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Técnicas de Anestesia Local para Maxila

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Técnicas de Anestesia Local para Maxila 
 
1 – Injeção Supraperiosteal (nervo alveolar superior anterior e médio) 
• Técnica de anestesia local mais utilizada para os dentes superiores; 
• Simples execução e elevada taxa de êxito; 
Quando executa essa técnica dente, além da anestesia pulpar do dente também vai anestesiar 
os tecidos moles vestibulares. Os tecidos palatinos são anestesiados com outra técnica 
DESVANTAGEM 
• Geralmente para anestesia de um único dente (áreas pequenas): (dente e tecidos moles 
VESTIBULAR 
- Áreas maiores, mais punções; (Se for mais de um dente tem que anestesiar um por um) 
- Maior volume de anestésico; 
- Dor; 
- Reinserção da agulha, trauma; 
- Indicação de outras técnicas 
 
➢ Indicações: 
- Anestesia pulpar dos dentes superiores (limite de dois dentes, mas o alvo sempre será apenas 
um); 
- Anestesia de áreas circunscritas de tecido mole vestibulares adjacentes (só aquela região que 
aplicou o anestésico) 
É uma técnica indicada para os dentes superiores até os pré-molares (incisivos, caninos e pré-
molares) 
➢ Pontos anatômicos de referência: 
Vai em direção ao ápice do dente quer anestesiar tomando como referência o fundo de saco 
do vestíbulo, com a agulha sempre em 45° e com o bisel voltado para o osso 
(agulha a 45° porque o bisel também tem o ângulo de 45° e quando faz essa angulação esta 
aproximando ainda mais a pontinha da agulha no alvo) 
 
 
Prega muco-vestibular/coroa e raiz dentária, 45 graus, em direção ao ápice do elemento a ser 
anestesiado, com bisel voltado para o osso 
 
 
Ponta da agulha a 45° consegue chegar bem perto do alvo assim consegue usar uma menor 
quantidade de anestésico 
É chamado de técnica supraperiosteal porque não vai encostar a agulha no osso, o anestésico 
vai ser depositado em uma região acima do periósteo 
 
 
 
 
Se encostar a agulha no nosso e aplicar o 
anestésico abaixo do periósteo a anestesia vai 
acontecer, o problema é que à medida que vai 
injetando o anestésico abaixo do periósteo ele 
vai descolando do osso e isso incomoda muito 
o paciente. 
Para não encostar tem que afastar bem a 
mucosa, usar a agulha curta e entrar com ± 
um terço dela 
➢ Exemplos de execução: 
A mesma técnica para os dois nervos, só vai mudar o local. 
• Nervo Alveolar Superior Anterior: 
- Caninos e Incisivos; 
• Nervo Alveolar Superior Médio: 
- Pré-Molares superiores. 
 
Essa técnica é mais complicada em molares por causa da espessura da cortical óssea, que 
nessa região é mais espessa por causa do processo zigomático da maxila. Quando mais espessa 
é a cortical óssea mais difícil do anestésico difundir pelo osso e chegar no ápice do dente. Para 
molares em maxila a técnica usada para bloquear o nervo alveolar superior posterior não é a 
supraperiosteal. Vai ter como alvo a região posterior da máxima (região das foraminas 
alveolares, que são pequenas perfurações ósseas por onde o nervo alveolar superior posterior 
penetra na maxila 
2 – Bloqueio do N. Alv. Sup. Posterior 
• Elevada taxa de êxito; 
• Eficiente para o 3º, 2º e 1º * (77% dos pac.), osso e tecido mole vestibulares associados a 
esses dentes; 
Pegadinha de prova: a raiz mésio vestibular do primeiro molar superior NÃO é inervada pelo 
nervo alveolar superior posterior. Ela é inervada pelo nervo alveolar superior médio. Então 
quando quer abordar o primeiro molar superior tem que complementar a anestesia 
(anestesiar o nervo alveolar superior posterior e o médio) 
• Risco de hematomas / injeção IV: (nessa região tem uma estrutura nobre e vascular muito 
importante que é o plexo venoso piterigóide e por isso tem que fazer uma aspiração bem feita) 
- Uso de agulhas curtas; (para minimizar a chance de injeção intravascular e que entre muito 
com a agulha) 
- Tamanho do paciente; 
 
 
 
➢ Indicações: 
- Tratamento de dois ou mais molares superiores (menos punções e menor volume); 
- Impossibilidade ou ineficácia de injeção supraperiosteal; 
➢ Pontos anatômicos de referência: 
Prega mucovestibular, acima do 2º molar superior, direcionado à borda posterior da maxila 
(acima do tuber), com dupla angulação. 
Pegar o segundo molar como referência na região de fundo de saco de vestíbulo e vai tanto 
em direção posterior quanto em direção medial para atingir a região posterior da maxila (para 
atingir as foraminas alveolares) 
 
 
 
3 – Bloqueio do N. Infraorbitário 
Anestesia do incisivo central até o pré-molar 
• Técnica segura, de alta taxa de sucesso; 
• Bloqueio pulpar, tecidos moles vestibulares e osso, desde o ICS até PM (72% dos pacientes); 
• Menor volume da solução, quando comparado ao bloqueio do N. Alveolar Superior Anterior; 
• Técnica pouco difundida: 
- Medo de lesão ao globo ocular; 
- Necessidade de treinamento e familiaridade com a técnica. 
 
➢ Indicações: 
- Procedimentos envolvendo mais de 2 dentes da área contemplada (volume anestésico !); 
- Inflamação ou infecção que contraindique a injeção supreperiosteal; 
➢ Referências anatômicas: 
Prega mucovestibular do 1º PMS, em direção ao forame IO, abaixo da incisura infraorbitária. 
Agulha praticamente paralela, com bisel voltado para o osso. 
Geralmente o forame infraorbitário está localizado na linha a longo eixo do 1° PMS (a agulha 
vai entrar paralela ao eixo do 1° PMS). Outra referencia é uma pequena depressão que está 
localizada na borda infraorbitária, que é chamada de incisura infraorbitária que, e também 
está no mesmo eixo. 
Vamos usar as duas referencias e se a agulha encostar no osso é só recuar um pouco, fazer a 
aspiração e depois aplicar 
 
 
 
 
 
 
 
Se quiser causar menos desconforto ao 
paciente pode ir aplicando pequenas doses à 
medida que for inserindo a agulha, porém a 
cada aplicação tem que fazer aspiração 
antes. 
Eu quero que o anestésico se difunda para 
dentro do forame e para ajudar a isso 
acontecer é só fazer massagem nessa região 
O dentista marcou a região de infraorbitária e manteve o dedo e usou também a outra 
referência do eixo do 1° PMS. Quando usa os dois dedos ele afasta melhor a mucosa 
 
Sinais e Sintomas: formigamento da pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio superior. 
Tem que ter o apoio com dedo e aplicar de forma lente 
4 – Bloqueio do Nervo Palatino Maior 
Os tecidos moles do palato são inervados por outras terminações e por isso tem que ser 
anestesiadas separadamente 
• Tecidos moles e duros palatinos, de pré-molares e molares; (inervação do nervo palatino 
maior) 
• Volume anestésico mínimo; o palato é um tecido muito fibroso e por isso vai entrar pouco 
com a agulha e vai aplicar pouco anestésico 
• Relativamente traumático: 
- Tecidos que circundam o forame NÃO estão firmemente aderidos ao osso; 
- Acomodação melhor do volume anestésico. 
 
A intenção não é entrar com a agulha 
dentro do forame e sim depositar o 
anestésico próximo a ele 
➢ Indicações: 
- Restaurações subgengivais; 
- Procedimentos periodontais e cirúrgicos com envolvimento da área contemplada; 
➢ Referências anatômicas: 
- Região distal do segundo molar superior; (geralmente o forame palatino maior está na linha 
da distal do 2° MS) 
-Geralmente o forame palatino está na linha de interseção entre o processo alveolar da maxila 
(onde tem os alvéolos dos dentes) e o processo palatino da maxila (o “céu da boca”), na linha 
distal do 2° MS, anterior ao osso palatino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posso passar um cotonete em direção 
a garganta e quando achar uma 
depressão vou manter marcado com o 
cotonete e introduzir a agulha em um 
ângulo de 45° 
O forame está quase no meio do 
palato 
5 – Bloqueio do Nervo Nasopalatino 
Tecidos moles do palato da região anterior (caninos a incisivo central) o responsável é o nervo 
nasopalatino 
Nervo nasopalatino emerge no palato pelo forame incisivo 
A papila incisiva, que é um tecido mole, marca a região do forame incisivo e a injeçãoé feita na 
região lateral a essa papila (não faz em cima porque a intenção não é penetrar o forame) 
• Injeção relativamente traumática: 
- Mais que a do Nervo Palatino Maior; 
- Tecidos mais firmemente aderidos ao osso; 
• Duas técnicas descritas: 
1. Punção lateral à papila; 
2. Três punções de agulha (partindo da região vestibular) 
 
➢ Indicações: 
- Restaurações subgengivais; 
- Procedimentos periodontais e cirúrgicos com envolvimento da área contemplada; 
➢ Referências anatômicas: 
- Mucosa palatina; 
- Face palatina dos incisivos centrais; 
- Papila incisiva. 
 
 
 
6 – Infiltrações Locais no Palato 
• Ramos terminais dos Nn. Nasopalatino e Palatino Maior; 
• Tecido mole imediatamente adjacente ao local de injeção (isquemia!); 
• Indicações: hemostasia e controle da dor para procedimentos cirúrgicos, controle da dor 
para adaptação de grampos e fios de afastamento. 
É usado quando vai fazer procedimentos menos invasivos, como por exemplo: colocar um 
grampo, fio retrator 
 
Técnicas de Anestesia Local para Mandíbula 
➢ Generalidades 
É um desafio conseguir ter uma anestesia pulpar efetiva em mandíbula: (porque a cortical 
óssea é mais espessa do que na maxila) (a técnica supraperiosteal em mandíbula não tem 
grandes taxas de êxito) 
• Cortical óssea espessa: 
- Dentes posterior ainda mais espessa; 
- Cortical óssea mais espessa quando comparado à maxila; 
- Adultos/crianças; Em criança que ainda não está totalmente desenvolvido é menos espessa 
do que nos adultos 
• Referências anatômicas menos consistentes: 
- Bloqueio do Nervo alveolar inferior; 
- Alta frequência; 
- Insucesso entre 30 e 40%; (principalmente em adultos) 
- Desenvolvimento de técnicas alternativas; (são mais complicadas, mas tem maior chance de 
sucesso.) 
• Demais técnicas para mandíbula → sucesso. 
1- Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior 
• Segunda técnica de bloqueio mais utilizada em procedimentos odontológicos; (só perde para 
os bloqueios supraperiosteal) 
• Percentual elevado de insucesso clínico: 
- Variações anatômicas da altura do forame; (o local do forame é dado por uma média, mas 
pode ter variações e não conseguir ter efetividade na técnica) 
- Profundidade de penetração da agulha; 
Mas quando executado corretamente tem elevado percentual de êxito 
• Bloqueio bilateral raramente é indicado: 
- Exceto em procedimentos cirúrgicos muito extenso; 
- Porque causa desconforto para o paciente; (dormência, formigamento e o paciente pode 
morder o lábio) 
➢ Nervos anestesiados: 
• Alveolar Inferior 
• Incisivo; 
• Mentual; 
• Lingual (comumente); 
Alveolar Inferior é uma ramificação do trigêmeo que vai penetrar na face interna do ramo da 
mandíbula pelo forame mandibular. Quando esse nervo faz o seu trajeto por dento da 
mandíbula ele vai até o forame mentual e se divide (ele sai pelo forame mentual como nervo 
mentual para inervar o tecido mole) e ele continua o seu trajeto intraósseo como nervo 
incisivo para inervar os dentes anteriores ao forame). 
Indiretamente vai estar bloqueando um ramo que não é do nervo alveolar inferior, que é o 
nervo lingual. E isso acontece porque ele tem uma relação muito próxima com o nervo alveolar 
inferior no alvo que é o forame mandibular (isso é muito bom porque não precisa anestesiar 
separado a mucosa lingual) 
Se bloqueia o nervo na sua origem vai bloquear todos os ramos posteriores ao forame 
mandibular 
➢ Áreas anestesiadas: 
• Todos os dentes até a linha média; 
• Mucosa vestibular (anterior ao forame mentual – do forame mentual até a linha média); do 
forame mental para trás não vai ser anestesiado (no desenho não está marcado de amarelo) 
porque quem faz a inervação dos tecidos moles dessa região é o nervo bucal (vai ser uma 
anestesia separada 
• 2/3 anteriores da língua (do lado anestesiado até a linha média) 
• Periósteo e tecidos moles linguais. 
 
➢ Indicações: 
Qualquer procedimento cirúrgico ou protético que vai causar um trauma que pode gerar dor 
ao paciente 
- Procedimentos nos dentes posteriores da mandíbula; (vai anestesiar posteriores e anteriores, 
mas os dentes anteriores da pra anestesiar somente eles com o nervo mentual, mas não tem 
como anestesiar somente os dentes posteriores sem anestesiar os anteriores) 
- Necessidade de anestesia mais extensa dos tecidos moles linguais; (se precisar fazer um 
procedimento na lingual tem que ser no nervo alveolar inferior porque é lá que vai atingir os 
nervos linguais) 
➢ Desvantagens: 
- Alto índice de insucesso (por causa das variações anatômicas) 
- Risco relativamente alto de aspiração positiva; (porque penetra muito com a agulha) 
- Desagradável anestesia de língua e lábio inferior (fica dormente e o paciente pode morder e 
machucar) 
 
➢ Referências anatômicas: 
• Rafe pterigomandibular; 
• Borda anterior do ramo da mandíbula; 
• Plano oclusal inferior; 
• Pré-molares do lado oposto a ser anestesiado 
Atenção: USO PREFERENCIAL DE UMA AGULHA LONGA! → Principalmente para o profissional 
pouco experiente. Dessa forma não é necessária a inserção completa da agulha. 
➢ Técnica: 
Rafe pterigomandibular; (1° referência) 
• Atenção com a posição correta do paciente (ver figura); 
• Para identificar a Rafe tem que orientar o paciente na abertura máxima de boca; 
• Identificação da rafe petrigomandibular, tracionando a mucosa até a borda anterior do ramo 
da mandíbula; 
A primeira referência anatômica é a Rafe pterigomandibular, que é uma estrutura tendinosa 
que vai desde o processo pterigoide até a região do trígono retromolar (que está na 
mandíbula) – tem pessoas que é bem visível e outras que não. Quando não está visível tem 
que polpar para identificar ela. 
 
Plano oclusal inferior (2° referência) 
Local da punção/injeção: 
Vai pegar o último molar do arco e a altura de mais ou menos 10mm acima do plano (10mm = 
1 cm) 
- 1,0 cm acima do plano oclusal dos molares inferiores; 
 
- ¼ mais próximo da Rafe Pterigomandibular, da distância entre está e a borda do ramo 
mandibular; 
Observe: seta da direita indicando a borda do ramo mandibular e seta da esquerda a rafe 
pterigomandibular. A distância entre as estruturas é dividida em 4 partes. Abordaremos o ¼ 
mais próximo da Rafe pterigomandibular. 
 
- Inclinação horizontal orientada pelos pré-molares do lado oposto; 
Então é na região de pré-molares oposto da região que vai ser anestesiado que a seringa vai 
ser “apoiada” 
 
 
 
 
 
 
Vai passar o dedo ou afastador pela rafe 
e caminhar até a região do ramo da 
mandíbula, mais especificamente da 
borda anterior óssea do ramo. Essa 
distância é dividia em 4 partes e vai 
penetrar com a agulha no ¼ mais 
próximo da rafa 
 
Vai juntar essas 3 referências (1cm acima do ultimo molar do arco – ¼ mais próximo da Rafe 
Pterigomandibular - Inclinação horizontal orientada pelos pré-molares do lado oposto) e entrar 
com a agulha 
 
- Profundidade de penetração da agulha: 
• Penetrar com a agulha, seguindo os parâmetros de posicionamento descritos, até a mesma 
tocar o osso nas proximidades do forame (~ 20 a 25mm da agulha!). A agulha deverá ser 
levemente recuada antes do início da injeção. 
 
Vai enfiar a agulha no ponto descrito acima até encostar no osso. Quando encostar vai recuar 
levemente para desencostar do osso, fazer a aspiração e se estiver tudo ok vai injetar o 
anestésico. 
Nessa primeira injeção vai injetar aproximadamente 2/3 do tubete. Porque nessa injeção 
também consegue pegar o nervo lingual, então vai recuar metade do comprimento da agulha 
inserida no tecido, aspirar novamente e injetar o restante para anestesiar o nervo lingual 
Passo a passo: 
• Aspiração; 
• Injeção de aproximadamente 2/3 do tubete para anestesia do N. Alveolar Inferior; 
 
• Recuo de METADE do comprimento da agulha inserido nos tecidos; 
• Aspiração novamente; 
• Injeção do restante do conteúdo dotubete para anestesia do N. Lingual. 
 
Profundidade de penetração da agulha: 
• Contato com osso muito cedo: necessidade de reposição da agulha, se atentando os 
parâmetros de forma correta → se tiver um toque prematuro e porque está entrando muito 
próximo aos molares e tocando a remo anterior da mandíbula e o certo é encostar no ramo 
posterior da mandíbula. 
• Ausência de contato com o osso: provável inclinação errada da agulha. Necessidade também 
de repetição, de acordo com os parâmetros anatômicos. → a agulha fica paralela ao ramo e 
por isso não encosta nele 
Não penetrar com a agulha toda. (Se a agulha quebrar não tem como tirar) 
 
 Sinais e sintomas: 
• Formigamento ou dormência do lábio inferior do lado anestesiado; 
• Formigamento ou dormência dos 2/3 anteriores da língua do lado anestesiado; 
IMPORTANTE: alertar o paciente sobre a duração da sensação anestésica e os cuidados com a 
função (mastigatória, fala, etc) pelo risco de trauma do lábio e da língua. 
 
2- Bloqueio do Nervo Bucal 
Mucosa vestibular relacionado ao terço posterior da mandíbula é inervado pelo nervo bucal 
• Ramo da divisão anterior do N. Mandibular do trigêmeo(V/3); 
• Inervação da mucosa vestibular na região posterior de mandíbula; 
• Sua anestesia não é necessária para a maioria dos procedimentos restauradores, mas para 
procedimentos cirúrgicos e periodontais, na região de sua inervação, seu bloqueio está 
indicado. (Qualquer procedimento que vai causar um trauma nessa região) 
 
➢ Técnica: 
• Atenção com a posição correta do paciente (ver figura); 
• Área de inserção da agulha: membrana mucosa (gengiva) distal e bucal relacionada ao dente 
mais distal no arco. O nervo bucal passa sobre a borda anterior do ramo da mandíbula. 
Pegando o último molar do arco (geralmente o segundo) vou marcar mais ou menos 1cm para 
a vestibular (onde está localizado o trígono retromolar) e vai penetrar com a agulha nessa 
região. Quando estende bem o tecido vai ter uma espessura de tecido mole muito pequena, 
então vai conseguir penetrar muito pouco com a agulha e tocar no osso. Quando tocar no osso 
vai recuar levemente, aspirar e injetar (vai estar anestesiando o nervo bucal no seu trajeto 
anatômico) 
• Referência anatômica: Molar mais distal no arco mandibular, prega muco-gengival nessa 
região. 
Para minimizar os erros podemos fazer um bloqueio terminal: se for fazer um procedimento 
cirúrgico na região de molares pode fazer vários pontos de anestesia terminal no fundo de 
saco no vestíbulo para pegar os ramos terminais do bucal 
 
 
 
 
 
 
 
• Preparo dos tecidos para injeção: método já descrito de aplicação eficiente dos anestésicos 
tópicos; 
• Distensão/afastamento da mucosa com o dedo indicador ou auxílio do afastador; 
• Bisel voltado para o osso e inserção mínima da agulha. Tocar o osso e recuar levemente 
(evitar injeção subperióstea → dor.) 
• Aspiração e injeção 
3- Bloqueio do Nervo Mentual 
• Ramo terminal do N. Alveolar Inferior; 
• Deixa o Forame Mentual na região do ápice dos pré-molares inferiores; 
• Responsável pela inervação sensorial dos tecidos moles bucais, situados anteriormente ao 
forame (região de caninos e incisivos inferiores); (lábio e gengiva vestibular) 
• Seu bloqueio é geralmente pouco indicado: procedimentos em tecidos moles na região de 
inervação (lábio inferior, por exemplo). 
 
➢ Indicação: 
Procedimento em tecidos moles, anteriormente ao forame mentual; (lábio ou gengiva 
vestibular de canino a incisivos) 
➢ Áreas anestesiadas: 
Mucosa/gengiva vestibular da região de 1º pré-molar, caninos e incisivos inferiores, mucosa e 
pele do lábio inferior; 
➢ Sinais e sintomas: 
Formigamento e dormência do lábio inferior, até a linha média, do lado anestesiado. 
 
 
 
 
 
➢ Técnica 
 
• Preparo dos tecidos para injeção: método já descrito de aplicação eficiente dos anestésicos 
tópicos; 
• Distensão/afastamento da mucosa com o dedo indicador ou auxílio do afastador; 
• Área-alvo: forame mentual, localizado geralmente entre os ápices dos pré-molares 
inferiores; → Afastar bem os lábios e aplicar no fundo de saco de vestíbulo inferior na região 
apical dos pré-molares 
• Referências anatômicas: Pré-molares inferiores e prega muco-gengival relacionada a esses 
dentes. 
 
• Orientação da seringa a 45 graus, com bisel dirigido para o osso; 
• Profundidade de penetração pequena: aproximadamente 5mm. (se entrar muito vai sair no 
queixo) 
• Não é necessária a penetração no forame! O depósito do anestésico na periferia do mesmo 
é suficiente; 
• Aspiração e injeção da solução anestésica. 
 
4- Bloqueio do Nervo Incisivo 
• O N. Incisivo é contínuo no interior da mandíbula (trajeto intra-ósseo), após a emersão do N. 
Mentual, pelo forame de mesmo nome; 
• Dá inervação pulpar aos dentes anteriores inferiores (caninos e incisivos) e tecido ósseo 
adjacente; 
• Sempre será bloqueado quando da execução de técnicas para o N. Alveolar Inferior e/ou 
bloqueios Mandibulares; 
 
➢ Indicações: 
Procedimentos dentários envolvendo a anestesia pulpar de dentes inferiores anteriores, por 
exemplo em casos que o bloqueio clássico dos N. Alveolar Inferior não está indicado ou 
possibilitado; 
IMPORTANTE: para os incisivos centrais, TALVEZ seja necessário o bloqueio bilateral 
(cruzamento de fibras na linha média); 
Técnica: 
Abordagem igual ao do N. Mentual. Porém, durante e após a injeção deve-se realizar 
compressão leve local para difusão do anestésico para o interior do forame (assim, aumentam-
se as chances de se atingir o N. Incisivo e, por consequência, o prognóstico da técnica). 
 
 
 
 
 
 
Vou depositar o anestésico na região dos forames e 
vou fazer uma massagem para tentar fazer o 
anestésico difundir para dentro do forame e, dessa 
forma, bloquear o trajeto do nervo inciso. 
Outra possibilidade: a cortical anterior é mais fina que 
a posterior e dependendo do caso (se for um paciente 
mais jovem) dá para fazer a técnica supraperiosteal 
Técnicas Alternativas Para Injeção 
Atenção! 
• Sempre teremos como 1ª opção as técnicas tradicionais já descritas; 
• Para casos de insucesso e/ou dificuldade de execução, algumas alternativas existem; 
• Mais empregadas em mandíbula, onde a chance de sucesso com bloqueios supraperiosteais 
é MENOR, em comparação com as abordagens para maxila. 
1 – Anestesia Intra-óssea 
As áreas anestesiadas são os tecidos pulpares, duros e moles adjacentes à injeção; 
A indicação é para o controle da dor em áreas pequenas, onde as técnicas iniciais foram 
ineficazes; 
Proporcionam certo conforto pós-operatório ao paciente (por exemplo, não há anestesia nem 
do lábio, nem da língua) 
Equipamentos específicos pode ser necessário (custo elevado). 
Perfura o osso cortical e coloca o anestésico direto no osso medular e assim o anestésico se 
difunde mais rápido (usado em região posterior de mandíbula onde a cortical óssea é muito 
espessa) 
 
2 – Injeção no Lig. Periodontal (Intraligamentar) 
Anestésico injetado no ligamento periodontal 
• Geralmente indicada para intervenções em mandíbula, onde os bloqueios tradicionais foram 
inefetivos; 
• Dificuldade mecânica: 
- Espaço do ligamento periodontal MUITO estreito; 
- Dificuldade de injeção; 
- Seringas de pressão podem ajudar; (a carpule normal também pode ser usada) 
 
➢ Indicações: 
- Anestesia de apenas um ou dois dentes, geralmente mandibulares; 
- Tratamento de dentes isolados em mandíbula evitando-se o bloqueio bilateral; 
- Tratamento em crianças, nas quais o bloqueio residual de lábio e língua pode ser um 
problema; 
➢ Vantagem: 
Conforto pós-operatório, sem a dormência de lábio e língua por tempo prolongado. 
 
➢ Áreas anestesiadas: 
Osso, tecidos moles, apicais e pulpares na área da injeção; 
➢ Técnica: 
→Inserção da ponta da agulha no longo eixo do dente (região coronaldo Lig. Periodontal, no 
fundo do sulco gengival); 
→Injeção firme (há uma resistência!) de pouco conteúdo da solução anestésica é suficiente.