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PORTFÓLIO CLÍNICA ll CURSO DE ODONTOLOGIA Atividade Realizada: Raspagem Supragengival l, ll e lll sextantes Data: 17/08/2021 Professor(a): Marina e Juliana Visto do professor(a): (Frequência): REGISTRO DE PRÁTICA CLÍNICA • Instrumentais e instrumentação em periodontia - O que é raspagem? É o processo pelo qual o biofilme e o cálcio são removidos da superfície dentária supra e subgengival. - Classificação dos instrumentos periodontais. • Para exame clínico: Sondas periodontais e exploradores. • Instrumentos de raspagem e alisamento radicular. • Instrumentos de limpeza e polimento. • Instrumentos para cirurgia periodontal. Sondas Periodontais - Localizar, mensurar e indicar as bolsas periodontais. - Localizar depósitos de cálculos subgengivais. - Utilizadas nos exames de diagnóstico, procedimentos de raspagem e PORTFÓLIO CLÍNICA l alisamento radicular e cirurgias periodontais. • Tipos de sondas Sonda OMS: - Utilizada para o exame periodontal simplificado (PSR). - Mede 11,5mm, onde a bolinha da ponta possui 0,5mm, da bolinha até a parte escura mede 3mm. A parte escura mede 2mm, e as outras duas partes claras medem 3mm. Sonda Williams: - Utilizada para profundidade de sondagem, nível de inserção clínica e sangramento à sondagem. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l - Mede 10mm, onde a primeira parte clara ate a listra mede 1mm a segunda parte mede 2mm e a terceira parte mede 3mm. Depois tem uma parte clara mais longa que mede 5mm e uma segunda parte longa totalizando 7mm. Em seguida são mais 3 partes medindo 1mm cada. Sonda Carolina do Norte (UNC-15): - Utilizada para profundidade de sondagem, nível de inserção clínica e sangramento à sondagem. - Essa sonda mede 15mm no total. Essa medida é divida em 4 partes De 1mm cada ate a marca escura maior. À frente dessa marca mede PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l 4mm e na outra parte mede 5mm. Depois tem mais 4mm até A próxima marca escura. Na ponta da marca mede 9mm e na outra ponta mede 10mm. Até a outra marca escura, são 4 partes de 1mm cada. Na ponta da próxima marca escura mede 14mm e na outra ponta mede 15mm. Sonda Nabers: - Usada para verificar lesão de furca. - Cada marcação mede 3mm, totalizando 12mm. - As sondas devem ser inseridas com pressão firme e cuidadosa até o fundo da bolsa periodontal. - A haste deve estar alinhada com o longo eixo do dente. - Existem também sondas periodontais de plástico. Elas são utilizadas para prevenir marcas ou danos permanentes na superfície de implantes dentários. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l • Curetas para implantes: - Essas curetas são de plástico ou material não-metálico, para evitar que eles danifiquem o implante. Exploradores Periodontais - Utilizados para localizar depósitos de cálculos subgengivais. - Checam lisuras de superfícies radiculares após alisamento radicular. - Podem ser substituídos pelas sondas periodontais. - Suas pontas são bem finas. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l Raspagem Periodontal - Consiste na remoção de placa, cálculos supra e subgengivais. - Remoção também do cemento alterado da superfície radicular subgengival. - Também é realizado debridamento do revestimento de tecido mole da bolsa. - Os instrumentais que podem ser utilizados em raspagens periodontais são: Foices, curetas, enxadas, cinzeis, limas e instrumentos sônicos e ultrassônicos. • Foices - Tem superfície plana e duas margens cortantes que convergem em uma pontas aguda e afilada. - Usada para remoção de cálculo supragengival. - Isso porque ela danifica tecidos circunjacentes – subgengival. E sua ponta ativa pode causar ranhuras na superfície radicular. • Enxadas - Usadas para raspagens de cálculos pesados ou grandes. - São usadas em áreas de fácil acesso (superfícies V e L). - Devem ser realizados movimentos de tração. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l • Curetas - Usadas para remoção do cálculo supra e subgengival, remoção do cemento alterado e remoção do revestimento de tecido mole da bolsa periodontal. - Esse material foi bem mais delicado. - As curetas podem ser classificadas em: universais (duas margens cortantes; inseridas em todas as áreas de dentição e curvada em um plano) e curetas para áreas específicas (tipo Gracey; possui uma margem cortante; tem melhor adaptação anatômica a cada área; e é curvada em dois planos. - As curetas do tipo Gracey possuem diversas classificações, e cada uma delas é utilizado um tipo de livro da biblioteca virtual para aprofundar o assunto. • Classificação das curetas Gracey. - Gracey n° 1-2 e 3-4: utilizada em dentes anteriores. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l - Gracey n° 5-6: utilizadas para dentes anteriores e pré-molares, - Gracey n° 7-8: e o seu uso é restrito à dentes posteriores nas faces vestibulares e linguais. - Gracey n° 11-12: utilizada em dentes posteriores na face mesial. - Gracey n° 13-14: utilizada em dentes posteriores na face distal. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l • Curetas de haste estendida (Mini-Five ou Mini-Gracey): - Lâmina possui metade do comprimento das curetas Gracey padrão ou After-Five. - Melhor adaptação em bolsas profundas, furca e sulcos de desenvolvimento. - Reduzida distenção vertical e sem traumas ao tecido. • Limas - São uma série de lâminas em uma base (microenxadas). - Fraturar ou esmagar grandes depósitos de cálculo retentive ou placas plidas de cálcio. - Não são usadas para alisamento radicular. • Instrumentos ultrassônicos - Utilizados para remoção de cálculo, curetagem e remoção de manchas. - Seu funcionamento ocorre devido uma corrente elétrica alternada que gera oscilações que viram vibrações na ponta do escarificador de 20.000 a 45.000 ciclos/segundo (Hertz). - Contraindicação: pacientes com hipersensibilidade dentinária, doenças infecciosas, portadores de marcapasso. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l - Limitações: sensibilidade tátil menor; Parece não produzir uma superfície lisa, dura e polida; Cálculos subgengivais pequenos são de difícil remoção e detecção; Produz dispersão de aerossol e dificultam a visibilidade. - Como instrumentar? • Manter a ponta do instrumento paralela à superfície do dente. • Pressão leve. • Constante movimento. Princípios de Instrumentação em Periodontia - Acessibilidade ao campo. - Visibilidade, iluminação e afastamento. - Condição e afiação dos instrumentos. - Manutenção de um campo limpo. • Posição do operador - Sentado em mocho. - Pés planos ao solo. - Coxas paralelas ao solo. - Boa visão do campo operatório. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l - Coluna reta. - Cabeça ereta. - Boca próxima ao apoio de cotovelo do profissional. • Posição de trabalho: - Arcada superior: Paciente elevar o queixo; Possibilitar melhor visibilidade e acessibilidade. - Arcada inferior: Elevar o recosto da cadeira; Paciente abaixar o queixo; Mandíbula paralela ao solo. - Operador estar sempre entre as posições de 12 e 7 horas. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l • Estabilização do instrumento: - Empunhadura do instrumento: controle preciso dos movimentos. - Caneta modificada: Sondagens e exames periodontais; Raspagens e alisamento radicular; Melhora a sensibilidade tátil. - Palma da mão-polegar: Afiação. • Apoio digital: - Estabilizar a mão e o instrumento durante os movimentos; - Evita lacerações da gengiva e tecidos; - Apoio digital intraoral: Convencional - dentes adjacentes; Arco cruzado – lado contralateral ao lado trabalhado; Arco oposto – dentes opostos ao lado trabalhado; Dedo no dedo – apoio no dedo indicador ou no polegar da mão não operatória. - Apoio extraoral: Palma para cima; Palma para baixo; • Ativação do instrumento: - Adaptação da lâmina ao dente: Acomodar a ponta ativa do instrumento na Bolsa periodontal; Evitar trauma aos tecidos moles; Máxima eficácia do Instrumento; Terço inferior da extremidade de trabalho deve estar em contato como dente; Girar o instrumento à medida que se instrumenta PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l - Angulação; - Pressão lateral: Evitar a aplicação de forças pesadas, indiscriminadas; Aplicação repetida de forças excessivas, pode provocar ranhuras na superfície radicular. - Movimentos de ativação: mover de angulação 0°, ideal para inserção da lâmina, para uma angulação de 45-90° para correta raspagem e alisamento radicular. • Movimentos Exploratórios - Sondas exploratórias: Leve e sensível; Dimensões da bolsa; Detectar cálculos; Irregularidades na superfície dental. - Curetas: Instrumento adaptado com leve pressão; Movimento exploratório alternado com os de raspagem e alisamento radicular. Os movimentos podem ser verticais, horizontais e oblíquos. - Raspagem: repetidos movimentos curtos de tração – punho e antebraço; dedo, punho e antebraço; movimento de dedos. - Alisamento radicular: movimentos de maior amplitude e menor pressão. ANESTESIOLOGIA: MONTAGEM DA SERINGA PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l É necessário uma seringa carpule, um tubo anestésico, uma agulha (que pode variar de tamanho) - Primeiro foi analisado esses materiais, para ver se estavam funcionando perfeitamente, sem alguma parte quebrada ou com defeito. - Na imagem ao lado vemos a carpule, a agulha e o tubete de anestésico. - Para montar é bem simples: - A carpule foi aberta puxando sua haste O que ativa o sistema e abre a carpule. - Com isso, o tubete foi inserido com o diafragma voltado para a extremidade onde seria rosqueada posteriormente a agulha. PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l - Consequentemente, a parte da borracha ficou para o lado oposto, que será empurrada pelo tubo de metal dentro da carpule. - Após fechar a carpule com o tubete dentro, será acoplada a seringa. - O recipiente da agulha deve ser aberto com cuidado, rompendo o lacre e expondo a parte curta da agulha, que irá perfurar o diafragma do tubete. - O furo no diafragma deve ser o mais centralizado, para evitar vazamentos. - Após rosquear, a seringa é colocada na bandeja, e só será desencapada no momento de anestesiar o paciente. - Na foto ao lado é mostrada a seringa montada e desencapada. • Após a anestesia - Depois que o paciente é anestesiado, a seringa não pode ser reencapada Segurando a tampa e indo com a seringa ao encontro da tampa, pois pode PORTFÓLIO CLÍNICA ll PORTFÓLIO CLÍNICA l ocorrer algum acidente e você se perfurar com a agulha contaminada pelo paciente. - O correto a se fazer é: reencapar a seringa deixando a tampa na bandeja clinica e realizar o movimento conhecido como “pescar a tampa”, e assim reencapar com segurança. - Após isso, a agulha é desacoplada da carpule e descartada no local apropriado. - A cima temos uma foto das caixa para descartes de materiais perfurocortantes, como por exemplo a agulha utilizada na prática. - O tubete anestésico pode ser descartado. em saco branco identificado - A carpule deve ser encaminhada para esterilização. Aluno: Rafael dos Santos Nogueira Matrícula: 19.1.001495 PORTFÓLIO CLÍNICA ll