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Trauma cranioencefálico

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Larissa Gonçalves 
Trauma Cranioencefálico 
 
Classificação 
 
Leve: 
 Glasgow 13 a 15 
 
Moderado: 
 Glasgow 9 a 12 
 
Grave: 
 Glasgow 3 a 8 
 
Morfologias: 
 Fraturas de crânio: 
· Calota - basilares 
 Lesões intracranianas: 
· Focais: 
o Extradural (epidural, peridural): “limão”, 
intervalo lúcido 
o Subdural: “banana” 
o Intracerebral (contusão): mais comuns. 
Áreas de sangramento dentro do 
parênquima – mais difícil de ser drenado 
· Difusas: 
o Concussão leve: disfunção neurológica 
temporária, as vezes despercebida 
o Concussão clássica: perda de consciência 
reversível 
o Lesão axonal difusa: coma pós-traumático 
prolongado 
 
Fisiopatologia 
 
Pressão intracraniana (PIC): 
 Normal = 10 mmHg 
 Pressão de perfusão = PAM – PIC 
 Sei que a PIC está alterada pela ECG 
 
 
Mecanismo de compensação da PIC – doutrina de 
Monro-Kellie: 
 
 
 Manter fluxo sanguíneo cerebral em 50 ml/ 100g 
cérebro/min, caso contrário = morte cerebral 
 
Avaliação inicial 
 
 ATLS 
 Escala coma glasgow 
 Reação pupilar 
 
PARÂMETRO RESPOSTA PONTOS 
 
ABERTURA 
OCULAR 
Espontâneo 4 
Ao comando verbal 3 
Pressão de abertura dos olhos 2 
Nenhuma 1 
NT NT 
 
 
RESPOSTA 
VERBAL 
Orientado e conversando 5 
Desorientado 4 
Palavras 3 
Sons 2 
Nenhuma 1 
NT NT 
 
 
RESPOSTA 
MOTORA 
Ao comando 6 
Localiza dor 5 
Flexão normal - retirada 4 
Flexão anormal - decorticação 3 
Extensão 2 
Nenhuma 1 
NT NT 
 
Larissa Gonçalves 
Reação pupilar 
 Isocórica 
 Anisocórica 
 Midriática 
 Miótica 
 
Glasgow pupilar: 
 Avaliar a reação pupilar após ECG 
 Calcular ECG-P 
 
Inexistente Nenhuma pupila rege ao estímulo de luz 2 
Parcial Apenas uma pupila reage ao estímulo de luz 1 
Completa As duas pupilas reagem ao estímulo de luz 0 
 
TCE leve 
 
 Tomografia sem contraste – ideal, mas nem 
sempre disponível 
· Obrigatório: suspeita de lesão intracraniana, 
fratura de base ou calota craniana, mais de 
dois episódios de vômito, maioresa de 65 
anos, uso de anticoagulante ou portador de 
coagulopatia, amnésia retrógrada, intoxicação 
exógena 
 Observação de 6h 
 
TCE grave 
 
 Se hipotenso – taxa alta de mortalidade 
 ABC tem que estar resolvido antes de resolver o 
TCE 
 
Conduta: 
 Intervenção cirúrgica, se necessário 
 Tomografias de crânio repetidas 
 Intubação precoce 
 Ventilação com O2 a 100% 
 Hiperventilação cautelosa 
 pCO2 entre 25-35% 
 Avaliação neurocirúrgica 
 PAS < 100 mmHg  identificar sangramento 
 PAS > 100 mmHg  avaliação neurológica – 
tomografia 
 
Tratamento 
 
Clínico: 
 Estabilização 
 Anticonvulsionante no TCE é a fenitoína 
 Avaliação do neurocirurgião 
 Solução salina hipertônica (3-23,4%) 
 
Cirúrgico: 
 Lesões do couro cabeludo 
 Fraturas com afundamento de crânio 
 Lesões intracranianas de massa

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