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Projeto prevenção de drogas

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Projeto de Prevenção/Recuperação/Repressão na Escola Municipal Maria Franco de Sousa Penariol – Paraíso/SP 
População a ser trabalhada:
Toda a comunidade escolar.
Introdução:
 O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas, mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e na pré-adolescência /adolescência, período marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.
 Faz-se necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos, pais, professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social.
  O desafio deste projeto em nossa escola é a luta pela valorização da vida como um bem social a serviço da construção de uma sociedade mais digna e fraterna.
Justificativa:
 O projeto surgiu da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de trocar e adquirir informações sobre o assunto durante o nosso curso e os acontecimentos da escola.
 Engana-se quem acha que pré-adolescentes e adolescentes aparentemente sem problemas nunca experimentaram drogas. Por isso é importante informar o aluno sobre os malefícios do vício. Essa noção foi dada ao Projeto Prevenção/Recuperação/Repressão”, que está sendo desenvolvido pela escola.
 É muito comum o jovem ter contato com algum tipo de droga. Ela atribui a curiosidade dos jovens às próprias características dessa fase da vida. A adolescência é um momento em que a pessoa enfrenta limitações e frustrações. A droga funciona como uma fuga de tudo isso e falar sobre drogas, não basta. Porém dependendo da forma como o assunto é tratado, pode até estimular a curiosidade pelo uso. Portanto é preciso mostrar que a droga é algo que vai estragar o corpo, a mente e a emoção. 
 A ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da situação de risco da comunidade, que mostra um percentual de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas ilícitas como maconha, cocaína e outras mais.
Objetivos:
 Sensibilizar os alunos para a abordagem da questão. Facilitar às famílias a conversação com pré-adolescentes e adolescentes. Desenvolver a espontaneidade e a auto-estima dos alunos para facilitar a comunicação com os pais, não só de modo geral, mas em especial sobre a questão das drogas. Mobilização da opinião pública escolar, mediante campanhas de alerta (o que já está sendo feita). Tratar a difusão dos conhecimentos sobre drogas.
Atitudes positivas na prevenção ao uso indevido de drogas:
 Observar como a escola e a educação, no tocante ao uso de drogas, podem acompanhar a vida toda, pois até entre os idosos estão crescendo os problemas a ele associados, notadamente, em relação ao álcool e a certos medicamentos.
Intervenção junto aos professores e demais integrantes da escola:
 Sensibilizar o grupo sobre a questão das drogas em sua vida, na sala de aula, na escola e nos arredores. Ajudar o grupo a repensar sua atitude diante da questão das drogas. Conscientizá-los de que o fumo e a bebida alcoólica constituem drogas perigosas e nós professores somos sempre um exemplo para os alunos. Facilitar a percepção do grupo acerca de mitos e preconceitos na questão das drogas. Sensibilizá-los para a participação direta nas atividades de prevenção ao uso indevido de drogas.
Participação:
Profissionais da saúde, e professores de outras áreas que desejarem participar.
Áreas envolvidas:
Língua Portuguesa, Ciências Biológicas e Educação Física.
Estratégias:
As classes envolvidas trabalharão individualmente e em grupos para pesquisas e debates. Utilização do Laboratório de Informática para a execução de cartazes e pesquisas. Utilização de filmes (Aos treze anos, Cazuza), vídeos e outros recursos tecnológicos como a internet para promover através de pesquisa, a orientação, a prevenção e a conscientização contra o uso abusivo de drogas.
Avaliação:
 A avaliação deverá acontecer durante todo o processo de realização do projeto, através da observação dos professores baseada em critérios pré-estabelecidos. Durante o desenvolvimento dos trabalhos o professor esteve presente para interagir com o processo de trabalho dos alunos, diagnosticando diferenças e conquistas, proporcionando uma análise das etapas do projeto. Os professores encorajarão os participantes do projeto a dizerem "NÃO" a qualquer espécie de droga.
Na conclusão final o professor deverá propor uma avaliação geral de todo o processo.
Resultados esperados:
 Com este projeto, esperamos que as pessoas tornem mais conscientes sobre os malefícios causados pelo abuso de drogas à vida humana e que devem sim, buscar sempre formas de melhorar a sua qualidade de vida, agindo com responsabilidade, preservando a nossa maior fonte de felicidade e realização: a saúde.
Estratégias montada pela Educação juntamente com a Escola
 As estratégias da escola municipal possibilitam incrementar medidas estruturadas em plano, programa e projeto que tornam a prevenção mais próxima ao estabelecimento escolar. 
Município. Com a municipalização, viabiliza-se o Plano de Ação relacionado à redução da demanda de droga. A função do Plano é elaborar políticas, objetivos e metas, traçar as diretrizes e estratégias de caráter geral.
Secretaria de Educação. Tem sob sua responsabilidade a elaboração e gestão de um Programa Preventivo que decorra do Plano. Deve buscar parcerias com entidades e instituições que se disponham a essa finalidade.
Escola. É o lugar privilegiado para intervenções educacionais. Deve elaborar projetos que assegurem ações preventivas intensivas e duradouras, tendo como guia o Plano de Ação e o Programa Preventivo. Na prática escolar, a prevenção ao abuso de drogas torna-se viável por intervenções nas condições de ensino e, principalmente, são direcionadas ao projeto político pedagógico, à gestão escolar e à abordagem educacional, como apresentados na sequência.
Projeto Político Pedagógico. Inserida num quadro mais amplo de uma educação para a saúde, a prevenção prioriza a adesão aos princípios da vida, a formação de valores e o conhecimento da natureza e do efeito das substâncias psicoativas. Em relação aos psicotrópicos, deve ser levado em conta que a experimentação está iniciando muito precocemente, portanto, a prevenção primária deve começar em pré-adolescente (12 anos de idade), em atividades criativas e prazerosas. É necessário que as drogas de abuso estudadas realmente estejam presentes entre estudantes brasileiros, evitando-se erros de enfocar drogas de uso em outros países. A estratégia é enfatizar as drogas lícitas e de fácil acesso, isto é, álcool, tabaco, solvente e medicamento, pela elevada porcentagem de uso entre os alunos, mostrando que todas são substâncias psicotrópicas. Não se pode deixar de discutir o caráter atrativo das drogas: prazer aos sentidos, ter “imagem transgressora”, ser símbolo de “estar na moda”. Igualmente, precisa ser discutida a trajetória do envolvimento com psicotrópicos, evitando-se autoritarismos didáticos, ou mesmo despertar a curiosidade inadvertidamente.
Gestão da Escola. A escola deve oferecer serviços de saúde gratuitos, por equipe multifuncional, aos alunos que apresentem transtornos decorrentes do uso indevido de drogas. É importante acolher e envolver as famílias com a educação dos filhos, promovendo encontros para discutir questões relativas ao consumo de drogas e os modos de prevenção. Para os educadores, instituir cursos, seminários, debates e reciclagem sobre o tema. Ainda, criar entre as escolas uma rede de informações e intercâmbio de conhecimentos no campo da prevenção contra o uso indevido de drogas.
Abordagem Educativa do aluno. A educação afetiva defende a modificação de fatores pessoais que são vistos como riscosao uso de drogas, explorando situações-limite. Primeiramente, deve-se priorizar o autoconhecimento, a auto-estima, a auto-afirmação, as relações interpessoais, a capacidade de lidar com ansiedade, a habilidade de decidir, a habilidade de lidar com grupos, a capacidade de resistir às pressões grupais, a comunicação verbal. É igualmente importante fortalecer a resiliência, o saber dizer não, a solidariedade, o pertencimento, o saber ouvir, a autonomia, a criatividade, o respeito às diferenças, o respeito aos valores. E, quando necessário, enfraquecer a ansiedade, o desamparo, a vulnerabilidade, a insegurança, os estigmas e preconceitos.
Professor/Aluno. A atuação dos professores é fundamental na educação preventiva, ajudando os alunos a constituírem um sistema de valores pessoal que lhes animem a adotar um estilo de vida, em que o abuso de drogas não encontre ressonância. Acreditamos que o trabalho docente tem mais probabilidade de sucesso com a inserção, no currículo, de conteúdos significativos de prevenção. Também contribui a adoção métodos ativos que incluem teatro/simulação, debate, discussão, diálogo, dinâmica de grupo, palestra, jogo dramático, dramatização.
Habilidades e Experiências que tenha efeito protetor em nossa escola.
  
	
Situações
	
Sugestões
	
Promoção de autoconceito
	Criar em uma sala de aula um clima cooperativo de amizade, confiança e respeito.
	
Desenvolvimento de atitude autônoma
	Propiciar a aprendizagem por descoberta, permitir a participação ativa em aula, facilitar as relações pessoais, criar momento para falar e comunicar-se com o outro, colocar situações para decidir e julgar, promover o contraste de opiniões, exercitar a argumentação e contra- argumentação.
	
Alcance da competência social
	Estimular a tomada de decisão responsável, desenvolver mecanismos de defesa, promover a aptidão para negociar, aumentar sua capacidade de resistir as pressões grupais, fortalecer a habilidade de lidar com conflitos, permitir experimentar e explorar construtivamente, valorizar sua autopreservação diante de riscos desnecessários.
	
Promoção de afetividade
	Estimular o diálogo, reforçar atitudes positivas, desenvolver espírito crítico, aumentar o sentido de auto-eficácia, desenvolver a capacidade de lidar com a ansiedade, facilitar inter e intrapessoais, criar momentos para o aluno falar e se comunicar com o outro, estimular o conhecimento de si mesmo, elevar a auto-estima
	
Integração do corpo/ mente e emoção
	Criar situações para descoberta de si mesmo, reconhecimento do corpo, aprimoramento do nível sensorial, desenvolvimento de papeis sociais e afetivos, a criatividade das resoluções de problemas.
 Por fim, considera-se premente um trabalho que se contraponha ao consumo de drogas entre pré- adolescentes e adolescentes. A educação formal é um dos meios através da qual fazemos a conscientização, a educação e a prevenção e a escola a via natural para os esforços de prevenir o abuso de drogas entre alunos.

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