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Prof. Livaldo dos Santos UNIDADE III Evolução do Pensamento Administrativo Razões do surgimento Síntese inspirada nas teorias Weber – burocrática abordagem clássica relações humanas Tentativa de oferecer respostas que as teorias não conseguiram dar Compreender a organização como uma entidade social complexa Interagem de grupos de pessoas Influência do estruturalismo nas ciências sociais estudo das organizações Nova conceituação para estrutura Abordagem estruturalista da Administração – Teoria Estruturalista As organizações são a forma dominante de instituições sociedade moderna homem depende delas para nascer, viver e morrer Ótica fortemente marcada pela sociologia Relacionamento da organização com o ambiente externo forma ampla: como a sociedade As pessoas passam a ser vistas como desempenhadoras de vários papéis diferentes em organizações diversas Teoria Estruturalista da Administração As relações devem ser compreendidas Internamente: formal e informal Externamente: tipos diferentes sanções e recompensas pelo comportamento das pessoas Tipologias que facilitam a análise organizacional do comportamento Estudados objetivos organizacionais intenções das organizações de compreender sua eficiência e eficácia “Abre” as organizações visão de sistemas abertos conceito de conflitos e de dilemas escola de transição rumo à teoria de sistemas Teoria Estruturalista da Administração Inadequação das tipologias organizacionais simples e unidimensionais reduzem a classificação a uma única variável viabilizar a sua comparação Teoria da crise foco na análise das organizações complexas recai mais sobre os seus problemas do que sobre sua normalidade Teoria de transição e de mudança estabelece clima para outras teorias Ex.: teoria de sistemas Teoria Estruturalista – críticas Surgiu em 1957, nos Estados Unidos da América do Norte Enfocou as variáveis pessoas e ambiente Representantes: Simon, McGregor, Barnard, Likert, Argyris, Bennis, Maslow Conhecida como behaviorismo derivação aportuguesada da palavra inglesa behavior significa comportamento Proposição de que o administrador deveria conhecer os mecanismos motivacionais Dirigir adequadamente as organizações por meio das pessoas Abordagem Comportamental da Administração Motivação humana – modelo de Abraham Maslow Fonte: adaptado de: Chiavenato (2003). Necessidades de autorrealização Necessidades de estima Necessidades sociais Necessidades de segurança Necessidades fisiológicas Necessidades secundárias Necessidades primárias Estilos de administração – Douglas McGregor: Teoria X TEORIA X TEORIA Y As pessoas são preguiçosas e indolentes As pessoas evitam o trabalho As pessoas evitam a responsabilidade a fim de se sentirem mais seguras Pessoas são controladas e dirigidas Pessoas são ingênuas e sem iniciativa As pessoas são esforçadas O trabalho é uma atividade natural como brincar ou descansar As pessoas procuram e aceitam responsabilidades As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas As pessoas são criativas e competentes Ênfase exagerada nas pessoas Descritiva (mostra o que é) e menos prescritiva (mostra o que deve ser) Dimensões bipolares tudo é abordado em modelos antagônicos macro X micro, informal X formal Relatividade das teorias de motivação Organização como um sistema de decisões Visão tendenciosa padronizou respostas não considera as diferenças entre as pessoas Abordagem Comportamental da Administração – críticas Aparece no início dos anos 1960 Considerações sobre o homem, a organização e o ambiente Desdobramento da teoria comportamental Em direção à abordagem sistêmica Dificuldade de colocar em prática as diferentes abordagens administrativas Demanda um esforço para promover mudança e flexibilidade Necessidade de revisão dos estudos sobre motivação humana Falta de convergência dos objetivos das pessoas com os da organização Teoria do DO – Desenvolvimento Organizacional Porção aparente A organização visível Componentes observáveis Geralmente racionais Atinentes às tarefas Área de luz Porção escondida Organização não visível Componentes não visíveis Emocionalmente criados Clima geral e os processos social, psicológico e comportamental Área de sombra O iceberg organizacional O iceberg Decisão da empresa de utilizar o DO Seleção do consultor Diagnóstico das necessidades pela direção do diretor Obtenção de dados apropriados Retroação de dados e confrontação Planejamento da ação e da solução do problema Desenvolvimento de equipes Desenvolvimento intergrupal Avaliação e acompanhamento Processo de Desenvolvimento Organizacional Aspecto mágico do DO existem vários mitos – conferem poderes que ele não tem Imprecisão do campo do DO há muita confusão DO aceita várias tendências – atividades diferentes se aproveitam Ênfase na educação emocional acaba privilegiando o relacionamento em detrimento de habilidades técnicas cunho “terapêutico” Aplicações distorcidas do DO manutenção de status promoção de dirigentes Desenvolvimento Organizacional – críticas Na Teoria do Desenvolvimento Organizacional foi analisado o iceberg organizacional. Na sua parte aparente, encontra-se: a) Descrição de tarefas e cargos. b) Emoções e criatividade. c) Clima organizacional. d) Processo social. e) As alternativas C e D estão corretas. Interatividade Resposta Na Teoria do Desenvolvimento Organizacional foi analisado o iceberg organizacional. Na sua parte aparente, encontra-se: a) Descrição de tarefas e cargos. b) Emoções e criatividade. c) Clima organizacional. d) Processo social. e) As alternativas C e D estão corretas. Surgiu em 1951 Estados Unidos da América do Norte Enfocou a variável ambiente Vários representantes Katz, Khan, Kast, Rosenzweig, Churchman Abordagem sistêmica da Administração Fonte: adaptado de: Chiavenato (2003). Abordagem clássica Abordagem sistêmica Reducionismo Expansionismo Pensamento analítico Pensamento sintético Mecanismo Teleologia Objetivos Homeostasia Entropia Sinergia Modelo genérico de sistema – elementos Fonte: adaptado de: Chiavenato (2003). Automação síntese da ultramecanização, super-racionalização a melhor combinação de meios possíveis Tecnologia da Informação (TI) principal produto da cibernética convergência do computador com a televisão e as telecomunicações Sistemas de Informação Gerencial (SIG) Capazes de proporcionar informação e decisões tomadas pelos gestores nas organizações Consequências da informática na Administração Integração do negócio conectividade e mobilidade agilização de processos das organizações base é a internet E-business negócios virtuais com base na mídia eletrônica B2B – Business to Business B2C – Business to Consumer B2A – Business do Administration Consequências da informática na Administração Surgiu em 1972, nos Estados Unidos da América do Norte Enfocou as variáveis: ambiente e tecnologia sem desprezar as demais tarefas, pessoas e estrutura Representantes: Chandler, Burns e Stalker, Woodward Thompson, Lawrence e Lorsch, e Perrow Teoria mais recente dentro da TGA Mensagem central nada é definitivo ou absoluto tudo depende de contingências Abordagem contingencial da Administração Elevada interdependência Intensa interação em cargos autodefinidos e mutáveis Capacidade expandida de processamento da informação Adequação para tarefas únicas Complexas Criatividade e inovação Lawrence e Lorsch As organizações com o seu ambiente Diferenciação versus integração Dois movimentos antagônicos Para sobreviver dentro de seu ambiente Abordagem contingencialda Administração – sistema orgânico Relativismo em administração não aceita princípios universais e definitivos Bipolaridade contínua conceitos dinâmicos, apresentados continuamente Ênfase no ambiente focaliza a organização de fora para dentro Ênfase na tecnologia Compatibilidade entre abordagens de sistemas fechados e abertos Caráter eclético e integrador A contingencial aceita todas as visões Teoria Contingencial – críticas a) Administração estratégica b) Administração japonesa – melhoria contínua – qualidade total c) Administração participativa d) Equipes de alto desempenho e) Gestão de projetos f) Gestão do capital intelectual Novas abordagens para a Administração – abordagens modernas, emergentes g) Gestão pela integração total – movimento pós-reengenharia e qualidade h) Organização de aprendizagem i) Reengenharia j) Sistema Toyota de administração k) Sistema lean-sigma – produção enxuta do Sistema Lean e princípios do 6-Sigma l) Sistema seis-sigma Novas abordagens para a Administração – abordagens modernas, emergentes 1 sigma: 690.000 erros por milhão. Custo: mais de 80% da receita 2 sigma: 308.500 defeitos por milhão. Custo: mais de 50% da receita 3 sigma: 66.800 defeitos por milhão. Custo: 25 a 40% da receita 4 sigma: 6.200 defeitos por milhão. Custo: 15 a 25% da receita 5 sigma: 230 defeitos por milhão. Custo: 5 a 15% da receita 6 sigma: 3,4 no máximo defeitos por milhão. Custo: menos de 1% da receita Novas abordagens para a Administração – abordagens modernas, emergentes Dentre os principais conceitos de sistema, pode-se identificar: I. Entrada e saídas. II. Retroalimentação ou feedback e caixa aberta. III. Entropia e homeostasia. IV. Nomentropia e estratégia. V. Sinergia e codificador. a) I, II e III estão corretas. b) I e III estão corretas. c) II e V estão corretas. d) III, IV e V estão corretas. e) III e V estão corretas. Interatividade Resposta Dentre os principais conceitos de sistema, pode-se identificar: I. Entrada e saídas. II. Retroalimentação ou feedback e caixa aberta. III. Entropia e homeostasia. IV. Nomentropia e estratégia. V. Sinergia e codificador. a) I, II e III estão corretas. b) I e III estão corretas. c) II e V estão corretas. d) III, IV e V estão corretas. e) III e V estão corretas. Determinar o que se quer para a organização no futuro Os objetivos e as metas Como chegar lá Os planos que serão executados para viabilizar isso Primeira das funções influencia as demais A organização, a direção e o controle O que determinar deverá ser viabilizado por elas Níveis Estratégico, tático e operacional Processo administrativo – planejamento Objetivos organizacionais organização como um todo no longo prazo Políticas guias para a decisão gerencial Diretrizes linhas mestras para ação gerencial Metas Subobjetivos departamentais Médio e curto prazos Definição de objetivos – classificação Programas atividades que realizam as metas Procedimentos métodos para execução dos programas definidos Normas regras para execução de cada procedimento Definição de objetivos – classificação Planejamento estratégico Fonte: adaptado de: Chiavenato (2003, p. 235). Preponderância de Oportunidades Ameaças P re p o n d e râ n c ia d e Pontos fortes Aproveitamento Enfrentamento Expansão Área de risco moderado Área de conforto Pontos fracos Melhoria Desativação Área de aproveitamento Encolhimento Potencial Área de alto risco Âmbito departamental Objetivos departamentais Abrange médio e curto prazos Estabelecido pelo corpo gerencial – nível médio Áreas Produção Marketing Suprimentos Financeiro Recursos humanos Serviços gerais Planejamento tático Planos de ação nos menores níveis hierárquicos da empresa Ferramenta notável para elaboração de planos de ação – matriz 5W2H Determinar os 5 Ws What = O quê? Why = Por quê? Who = Quem? Where = Onde? When = Quando? Determinar os 2 Hs How = Como? How much = Quanto? Planejamento operacional No âmbito estratégico projeto da estrutura organizacional No intermediário encarrega-se da estruturação dos departamentos e dos cargos No operacional estabelece métodos, regras e procedimentos operacionais Organizar é determinar como fazer o trabalho dividir o trabalho a ser realizado prover a coordenação necessária para que isso aconteça Processo administrativo – organização Criação da estrutura organizacional departamentalização Estruturação dos cargos Provimento dos mecanismos de coordenação Função organização Tornar clara a responsabilidade quem faz o quê Autoridade quem obedece a quem Facilitar a comunicação e o controle Melhorar a tomada de decisão Diferenciar as atividades Criação da estrutura organizacional (ou departamentalização) Aspectos condicionantes Estratégia definição condiciona o uso dos recursos Tecnologia a escolha da que será utilizada pela organização implica o desenho que vai ter a estrutura Meio ambiente Estabilidade ambiental Turbulência Estabelece o tempo de vida da estrutura Criação da estrutura organizacional (ou departamentalização) Estrutura funcional Estrutura divisional por produtos ou serviços Estrutura geográfica por região ou territorial Estrutura por cliente Por projetos Estrutura por matriz Matricial ou dual de autoridade Estrutura por processos Estruturas mistas ou combinadas Estrutura horizontal Tipos de estruturas Adequada organização do trabalho não depende apenas da escolha de uma boa estrutura é preciso escolher cuidadosamente com que “recheá-la” Tipos de cargos que serão desenhados Devem permitir a plena utilização do potencial das pessoas Alavancar a busca do alto desempenho e da cultura da excelência Levar a organização a responder mais rapidamente às demandas do negócio Estrutura de cargos adequada Analisando a classificação dos objetivos, pode-se afirmar que: I. Objetivos organizacionais envolvem análises de longo prazo. II. Políticas são objetivos departamentais. III. Metas são guias para a decisão gerencial. IV. Diretrizes são linhas mestras para ação gerencial. V. Normas são regras para execução dos procedimentos. a) I, II e III estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I, IV e V estão corretas. d) I, II e IV estão corretas. e) Todas estão corretas. Interatividade Resposta Analisando a classificação dos objetivos, pode-se afirmar que: I. Objetivos organizacionais envolvem análises de longo prazo. II. Políticas são objetivos departamentais. III. Metas são guias para a decisão gerencial. IV. Diretrizes são linhas mestras para ação gerencial. V. Normas são regras para execução dos procedimentos. a) I, II e III estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I, IV e V estão corretas. d) I, II e IV estão corretas. e) Todas estão corretas. Hampton (1992) processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados liderando e comunicando-se com eles Stoner e Freman (1985) processo de liderança administradores dirigem, influenciam e motivam realização de tarefas essenciais Processos administrativos – direção Direção – modelo de comunicação Fonte: Stoner e Freeman (1985). Canal ReceptorDecodificaçãoCodificação Emissor (fonte) Recebe Ruído Feedback Transmite Transmite Recebe Mensagem Mensagem Processo interpessoal gerentes tentam influenciar os empregados realização de objetivos de trabalho estabelecidos Influenciar e dirigir os comportamentos das pessoas Poder capacidade de exercer influência mudar o comportamento de indivíduos ou grupos Influência Ações ou exemplos que causem uma mudança de atitude ou de comportamento Direção – liderança Teoriade traços de personalidade Teorias sobre estilos de liderança Teorias situacionais de liderança Estilo autocrático Estilo democrático Estilo laissez-faire Direção – teorias da liderança Direção – motivação: Pirâmide de Maslow Fonte: Regina (2012, p. 178). Verifica se aquilo que foi planejado, preparado e dirigido aconteceu O controle ajuda a empresa a: adaptar-se às mudanças ambientais evitar repetição de erros lidar com a complexidade empresarial minimizar custos Alimenta-se inicialmente no processo de planejamento Depois de cumprido o ciclo Volta ao planejamento Certificação quanto aos objetivos pretendidos Processos administrativos – controle Estabelecimento dos padrões de controle Mensuração do desempenho Comparação do desempenho atual com o padrão Ação corretiva Cada passo está interligado aos outros três São inter-relacionados, interdependentes e interativos Processo administrativo – ciclo de controle Antes das operações: Controles prévios com base nos objetivos ou nos padrões Envolve os planos estratégicos, táticos e operacionais planos de ação, orçamentos, descrições de cargos objetivos de desempenho e planos de treinamento Processo administrativo – relatório de três gerações Durante a operação Controles no processo de trabalho Meios e desempenho envolvidos observação e acompanhamento inspeção e correção revisão do progresso, reuniões sistemas de dados e informações internas programas de treinamento trata-se do controle simultâneo Processo administrativo – relatório de três gerações Após a operação Controles finais envolvendo os fins desejados Resultados obtidos Relatórios mensais, anuais, auditorias Pesquisas, revisão do desempenho Avaliação dos resultados de treinamento Controle por retroação Processo administrativo – relatório de três gerações Processos administrativos – ação corretiva do controle Fonte: Regina (2012, p. 183). O processo de controle verifica se aquilo que foi planejado, preparado e dirigido, aconteceu. Analisando o relatório de três gerações estudado, identificam-se: a) Níveis estratégico, tático e operacional. b) Graus de eficiência, eficácia e efetividade. c) Momento: antes, durante e após a operação. d) Objetivos, meios e fins. e) Todas as alternativas estão corretas. Interatividade Resposta O processo de controle verifica se aquilo que foi planejado, preparado e dirigido, aconteceu. Analisando o relatório de três gerações estudado, identificam-se: a) Níveis estratégico, tático e operacional. b) Graus de eficiência, eficácia e efetividade. c) Momento: antes, durante e após a operação. d) Objetivos, meios e fins. e) Todas as alternativas estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA!
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