricamente e finalizará a discussão com suas considerações finais. Relatórios semanais das intervenções psicológicas realizadas: Toda e qualquer atividade prática de estágio deve ser registrada semanalmente em um relatório descritivo. Este relatório deve ser minuciosamente descritivo (descrição das atividades realizadas em campo de estágio) e compreensivo (apresentar fundamentação teórico- explicativa que justifique as intervenções realizadas). O professor orientador deve receber estes relatórios impressos, corrigi-los e devolvê- los ao aluno, que deve realizar as correções determinadas pelo professor orientador. O relatório corrigido pelo professor também deve ser entregue junto com o relatório definitivo (passado a limpo). Mesmo que a atividade de estágio esteja sendo realizada em dupla ou trio, estes alunos devem elaborar o relatório em conjunto – alternando sua produção entre si, o que deve ser averiguado pelo professor orientador. Laudo Final de Estágio (Atendimentos Clínicos no CPA): Elaboração de laudo final que articule a prática à análise teórica, que apresente todo o processo de atendimento psicológico, com hipóteses diagnósticas e encaminhamento. O laudo deve respeitar a legislação vigente, que regulamenta a confecção de documentos escritos (Resolução CFP nº 6/2019). Atividade Prática de Estágio no Centro de Psicologia Aplicada - CPA: Toda e qualquer atividade prática de estágio pelo aluno deve estar documentada – obrigatoriamente – pelo Termo de Compromisso de Estágio (TCE) que legitima a realização do estágio e afiança o aluno com uma Apólice de Seguro de Vida. A existência deste documento está normatizada pela Coordenação Administrativa de Estágios e é de responsabilidade do professor orientador acompanhar a elaboração do TCE antes do início do estágio, respeitar e fazer respeitar o prazo de entrega do TCE pelo aluno ao Setor de Estágio Local, seguindo o Manual de Orientação de Estágios entregue pelo Coordenador do Centro de Psicologia Aplicada. VII – AVALIAÇÃO O processo de avaliação dessa disciplina de estágio deve ser contínuo e abrangente quanto aos aspectos teórico-conceituais, técnicos, operacionais, éticos e atitudinais. 1. Exercícios Teórico-Práticos Os exercícios teórico-práticos de avaliação parcial (ETP1) e final (ETP2) devem ser aplicados de forma bimestral, nos meses de abril e junho, respectivamente, Código para verificação: 2022811136 http://sec.unip.br/verificacao.aspx seguindo o Calendário Escolar e têm a finalidade de avaliar a aprendizagem do aluno. a. Estes Exercícios Teórico-Práticos são elaborados pelo professor orientador e devem considerar o Conteúdo Programático descrito no Plano de Ensino do Estágio, bem como a Bibliografia recomendada. b. No primeiro bimestre o Exercício Teórico-Prático (ETP1) deve conter 3 (três) questões. No segundo bimestre o Exercício Teórico-Prático (ETP2) deve conter 4 (quatro) questões. c. As questões são dissertativas e devem versar sobre os conteúdos programáticos indicados no Plano de Ensino de forma a contemplar 3 (três) vértices: situacional, temático e teórico-técnico, e sua elaboração deve verificar criteriosamente a aprendizagem do aluno. d. Os Exercícios ETP1 e ETP2 devem ter a expectativa de resposta de cada questão para verificação do Coordenador do CPA, segundo a Sistemática de Autoavaliação do Curso de Psicologia (PPC). e. Os Exercícios só podem ser aplicados após a aprovação do Coordenador do CPA. Exercícios não enviados ou não aptos não podem ser aplicados. 2. Instrumento de Avaliação do Desempenho no Estágio Supervisionado Esta avaliação é apresentada pelo professor orientador ao aluno de forma bimestral, nos meses de abril e junho, por meio do preenchimento dos critérios de cada uma das três categorias deste Instrumento, e leva em consideração o resultado bimestral do Exercício Teórico-Prático pelo aluno. 2.1. Para o estágio curricular obrigatório a medida da avaliação é conceitual por meio de critérios do desempenho do aluno. 2.2. A avaliação do desempenho semestral do aluno é definida pelo Conceito APROVADO ou REPROVADO de acordo com o Regulamento Geral do Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Graduação em Psicologia. VIII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANCONA-LOPEZ, S. (Org.) Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de Uma Prática. São Paulo: Cortez, 2013. HUTZ, C. S., el cols. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed. 2016. SCHAURICH, A. P. Psicodiagnóstico Interventivo: Novos Rumos na Prática e na Pesquisa em Psicologia Clínica. Dissertação de Mestrado, Unisinos, RS, 2011. Código para verificação: 2022811136 http://sec.unip.br/verificacao.aspx COMPLEMENTAR ANCONA-LOPEZ, M. (org.) Psicodiagnóstico: Processo de Intervenção. São Paulo: Cortez, 1996. BARBIERI, V. Psicodiagnóstico Tradicional e Interventivo: Confronto de Paradigmas. In Psicologia Teoria e Pesquisa. Ribeirão Preto, Jul-Set, 2010, Vol 26, n.3, pg. 505-513. MARCHI, J. V.; MAROSTICA, M. S.; IZAIAS, V. G.; ROSA, H. R.. O Psicodiagnóstico Interventivo e a Devolutiva com Histórias Infantis. In Revista de Psicologia da UNESP. INSN 19869004, 2009. MOREIRA, L. M. A. G. Consultas Terapêuticas com Pais e Filhos: resgatando a experiência compartilhada do brincar. Curitiba: Juruá Editora, 2019, pg. 27-58. PUCCINELLI, L. C. R.; BONFIM, I. H. F. R. Psicodiagnóstico: Modalidade Interventiva na Prática Clínica. In Revista Investigação da Universidade de Franca. Jan 2003/ Dez 2005, Vol 5, N. 1/6, pg. 58-64. Código para verificação: 2022811136 http://sec.unip.br/verificacao.aspx
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