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ATIVIDADE 2 LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA

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ATIVIDADE 2 LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA 
 
1 - Leia a seguir um trecho de “Macunaíma”, de Mario de Andrade. 
“E era o piróscafo Conte Verde sim. E era a Mãe d’Água que vinha bancando piróscafo pra atentar o 
herói. 
- Gente! adeus, gente! Vou pra Europa que é milhor! Vou em busca de Venceslau Pietro Pietra que é 
o gigante Piaimã comedor de gente! que o herói discursava”. 
ANDRADE, M. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Chapecó: Ed. UFFS, 2019. p. 131. 
No trecho anterior, do episódio “A piolhenta do Jiguê”, é possível observar a tensão entre: 
 
cultura e política. 
nacionalismo e regionalismo. 
crítica e aceitação. 
experimentação e rotinização. 
cultura brasileira e cultura estrangeira. 
 
 
2 - Leia o trecho a seguir. 
 
“A poesia ‘pau-brasil’ de Oswald de Andrade representou, como é fácil de imaginar, uma guinada de 
180° nesse status quo, onde — a expressão é do próprio Oswald — ‘os valores estáveis da mais 
atrasada literatura do mundo impediam qualquer renovação’. Repôs tudo em questão em matéria de 
poesia e, sendo radical na linguagem, foi encontrar, na ponta de sua perfuratriz dos estratos 
sedimentados da convenção, a inquietação do homem brasileiro novo”. 
 
CAMPOS, H. de. Uma poética da radicalidade. In: ANDRADE, O. Obras completas. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1971. p. 11. 
 
Ao abordar a conjugação brasileira entre atraso e progresso, Oswald de Andrade realizou a: 
 
positivação do atraso. 
crítica do pensamento brasileiro. 
omissão do progresso. 
reificação da história. 
presentificação do passado. 
 
 
3 - Leia a seguir o poema “Relicário”, de Oswald de Andrade. 
 
“No baile da Corte 
 
Foi o Conde d’Eu quem disse 
 
Pra Dona Benvinda 
 
Que farinha de Sumi 
 
Pinga de Parati 
 
Fumo de Baependi 
 
É come bebê pitá e caí”. 
 
ANDRADE, O. Obras completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. p. 95. 
 
Em “Relicário” e na poesia de Oswald de Andrade de forma geral, destacam-se características de: 
 
I. idealização; 
 
II. ironia; 
 
III. hermeticidade; 
 
IV. sinteticidade; 
 
V. historicidade. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
II e III, apenas. 
II, III e IV, apenas. 
III e V, apenas. 
III, VI e V, apenas. 
VI e V, apenas. 
 
4 - Leia o trecho a seguir. 
 
“É necessário um pendor para integrar contradições, inevitáveis quando se atenta, ao mesmo tempo, 
para o significado histórico do conjunto e o caráter singular dos autores. É preciso sentir, por vezes, 
que um autor e uma obra podem ser e não ser alguma coisa, sendo duas coisas opostas 
simultaneamente, - porque as obras vivas constituem uma tensão entre os contrastes do espírito e 
da sensibilidade”. 
 
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 16. ed. São Paulo: Ouro sobre 
Azul, 2017. p. 32. 
 
Ao abordar a segunda geração modernista, Candido (2017) destacou um conceito de rotinização, 
baseado em seu entendimento de acúmulo literário entre os períodos, autores e obras, no empenho 
de formação de uma literatura brasileira. 
 
Quanto aos modernistas da segunda geração, é correto afirmar que houve uma rotinização, pois 
ocorreu: 
 
a atualização das tentativas parnasianas. 
a retomada dos valores pré-modernistas. 
o abandono do verso livre. 
a refutação dos neologismos empregados. 
o amadurecimento das experimentações da geração anterior. 
 
 
 
 
 
5 - Leia o trecho a seguir. 
 
“De um modo geral, porém, pode-se reconhecer nos poetas que se firmaram depois da fase heroica 
do Modernismo a conquista de dimensões temáticas novas: a política em Drummond e em Murilo 
Mendes; a religiosa, no mesmo Murilo, em Jorge de Lima, em Augusto Frederico Schmidt, em Cecília 
Meireles. E não só: também se impõe a busca de uma linguagem essencial afim às experiências 
metafísicas e herméticas de certo veio rilkeano da lírica moderna, e que se reconhece na primeira 
fase de Vinícius de Moraes, em Cecília Meireles, em Henriqueta Lisboa, em Emílio Moura, em Dante 
Milano, em Joaquim Cardozo, em Alphonsus de Guimaraens Filho”. 
 
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 400. 
 
Entre os interesses temáticos da segunda geração modernista na prosa, estão: 
 
I. existência do ser; 
 
II. vida do povo; 
 
III. credo psicológico; 
 
IV. drama das secas; 
 
V. conhecimento do Brasil. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
I, IV e V, apenas. 
III, IV e V, apenas. 
II, IV e V, apenas. 
II e III, apenas. 
III e V, apenas. 
 
 
6 - Leia o excerto a seguir. 
 
“Vista sob esse ângulo, a ‘Fase Heroica’ do Modernismo foi especialmente rica de aventuras 
experimentais tanto no terreno poético como no da ficção. São aventuras que se inserem na 
complexa história das invenções formais da literatura europeia. [...]. É o reconhecimento dessa 
dimensão essencial que vai selar alguns dos experimentos de 22”. 
 
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 314. 
 
Agora, analise as afirmativas a seguir acerca de características da primeira geração modernista. 
 
I. Aproximação com as vanguardas europeias. 
 
II. Intensa crítica social. 
 
III. Busca por uma literatura nacional. 
 
IV. Interesses regionalistas. 
 
V. Presença do cotidiano. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
IV e V, apenas. 
I, III e V, apenas. 
III e V, apenas. 
III, IV e V, apenas. 
II e III, apenas. 
 
 
7 - Leia o trecho a seguir. 
 
“Os nossos modernistas se informaram rapidamente da arte europeia de vanguarda e plasmaram um 
tipo ao mesmo tempo local e universal de expressão. Nesta geração renovadora havia, então, 
desrecalque localista, assimilação da vanguarda europeia e nacionalismo acentuado”. 
 
CANDIDO, A. Literatura e cultura de 1900 a 1945. In: CANDIDO, A. Literatura e sociedade. 13. ed. São 
Paulo: T. A. Queiroz, 2014. p. 121. 
 
Assinale a alternativa que corresponde às fases ou gerações do Modernismo brasileiro. 
 
 
Geração de Mário, geração de Drummond e geração de João Cabral. 
Fase explosiva, fase crítica e fase calma. 
Início, desenvolvimento e fim. 
Fase heroica, Geração de 30 e Geração de 45. 
Ruptura, rotina e estabilidade. 
 
 
8 - Leia o texto a seguir. 
 
“Mário de Andrade, no balanço geral que foi a sua conferência ‘O Movimento Modernista’, escrita 
em 1942, viu bem a herança que este deixou: ‘o direito permanente à pesquisa estética; a 
atualização da inteligência artística brasileira; e a estabilização de uma consciência criadora nacional’. 
Mas, no mea culpa severo com que fechou suas confissões, definiu o limite (historicamente fatal) do 
grupo: ‘Se tudo mudávamos em nós uma coisa nos esquecemos de mudar: a atitude interessada 
diante da vida contemporânea’”. 
 
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 52. ed. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 348. 
 
Considerando a multiplicidade e a importância da produção artística de Mário de Andrade, assinale a 
alternativa que relaciona uma obra à sua característica marcante. 
 
 
“Libertinagem”: obstinação pelo sentido da vida. 
“Poesia Pau-Brasil”: desmistificação do passado brasileiro. 
“A cinza das horas”: busca pelo caráter nacional. 
“Paulicéia desvairada”: aproximação às vanguardas europeias. 
“Manifesto antropófago”: destrutividade da arte. 
9 - Leia o trecho a seguir. 
 
“Quanto a dizer que éramos, os de São Paulo, uns antinacionalistas, uns antitradicionalistas 
europeizados, creio ser falta de sutileza crítica. [...] Por seu caráter de jogo arriscado, seu espírito 
aventureiro ao extremo, seu internacionalismo modernista, seu nacionalismo embrabecido, sua 
gratuidade antipopular, seu dogmatismo prepotente, o movimento modernista era uma aristocracia 
do espírito”. 
 
ANDRADE, M. de. Aspectos da literatura brasileira. 4. ed. São Paulo: INL, 1972. p. 236. 
 
Ao buscar uma expressão brasileira da arte, a obra de Mário de Andrade se caracteriza pelo: 
 
 
dogmatismo estético. 
culturalismo pragmático. 
movimento regionalista. 
nacionalismo crítico. 
internacionalismo vanguardista. 
 
10 - Leia o poema a seguir. 
 
“[...]. 
 
A vida nãome chegava pelos jornais nem pelos livros 
 
Vinha da boca do povo na língua errada do povo 
 
Língua certa do povo 
 
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil 
 
 Ao passo que nós 
 
 O que fazemos 
 
 É macaquear 
 
 A sintaxe lusíada”. 
 
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. p. 114. 
 
As obras de Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade podem ser lidas a partir de 
uma característica em comum, que está expressa no poema utilizado como exemplo. Que 
característica é essa? 
 
 
Reunião a outros povos de língua portuguesa. 
Expressão em uma nova língua literária. 
Comunicação em uma gramática refinada. 
Adoção de métodos poéticos mais rigorosos. 
Separação linguística de Portugal.

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