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FUNDAMENTOS 
DO COMÉRCIO 
EXTERIOR
E-book 4
Ingrid Bizan 
Neste E-Book:
Introdução ���������������������������������������������������� 3
Embalagens �������������������������������������������������4
Função da embalagem ��������������������������������������������4
Proteção �������������������������������������������������������������������5
Quantificação �����������������������������������������������������������5
Qualificação ��������������������������������������������������������������5
Tipos de embalagens ����������������������������������������������8
Contêineres ����������������������������������������������������������� 10
Despacho aduaneiro ��������������������������������17
Definição, prazos e procedimentos ��������������������� 18
Câmbio ����������������������������������������������������������21
Modalidades de pagamento e recebimento ������� 21
Termos comuns ����������������������������������������28
Considerações finais������������������������������� 32
Síntese ��������������������������������������������������������� 33
2
INTRODUÇÃO
O objetivo deste módulo é fazer com que você se 
familiarize com os procedimentos, permitindo que 
seja possível colocar a atividade em prática.
Ao fim deste módulo, você conhecerá a sistemática 
administrativa dos processos de exportação e impor-
tação, bem como saberá onde encontrar mais infor-
mações, compreender a importância do planejamen-
to e a organização no processo de importação ou 
exportação, quais os incentivos fiscais e financeiros 
que tornam o produto mais competitivo no exterior, 
conhecer uma série de financiamentos possíveis 
para empresas com negócios internacionais e saber 
como funciona o processo de internacionalização.
3
EMBALAGENS
Anteriormente, estudamos de modo breve a im-
portância das embalagens, por isso retomaremos 
o tema neste módulo� Segundo estimativas feitas 
pelas Nações Unidas, os exportadores dos países 
em desenvolvimento perdem receitas de exportação 
devido a defeitos e insuficiência de embalagem – 
principalmente pelo fato de desconhecerem o fluxo 
da carga entre os portos de origem e o de destino 
final quanto aos meios utilizados (LUDOVICO, 2012).
Por vezes, um design pobre, materiais precários, fa-
bricação inadequada e vulnerabilidades diversas têm 
sido as principais causas de avarias no transporte. 
Com o aumento dos navios que transportam contê-
ineres e com aeronaves embarcando por meio de 
contêineres específicos, as perdas estão diminuindo.
Função da embalagem
Dado que a pauta de exportações é bastante diversi-
ficada, a apresentação das mercadorias exportadas 
também é, apresentando dinamismo, envolvendo 
vários tipos de construções, tamanhos e pesos. Não 
podemos, porém, nos esquecer das funções princi-
pais da embalagem: proteção, qualificação, quanti-
ficação (LUDOVICO, 2012).
4
Proteção
A proteção é a primeira função da embalagem, pois 
implica a preservação e integridade do produto, des-
de o local de proteção até possivelmente as mãos 
do consumidor, aí incluídas as escalas de transporte, 
a distribuição, a venda etc. A embalagem protege o 
produto, inclusive, dos riscos biológicos da carga, 
dos reveses climáticos e de quanto será o impacto 
na carga, por exemplo, se é necessário algo climati-
zado, analisa-se os riscos de roubo, de impactos etc.
Quantificação
Nesse aspecto, devemos considerar a quantidade de 
material que podemos acondicionar por embalagem, 
prevendo as avarias possíveis e o peso bruto total 
da embalagem após concluída. É diferente emba-
lar bombons e embalar máquinas. A necessidade 
do manuseio, empilhamento e demais etapas do 
processo, pede que a quantidade de material por 
embalagem seja estudada de forma a não avariar o 
produto, permitindo sua movimentação.
Qualificação
Quantos sinais encontramos nas embalagens, não 
é mesmo? Cada um deles informa alguma coisa, 
indica um cuidado especial, quem produz e de onde 
é. A qualificação identifica o produto e suas parti-
cularidades – por quem e para quem é produzido, 
5
preços, instruções para manipulação e uso, inserção 
em alguma campanha promocional, entre outras. 
Essas informações são fornecidas ao consumidor 
por meio de vários sinais que ajudam a individualizar 
o produto não só quanto ao seu gênero, mas também 
quanto aos seus concorrentes congêneres.
Além desses pontos, devemos pensar nos diversos 
tipos de embalagem, como de transporte, de exposi-
ção e de consumo, pois são diferentes e impactam 
em momentos diferentes do processo comercial. A 
embalagem de transporte, por exemplo, tem como 
necessidade ímpar suportar os impactos da movi-
mentação do transporte�
Por sua vez, a de exposição é uma embalagem den-
tro da embalagem do transporte. É na embalagem 
de exposição que os produtos ficarão expostos nos 
pontos de venda. Por essa razão, ela deve atender 
aos requisitos da marca, comunicar-se pelo seu de-
sign, cores e imagens da marca.
A embalagem de consumo é uma “terceira casca de 
embalagem”; é por meio dela que o consumidor terá 
acesso ao produto, efetivamente, no ponto de venda. 
Tal qual a embalagem de exposição, a de consumo 
depende muito das informações de design, cores e 
imagens que transmitam os valores da marca.
Por exemplo, citemos a embalagem de “bombons”. 
O bombom é embalado individualmente, isto é, a 
embalagem de consumo. Para transportar ao ponto 
de venda, pode ser acondicionado em uma caixa 
com uma determinada quantidade de bombons. Essa 
6
caixa é a embalagem de exposição. Para exportar 
esses chocolates, deve- se considerar a resistência 
da embalagem para não danificar os bombons, a 
temperatura, para não derreter ou congelar e, prin-
cipalmente, essa embalagem também precisa se 
comunicar, ou seja, dizer que traz bombons do Brasil, 
que necessita de cuidados especiais e que a marca é 
importante. Devido a tudo isso, você precisa ter claro 
que a embalagem é tão importante quanto o produto.
O bem de consumo está intimamente associado à 
forma e à apresentação da embalagem. Com base 
nela, o consumidor geralmente atribui valores e sig-
nificados, como a garantia de determinada procedên-
cia ou qualidade tradicional, o simbolismo de sexos, 
status etc. (LUDOVICO, 2012).
FIQUE ATENTO
Existe uma padronização de tamanhos das em-
balagens, particularmente nos Estados Unidos 
e na Europa. O mesmo se dá com relação aos 
materiais, etiquetas e qualidade. Vale a pena ve-
rificar, antes de desenvolver sua embalagem de 
exportação, se há requisitos a se seguir para o 
país que você pretende enviar seus produtos. Paí-
ses em desenvolvimento nem sempre seguem as 
mesmas exigências de países europeus ou norte-
-americanos, mas é importante obter as informa-
ções necessárias previamente para evitar custos 
extras futuros.
7
Tipos de embalagens
Paletes
Conforme nos informa Ludovico (2012), paletes são 
uma plataforma destinada a suportar cargas, per-
mitindo a movimentação mecanizada destas por 
empilhadeiras, paleteiras, garfos ou eventualmente 
com o auxílio de outros dispositivos, como barras 
lingadas, esteiras de roletes, colchões de ar, entre 
outros. De maneira geral, qualquer carga pode ser 
adaptável a um palete, logo, qualquer carga pode 
ser considerada paletizável.
Figura 1: Palete. Fonte: microfinanceledger
As vantagens de se paletizar a carga são diversas e 
crescem diariamente. Os recebedores de produtos, 
considerando a mecanização do recebimento, tem 
confirmado a potencialidade da unitização. Com os 
paletes, é possível obter um melhor aproveitamen-
to vertical (tanto no embarque quanto no estoque), 
8
http://microfinanceledger.com/2019/08/17/global-wood-pallet-market-research-forecast-2019-2024-chep-palletone-kamps-pallets-inka-paletten/
reduzir os acidentes de trabalho na movimentação 
pela utilização mecânica, promover economia nos 
custos de movimentação, permitir maior facilidade 
no controle de inventários, entre outras.
Observe ainda, que há alguns tipos de paletes:
Quanto a operação
• Descartáveis: destinados a um únicotransporte.
• De uso repetitivo: destinados a várias operações.
• Sem retorno (one-way): descartáveis ou de uso re-
petitivo que não retornam, necessariamente, à origem 
da operação de transporte�
Quanto ao modelo 
• De duas entradas: permite a introdução de garfos 
somente por dois lados opostos�
• De autoentradas: permite a introdução de garfos 
pelos quatro lados.
• De faces simples: apenas com uma face destinada 
a receber a carga.
• De faces duplas: com face superior para receber 
a carga e outra inferior para apoio.
• Reversíveis: com duas faces iguais.
• Com abas: suas faces se projetam além dos 
apoios, em lados opostos.
• Desquinados: seus cantos são cortados ou 
arredondados�
9
• Caixa-paletes: paletes com paredes que podem ser 
removíveis, com ou sem a tampa superior.
Esses modelos permitem diversas aplicações no 
momento de unitizar a carga e otimizar seus envios.
FIQUE ATENTO
Paletes são de madeira, e a madeira necessita de 
tratamento antipraga para entrar e sair do país� 
Esse serviço precisa ser feito antes da solicita-
ção do embarque e início do despacho.
Contêineres
Você provavelmente está pensando: Ué, não faláva-
mos de embalagens? Pois é. O container é um aces-
sório de transporte importante quando consideramos 
nossas embalagens!
No mundo contemporâneo, devido ao crescimento 
do mercado internacional e às dificuldades finan-
ceiras e econômicas que vivemos, pensa-se sempre 
em modernização e racionalização dos sistemas de 
embalagem e transporte. O container tem, portanto, o 
objetivo de reduzir custos de transporte e movimenta-
ção, aumentando a segurança e a agilidade. Dadas as 
suas características, o container tornou-se a espinha 
dorsal do transporte internacional (LUDOVICO, 2012).
10
Desse modo, a unitização de carga passa a um novo 
patamar, agrupa pequenos volumes em uma uni-
dade maior, com dimensões padronizadas, de fácil 
movimentação mecânica, resistente, durável e de 
fácil identificação. O container apresenta forma de 
paralelepípedo retangular, paredes metálicas del-
gadas, para assegurar maior agilidade possível, sua 
estrutura deve ser resistente para poder suportar o 
empilhamento.
Nas palavras de Ludovico (2012), o container é um 
recipiente construído de material resistente, desti-
nado a propiciar o transporte de mercadorias com 
segurança, inviolabilidade e rapidez, dotado de dis-
positivo de segurança aduaneira que deve atender 
às condições técnicas e de segurança previstas pela 
legislação nacional e pelas convenções internacio-
nais ratificadas pelo Brasil. É considerado, assim, um 
acessório de transporte e não embalagem, visto que 
seu peso e volume não são levados em conta nos 
cálculos do frete marítimo.
Movimentação do container
O transporte de container deve ser realizado por 
equipamento especial, o chassi porta container. A 
segurança é proporcionada pelos pinos de engate 
especiais que prendem o container e permitem o 
desengate do veículo, liberando-o para outras ati-
vidades. É muito importante sua utilização, pois as 
companhias de seguro somente se responsabilizam 
por acidentes em que os contêineres foram transpor-
tados corretamente.
11
Tipos de operação
Você precisa conhecer as operações possíveis, uma 
vez que cada uma vai impactar de alguma forma 
no valor do frete final. Note que peso e volume do 
container não são considerados no valor do frete 
diretamente, mas o que se paga é como um aluguel 
pela utilização do espaço do container ou da sua 
locação por completo. Logo, o tipo de operação deve 
incluir ou excluir serviços que, de alguma forma, terão 
impacto no valor final do frete.
• House to house: quando a mercadoria é colocada 
no container nas instalações do exportador e só 
retirada na empresa importadora�
• Pier to pier: transporta-se a carga ao terminal ma-
rítimo e, lá, é carregada no container, sendo retirada 
no terminal marítimo do porto de destino�
• Pier to house: transporta-se a carga ao terminal 
marítimo e, lá, é carregada no container, sendo reti-
rada na empresa importadora�
• House to pier: carrega-se a carga no container nas 
instalações do exportador, sendo retirada no terminal 
marítimo do porto de destino�
Tipos de contêineres
Cada carga precisa de um tipo de cuidado e cada em-
balagem pede um tipo de acessório. Dadas as inúme-
ras diferenças de carga, temos tipos de contêineres:
• Carga seca (Dry cargo): É o tipo convencional, 
mais comum. Pode ter portas laterais para uso em 
12
ferrovias. É aplicável a paletes, caixas, engradados, 
bobinas, tambores e fardos.
Figura 2: Container Carga seca (Dry Cargo). Fonte: wdabrasilcontainers
• Teto aberto (Open top): Também é convencional, 
mas tem o teto removível por ser uma lona� As apli-
cações são variadas para atender às cargas com 
complicações de altura ou mesmo que, devido ao 
peso, precisam ser içadas para entrar no container por 
cima: maquinário pesado é um exemplo de aplicação.
Figura 3: Container Teto Aberto (Open Top). Fonte: amplacontainers
13
https://www.wdabrasilcontainers.com.br/wp-content/uploads/2017/07/container-dry.png
http://amplacontainers.com.br/portfolio-item/container-open-top-sem-teto/
• Abertos: Plataforma simples com colunas nos 
cantos e barras diagonais de reforço. Aplicações: 
chapas, tubos, perfis e vidros.
Figura 4: Container Aberto. Fonte: somaurbanismo
• Granel: São construídos com tampa para carrega-
mento no teto com bocal para descarregamento pelo 
assoalho. Aplicações: cereais e granulados.
Figura 5: Container Granel. Fonte: secfigueiredo
• Frigoríficos: Isolados e equipados para refrigerar. 
Aplicação para carnes, frutas e sucos. Uma curiosidade 
14
https://www.somaurbanismo.com.br/diversidade-na-construcao-1-casa-container/
http://www.secfigueiredo.com.br/ferramentas/containers/
a respeito desse tipo de contêineres refrigerados é que, 
no retorno ao seu país de origem, muitas empresas fa-
vorecem o valor do frete para empresas exportadoras/
importadoras que não se importem em embarcar sua 
carga (mesmo sem a necessidade de refrigeração ou 
isolamento) por um frete reduzido, ajudando assim a 
retornar o equipamento, visto que se trata de um con-
tainer com menos frequência de embarques.
Figura 6: Container Frigorífico (reefer). Fonte: secfigueiredo
• Tanques: Projetados para qualquer tipo de líquido, 
com revestimento especial para químicos e corrosi-
vos. Aplicação: óleos, sucos e químicos.
Figura 7: Container Tanque. Fonte: secfigueiredo
15
http://www.secfigueiredo.com.br/ferramentas/containers/
http://www.secfigueiredo.com.br/ferramentas/containers/
• Flutuantes: De dimensões maiores, são movimen-
tados por empurrador acoplado em comboio para o 
navio, em que são içados a bordo. Aplicações: con-
jugação entre navegação fluvial e marítima.
• Aéreos: Contêineres especiais, normatizados pela 
International Air Transport Association (IATA), cujo 
formato se adapta ao compartimento de cargas do 
avião. Aplicações: carga seca.
SAIBA MAIS
Uma curiosidade sobre a navegação marítima.
Antigamente, toda mercadoria era transportada 
em tonéis, uma embalagem resistente e fácil de 
manusear e que era ideal para transportar, consi-
derando as dificuldades da época que não con-
tavam com eletricidade, nem guindastes, nem 
empilhadeiras. Transportava-se tudo por tonéis. 
O vinho, até hoje, segue esse padrão dadas as 
vantagens oferecidas.
O embarque era feito por meio de pranchas co-
ladas entre o convés do navio e o ancoradouro, 
formando assim planos inclinados por onde os 
tonéis eram facilmente rolados, evitando ou con-
tornando o problema de içamento, como temos 
praticado na atualidade. É por esse motivo que 
hoje ouvimos, no meio marítimo, a expressão 
“prancha de embarque” como uma tradução ao 
termo loading rate (LUDOVICO, 2010).
16
DESPACHO ADUANEIRO
Despacho aduaneiro é o procedimento pelo qual se 
verifica a exatidão dos dados declarados em rela-
ção à mercadoria, aos documentos apresentados 
e à legislação específica, visando ao desembaraço 
aduaneiro,podendo ser efetuada em zona primária 
ou secundária. Todas as mercadorias oriundas ou 
destinadas ao exterior, importada a título definitivo 
ou não, sujeita ou não ao pagamento devem ser sub-
metidas ao despacho.
O território aduaneiro é dividido em duas zonas: 
Primária e Secundária. Zona primária são os portos, 
aeroportos e pontos de fronteira alfandegados por 
ato declaratório da autoridade aduaneira que garante 
neles o controle aduaneiro. É precisamente na zona 
primária que ocorre a entrada e a saída de merca-
dorias destinadas ao exterior ou de lá oriundas. Por 
seu turno, a zona secundária é toda parte restante 
do território aduaneiro�
Essa restrição de entrada e saída pela zona primá-
ria não se aplica, por exemplo, às exportações por 
linhas de transmissão ou por dutos ligados ao ex-
terior, devendo-se observar as regras específicas 
estabelecidas para esses casos.
Recintos alfandegados são definidos pela autoridade 
aduaneira, em zona primária ou secundária, com o 
intuito de permitir que nesse espaço ocorram, sob o 
controle aduaneiro, a movimentação, a armazenagem 
17
e o despacho aduaneiro de mercadorias, bagagens e 
remessas postais, sejam oriundas do exterior sejam 
destinadas ao exterior. Por outro lado, portos secos 
são recintos alfandegados de uso público, ou seja, não 
podem ser instalados em zonas primárias de portos 
e aeroportos alfandegados� As operações em porto 
seco dependem de concessão de órgão aduaneiro.
Definição, prazos e 
procedimentos
Importação
O despacho de importação pode ser efetuado tanto 
em zona primária quanto em secundária, iniciando-se 
a partir da data do registro da declaração de importa-
ção. Deve-se, obrigatoriamente, começar o processo 
em até 90 dias da descarga, se a mercadoria estiver 
em recinto alfandegado de zona primária; em até 45 
dias após, se esgotar o prazo de permanência da 
mercadoria em recinto alfandegado de zona secun-
dária; e em até 90 dias contados do recebimento do 
aviso de chegada da remessa postal.
Desembaraço aduaneiro na importação é o ato 
pelo qual se registra a conclusão da conferência 
aduaneira� Após o desembaraço aduaneiro de mer-
cadoria cuja declaração tenha sido registrada no 
Siscomex, será emitido eletronicamente o documento 
comprobatório.
18
É preciso ficar atento para o fato de que não serão de-
sembaraçadas mercadorias que sejam consideradas, 
pelos órgãos competentes, nocivas à saúde, ao meio 
ambiente e/ou à segurança pública, ou que descum-
pram controles sanitários, fitossanitários e zoossa-
nitários, ou ainda que, em decorrência de avaria, tais 
mercadorias devem ser obrigatoriamente devolvidas 
ao exterior ou, caso a legislação permita, destruídas, 
sob o controle aduaneiro, às expensas do obrigado.
Após o desembaraço aduaneiro, é autorizada a en-
trega da mercadoria ao importador, mediante a com-
provação do pagamento do ICMS, salvo a disposição 
em contrário.
Exportação
Despacho de exportação é o procedimento pelo qual 
se verifica a exatidão dos dados declarados pelo expor-
tador em relação à mercadoria, aos documentos apre-
sentados e à legislação específica, com vistas ao seu 
desembaraço aduaneiro e à sua saída para o exterior. 
Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive a re-
exportada, está sujeita a despacho de exportação, com 
as exceções estabelecidas na legislação específica.
O registro de exportação compreende o conjunto de 
informações de natureza comercial, financeira, cam-
bial e fiscal que caracteriza a operação de exportação 
de uma mercadoria e define seu enquadramento, 
devendo ser efetuado de acordo com o estabelecido 
pela Secretaria de Comércio Exterior. O registro de 
exportação, no Siscomex, nos casos previstos pela 
19
Secretaria de Comércio Exterior, é requisito essen-
cial para o despacho de exportação de mercadorias 
nacionais ou nacionalizadas, ou de reexportação.
O documento base do despacho de exportação é a 
declaração de exportação, que será instruída com: 
a primeira via da nota fiscal; a via original do conhe-
cimento e do manifesto internacional de carga, nas 
exportações por via terrestre, fluvial ou lacustre; e 
outros documentos exigidos na legislação específica.
Desembaraço aduaneiro na exportação é o ato pelo 
qual se registra a conclusão da conferência aduaneira, 
autorizado o embarque ou a transposição de fronteira 
da mercadoria. Constatada divergência ou infração 
que não impeça a saída da mercadoria do país, o de-
sembaraço é realizado sem prejuízo da formalização 
de exigências, desde que assegurados os meios de 
prova necessários. A averbação do embarque consiste 
na confirmação da saída da mercadoria do país.
Podcast 1 
 SAIBA MAIS
Saiba mais a respeito da legislação que regula-
menta a administração das atividades aduanei-
ras e a fiscalização, o controle e a tributação das 
operações de comércio exterior, estudando o De-
creto n. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, dispo-
nível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm�
20
https://famonline.instructure.com/files/118645/download?download_frd=1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm
CÂMBIO
Modalidades de pagamento e 
recebimento
Segundo Garcia (2004), as operações de exportação 
revestem-se de especiais características, inexistentes 
nas de mercado interno.
Pagamento Antecipado
Após a negociação e o envio da fatura proforma com 
preço final, condição de pagamento, prazo estima-
do de embarque, local de embarque e destino e so-
bretudo os dados bancários, o importador remete o 
pagamento antecipadamente ao exportador.
Para fins de desembaraço aduaneiro, o exportador 
deve juntar o contrato de câmbio à documentação 
antes do embarque, bem como enviar ao banco a 
informação da averbação desse embarque, cujo pa-
gamento foi antecipado, para concluir as operações. 
Trata-se de uma forma de pagamento pouco confi-
ável, de alto risco ao importador, visto que o paga-
mento é remetido sem a contrapartida do embarque. 
Caso ocorram atrasos (ou pior), não é tão simples a 
resolução. No entanto, é uma forma de pagamento 
comum entre empresas parceiras.
21
Remessa sem saque
O importador recebe a documentação de embarque, 
sem saque, para poder providenciar o desembaraço 
da mercadoria e, somente após tal processo, reme-
ter o pagamento ao exportador. Essa modalidade 
configura um alto risco ao exportador, pois, em ca-
sos de inadimplência, o material já foi entregue ao 
importador e não há nenhuma documentação que 
garanta ao exportador a possibilidade de protesto. 
Entretanto, é uma forma de pagamento que agiliza a 
operação e reduz os custos bancários do saque, logo, 
só deve ser utilizada em casos de confiança mútua.
Cobrança documentária
Toda a tramitação documental é feita pelo banco 
de relacionamento dos envolvidos, que são carac-
terizados como cobradores. O exportador embarca 
a mercadoria e remete a documentação ao banco 
nacional, que os remete ao banco no exterior, na pra-
ça do importador, para que sejam apresentados para 
cobrança à vista (pagamento para receber os docu-
mentos) ou a prazo (mediante aceite, confirmando 
a dívida e posterior pagamento).
Essa modalidade tem risco calculado ao exportador 
e importador, porque, em casos de cobrança a prazo 
e inadimplência, há o aceite do importador na do-
cumentação, permitindo as cobranças pelos meios 
legais, inclusive, se pactuado anteriormente, com a 
cobrança de juros.
22
Carta de crédito
Também conhecida como crédito documentário, a 
carta de crédito é a mais segura de todas as opções 
de pagamento. Trata-se de um documento emitido 
pelo banco nacional, a pedido de seu cliente (toma-
dor do crédito), em que o banco se compromete a 
efetuar um pagamento a terceiro (beneficiário) contra 
a entrega de documentos e cumprimento de regras 
preestabelecidas nas condições da carta de crédito.
Por termos e condições do crédito, entende-se a con-
cretizaçãoda operação de acordo com o combinado: 
valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de 
validade para embarque da mercadoria, prazo de 
validade para negociação do crédito, porto de em-
barque e de destino, discriminação da mercadoria, 
quantidades, embalagens, permissão ou não para 
embarques parciais e para transbordo, conhecimento 
de embarque, faturas, certificados etc.
Taxas de câmbio
Segundo Ratti (2004), a taxa cambial nada mais é do 
que o preço, em moeda nacional, de uma unidade de 
moeda estrangeira. A taxa cambial mede o valor ex-
terno da moeda, fornecendo uma relação direta entre 
os preços domésticos das mercadorias e os fatores 
produtivos e dos preços destes nos demais países�
Variações nas taxas de câmbio podem favorecer ou 
desencorajar importações e exportações. Para efeito 
de cálculos, cada momento da operação tem seu 
23
fato gerador e utiliza uma taxa de câmbio diferente. 
Por exemplo, o câmbio sempre é fechado pela taxa 
cambial em negociação no momento da operação. 
Por isso se acompanha o mercado, as possibilida-
des de oscilações futuras e se define o momento 
interessante para empresa�
No caso de importações, liquidação de dívidas ou re-
messas ao exterior, quanto mais baixa a taxa, melhor. 
Significa que estamos dispondo de menos reais (mo-
eda nacional) para liquidar a operação. No caso de 
exportações ou recebimento de pagamentos, quanto 
mais alta melhor. Significa que estamos recebendo 
mais dólares com a liquidação da operação.
Contratos de câmbio, custos e assinatura 
digital
De acordo com o Regulamento do Mercado de 
Câmbio e Capitais Internacionais do Banco Central do 
Brasil, contrato de câmbio é o instrumento específico 
firmado entre o vendedor e o comprador de moeda 
estrangeira, em que se estabelecem características 
e condições sob as quais se realiza a operação de 
câmbio.
As operações de câmbio são formalizadas por meio 
de contrato de câmbio e seus dados precisam ser 
registrados no Sistema Integrado de Registro de 
Operações de Câmbio (Sistema Câmbio), devendo 
a data de registro do contrato de câmbio no Sistema 
Câmbio corresponder ao dia da celebração de refe-
rido contrato.
24
Os tipos de contratos de câmbio e suas aplicações são:
a) Compra: destinado às operações de compra de 
moeda estrangeira realizadas pelas instituições au-
torizadas a operar no mercado de câmbio. 
b) Venda: destinado às operações de venda de mo-
eda estrangeira realizadas pelas instituições autori-
zadas a operar no mercado de câmbio. 
c) Tipos 7 e 8: alteração de contrato de câmbio cele-
brado até 30 de setembro de 2011, sendo as compras 
tipo 7 e as vendas tipo 8. 
d) Tipos 9 e 10: cancelamento de contrato de câm-
bio celebrado até 30 de setembro de 2011, sendo as 
compras tipo 9 e as vendas tipo 10, usados também 
por adaptação para a documentação da posição 
cambial.
Devem ser registradas no Sistema Câmbio e dispen-
sadas da formalização do contrato de câmbio: 
a) Operações de câmbio relativas a arbitragens cele-
bradas com banqueiros no exterior ou com o Banco 
Central do Brasil.
b) Operações de câmbio em que o próprio banco 
seja o comprador e o vendedor da moeda estrangeira.
c) Cancelamentos de saldos de contratos de câm-
bio cujo valor seja igual ou inferior a US$ 5.000,00 
(cinco mil dólares americanos) ou seu equivalente 
em outras moedas�
25
d) Operações cursadas no mercado interbancário e 
com instituições financeiras do exterior.
e) Operações de compra e venda de moeda estran-
geira de até US$ 3.000,00 (três mil dólares america-
nos) ou do seu equivalente em outras moedas.
A liquidação do contrato de câmbio ocorre quando 
se dá a entrega de ambas as moedas, nacional e 
estrangeira, objeto da contratação ou de títulos que 
as representem. Há a liquidação pronta e futura.
Com relação à assinatura dos contratos de câmbio, 
o Banco Central do Brasil reconhece como válida 
somente a assinatura digital dos contratos de câmbio 
por meio da utilização de certificados digitais emiti-
dos no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas 
(ICP-Brasil). No caso de assinatura manual, esta 
deve ser feita em pelo menos duas vias originais, 
destinadas ao comprador e ao vendedor da moeda 
estrangeira�
Da mesma maneira que os demais documentos, o 
contrato de câmbio deve ser mantido arquivado, em 
meio eletrônico ou arquivo original, pelo prazo de 
cinco anos, contados do término do exercício em 
que ocorra a contratação ou, se houver, a liquidação, 
o cancelamento ou a baixa.
26
 SAIBA MAIS
Leia Regulamento do mercado de câmbio e ca-
pitais internacionais e saiba mais sobre a regu-
lamentação do mercado de câmbios do Banco 
Central, disponível em: https://www.bcb.gov.br/
Rex/RMCCI/Ftp/RMCCI-1-03.pdf.
Vale ainda a visita ao site do Banco Central: ht-
tps://www.bcb.gov.br/
Podcast 2 
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https://www.bcb.gov.br/Rex/RMCCI/Ftp/RMCCI-1-03.pdf
https://www.bcb.gov.br/Rex/RMCCI/Ftp/RMCCI-1-03.pdf
https://www.bcb.gov.br/
https://www.bcb.gov.br/
https://famonline.instructure.com/files/118647/download?download_frd=1
TERMOS COMUNS
No decorrer do tempo, vamos nos habituando ao 
uso das siglas de nossas áreas de atuação, e no 
comércio exterior não é diferente. A todo instante 
nos deparamos com siglas e abreviaturas. Como 
você está iniciando sua jornada no comércio exterior, 
certamente vale a pena conferir alguns importantes 
termos bem comuns na área, presentes no breve 
glossário a seguir:
Attainable Cubic Feet (ACF) ou Espaço Cúbico Permitido.
Acknowledgement of Receipt ou Confirmação de Recebimento: 
Notificação relacionada a algo recebido.
Admissão temporária: Regime aduaneiro especial que permite a impor-
tação de bens que devam permanecer no país durante prazo fixado, com 
suspensão total ou parcial de tributos.
Articles Dangereux de Route (ADR) ou Transporte de Artigos Perigosos.
AD Valorem: Taxa de seguro cobrada sobre certas tarifas de frete ou 
alfandegárias proporcionais ao valor total dos produtos da operação 
(Nota Fiscal).
Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).
Associação Latino-Americana de Integração (Aladi): Congregação de 
países que têm como objetivo o estabelecimento de um mercado comum 
latino-americano, formada por: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, 
Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Amostras sem valor comercial: Bens representados por quantidade, 
fragmentos ou partes, estritamente necessários para dar a conhecer sua 
natureza, espécie e qualidade.
Armazém ou Warehouse: Lugar coberto, onde os materiais/produtos são 
recebidos, classificados, estocados e expedidos.
28
Air Waybill (AWB) Conhecimento principal de transporte aéreo, abrangen-
do um House Air Waybill (HAWB), Guia de Transporte Aéreo emitido por 
um expedidor.
Barra: Local próximo ao porto, seguro, onde os navios ficam aguardando 
autorização para atracarem no cais disponível ou determinado.
Bill of Lading (B/L): Conhecimento de embarque.
Bombordo: Lado esquerdo do navio.
Bonded Warehousing: Armazém Alfandegado.
Break-Bulk: Expressão do transporte marítimo que significa o transporte 
de carga geral ou fracionada.
Brokerage Houses: Empresas especializadas em intermediar afretamen-
to marítimo�
Bulk Cargo: Carga a granel, ou seja, sem embalagem.
Bulk Carrier: Navio graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de 
cargas a granel.
Bulk Container: Container graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de 
cargas a granel.
Cabotagem: Navegação doméstica (pela costa do país).
Cábrea: Equipamento usado em portos para levantar grandes cargas 
pesadas ou materiais em obras e que consta de três pontaletes unidos 
no topo, onde recebem uma roldana por onde passa o cabo.
Calado: Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade em 
que cada navio está submerso na água. Tecnicamente é a distância da 
lâmina d’água até a quilha do navio.
Capatazia: É o serviço utilizado geralmente em portos, onde profissionais 
autônomos executam o trabalho de movimentação de cargas.
Convêniode Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR): Sistema de paga-
mentos controlado pelos bancos centrais que abrange os países da Aladi 
e a República Dominicana.
Comprovante de Importação (CI).
Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide): Cobrada 
sobre petróleo e derivados�
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Cariage and Insurance Paid To (CIP) ou Transporte e Seguro Pagos Até.
Consignee ou Consignatário: Pessoa física ou jurídica indicada no docu-
mento de transporte que tem o direito de reclamar os bens ao transporta-
dor, no destino. Para efeitos legais, presume-se o proprietário da carga.
Consolidação de Cargas: Consiste em criar grandes carregamentos a 
partir de vários outros pequenos. Resulta em economia de escala no 
custo dos fretes.
Commerce Planning Colaboration (CPC).
Cariage Paid To (CPT) ou Transporte Pago, até local determinado.
Depósito Alfandegado Certificado (DAC): Regime aduaneiro especial 
que permite o depósito no mercado interno, sob regime alfandegado, de 
produtos já comercializados com o exterior, considerados exportados 
para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais.
Delivered At Frontier (DAF) ou Entregue na Fronteira.
Demurrage ou Sobreestadia: Multa determinada em contrato, a ser paga 
pelo contratante de um navio, quando este demora mais do que o acor-
dado nos portos de embarque ou de descarga. O termo também utilizado 
para as diárias a serem pagas pelo importador após o período de estadia 
livre concedido pelo agente de carga/armador.
Dead line: Prazo-limite para entrega da carga para embarque.
Delivered Ex QUAY (DEQ) ou entrega no cais. O vendedor entrega a mer-
cadoria no cais do porto de destino.
Declaração de importação (DI): Documento base do despacho de impor-
tação que deve conter a identificação do importador, a classificação, o 
valor aduaneiro e a origem da mercadoria, dentre outras informações.
Declaração Simplificada de Importação (DSI).
Draw-Back: Envolve a importação de componentes, sem pagamento 
de impostos (IPI, ICMS, Adicional ao Frete para Renovação da Marinha 
Mercante e Imposto sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Estadual), vinculada a um compromisso de exportação.
Declaração Simplificada de Exportação (DSE).
Estação Aduaneira do Interior (EADI).
30
Economic Logistic Quantity (ELQ) ou Quantidade Logística Econômica. É 
a quantidade que minimiza o custo logístico.
Embalagem ou Package: Envoltório apropriado, aplicado diretamente ao 
produto para sua proteção e preservação até o consumo/utilização final.
Entreposto aduaneiro: Regime especial que permite a importação de 
mercadoria estrangeira para armazenamento em recinto alfandegado de 
uso público, com suspensão do pagamento dos impostos.
Entreposto industrial sob controle informatizado: Regime especial que 
permite à empresa importar com suspensão do pagamento dos tributos, 
sob controle informatizado, mercadorias para serem submetidas à opera-
ção de industrialização e posterior exportação.
Expressão do transporte marítimo (Estimated Time Arrival – ETA): signifi-
ca dia da atracação (chegada).
Expressão do transporte marítimo (ETS): significa dia da saída (zarpar). 
Exportação temporária – Saída de produtos do país, por tempo determina-
do, com suspensão do pagamento de impostos, inclusive o de exportação, 
condicionada à sua reimportação no estado em que foram exportados.
Full Container Load (FCL) ou Contêiner Completo.
Forwarder Certificate of Receipt (FCR) ou Certificado de Recebimento do 
Agente de Transportes�
Feeder: Serviço marítimo de alimentação do porto hub ou de distribuição 
das cargas nele concentradas.
Feeder Ship: Navios de abastecimento.
Free In and Out (FIO) ou isento de taxas no embarque e no desembarque: 
Despesas de embarque são do exportador, e as de desembarque do 
importador� Nada de responsabilidade do Armador�
Freight Payable at Destination: Semelhante ao Freight collect, porém, só 
pode ser pago no destino�
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CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Com este módulo, você tem condições de analisar as 
melhores embalagens para seu produto. Nele, você 
aprendeu a variedade de contêineres existentes e 
como se processa o despacho aduaneiro. Por isso, 
está apto a fechar um câmbio e entender as diferen-
ças de taxas, bem como negociar se for necessário.
O objetivo do módulo foi se familiarizar com os pro-
cedimentos, permitindo que seja possível colocar 
algumas coisas em prática, como a sistemática ad-
ministrativa dos processos de exportação e impor-
tação, saber onde pode encontrar mais informações, 
compreender a importância do planejamento e da 
organização, seja na importação seja exportação, 
seja em qualquer fase do processo.
32
Síntese
Embalagens, Despacho 
Aduaneiro E Câmbio
1) Embalagens
a) Função da embalagem
i) Proteção.
ii) Quantificação.
iii) Qualificação.
2) Despacho Aduaneiro
a) Definição, Prazos e Procedimentos 
b) Tipos de embalagens
i) Paletes.
ii) Contêineres
 (1) Movimentação do container.
 (2) Tipos de Operação.
 (3) Tipos de contêineres
i) Importação.
ii) Exportação.
3) Câmbio
4) Termos usuais no comércio exterior
a) Modalidades de pagamentos e recebimentos
b) Taxas de câmbio
c) Contratos de câmbio, Custos e Assinatura digital
i) Pagamento antecipado.
ii) Remessa sem saque.
iii) Cobrança documentária.
iv) Carta de crédito.
Referências 
Bibliográficas 
& Consultadas
ALMEIDA, A. (org.). Internacionalização de empresas 
brasileiras: perspectivas e riscos� Rio de Janeiro: 
Elsevier/Campus, 2007.
BIZELLI, J. S. Importação: sistemática administrativa, 
cambial fiscal. São Paulo: Aduaneiras, 2009.
FARO, R.; FARO, F. Curso de Comércio Exterior: Visão 
e Experiência Brasileira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GARCIA, L. M. Exportar: rotinas e procedimen-
tos, incentivos e formação de preços� São Paulo: 
Aduaneiras, 2009.
LIMA, M. Internacionalização de empresas� São 
Paulo: FGV Management, 2015
LUDOVICO, N. Logística de transportes internacio-
nais. Vol. 3 (Série: Comércio Exterior). São Paulo: 
Saraiva, 2010.
MINERVINI, N. O exportador. São Paulo: Prentice, 
2005�
VASCONCELLOS, M. A. S.; LIMA, M.; SILBER, S. 
(Orgs.). Gestão de negócios internacionais� São 
Paulo: Saraiva, 2006.
RATTI, B. Comércio Internacional e Câmbio� 3� ed� 
São Paulo: Aduaneiras, 2004.
SANDERSON, N. M. Gestão de Operações de 
Exportação e Importação . São Paulo: FGV 
Management, 2015.
	art545§1
	art546
	art571§1
	art572
	livrovtituloicapituloiisecaoiii
	art592
	Introdução
	Embalagens
	Função da embalagem
	Proteção
	Quantificação
	Qualificação
	Tipos de embalagens
	Contêineres
	Despacho aduaneiro
	Definição, prazos e procedimentos
	Câmbio
	Modalidades de pagamento e recebimento
	Termos comuns
	Considerações finais
	Síntese

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