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Propedêutica - Exame Físico Geral

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HKB
Heloá Kapor
 
EXAME FÍSICO GERALEXAME FÍSICO GERAL
Altura
➺Tipo morfológico
➺ Estado geral
➺ Nível de consciência
➺ Fácies
➺ Atitude
➺ Marcha
➺ Presença de palidez, icterícia e cianose
➺ Hidratação
➺ Presença de edema
➺ Mucosas
➺ Linfonodos
❤Outras medidas
➺Distância pubovértice: distância entre a sínfise
púbica e o vértice da cabeça
➺Distância puboplantar: distância entre a sínfise
púbica e a planta dos pés
➺Envergadura: distância entre os extremos dos
dedos em paciente com abdução dos braços de
90º, sendo aproximadamente igual à altura
A altura do indivíduo vai da planta dos pés até o vértice
da cabeça (distância planta-vértice)
❤Recomendações
➺Uso de haste milimetrada
➺Paciente sem sapatos e com o queixo paralelo ao
solo
➺Registrar em centímetros
➺"Em adultos, a altura deve ser medida na primeira
consulta e, em crianças, avaliada em todas as
consultas"
O exame físico consiste na avaliação objetiva e subjetiva das características e
sinais do paciente, relevantes para sua queixa. 
❤ Quantitativo: avaliação de dados precisos
➺Altura
➺Peso
➺Circunferência abdominal e quadril
➺Pressão arterial
➺Pulso arterial
➺Frequência respiratória 
➺Temperatura.
❤ Qualitativo: avaliação subjetiva do examinador em relação ao paciente.
HKB
Heloá Kapor
 
peso
O peso do indivíduo corresponde à sua massa total.
❤ Recomendações
➺Uso de balança antropométrica em quilogramas e em frações de 100 gramas
➺O paciente deve estar descalço e com roupas leves
➺Perguntar ao paciente seu peso habitual e quando foi realizada a ultima
medição
➺O peso ideal nos adultos pode ser calculado pelo índice de massa corporal
➺É importante medir a circunferência abdominal e do quadril
Índice de Massa Corporal (IMC)
O IMC é calculado a partir da divisão do
peso (P), em quilogramas, pela altura
(A), em metros, ao quadrado.
❤Cálculo da relação cintura-quadril (RCQ):
Divisão do valor da cintura abdominal pelo quadril. 
"As medidas de circunferência abdominal e quadril são importantes para a
avaliação da obesidade, no que diz respeito à gordura visceral (gordura intra-
-abdominal entre as vísceras)"
➺Avaliação do estado nutricional de um
paciente.
➺Imprecisão: indivíduos com grande
massa muscular podem ser classificados
como apresentando sobrepeso ou
obesidade
Circunferência abdominal e quadril
❤Circunferência abdominal
Medida com uma fita métrica posicionada
a meia distância entre o rebordo costal e
as cristas ilíacas
➺Homem: até 94 cm
➺Mulher: até 80 cm
➺Obesidade androide (1): a gordura se acumula mais
no tórax e abdome, com deposição subcutânea e
intra-abdominal - Risco para doenças crônicas, como
AVC, diabetes e hipertensão
➺Obesidade ginecoide (2): gordura se acumula mais
nas coxas, nádegas e regiões próximas à pelve com
deposição somente subcutânea
❤ Quadril
Medido com uma fita métrica no nível do trocânter femoral 
HKB
Heloá Kapor
 
sinais vitais
Os sinais vitais são: pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória
e temperatura. Eles fornecem informações críticas iniciais que frequentemente
influenciam o tempo e direção da avaliação.
❤ Recomendações
➺Comece aferindo a pressão arterial e a frequência cardíaca.
➺Verifique a frequência respiratória sem alertar o paciente
➺A temperatura corporal pode ser aferida em vários locais, dependendo do
paciente e do equipamento disponível.
❤ Características
➺ Frequência: número de pulsações por minuto, sendo o padrão para adultos de
60 a 100 pulsações/minuto.
•Taquisfigmia: >100 pulsações/minuto
•Bradisfigmia: < 60 pulsações/minuto
➺ Ritmo: quantidade de vezes em que há uma pulsação em intervalos iguais de
aparecimento.
•Rítmico: as pulsações possuem o mesmo intervalo
•Arrítmico: os intervalos entre as pulsações são diferentes.
➺ Amplitude: sensação palpatória do examinador
•Pulso amplo ou pulso cheio
•Pulso mediano 
•Pulso filiforme ou pulso pequeno
➺ Tensão: pressão realizada pelo dedo do examinador para deter a onda pulsátil,
Obs: depende da pressão arterial diastólica e das condições de parede arterial. 
Aferição dos batimentos de uma artéria
superficial pela palpação
➺Deve ser avaliado, em uma primeira consulta,
em mais de um local, comparando-se os pulsos
entre cada hemicorpo e entre os membros
inferiores e superiores. 
Pulso Arterial
➺Pulso radial
Comprima a artéria radial com as polpas dos
seus dedos indicador e médio até detectar a
pulsação máxima, e a conte por 60 segundos.
HKB
Heloá Kapor
 
➺Pulso alternante: alternância de pulsações fracas
e fortes características da insuficiência cardíaca.
➺Pulso dicrótico: sensação de uma segunda pulsação 
de menor intensidade como prolongamento da primeira
Ex: baixo débito cardíaco; meningite
➺Pulso paradoxal de Kussmaul: exacerbação do fenômeno de variação do pulso,
ou seja, do aumento da intensidade com a expiração
e diminuição com a inspiração. 
Ex: pericardite
❤Recomendações
➺ O paciente deve estar sentado ou deitado, com o braço na altura do coração
➺ Deixar o paciente em repouso por 5 minutos
➺ O paciente não pode:
 • Estar com o a bexiga cheia
 • Ter pratico exercícios físicos nos últimos 60 minutos
 • Ter ingerido alimentos, bebida alcoólica ou café nos últimos 30 minutos
 • Ter fumado nos últimos 30 minutos
➺ Calcular o tamanho do manguito adequado
 • A largura do manguito a ser utilizado dependerá da circunferência do braço 
do paciente.
encontrados os pulso de Corrigan (pulsações carotídeas amplas), sinal de Musset
(movimento da cabeça), sinal de Müller (pulsação da úvula) e sinal de Quincke 
 (ruborização pulsáteis das unhas dos dedos à compressão leve).
❤ Tipos de pulso
➺ Pulso parvus et tardus: filiforme e tardio
Ex: Estenose aórtica
➺ Pulso céler (martelo-d’água): grande amplitude e 
curta duração
Ex: insuficiência aórtica - neste quadro também são
➺ Após o desaparecimento do pulso radial deve-se insuflar o aparelho até atingir
uma pressão de 20-30 mmHg acima.
➺ O início da desinsuflação é marcado como pressão sistólica 
➺ A pressão diastólica deve ser considerado quando há o desaparecimento do
som.
Força exercida pelo sangue sobre as paredes arteriais ocasionada pelas
contrações cardíacas.
➺Pulso bisferiens ou bífido: dois picos sistólicos por sístole.
A segunda onda -> reflexão do pulso nas artérias.
Ex: insuficiência aórtica grave
Pressão Arterial
 • A largura da bolsa de borracha do manguito
corresponda a 40% da circunferência do braço e
seu comprimento envolva pelo menos 80% do braço.
 ➺ O manguito deve ser colocado 2 cm acima da
fossa cubital 
HKBObs: "O diagnóstico de hipertensão arterial nunca deve ser baseado em umaúnica medida isolada da PA, sendo necessária a confirmação em pelo menosmais duas aferições em dias diferentes, a não ser que a PA sistólica registre valor≥ 180 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 110 mmHg, sendo indicação de tratamentoimediato.
Heloá Kapor
 
❤Classificação
❤Sons de Korotkoff
Turbulência do sangue dentro de uma artéria parcialmente ocluída
➺ Fase I: representa a pressão sistólica; o batimento audível na artéria braquial;
➺ Fase II: corresponde a um período de silêncio, por existirem sons de muito
baixa frequência;
➺ Fase III: reaparecimento dos sons;
➺ Fase IV: há alteração da intensidade dos sons, havendo um abafamento;
➺ Fase V: representação da pressão diastólica, com o desaparecimento dos sons.
❤ Pressão Arterial Média (PAM)
Uma forma aproximada para calcular a PAM é por 
meio da aferição indireta da PA sistólica (PAs) e da
 PA diastólica (PAd)
❤Avaliação
➺Nos dois braços: diferença entre a PA dos
braços deve ser até 20 mmHg
➺Na perna: não deve haver variação da
pressão arterial entre o braço e a perna 
➺Deitado e em pé: inicialmente, deve-se
medir a PA do paciente após estar deitado
por 5 minutos. A seguir, deve-se deixá-lo
por 3 minutos em pé e medir novamente
sua PA nesta posição. É esperada uma
variação de até 20 mmHg na PA sistólica e
até 10 mmHg na PA diastólica.
Contagem do número de movimentos respiratórios que o paciente realiza –
incursões diafragmáticas – em 1 minuto. 
➺É necessário que o pacientenão perceba que se está avaliando a FR para que
não altere conscientemente o ritmo respiratório. 
➺Referência: 16 a 20 incursões por minuto
• Taquipneia: > 20 incursões por minuto
• Bradipneia: < 16 incursões por minuto
❤Pressão diferencial
Diferença entre as pressões sistólica e diastólica.
➺Referência: 30 e 60 mmHg
➺Pressão convergente: a pressão diferencial está diminuída (Ex: hipotensão
arterial aguda, insuficiência cardíaca grave, etc)
➺Pressão divergente: a pressão diferencial está aumentada (Ex: hipertireoidismo
e insuficiência aórtica)
Frequência respiratória
HKB❤Febre"Distúrbio da termorregulação em que o limiar térmico hipotalâmico se encontraelevado. Com isso, mesmo com a temperatura maior que o normal, o pacientecom febre sente-se com frio e apresenta calafrios e palidez, por vasoconstrição,isso é, por mecanismos de produção e retenção de calor."➺Pirógenos: O pirógenos exógenos, substância secretada por microrganismosou liberada por tecidos em degradação, ativam a liberação de pirógenos
endógenos que por meio das citocinas pirógenas causam a liberação do ácido
araquidônico no SNC, produzindo prostaglandina E2 que aumenta o limiar
térmico do hipotálamo.
➺Síndrome febril: elevação de temperatura associada a astenia, pele quente e
seca, boca seca, sede, inapetência, cefaleia, taquicardia, taquipneia, taquisfigmia,
sudorese, oligúria, dor no corpo, calafrios, náuseas, vômitos, delírio, confusão
mental e até mesmo convulsões
Heloá Kapor
 
➺Características da febre:
• Início: se brusco ou insidioso.
Perguntar sobre o horário de início, a presença de calafrios e outros sintomas da
síndrome febril ou se foi imperceptível;
• Intensidade: se a febre foi aferida - indicar os valores e o local de tomada;
❤Aferição
A temperatura corporal é avaliada por uso de termômetro clínico graduado em
graus Celsius. 
Temperatura
Quantidade de calor de um corpo medida em graus Celsius.
➺ A interna, ou central, apresenta fisiologicamente uma variação de 0,6ºC para 
mais ou para menos, mantendo-se constante mesmo em situações de frio e
calor extremos.
❤Fisiologia
O equilíbrio entre a produção e a perda de calor é regulado pelo termostato
hipotalâmico.
• Produção de calor: a principal fonte de calor do organismo é o metabolismo
energético
• Perda de calor: dá-se principalmente pela superfície corporal. 
• Duração: horas, dias, semanas ou meses. 
A febre é considerada prolongada quando presente por mais de 10 dias;
O tempo da aferição é torno de 3 min. O
ideal é que se utilizem dois locais, sendo um
interno e outro externo. 
Se houver diferença entre a interna e a
externa, pode haver alterações orgânicas.
HKB
Heloá Kapor
 
❤Hipotermia
"Diminuição da temperatura abaixo de 35ºC na axila ou 36ºC no reto pela
redução da produção de calor ou aumento de sua perda."
➺ Hipotermia leve (32 a 35ºC): palidez, vasoconstrição, tremores, aumento da PA
e taquicardia.
➺ Hipotermia moderada (30 a 32ºC): rigidez muscular, diminuição dos tremores,
da PA e da frequência cardíaca.
➺ Hipotermia grave (menor que 30ºC): respostas comprometidas levando a um
aumento da perda de calor, sonolência e coma. 
• Término: se abrupto, “em crise” (acompanhado de sudorese e prostração),
lentamente ou “em lise” (não acompanhado de sintomas);
• Modo de evolução: realizar o gráfico térmico, que é o registro da temperatura
em uma tabela, dividida em dias e horas. A temperatura deve ser mensurada 1
ou 2 vezes ao dia, ou de 4 em 4 ou de 6 em 6 horas dependendo do caso, e
registrada no gráfico. A curva térmica é utilizada para definir mais facilmente os
tipos de evolução de febre:
 - Febre remitente: temperatura permanentemente elevada com variações de 
 0,3 a 1,4ºC, mas não há retorno aos valores normais – apirexia. 
 - Febre intermitente: temperatura elevada com quedas a níveis normais.
 - Febre contínua: temperatura permanentemente elevada.
 - Febre hética, irregular ou séptica: grandes variações de temperatura ao longo 
 do dia, maiores que 1,4ºC, com ocorrência de picos muito altos intercalados
 por períodos de temperaturas baixas ou períodos de apirexia. 
 - Febre recorrente ou ondulante: períodos de febre sem grandes oscilações 
 alternados com períodos de apirexia que podem durar de dias a semanas. 
 - Febre invertida: febre com máxima amplitude pela manhã e mínima pela tarde.
❤Hipertermia
"Aumento da temperatura corporal por aumento da produção de calor ou
diminuição de sua perda. O termostato hipotalâmico não está alterado."
HKB
Heloá Kapor
 
tipos morfológicos
A definição dos tipos morfológicos relaciona a forma externa do corpo com a
posição das vísceras, indicando variações anatômicas.
❤Brevilíneo (pícnico)
• Segmento 2 é o maior;
• Os membros são curtos em relação ao tronco;
• O pescoço é curto e grosso;
• A musculatura é desenvolvida e o panículo
adiposo, espesso;
• O tórax é alargado por aumento do diâmetro
anteroposterior, tendendo a cilíndrico;
• Há diminuição dos espaços intercostais;
• O ângulo de Charpy é obtuso (< 90º);
• Estômago tende a ser hipertônico;
• O coração fica horizontalizado devido à posição
alta do diafragma (aumento aparente)
• Há tendência para baixa estatura.
❤Longilíneo (astênico)
• Segmento 1 é o maior;
• Os membros são longos em relação ao tronco;
• O pescoço é delgado e longo;
• A musculatura é delgada e o panículo adiposo, pouco
desenvolvido;
• O tórax é alongado e estreito (diâmetro anteroposterior);
• Há alargamento dos espaços intercostais;
• O ângulo de Charpy é agudo;
• Estômago tende a ser atônico;
• O coração fica verticalizado em virtude da posição baixa
do diafragma;
• Há tendência para estatura elevada.
É baseada nos segmentos formados na divisão da
distância entre a fúrcula esternal e a sínfise púbica:
1: Distância entre a fúrcula e o apêndice xifoide; 
2: Distância entre o apêndice xifoide e o umbigo; 
3: Distância entre o umbigo e a sínfise púbica
❤ Normolíneo (atlético)
• Equilíbrio entre os membros e o tronco;
• Desenvolvimento harmônico da musculatura e do
panículo adiposo;
• Ângulo de Charpy (junção dos rebordos costais
com o xifoide) está em torno de 90º;
• Sistema neuromuscular é equilibrado.
❤Displásico
Qualquer desproporção das medidas dos segmentos.
HKB
Heloá Kapor
 
Estado geral
"Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente em sua totalidade, classificado
em bom ou mau. " 
➺Estado nutricional
➺Aparência
➺Idade aparente x idade real
➺Facíes
❤Fácies mixedematosa: 
Sem expressão (apatia), infiltração do tecido celular
subcutâneo (face arredondada), edema palpebral,
acentuação dos sulcos faciais, nariz e lábios grossos,
supercílios escassos, pele e cabelos secos e sem brilho 
❤Fácies acromegálica: 
Aumento do volume da
face em relação ao
crânio: aumento do
nariz, dos lábios, das
orelhas, das arcadas
supraorbitárias, da
região malar e do
mento.
❤Fácies esclerodérmica: 
Pele endurecida, aderente aos planos profundos e
apergaminhada (fácies de múmia). Fácies inexpressiva,
nariz fino, afilamento e repuxamento dos lábios. Com o
tempo, esses pacientes tornam-se incapazes de abrir
completamente a boca (microstomia) e os dentes
costumam ficar para fora quando de boca fechada.
Facíes
"Compreende o conjunto de sinais exibidos na face do paciente, resultante dos
traços anatômicos e da expressão fisionômica, o que permite a avaliação
imediata do seu estado emocional, intelectual e de saúde."
❤Fácies leonina: 
Presença de lepromas que (nódulos de diversos tamanhos
deformando principalmente as bochechas e o mento), queda
dos supercílios (madarose), barba escassa ou ausente, lábios
proeminentes e grossos, pele espessa e nariz alargado.
❤Fácies de lua
cheia/cushingoide: 
presença de face
arredondada (moon
face), rubor facial,
acne e hirsutismo. 
❤Fácies de
Hutchinson:
Presença de ptose
palpebral bilateral,
elevação do
supercílio, fronte
franzida e cabeça
inclinada para
trás.
❤Fácies hipertireóidea
(basedowiana): 
Olhos salientes
(exoftalmia) e presença
de bócio (aumento do
volume tireoidiano). 
HKB
Heloá Kapor
 
ATITUDE
❤Fácieshipocrática: 
Afilamento dos
traços faciais, nariz e
lábios finos, palidez,
suor constante,
cianose discreta
perilabial, olhos
fundos, opacos e
inexpressivos.
❤Fácies parkinsoniana: 
Fácies fixa, imóvel,
inexpressiva, fronte
enrugada, cabeça para
a frente, pouca
mobilidade palpebral,
pele gordurosa,
sialorreia, voz baixa e
monótona.
❤Fácies renal:
presença de edema
em região periorbital
associada a palidez.
❤Atitudes voluntárias
➺ Atitude ativa indiferente: não apresenta desconforto em qualquer posição.
➺ Atitude ativa forçada: posições adotadas pelos pacientes para aliviar a dor.
 • Atitude ortopneica: adotada para aliviar a falta de ar - o paciente fica 
 recostado ou sentado à beira da cama, com os pés no chão e com os braços 
 apoiados no espaldar de uma cadeira no intuito de melhorar a dispneia. 
 Nos casos mais graves, os pacientes ficam deitados na cama recostando o 
 tórax com a ajuda de travesseiros, no intuito de deixá-lo mais ereto;
 • Atitude genupeitoral: adotada na pancreatite e derrame pericárdico. 
 O paciente fica ajoelhado com o tronco fletido sobre as coxas, a face anterior 
 do tórax e o rosto, sobre as mãos, em contato com o chão
 • Atitude de cócoras
 • Atitude parkinsoniana: semiflexão da cabeça, do tronco e dos membros 
 inferiores quando de pé e, ao caminhar, parece "buscar" o eixo de gravidade;
 • Atitude em decúbito lateral: reduzindo a movimentação dos folhetos pleurais 
 • Atitude em decúbito dorsal: flexão das pernas sobre as coxas e sobre a bacia;
 • Atitude em decúbito ventral: de bruços, utilizar ou não um travesseiro debaixo 
 do ventre;
 • Atitude em decúbito com variados graus de flexão da coluna: adotada nas 
 lombalgias.
❤Fácies de demência:
Mímica pobre, lábios
entreabertos e olhar
vago para o infinito.
❤Fácies adenoidiana: 
Nariz fino e pequeno, boca
entreaberta, dentes à mostra
e lábio inferior pendente.
"Modo pelo qual o paciente se apresenta ao exame, no leito ou fora dele, por
comodidade, hábito ou com o objetivo de conseguir alívio para algum
padecimento."
HKB
Heloá Kapor
 
Marcha
❤Fases
1. Fase de apoio:
 • ataque;
 • carga total;
 • impulso ou aceleração.
2. Fase de balanço:
 • aceleração;
 • balanço propriamente dito;
 • desaceleração.
❤Atitudes involuntárias
➺ Atitude passiva: ocorre nos pacientes em coma ou inconscientes, que fica na
posição em que é posto no leito com a ausência de contração muscular.
➺ Ortótono: corpo reto, rígido e estirado.
➺ Opistótono: corpo vergado para trás, em forma de arco.
➺ Emprostótono: corpo forma concavidade voltada para diante, apresentando
cabeça fletida, joelhos fletidos para cima encostando no peito (contrário do
opistótono).
➺ Pleuróstono: corpo se curva para um dos lados.
➺ Atitude meníngica (ou em gatilho): hiperextensão da cabeça, na flexão das
pernas sobre as coxas e no encurvamento do tronco com a concavidade para
adiante.
➺Atitudes de segmentos do corpo: têm-se como exemplos o torcicolo e a mão
pêndula da paralisia radial.
"A marcha deve ser avaliada com o paciente descalço, desnudo (de calção),
caminhando a certa distância, inicialmente com os olhos abertos e, depois,
fechados, indo e voltando. "
"Caracteriza-se por diminuição ou desaparecimento da cor rósea
(descoramento) da pele e das mucosas"
❤Avaliação:
➺Regiões palmoplantares
➺Face
➺Mucosa palpebrar e das conjuntivas
➺Mucosa oral
➺Enchimento capilar: a microcirculação que traduz o fluxo sanguíneo é avaliado
a partir de compressão digital no leito ungueal, na polpa digital ou no lobo
da orelha, observando o tempo de retorno à cor normal da pele (em média de 1
segundo).
❤Gravidade: 1+ a 4+ 
❤Classificação: pode ser localizada e segmentar, quando observada apenas em
área restrita, ou generalizada, quando observada em toda a pele e mucosas. 
palidez
HKB
Heloá Kapor
 
cianose
"Coloração amarelada da pele e mucosas resultante do acúmulo de bilirrubina no
sangue, em razão da dosagem plasmática de bilirrubina acima de 2 mg/100 mL,
ocorrendo então a impregnação de tecidos ricos em elastina."
❤Avaliação:
➺Conjuntiva ocular
➺Região sublingual
➺Freio lingual
➺Pele em luz natural
❤Gravidade: anictérico (ausência de icterícia) ou ictérico (1+ a 4+)
"Coloração azulada ou arroxeada da pele e das mucosas que ocorre sempre que
houver aumento da hemoglobina reduzida – a hemoglobina não ligada ao
oxigênio – em valores superiores a 5 g/100 mL."
❤Avaliação
➺Lábios
➺Ponta do nariz
➺Língua e região sublingual
➺Eminências malares
➺Lobos da orelha
➺Leitos ungueais
➺Polpas digitais
❤Gravidade: acianótico (ausência de cianose) ou cianótico (1+ a 4+)
icterícia
❤Tipos de Cianose
➺Cianose central: "oxigenação inadequada do sangue arterial e os tecidos
apresentam consumo de oxigênio normal."
 1. diminuição da tensão de oxigênio do ar inspirado: grandes altitudes.
 2. hipoventilação – o ar inspirado não chega em quantidade suficiente para 
 que haja a hematose. 
 • respiração rápida e superficial
 • obstrução das vias respiratórias 
 • diminuição da superfície respiratória
 • diminuição da expansão respiratória 
 3. curto circuito venoarterial (shunt): o sangue venoso passa diretamente do 
 coração direito para o esquerdo, sem ser oxigenado pelos pulmões
➺Cianose periférica: o sangue chega suficientemente oxigenado aos capilares,
porém a circulação capilar está lentificada
 1. aumento local da pressão venosa 
 2. aumento geral da pressão venosa
 3. obstrução na circulação por oclusão
 4. transtornos vasomotores
➺Cianose mista
➺Cianose por alteração de hemoglobina: meta ou sulfa-hemoglobinemia
HKB
Heloá Kapor
 
Estado de hidratação
"O estado de hidratação de um paciente depende do equilíbrio entre a oferta
adequada de água e eletrólitos, de acordo com a necessidade, e a sua perda"
❤Etiologia
➺ Aumento da pressão hidrostática;
➺ Aumento da permeabilidade capilar decorrente de processos inflamatórios;
➺ Retenção de sódio;
➺ Obstrução dos vasos linfáticos;
➺ Diminuição da pressão oncótica.
❤Classificações:
➺Gravidade: 1+ a 4+
➺Consistência: mole ou duro
➺Elasticidade: elástico ou inelástico
➺Temperatura
➺Sensibilidade
➺Coloração
➺Textura e espessura da pele
➺Sinal de Godet ou cacifo: observa-se depressão (fóvea) no local da compressão 
"Aumento da quantidade de líquido intersticial e/ou intracelular caracterizado
por um balanço positivo de sódio, o edema é observado clinicamente na pele e
no tecido celular subcutâneo."
edema
❤Avaliação
➺Umidade das mucosas
➺Umidade lingual e oral
➺Turgor, elasticidade e umidade da pele
❤Classificação: hidratados ou desidratados (1+ a 4+)
 • leve ou 1º grau – perda de até 5% do peso corporal;
 • moderada ou 2º grau – perda de 5 a 10% do peso corporal;
 • grave ou 3º grau – perda maior que 10% do peso corporal.
❤O paciente desidratado apresenta:
 •Pulso: Frequência aumentada e amplitude reduzida (filiforme)
 •Pressão sanguínea: diminuída
 •Turgidez da pele: diminuída
 •Globos oculares: macios e afundados
 •Membranas mucosas: secas
 •Excreção urinária: volume reduzido e concentração aumentada
 •Consciência: diminuída
HKB
Heloá Kapor
 
nível de consciência
Avaliação do grau de vigília do paciente. A consciência pode estar preservada
(consciente) ou rebaixada (obnubilação, sonolência, torpor e coma).
Obs: Confusão mental diz respeito a qualquer grau de rebaixamento do nível de
consciência com exceção do coma. 
❤Escala de Glasgow
Pontuação final = Abertura ocular [1 a 4] + Resposta verbal [1 a 5] + Resposta
motora [1 a 6] – Reatividade Pupilar [0 a 2]
 A análise da gravidade do comprometimento neurológico é baseada em quatro
critérios: abertura ocular, resposta verbal, resposta motora e reatividade pupilar,
os quais são pontuados individualmente e sua soma varia de 03 a 15
caracterizando o paciente com lesão leve, moderada ou grave .
Referências bibliográficas
*Propedêutica médica da criança ao idoso - Irineu Francisco Delfino Silva
Massaia, José Francisco Bonadia; 2. ed. -São Paulo : Atheneu Editora, 2015.
*https://www.sanarmed.com/escala-de-coma-de-glasgow-o-basico-que-todo-
profissional-de-saude-deve-saber-colunistas
*https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-
no-adulto/glasgow

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