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Exodontia: dente 48 incluso . Ana Stefane R. Oliveira Dados do paciente: Paciente D.R.S, 21 anos, sexo feminino . A paciente chegou a CEO relatando dor intensa em toda região posterior do lado esquerdo da boca. Ao exame intra oral foi constatado a presença do dente 48 semi- incluso impactado. Após a realização dos exames clínicos e complementar de imagem: radiografia panorâmica e tomografia de mandíbula o protocolo de tratamento proposto foi a exodontia do 48. Radiografia Panorâmica da Paciente. MATERIAIS SOLICITADOS: Check inCheck in IlhaIlha Clorexidina 0,12%; Clorexidina 2%; Aparelho de pressão; Soro; Agulha longa; Fio de sutura; Lâmina de bisturi; Seringa 10mL. Broca 702, broca nº8 Sugador cirúrgico, Kit cirúrgico, Gaze estéril, Kit Cirúrgico descartável. Ana Stéfane Rodrigues de Oliveira Análise de exames complementares; Alimentação/hidratação; Pressão arterial; Temperatura corporal; Perguntar se o paciente está tranquilo/seguro, entre outros. Lavar as mãos > Máscara n95 > Gorro > Protetor facial > Lavar as mãos > Capote cirúrgico > Calçar luvas cirúrgicas. O operador com auxílio do volante deve acoplar a peça reta e a de alta rotação (estéreis) ao equipo; O operador ficará responsável por colocar os campos (serpentinas) na peça reta, na alta rotação, no sugador e refletor. A mesa cirúrgica deve seguir a sequência dos tempos (atos) cirúrgicos: Avaliar condição do paciente: OBS.: Após a avaliação prévia do paciente pedir que o mesmo aguarde na recepção enquanto a equipe se paramenta e monta a mesa cirúrgica, evitando causar estímulos de ansiedade e medo para com o paciente. Providenciar instrumentais e materiais necessários. Paramentação do operador: Preparação do equipo: Montagem da mesa cirúrgica: PRÉ-OPERATÓRIO: Ana Stéfane Rodrigues de Oliveira Busca o paciente a recepção, paramenta com gorro e óculos; Oferecer o bochecho de Clorexidina 0,12 % (30 a 60s); Com a ajuda de uma Pinça Allis e gaze, realizar antissepsia extraoral com Clorexidina 2%. Posicionar o campo fenestrado sob o paciente com auxílio da Pinça Backhaus. Estes afastadores também podem ser utilizados para afastar a bochecha e o retalho mucoperióstico simultaneamente. Antissepsia oral pré-cirúrgica: Aposição do campo cirúrgico: Afastamento dos tecidos: Anestesia tópica: Anestésico tópico (benzocaína) + haste de algodão; Anestesia local: Seringa Carpule + Tubete anestésico c/vasoconstritor (Lidocaína 2% ou Mepivacaína 2%) + Agulha; Bloqueio do nervo alveolar inferior: Dentes mandibulares até a linha média; Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula; Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual; Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual) Anestesia: Áreas Anestesiadas: 1. 2. 3. 4. 5. Ana Stéfane Rodrigues de Oliveira Uma agulha dentária longa é recomendada em pacientes adultos, dando preferência a uma agulha longa de calibre 25; Área de inserção: membrana mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas — uma horizontal, representando a altura de inserção da agulha, e a outra vertical, representando o plano anteroposterior de injeção; Área-alvo: nervo alveolar inferior ao descer em direção ao forame mandibular, porém antes de ele entrar no forame; Orientação do bisel da agulha: importância menor do que em outros bloqueios nervosos, porque a agulha se aproxima do nervo alveolar inferior aproximadamente em ângulo reto. O anestésico utilizado será a Mepivacaína, administrando 1 tubete para bloqueio do nervo alveolar inferior. Técnica Anestésica: 1. 2. 3. 4. 5. Área anestesiada no bloqueio do nervo alveolar inferior.Área anestesiada no bloqueio do nervo alveolar inferior. Fonte: Malamed, 2013.Fonte: Malamed, 2013. Fonte: Malamed, 2013.Fonte: Malamed, 2013. O mais comum é o retalho em envelope, que se estende desde bem depois da posição do dente impactado indo anteriormente até aproximadamente à altura do primeiro molar; Se o cirurgião necessitar de um acesso maior para remoção de um dente impactado uma incisão relaxante é feita na parte anterior da incisão, o que cria um retalho de três pontas. Diérese Retalho Mucoperiósteo A incisão em envelope : A extensão posterior da incisão deverá divergir lateralmente para evitar danos ao nervo lingual. A incisão em envelope é rebatida lateralmente para expor o osso que recobre o dente impactado. Quando um retalho de três pontas é usado, a incisão de relaxamento é feita na mesial do segundo molar dando mais visibilidade, em especial na área apical do campo cirúrgico. Em seguida é feito o descolamento do tecido gengival com auxílio do deslocador de Molt. O osso na oclusal, vestibular e (prudentemente) distal do dente impactado é removido – a quantidade varia com a profundidade da impacção – abaixo da linha cervical. Impacção horizontal: A coroa do dente é com frequência seccionada das raízes e removida com um elevador tipo Cryer. As raízes são deslocadas para o espaço anteriormente ocupado pela coroa e, então, retiradas. Ocasionalmente, elas precisam ser seccionadas e retiradas separadamente Remoção do osso ao redor do dente Impactação horizontal Após o tecido mole ter sido deslocado, o osso que reveste a superfície oclusal, regiões vestibular e distal do dente impactado do dente é removido com uma broca 702. A. Durante a remoção de uma impacção horizontal, o osso que recobre o dente – o osso da distal e vestibular do dente – é removido com uma broca de alta rotação. B. A coroa é seccionada das raízes do dente e removida do alvéolo. C. As raízes são removidas juntas ou separadamente com um elevador Cryer usado com movimento rotacional. Pode ser necessário separar as raízes em duas partes: ocasionalmente, o ponto de apoio para o elevador é feito na raiz para possibilitar que o elevador seja encaixado nele. D. A raiz mesial do dente é retirada de modo semelhante. Uma vez que o dente foi removido, o alvéolo requer cuidado apropriado. O alvéolo deve ser debridado apenas se necessário. Se algum resíduo ele deve ser retirado gentilmente com a Cureta de Lucas. Lima de osso para regularizar possíveis arestas ósseas. Soro fisiológico direcionado para o interior do alvéolo, após a irrigação aspirar. Controle inicial da hemorragia é conseguido usando uma gaze, colocada sobre o alvéolo da extração. A gaze deve ser posicionada de tal forma que o paciente consiga ocluir os dentes, ela se encaixa no espaço previamente ocupado pela coroa do dente. A pressão da oclusão do dente é localizada na gaze e transmitida para o alvéolo. Esta pressão resulta em hemostasia. Uma vez concluído o procedimento cirúrgico, o retalho é devolvido à sua posição original e mantido no lugar por meio de suturas. O Porta-agulha + Agulha de sutura com fio + Pinça = Tesoura são os instrumentos utilizado para se fazer estas suturas. Vamos iniciar a sutura pelo encontro da incisão papilar com a relaxante (1), seguindo para a relaxante (2) e finalizando na área alveolar (3). Inspeção/Curetagem do Alvéolo Regularização do tecido ósseo Toilet da ferida cirúrgica Hemostasia Síntese REFERÊNCIAS: – Malamed, S.F Manual de anestesia local. 6ª ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2013. - HUPP, J. R.; ELLIS, E. TUCKER, M. R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. Elsevier, 5ed. 2009
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