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Profa. Dra. Juliana Mauri UNIDADE II Nutrição Clínica Avançada A doença hepática alcoólica (DHA) é uma das principais causas de doença hepática crônica em todo o mundo. Quanto maiores a quantidade e o tempo de consumo de álcool, maior o risco para desenvolver lesão hepatocelular. A esteatose é a primeira e a mais frequente das lesões hepáticas, induzidas pelo etanol, podendo ser a única ou estar associada com outras lesões, como hepatite alcoólica e cirrose. Doença Hepática Alcoólica Consumo: 80 g de álcool etílico ao dia durante 5 anos. 80 g de álcool etílico ao dia durante 10 anos. Fatores de risco para doença hepática alcoólica Quantidade de álcool em uma dose padrão = 14 g de álcool puro 45 ml de destilado 150 ml de vinho 350 ml de cerveja – 5% de álcool Fonte: livro-texto. Fonte: Osna et al. (2017) Fisiopatologia da Doença Hepática Alcoólica Consequências do consumo excessivo de álcool: alteração da motilidade intestinal, diarreia e esteatorreia. Substituição de alimentos por etanol (perda de peso, deficiência de micronutrientes, desnutrição). Deficiências de micronutrientes (vitaminas hidro e lipossolúveis C, B1, B2, B3, B6, B12, folato, A e D) e minerais (Mg, Ca, Zn e Se). Desnutrição: Agrava quadro clínico. Afeta sistema imunológico. Aumenta susceptibilidade às infecções. Doença hepática alcoólica do fígado Abstinência de etanol. Proteína - 1,2 a 1,5 g / kg por dia de proteína. Calorias - 35 a 40 kcal / kg por dia de peso. Tratar a síndrome de abstinência do álcool é extremamente importante e requer administração de fluidos, calorias, vitaminas e minerais. Doença hepática alcoólica do fígado - Dietoterapia É o acúmulo de gordura nos hepatócitos, ou células do fígado. Também é conhecida como infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado. Esteatose hepática Estimular: Ingestão de 3 a 5 porções de frutas, verduras e legumes por dia. Nas preparações adicionar temperos naturais como alho, cebola. Ingestão de carnes magras, aves, peixes. Preferir assados, grelhados e cozidos e carnes magras como fraldinha, alcatra, filé mignon, peixes e carne de cordeiro. Ingestão de um tipo de grão (milho, soja, ervilha, grão-de-bico) em uma das refeições. Consumo de oleaginosas como castanhas e nozes, brócolis, cebola, cereais integrais, peixes, frutos do mar ricos em minerais como zinco e selênio, estimulam o sistema imunológico e são antioxidantes. Estratégias nutricionais Evitar: Produtos industrializados (ricos em frutose, hipercalóricos, gorduras saturadas, glutamato monossódico, corantes e excesso de aditivos). Utilização nas preparações de molhos industrializados, banha, manteiga, maionese. Alimentos gordurosos como queijos, carnes com gordura, frituras de imersão. Consumo alcoólico de 4 doses ou mais (40 g) pode aumentar o dano hepático. Doces, adição de açúcar, refrigerantes. → Ch 55% (complexos) → Ptn 1,0 g ou 15% vet → Lipi. a partir de 25% → Probióticos: Lactob. Acidophilus, Bifidus Lactis ° + FOS ou Inulina 4 g/ dia → Vitamina E: 800 UI /dia Estratégias nutricionais Icterícia. Hipertensão Portal -> Varizes esofagianas e colaterais. Ascite e edemas - retenção de sódio e água. Desnutrição, mesmo atingindo as necessidades nutricionais. Encefalopatia hepática e Coma. Cirrose Cirrose - Recomendações de nutrientes e estratégias terapêuticas Fonte: Adaptado de: livro-texto. Energia e proteína da dieta Energia 35 - 40 kcal/d Proteínas 1,2 - 1,5 g/kg/dia Melhora o Equilíbrio do Nitrogênio Diminui a proteólise do Musculoesquelético Melhora a massa muscular Melhora a qualidade de vida Reduz complicações das doenças relacionadas ao fígado Melhora sobrevida Cirrose - Recomendações de nutrientes e estratégias terapêuticas Fonte: livro-texto. Suplementação De AACR* 0,25 g / kg / d suplementação Ativa a síntese de proteína muscular através de via de sinalização mTOR Diminui a autofagia muscular Ajuda a desintoxicar a amônia Melhora a massa muscular Melhora a qualidade de vida Melhora Esteatose Hepática Melhora as funções do fígado Melhora a sobrevida Suplementação com zinco 150‐200 mg de elementar zinco Melhora os sintomas de deficiência de zinco, por exemplo, paladar alterado, perda de apetite e encefalopatia Melhora paladar Pode melhorar as funções hepáticas e estado mental Suplemento Vitamina D Vitamina D 600-1000 IU / d (de preferência com cálcio 1000-1500 mg / d) Corrigir deficiência de vitamina D em níveis <20 ng / mL, para alcançar > 30 ng / mL Previne os efeitos negativos da deficiência de vitamina D Reduz a perda óssea Pode melhorar a densidade mineral óssea Pode melhorar musculoesquelético funções (por exemplo, aumentar a força muscular e reduzir a queda) Amônia: toxina cerebral direta: Falha Renal: fígado não converte amônia em ureia. Síndrome neuropsíquica multissistêmica, secundária à insuficiência hepática aguda ou crônica, cuja grande complicação é o coma. Encefalopatia Hepática Fonte: Adaptado de: livro-texto. Astrócito Edema NMDA-R → Ca++ ROS/RNS Expressão gênica Modificação em proteínas/RNA Sinalização Disfunção astrocítica e neuronal Plasticidade sináptica Distúrbios em redes oscilatórias Sintomas de EH Amônia Citocinas Sedativos Hiponatremia Encefalopatia Hepática – Dietoterapia Fonte: livro-texto. Encefalopatia Grau 1 ou 2 1 a 1,2 25 a 40 75 25 Suprir necessidades nutricionais Encefalopatia Grau 3 ou 4 0,5* 25 a 40 75 25 Suprir necessidades nutricionais Quais são os objetivos da terapia nutricional nas doenças hepáticas? Interatividade Favorecer aceitação da dieta e melhorar o aproveitamento dos nutrientes administrados; Reestabelecer ou manter um estado nutricional; Minimizar o catabolismo proteico para evitar perda de massa muscular; Favorecer o balanço nitrogenado positivo; Contribuir para a melhora da função hepática; Minimizar a progressão da DHC. Resposta Pancreatite: Aguda, que acontece de forma repentina e tem duração relativamente curta. Crônica, em que os sintomas pioram ao longo do tempo, podendo causar danos permanentes e tornando o tratamento mais complexo. Pancreatites (aguda e crônica) Pancreatite aguda é estabelecida pela presença de pelo menos 2 dos seguintes fatores (sintoma ou exame bioquímico alterado): Dor abdominal. A dosagem sérica da amilase e/ou da lipase > 3 vezes o limite superior do normal (o intervalo normal dos níveis de amilase e lipase pode diferir dependendo do teste utilizado). Pancreatite Crônica: Antecedentes de pancreatite aguda recorrente. Resultados de exames de imagem. Função pancreática. Pancreatites (aguda e crônica) Tratamento inicial: Jejum de 2 a 5 dias. Hidratação. Medicamento para dor. Tratamento pós-estabilização: A partir da normalização dos exames e redução da dor e edema. Iniciar com dieta líquida, hipolipídica e progredir gradativamente a consistência. Pancreatite aguda - leve Terapia Nutricional: A partir da estabilização clínica. Iniciar o mais breve possível em 24 a 48 horas (conforme tolerância do TGI). Iniciar por Via Enteral (em jejunostomia). Dieta Oligomérica (c/TCM). Infusão lenta. Volume reduzido. Com a melhora do quadro, evoluir a dieta: aumentar volume e velocidade de infusão e progredir para dieta polimérica (manter o TCM como fonte lipídica principal). Pancreatite aguda - grave Recomendação Dietética e tipo de terapia nutricional na pancreatite grave Recomendação Indicação Energia 25 a 35 kcal/kg/peso/dia Proteínas 1,2 a 1,5 g/kg de peso ideal/dia (a suplementação de glutamina pode ser indicada por causa do hipermetabolismo) Enteral Indicar sempre que tolerada Posição da sonda pode ser jejunal ou gástrica (se tolerada) A fórmula oligomérica pode ser melhor toleradadevido a menor estimulação pancreática Parenteral Indicar quando a via enteral não for tolerada Acompanhar os triglicerídeos pois pode haver hipertrigliceridemia Fonte: livro-texto. Pacientes com pancreatite crônica apresentam a insuficiência pancreática exócrina (IPE), resulta da destruição do parênquima pancreático com uma perda suficientemente grande de células acinares e/ou obstrução dos ductos pancreáticos e não é possível manter os níveis mínimos de produção de enzimas digestivas. Pancreatite Crônica Recomendações Nutricionais na pancreatite crônica Nutrientes Recomendação Energia 30 a 35 kcal/kg peso/dia Carboidratos Normoglicídica (monitorar a glicemia) Proteínas 1 a 1,5 g/kg/dia Lipídios 30% do VET Se não houver ganho de peso e a esteatorreia persistir, restringir para 20% de lipídios com utilização de TCM Bebidas alcoólicas Excluir Micronutrientes Sinais clínicos devem ser avaliados Reposição se houver deficiência Fonte: livro-texto. A colelitíase refere-se à formação de cálculos biliares na vesícula biliar e pode estar presente com ou sem sintomas. A colecistite é causada por inflamação da vesícula biliar devido ao bloqueio do ducto cístico por um cálculo biliar. Colelitíase e colecistite Dieta rica em fibras, com baixo teor de lipídeos e à base de vegetais. Na crise aguda de colecistite suspende-se a alimentação oral. Quando houver reintrodução da alimentação recomenda-se uma dieta com baixo teor de lipídeos para reduzir a estimulação da vesícula biliar. Pode-se administrar uma fórmula com baixo teor de lipídeos hidrolisados ou uma dieta oral com baixo teor de lipídeos. Colecistite Dieta restrita em gordura – por alguns meses e depois aumentar gradativamente até uma dieta normolipídica. Adequada para o estado nutricional do paciente e demais doenças. Oferecer ácidos graxos essenciais. Avaliar a oferta de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K). Dieta oral, consistência branda, normocalórica, normoproteica, normossódica, hipolipídica. Colecistectomia Quais são os fatores protetores e de risco na colicistite? Interatividade Fator protetor - A alta ingestão de gorduras monoinsaturadas e fibras, consumo de azeite e peixe (ácidos graxos ω-3), ingestão de proteínas vegetais, frutas e consumo moderado de álcool exercem papel protetor. Fator de risco - O aumento da ingestão de energia com açúcares altamente refinados e alimentos doces, alta ingestão de frutose, baixo teor de fibra, alto teor de gordura e o consumo de fast food aumentam o risco de formação de cálculos biliares. Resposta É uma doença infamatória crônica progressiva causada predominantemente pelo uso do cigarro. Há aumento na resistência ao fluxo aéreo devido à obstrução parcial ou completa. Está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões/vias aéreas à inalação de partículas ou gases tóxicos. Área atingida: traqueia e brônquios principais até bronquíolos terminais e respiratórios. DPOC – Doença Obstrutiva Pulmonar Crônica Suplementação oral deve ser indicada para todos os pacientes desnutridos ou com perda de peso de 10% em relação ao peso usual em seis meses. DPOC – Dietoterapia Nutrientes Recomendação Calorias Eutróficos (manutenção de peso) 30 kcal/kg/peso/dia Desnutrição (ganho de peso) >45 kcal/kg/peso/dia Necessidade de Carboidratos 50 a 60% Necessidade de proteínas 15 a 20% Pacientes eutróficos -1,0-1,2 g de proteína / kg de peso corporal / dia Pacientes desnutridos - 1,2-1,5 g de proteína / kg peso corporal / dia. Necessidade de Lipídios 25 a 30% Fonte: livro-texto. A Fibrose Cística (FC) é uma doença genética de caráter autossômico recessivo, crônica e progressiva, com manifestações sistêmicas caracterizada pela disfunção generalizada das glândulas exócrinas, com produção de muco espesso e anormal, podendo levar à: Concentração elevada de cloro e sódio no suor; Doença pulmonar obstrutiva supurativa crônica; Insuficiência pancreática; Infertilidade masculina. Fibrose Cística – conceito Genética Fonte: Mota et at. (2015). Triagem Neonatal (teste do pezinho). Teste do Suor. Teste genético. Diagnóstico Terapia Pulmonar. Terapia de Inalações. Antibioticoterapia. Terapia com Broncodilatadores. Fisioterapia Torácica. Suplementação: Dietética, enzimática e vitamínica. Tratamento na Fibrose Cística Patogênese do Desequilíbrio energético Fonte: Adaptado de: Colombo et al. (2019). Reduced intake Anorexia Cytokine release Reflux, oesophagitis Bloating, abdominal pain Salt deficiency Coughing, vomiting Psychosocial issues Increades losses Pancreatic insufficiency Bile salt depletion Defective absorption CF-related diabetes Increased needs Basal metabolic rate Respiratory infections Work of breathing Avaliar o estado nutricional e acompanhar a evolução pôndero-estatural do paciente. Intervir precocemente na reabilitação nutricional, quando necessário. Promover educação nutricional para garantir uma alimentação adequada. Objetivos do Tratamento Nutricional O tratamento nutricional na FC: Dieta hipercalórica, hiperproteica, hiperlipídica com suplementação de enzimas pancreáticas e vitaminas lipossolúveis, suplementação nutricional e terapia nutricional (utilização de sonda/gastrostomia). Tratamento Nutricional Quando não é possível suprir as necessidades energéticas por meio da alimentação habitual. Utilizar suplementos alimentares via oral ou enteral para acréscimo de calorias e aporte adequado de micronutrientes. Suplementação Nutricional Intervenção Nutricional Fonte: Autoria própria. Intervenção Crianças de 2 a 18 anos Estado nutricional: Eutrofia Aconselhamento nutricional preventivo IMC > P50 Suporte Nutricional Estado nutricional crítico: modificação da dieta e utilização de suplementos nutricionais IMC P10 – 50 Perda de peso 2 a 4 meses Não ganhou peso nos últimos 2 meses Desnutrição crônica: nutrição enteral IMC < P10 Perda de peso (2 percentis) da última consulta Déficit de estatura Suplementação Vitamínica Fonte: Autoria própria. Idade Vitamina A (UI) Vitamina E (mg) Vitamina K (mg) Vitamina D (UI) 0 - 12 m 1.500 40 – 50 0,3 - 0,5 400 – 500 1 - 3 anos 5.000 80 – 150 0,3 - 0,5 800 – 1000 4 - 8 anos 5.000 - 10.000 100 – 200 0,3 - 0,5 800 – 1000 > 8 anos 10.000 200 - 400 0,3 - 0,5 800 - 2000 Os pacientes com FC perdem sal através do suor. Quando o clima está quente ou o paciente se expõe a alguma situação que possa causar excessiva sudorese, o risco de desidratação e distúrbios eletrolíticos é elevado. Deve ser considerada a maior ingestão de cloreto de sódio nos pacientes. A adição de sal pode ser adicionada ao longo do dia, podendo também ser utilizado soro para reidratação oral. Crianças até 6 meses: 1,0 a 2,0 mmol/kg/dia. Crianças em condições especiais (diarreia, vômitos, temperaturas quentes, ostomias): Até 4,0 mmol/kg/dia. Adolescentes e Adultos: Alimentos salgados e cloreto de sódio em frasco. Suplementação de Sódio A Fibrose Cística é uma doença genética. Na sua opinião, tem cura? Interatividade Novas Abordagens terapêuticas destinadas a corrigir defeito básico na Fibrose Cística. Terapias moduladoras da proteína reguladora da condutância transmembrana (CFTR). Resposta O câncer é considerado uma enfermidade multicausal crônica que se caracteriza pelo crescimento descontrolado, rápido e invasivo de células com alteração em seu material genético. Também é definido como uma doença catabólica que consome as reservas nutricionais do paciente devido ao aumento do gasto energético pela atividade humoral. Câncer A caquexia é uma síndrome multifatorial de perda de peso caracterizada por perda involuntária de peso com perda contínua de massa muscular esquelética. Classificação Caquexia: Síndrome da Anorexia-Caquexia e Câncer Pré-Caquexia Caquexia Caquexia Refratária Perda de peso < 5% Anorexia e alterações Metabólicas Perda de peso > 5% em 6 meses IMC < 20 ou *sarcopenia + perda de peso > 2% Diminuição da ingestão /inflamação Catabolismo e ausência de resposta à terapia anticâncer Expectativa de vida < 3 meses Fonte: Autoria própria. Câncer - Dietoterapia Recomendações Pré e Pós-cirúrgico Quimioterapia e Radioterapia Quantidades Energia (kcal/kg/dia) Realimentação Obeso Manutenção de peso Ganho de peso Depleção 20 21 a 25 25 a 30 30 a 35 35 a 45 Proteína (g/kg/dia) Sem complicações Com estresse moderado Com estresse grave e depleção proteica 1 a 1,2 1,1 a 1,5 1,5 a 2,0 Necessidade Hídrica 18 a 55 anos 56 a 65 anos >65 anos 35 30 25 Fonte: Inca, 2021. Câncer - Critérios de Indicação da Terapia Nutricional Na doença avançada ou terminal Fim da vida Critérios de Indicação TNE: trato gastrointestinal funcionante ou parcialmente funcionante. TNE via oral: complementos enterais devem ser a primeira opção, quando a ingestão alimentar for < 75% das recomendações em até 5 dias, sem expectativa de melhora da ingestão. TNE: Via sonda: impossibilidade de utilização da via oral, ingestão alimentar insuficiente <60% das recomendações em até 5 dias consecutivos, sem expectativa da melhora da ingestão. TNP: impossibilidade total ou parcial de uso do trato gastrintestinal na doença avançada. Não é uma via de escolha para paciente com câncer terminal. Não há indicação, porém devem ser considerados os consensos entre paciente, familiares e equipe multidisciplinar. Fonte: Inca, 2021. Câncer - Antioxidantes e dieta Imunomoduladora Fonte: Inca, 2021. Carotenoides Betacaroteno – mamão, manga, damasco, pêssego, cenoura, abóbora, batata-doce Licopeno- tomate e seus derivados, goiaba, melancia Vitamina C Abacaxi, acerola, caju, limão, laranja, tangerina, morango, kiwi Vitamina E Óleos vegetais (soja, canola, milho, girassol, azeite de oliva), castanhas, nozes, amêndoas Selênio Nozes, semente de girassol, milho, amêndoa, avelã Flavonoides Antocianinas – Frutas vermelhas Flavonoides- Chá verde, cacau, chocolate amargo Flavanonas – frutas cítricas, tomate e hortelã Isoflavonas – soja e seus derivados ATÉ A PRÓXIMA!