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BIOQUÍMICA CLÍNICA Prof. Me. Hudson Pimentel Costa IONOGRAMA MAGNÉSIO, PROTEÍNAS TOTAIS,SULFATO E OUTROS ÁCIDOS E ÂNIONS TOTAIS EQUIPE: Sâmia Nunes da Silva Diniz – 01411892 Ana Christina de Sousa lima - 01468219 Karla Mirelly Tavares - 01413544 Bianca Furtado de Sousa Bezerra - 01404137 José André Pereira – 01355753 Sara Araujo de Oliveira – 01096112 IONOGRAMA É um procedimento que visa medir o nível de eletrólitos no corpo . Pode ser realizado através de análises ao sangue (mais comum) ou à urina. Um ionograma pode ajudar a determinar se há um desiquilíbrio eletrolítico no corpo. MAGNÉSIO- MAG Material: soro Volume: 1.0 ml Método: Colorimétrico Meios de coleta: Tubo seco ou Gel separador Temp.: Sob refrigeração ( 2°C a 8°C) Coleta: Jejum de 4 hora. A amostra é estável por até 7 dias se ficar sob refrigeração ( 2°C a 8°C) Interpretação: Avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos. As medições de magnésio são utilizadas no diagnóstico e tratamento da hipomagnesemia (anormalmente baixa) e hipermagnesemia (anormalmente elevada). Referência: 1,65 a 2,05 mg/dL Atenção, Novos Valores de Referência, a partir de 10/07/07: 1,58 a 2,55 mg/dL Doenças relacionadas: Pancreatite aguda, Insuficiência renal, Desidratação MAGNÉSIO URINÁRIO- MAGU Material: Urina amostra isolada Volume: 5.0 ml Método: Colorimétrico Meios de coleta: Frasco estéril ou tubo transporte Temp.: Sob refrigeração ( 2°C a 8°C) Coleta: Amostra isolada. Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira da manhã ou com intervalo mínimo de 4 horas após a última micção. A amostra é estável por até 7 dias se ficar sob refrigeração ( 2°C a 8°C) Interpretação: Cerca de 40% do consumo diário de magnésio é absorvido e excretado pela urina. A dosagem de magnésio na urina é importante na avaliação os valores séricos. Dieta podres em magnésio e alterações da função tubular renal. Referência: 24,0 a 255,0 mg/24h Doenças relacionadas: Pancreatite aguda, Insuficiência renal, Desidratação. PROTEINAS TOTAIS E FRAÇÕES- PTF Material: soro Volume: 1.0 ml Método: Colorimétrico Meios de coleta: Tubo seco ou Gel separador Temp.: Sob refrigeração ( 2°C a 8°C) Coleta: Jejum de 4 hora. Colher o soro de preferência pela manhã. Lipemia pode atuar como interferente. A amostra é estável por até 7 dias se ficar sob refrigeração ( 2°C a 8°C) Interpretação: A dosagem de proteínas totais e frações significa a dosagem de todas as proteínas no soro e seu fracionamento em dois grandes grupos, um contendo a albumina e o outro contendo as demais, mais principalmente, as globulinas. Referência: Proteínas totais : 6,0 a 8,0 g/dL Albumina : 3,8 a 5,2 g/dL Globulinas : 2,2 a 4,2 g/dL Relação A/G : > 1.0 Doenças relacionadas: Gamopatia, Síndrome nefrótica, Doença crônica do fígado, Desnutrição PROTEÍNAS URINÁRIA-PTFU Código: PT6 Material: urina 6 horas Volume: 20,0 mL Método: Colorimétrico Rotina: Diária Resultado em: 24h Temp.: Sob refrigeração Coleta: Usar como conservante HCl 50% 20 mL/L de urina. Coletar urina durante 6 horas. Enviar uma alíquota de 20 mL ao laboratório, junto com a informação do volume urinário. Interpretação: avaliação de doenças renais. Quando causada por doença renal ou sistêmica, é acompanhada por outras anormalidades clínicas tais como: creatinina sérica elevada, sedimento urinário anormal, evidência de enfermidade sistêmica (febre, erupção da pele, vasculite). Referência: 28,0 a 141,0 mg PROTEÍNAS URINÁRIA-PTFU • Código: PT24 • Material: urina 24 horas • Volume: 20,0 mL • Método: Colorimétrico • Rotina: Diária • Resultado em: 24h • Temp.: Sob refrigeração • Coleta: Usar como conservante HCl 50% 20 mL/L de urina. Coletar urina de 24h e enviar uma alíquota de 20,0 mL ao laboratório, junto com a informação do volume total urinário. • Interpretação: Avaliação de doenças renais. Quando causada por doença renal ou sistêmica, é acompanhada por outras anormalidades clínicas tais como: creatinina sérica elevada, sedimento urinário anormal, evidência de enfermidade sistêmica (febre, erupção da pele, vasculite). • Referência: 28,0 a 141,0 mg/24 h SULFATO DE DEHIDROEPIANDROESTERONA- DHEAS Material: soro Volume: 1,0 mL Método: Quimioluminescência Resultado em: 24h Temp.: Refrigerado ( 2°C a 8°C) Coleta: Jejum obrigatório de no mínimo 4h. Colher sangue de preferência pela manhã. Anotar uso de medicamento, principalmente corticosteróides. Se não for feito o exame no mesmo dia, congelar a amostra. Interpretação: DHEA-S é um esteroide sintetizado principalmente pela glândula suprarrenal. Foi constatado que os níveis de DHEA-S no soro e no plasma são os mais altos de todos esteroides. Doenças Relacionadas: Carcinoma adrenal, Hirsutismo e outros. Referência: Homens : 80,0 a 550,0 ug/dl. Mulheres: 10 a 20 anos: 37,0 a 280,0 ug/dL : 21 a 30 anos: 64,0 a 380,0 ug/dL : 31 a 40 anos: 45,0 a 270,0 ug/dL ACORS - ÁCIDOS ORGÂNICOS Material: Soro congelado Meios de coleta: Tubo seco ou Gel separador Volume: 2 ml Método: Espectrofotometria- Cromatografia gases/massas. Temp.: Transportar congelado. Amostra é estávelpor 30 dias congelada. Interpretação:Os ácidos orgânicos são produzidos por muitas v ias metabólicas. Diversos erros metabólicos se caracterizam pelo acúmulo de ácidos orgânicos e que podem surgir com ou sem acidose metabólica. Doenças relacionadas:Encefalopatia aguda, Convulsão, Cardiomiopatia ÂNIONS TOTAIS O ânion é também conhecido como íon negativo e é um átomo ou molécula que possui uma carga extra de um ou mais elétrons negativos. Os íons positivos são nocivos para o ser humano, pois aumentam a pressão e a acidez no sangue, debilitam os ossos e prejudicam o conjunto de funções metabólicas. Pelo contrário, os íons negativos ou ânions produzem efeitos bem positivos. O sistema respiratório melhora; elimina-se o estresse e a mente fica mais relaxada; há uma melhora na função digestiva; alterações hormonais positivas, entre outros benefícios. Os ânions formam-se quando um átomo ganha ou recebe um ou mais elétrons, resultando num sistema eletricamente negativo, em que o número de prótons é menor que o número de elétrons. https://conceitos.com/molecula/ https://conceitos.com/sistema/ https://conceitos.com/funcao/ ÂNIONS TOTAIS O ânion é um valor calculado com os resultados de um exame de sangue com eletrólito. Cálcio, cloreto, magnésio e sódio, entre outros, são eletrólitos. Eletrólitos têm uma carga elétrica - alguns são positivos e outros são negativos. Eles ajudam a controlar o equilíbrio de ácidos e bases em seu corpo. O valor do ânion é a diferença entre os eletrólitos carregados negativamente e positivamente. Se o valor calculado para o ânion for muito alto ou muito baixo, pode ser um sinal de um distúrbio. Alto valor do ânion : significa que seu sangue é mais ácido que o normal. Pode indicar que você tem acidose. Condições que podem causar acidose incluem: cetoacidose diabética, uma condição que requer atenção médica imediata overdose de salicilatos, como a aspirina uremia (uréia no sangue) intoxicação por etilenoglicol (anticongelante) Baixo valor de ânion é muito raro. As causas mais comuns são: Erro de laboratório, Hipoalbuminemia, Gamopatia monoclonal e policlonal. Existem algumas causas mais raras de baixo ânion gap. Esses incluem: Intoxicação por brometo. O brometo está presente em alguns medicamentos sedativos, medicação para miastenia gravis e alguns medicamentos fitoterápicos. Altas concentrações de brometo podem levar a sintomas neurológicos ou dermatológicos. Lítio. O lítio é carregado positivamente e às vezes é prescrito para o tratamento do transtorno bipolar. Em altas concentrações, pode diminuir o ânion gap. Aumento em outros íons positivamente carregados. Um grande aumento em outros íonscarregados positivamente, como cálcio e magnésio, também pode diminuir o ânion gap. ÂNIONS TOTAIS ÁCIDOS TOTAIS ÁCIDO ASCÓRBICO: Também conhecido como vitamina C, é um composto essencial para o funcionamento normal do corpo. O ser humano, diferente dos demais mamíferos, não consegue produzir vitamina C, por isso, ela deve ser incluída na dieta diária do mesmo ÁCIDO CÍTRICO: Trata-se do ácido mais utilizado na indústria alimentícia e de bebidas, pois age como conservante, combatendo o desenvolvimento de microrganismos patogênicos no produto. Também está presente no metabolismo de grande parte dos seres vivos, pois participa do Ciclo de Krebs, segunda etapa do processo de respiração celular. ÁCIDO OXÁLICO: Talvez seja o ácido orgânico mais amplamente distribuído de todos os ácido citados aqui, por ser encontrado naturalmente em diversas plantas, incluindo vegetais, frutos, bem como, em sementes. Por outro lado, o ácido oxálico pode ser sintetizado no nosso organismo pela ingestão de vitamina C (ácido ascórbico), que pode ser convertida em oxalato quando metabolizada pelo corpo do indivíduo REFERÊNCIA Guia de Exames - Diagnósticos do Brasil. Disponível em: <https://gde.diagnosticosdobrasil.com.br/GDE_Home/ Home.aspx>. Acesso em: 16 mar. 2022.