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HEMATOPOESE E SANGUE

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HEMATOPOESE
RESUMOS CITOLOGIA E HISTOLOGIA - MEDICINA UNISINOS
11
Victória Bauler Jones ATM 2025/2 Medicina Unisinos 
· Processo contínuo e regulado de produção de células do sangue.
· Envolve renovação, proliferação, diferenciação e maturação celular.
· As células do sangue têm vida curta e são constantemente renovadas pela reação mitótica que ocorre nos órgãos hematocitopoéticos.
· Em condições normais: a velocidade de produção é igual a velocidade de destruição.
1. ORGÃOS HEMATOCITOPOÉTICOS 
O desenvolvimento linfoide ocorre em órgãos classificados em: PRIMÁRIOS – medula óssea e timo
 SECUNDÁRIOS – linfonodos e baço
No feto: - FASE DO SACO VITELÍNICO: 
· Primeira fase = pré hepática ou mesenquimal.
· Tem início no primeiro trimestre de gestação.
· São ilhotas de hematopoese (ilhas de sangue) no saco vitelínico.
- FASE HEPÁTICA: 
· Segunda fase = hepatoesplênica
· Em torno do 3º/4º mês de gestação.
· São centros hemocitopoéticos no fígado e posteriormente no baço.
· Desenvolvimento dos eritroblastos, granulocitos, monócitos e aparecimento de células linfoides e megacariócitos. 
- FASE MEDULAR: 
· Terceira fase = esplenomielóide
· Aparece no 2º mês de vida. intrauterina mas somente no sétimo mês assume como principal órgão.
· Se encontra no interior dos ossos.
· Toda medula é vermelha
· Avança conforme a ossificação ocorre = vai se transformando em medula amarela. 
· Permanece até a vida adulta
Na vida adulta: Ocorre na medula óssea vermelha, localizada no interior dos ossos esterno, vértebras, costelas e díploe dos ossos do crânio. 
MEDULA ÓSSEA
· Órgão difuso, volumoso e ativo.
· Encontrada no canal medular dos osso longos e nas cavidades dos osso esponjosos
· Distingue-se em seu microambiente medular (estroma):
MEDULA ÓSSEA AMARELA:
- Rica em células adiposas
- Não produz células sanguíneas
- Pode apresentar células mesenquimais não diferenciadas 
- Adipositos medulares se desenvolvem a partir de fibroblastos 
MEDULA ÓSSEA VERMELHA: 
- Função hematógena;
- Responsável por armazenamento de ferro (ferritina = ferro + apoferritina e hemossiderina = macrófagos destruíram eritrócitos velhos)
- Sua cor deve-se a numerosos eritrócitos
- Em recém-nascidos toda medula óssea é vermelha
- Encontrada no adulto apenas no esterno, vertebras, costelas e nos ossos díploe do crânio
- Percorrida por capilares sinusoides (orgininados no endósteo) e artérias (encontradas na região cotical)
- A inervação ocorre pela paredes das artérias, com fibras nervosas mielínicas e amielínicas 
- Constituída por células reticulares (macrófagos, células adiposas e células hematopoéticas) associadas a fibras reticulares (colágeno tipo III)
- Matriz extracelular composta por: colágenos tipo I e III, fibronectina, laminina, tensascina, trombospondina, vitronectina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos.
- Há regiões onde ocorre maiores interações com específicos receptores, em que fixam determinadas células para seu desenvolvimento microrregiões = fazem a conexão estroma/progenitores/percursores hematopoeticos
- As células são fixadas pela interação de laminina, fibronectina e hemonectina com receptores celulares
- Nichos (microrregiões)= áreas especializadas em facilitar o desenvolvimento de determinadas linhagens sanguíneas e favorecer na sobrevivência de células tronco. 
- Nas microrregiões há predomínio deum mesmo tipo de célula sanguínea, podendo estar me diferentes fases de maturação
· Com o avançar da idade a medula óssea transforma-se em maior quantidade da variedade amarela
· Produz cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1 bilhão de granulócitos por kg de peso corporal
· Possuem nódulos linfáticos (acúmulos de linfócitos) em ambas medulas – não possuem vasos linfáticos
· Medula amarela pode se diferenciar em medula vermelha em caso de intoxicação, hemorragias ou irradiação
2. FATORES DE CRESCIMENTO HEMATOCITOPOÉTICOS
· Estimulam e regulam a proliferação e diferenciação dos precursores hematopoéticos e sua apoptose;
· Regulam também a atividade de células maduras
· São glicoproteínas = interleucinas, citocinas e fatores estimuladores de colônias
· Endotélio dos capilares e as células reticulares são fontes de citocinas
· O fator de crescimento pode ser específico para uma linhagem (atuação direta), como também atuar em outra linhagens (atuação indireta) ou agir de forma sinérgica a outros fatores
· Divididos em:
FATORES MULTIPOTENTES – atuam precocemente 
FATORES ESPECÍFICOS – atuam tardiamente e mais específico.
	CFU – S
	Unidade formadora de colônias de células pluripotentes
	CFU – GEMM
	Unidade formadora de colônias de granulócitos, eritrócitos, monócitos e megacariócitos
	CFU – GM
	Unidade formadora de colônias de granulócitos e monócitos
	CFU – Eos
	Unidade formadora de eosinófilos
	CFU – Bas
	Unidade formadora de colônias de basófilos
	CFU – Meg
	Unidade formadora de colônias de megacariócitos
	BFU – E
	Unidade formadora de eitróides (explosão)
	CFU – E
	Unidade formadora de colônias de eritrócitos
	EPO
	Eritropoetina – estimula formação eritrócitos
	CSG – GM
	Fator estimulante de colônias de granulócitos e monócitos 
	CSF – G
	Fator estimulante de colônias de granulócitos
	CSG – M 
	Fator estimulante de colônias de monócitos
	
CELULAS TRONCO:
· Podem se autorrenovar ou se diferenciarem em outros tipos celulares.
· São induzidas de forma aleatória (modelo estocástico) ou de maneira determinada por reguladores no microambiente medular (modelo indutivo). 
· A regulação ocorre por fatores de crescimento que resulta na amplificação ou repressão dos genes a serem expressados.
· São caracterizadas por – capacidade de autorrenovação, capacidade de gerar ampla variedade de tipos celulares e capacidade de reconstruir o sistema hemocitopoético.
· CÉLULAS TRONCO PLURIPOTENTES = as são as células progenitoras das células do sangue.
Linhagem mieloide: origina eritrócitos, granulocitos, monócitos e plaquetas
Linhagem linfoide: origina os linfócitos
· CÉLULAS PROGENITORAS = são as células filhas das células tronco pluripotente, possuem menor potencialidade 
· CÉLULAS PERCURSORAS (blastos) = são células filhas das células progenitoras, possuem maior diferenciação, aparecem as características morfológicas diferentes. Originam células sanguíneas destinadas a amadurecer. 
3. TEORIA MONOFILÉTICA DA HEMOCITOPOESE
As células sanguíneas originam-se de uma célula tronco comum.
Em que a célula tronco hematopoética tem o potencial de se diferenciar em múltiplas linhagens de células não sanguíneas e de contribuir para a regeneração de tecidos. 
O experimento isolou células tronco hematopoéticas do cordão umbilical, fígado fetal e medula óssea fetal e do adulto 
CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES COMUNS: unidades formadoras de colônias de granulócitos, eritrócitos, monócitos e megacariócitos.
CÉLULAS PROGENITORAS LINFOIDE COMUNS: unidade formadora de colônias linfáticas - capacidade de diferenciar em células T, células B e células natural killer
4. FORMAÇÃO CÉLULAS SANGUÍNEAS
A hemocitopoese ocorre nos espaços entre capilares e células reticulares, sendo regulada por citocinas estimulatórias e inibitórias, contatos intercelulares e proteinas da matriz. 
ERITROPOESE
Ocorre em nigcho que concentram macrófagos (regulam proliferação, fagocitam células defeituosas eo núcleos expelidos) e células eritrociticas em desenvolvimento.
CÉL. PROGENITORA MIELOIDE CÉL. PROGENITORA DE COLÔNIA DE ERITROCITOS ERITROBLASTO ERITRÓCITO
Sofrem influencia do glicohormonio eitropetina e do fatores de transcrição GATA-1, GM-CSF e IL-3.
O processo de formação ocorre da seguinte forma:
1. Diminuição do volume celular
2. Diminuição do volume nuclear e condesação da cromatina, até o núcleo se tornar picnótico e é expulso da célula
3. Nucléolos diminuem e tornam-se invisíveis ao MO
4. Diminuição polirribossomos (diminui basofilia) e aumento da hemoglobina (aumenta acidofilia)
5. Diminuição organelas
Grau de maturação das células eritrocíticas:a) PROERITROBLASTO: primeira célula precursora. Célula grande, núcleo volumoso esférico e central, nucléolos grandes, intesa atividade proteíca, citoplasma basófilo, contém numerosos polirribossomos, RE pouco desenvolvido. Inicio da sintese de hemoglobina, mas em pouquíssima quantidade.
b) ERITROBLASTO BASÓFILO: pouco menor célula, cromatina condensada em granulos grosseiros, não há nucléolos visíveis. Torna-se progressivamente mais heterocromatico (condensando a cromatina). Citoplasma intensa basofilia por maior numero de ribossomos para sintese de hemoglobina. 
c) ERITROBLASTO POLICROMATÓFILO: célula pequena, cromatina mais condensada. Citoplasma acidofilo, pelo acumulo de hemoglobina. Ainda possui discreta coloração basófila pela quantidade de ribossosmo = eritroblasto policromático. As reações de coloração podem se mesclar conferindo coloração cinzenta ou lilas ao citoplasma. 
d) ERITROBLASTO ORTOCROMÁTICO/ NORMOBLASTO: núcleo picnótico com alta condesação da cromatina, além de pequeno e compacto. Maior riqueza em hemoglobina, com citoplasma acidófilo.Não possui mais capacidade de divisão. Perde o núcleo.
e) RETICULÓCITO: célula anucleada, apresenta mitocôndrias e polirribosomos agrupados em forma de rede, continua a sintese de hemoglobina. Contém vestígios de RNA (basofilia), contrastando parte acidófila e basófila (diferencia do eitrócito). Cessa a sintese proteíca. São conduzidos através dos capilates sinusoides até a corrente sanguínea, onde irão amadurecer para formar os eritrócitos. 
f) HEMÁCIAS/ ERITRÓCITOS: formato biconcavo, deformáveis. Anucleadas, função de transporte de gases. Possuem proteínas integrais (glicoforinas, proteína da banda 3) e proteínas periféricas (espectrina, actina, proteína da banda 4.9 e aducina)
É necessário em torno de 1 semana para que o eritrócito alcance a circulação.
A medula ossea não armazena células, os eitrocitos são logo liberados para a cirulação quando formados.
· Formação hemoglobina:
O ferro é levado para as celulas pela proteina plasmatica tranferrina. E os eritroblastos possuem receptores para tranferrina, permitindo a entrada de Fe por endocitose.
· Degradação hemácia: 
As hemácias vivem em torno de 120 dias. Ao torna-se senescentes, os macrofagos fagocitam e degradadam essas células. O grupo heme e grupo globina dissociam-se =
- globina é hidrolisada em aminoácitos 
- ferro do grupo heme é liberado e será armazenado no baço (forma hemossiderina ou ferritina) e é reutilizado.
- grupo heme restante é degradado em bilirrubina no fígado. 
 
TROMBOPOESE 
Desenvolvimento das plaquetas (=trombocitos).
Se originam da fragmentação do citoplasma.
CÉLULA PROGENITORA MIELOIDE CÉLULA PROGENITORA DE MEGACARIÓCITOS MEGACARIOBLASTO MEGACARIÓCITO PLAQUETAS
Participalão de interleucinas, fatores de estimulção de colonias (GM-CSF, IL-3 e hormonios glicoproteícos (trombopoetina)
Processo de formação:
1. Célula progenitora mieloide sofre influencias de fatores de estimulação de colonias, difernciando-se em célula progenitora megacariócito
2. A célula progenitora megacariócito onipotente se desnvolve em megacarioblasto
3. O megacariobolasto por estimulo hormonal sofre sucessivas endomitoses -mitoses internas- com replicação dos cromossos (não há cariocinese nem citocinese) = diferencia-se em megacariócito
4. Megacariócito aumenta de tamanho, multiplica os centríolos eo complexo de golgi e inicia várias invaginaçoes (começa dividir o citoplasma em compartimentos) que são canais de demarcação para futuras plaquetas
MEGACARIOBLASTO:
· Célula volumosa, núcleo não lobulado/oval (irregular)
· Nucleo poliploide 
· Citoplasma abundante e basófilo
· Granulações = cromômeros das plaquetas
· Rico em REL e RER
· Não forma plaquetas
MEGACARIÓCITO:
· Célula grande, núcleo lobulado
· Cromatina grosseira
· Sem vacuolos visíveis
· Citoplasma basófilo
· Granulos formados no complexo de Golgi são percursores do hialômero das plaquetas
· Aumento de invaginaçoes = canais de demarcação plaquetas
· São adjacentes aos capilares sinusoides = facilita a liberação das plaquetas
Megacariócito sem invaginaçoes:
Megacariócito com invaginações:
Canais de demarcação:
GRANULOPOESE
Desenvolvimento dos granulócitos.
CÉLULA PROGENITORA MIELOIDE COMUM CÉLULA PROGENITORA DE GRANULÓCITOSS MIELOBLASTO MIELÓCITO GRANULÓCITOS (neutrofilos, eosinofilos e basófilos)
· Neutrófilos:
Célula progenitora mieloide comum célula progenitora de granulócitos célula progenitora de neutrófilos mieloblasto pró-mielócito mielócito metamielócito célula em bastonete neutrófilo maduro.
· Eosinófilos (=acidófilos):
Célula progenitora mieloide comum célula progenitora de granulócitos célula progenitora de eosinófilos mieloblasto pró-mielócito mielócito eosinófilo
· Basófilos :
Célula progenitora mieloide comum célula progenitora de granulócitos célula progenitora de basófilos mieloblasto pró-mielócito mielócito basófilo
Sob influencia de citocinas (GM-CSF), fator de estimulação e IL-3. 
Eosinofilos = GM-CSF, SCF e IL-5.
Basófilos = GM-CSF e SCF.
Neutrófilos : GM-CSF, SCF e G-CSF.
Processo: ocorrem modicações citoplasmáticas pela sintese de proteínas encontradas nos grânulos azurófilos e específicos. 
Só é possível diferenciar as células (esofinofilos, basófilos e neutrófilos) a partir do estágio de mielócito, quando aparecem os granulos específicos.
Processo:
1. Produção de grânulos azurófilos que possuem enzimas lisossomais, no RER.
2. Modificação da atividade sintética , produzindo grânulos específicos conforme o tipo de granulócito (com proteínas específicas), no compelo de Golgi. 
MIELOBLASTO: 
· Célula percursosa 
· Grande núcleo esférico e eucromático (cromatina delicada)
· Vários nucléolos (1 a 5)
· Citoplasma basófilo
· Citoplasma agranular ou com grânulos azurófilos
· Complexo de Golgi identificado como região não corada
PROMIELÓCITO:
· Núcleo grande e esférico, pode ter reentrâncias
· Cromatina mais grosseira e nucléoloas mais visíveis nos esfregaços
· Citoplasma com grânulos azurófilos primários, surgem da parte côncava do Golgi
· Pouco menor do que mieloblasto
· Citoplasma mais basófilo 
· Aparecimento de grânulos mais específicos junto com os granulos azurófilos
 Obs: Os grânulos azurófilos são reduzidos em número a cada divisão da granulocitopoese, pois as células subsequentes não formam mais estes granulos. 
MIELÓCITO:
· Núcleo menos esférico (pode aparecer na forma de rim) e mais heterocromático (cromatina grosseira)
· Granulos específicos são mais visíveis, aparecendo a partir da região convexa do Golgi
· Desaparecimento de citoplasma basófilo
· Começam a se dividir em mielócito neutrófilo, mielócito basófilo e mielócito eosinófilo = maior quantidade de granulos específicos
METAMIELÓCITO:
· Estágio de maior diferença entre as linhagens de neutrófilos, eosinófilos e basófilos
· Grande quantidade de grânulos específicos
· Núcleo ainda mais heterocromático, com formato de rim (chanfradura profunda = processo de formação lóbulos)
· No caso de eosinófilos e basófilos, já se diferenciam em maduros. Já em neutrófilos seguirá para estágio de bastonete e segmentado. 
· CASO NEUTRÓFILOS: 
CÉLULA EM BASTÃO:
· Núcleo alongado e curvado = aparência ferradura
· Aparecimento de constrições nucleares , reconhendo lóbulos nucleares = célula madura neutrófilo maduro.
A maturação dos neutrófilos duram em torno de 2 semanas. 
Durante a sua maturação, passam por diversos compartimentos anatomicos:
Medular de formação – no compartimento mitótico são produzidos (3 dias) e compartimento de amadurecimento são amadurecidos (4 dias).
Medular de reserva – contém neutrófilos maduros antes de penetrarem o sangue (4 dias). A medula óssea mantém grande reserva de neutrófilos totalmente funcionais prontos para repor ou suplementar os neutrófilos ciruclantes em ocasiões de aumento das demandas (inflamações/ infeccções)
Circulante – neutrófilos suspensos no plasma e circulando nos vasos sanguíneos
Marginação – mantidos nos vasos sanguíneos mas não circulam
DESENVOLVIMENTO DOS MONÓCITOS
CÉLULAPROGENITORAS MIELÓIDE CÉLULA PROGENITORA DE MONÓCITOS/ CÉLULA MONOCÍTICA FORMADORA DE COLÔNIA PROMONÓCITO MONÓCITO MACRÓFAGOS
Fatores de crescimento IL-3, GM-CSF, M-CSF e SCF, fatores de transcrição PU.1 e Egr-1
Monócitos migram para tecidos conjuntivos e se diferenciam em macrófagos. 
Os monócitos são consideradas células intermediárias, justamente por originarem os macrófagos nos tecidos. 
PROMONÓCITO: 
· Encontrado na medula óssea
· Morfologicamente parecido com o mieloblasto
· Cromatina delicada
· Citoplasma basófilo, com Golgi e RER grandes e desenvolvidos
· Apresenta grânulos azurófilos 
· Sofrem duas divisões antes de se diferenciar em monócito
LINFOCITOPOESE
Desenvolvimento dos linfócitos.
CÉLULAS PROGENITORAS LINFÁTICAS COMUNS CÉLULA PRGENITORA LINFOCÍTICA FORMADORA DE COLONIA LINFOBLASTO PROLINFÓCITO LINFÓCITOS T E B
Dependem dos fatores de transcrição GATA-3, Pax5.
É dificil diferenciar os estágios de maturação dos linfocitos, pois não apresentam grânulos específicos ou núcleos lobulados.
Processo de formação:
· No processo de amadurecimento a cromatina se torna mais condensada, os nucleolos menos visíveis e diminuição do tamanho da célula.
· Começa-se expressar receptores de membrana = técnica de imunocitoquímica 
Os linfócitos são originados a partir de células da medula óssea que migram até os orgãos linfoides (baço, linfonodos e tonsilas) e até o timo.
LINFOBLASTO:
· Célula grande, forma esférica
· Citoplasma basófilo e sem granulações azurófikas
· Cromatina condensada, com dois ou três nucléolos
PROLINFÓCITO: 
· Menor que o linfoblasto
· Citoplasma basófilo
· Contém granulaçoes azurófilas
· Cromatina aumentando sua condensação (menos que linfócitos maduros)
· Nucléolos não visíveis
· Origina o linfócito circulante
LINFÓCITO
· T – diferencia-se na medula, não depende de antígenos
· B – diferencia-se no timo, pode se diferenciar em plasmócitos (célula produtora de imunoglobulinas)
SANGUEOBS: Sobre os leucócitos na camada de creme, não distinguível a olho nu, repousa delgada camada de plaquetas. 
1. INTRODUÇÃO
Contido no aparelho circulatório, se mantém em movimento regular e unidirecional, devido as contrações do coração. Passa por todo corpo.
Em adulto médio, o sangue é em torno de 7 a 8% do peso corporal total. 
O sangue é o principal meio de transporte. Entre suas funções encontramos :
· Defesa = primeira barreira contra a infeccção. Transportam os leucócitos que realizam o combate. 
· Transporte de gases (oxigênio e gás carbonico) ligado a hemoglobina dos eritrocitos ou dissolvido no plasma.
· Transporte e distribuição de nutrientes e metabólitos .
· Transporte de escórias (resíduos/excretas).
· Participação na coagulação
· Veículo de distribuição dos hormonios e substâncias reguladoras, permite troca de mensagens químicas entre orgaos distantes.
· Regulador na distruibuição de calor - termorregulação.
· Papel no equilíbrio acidobásico (efeito tampão) e osmótico.
Tecido conjuntivo especializado.
Consite em células (elementos sanguíneos suspensos - eritrócritos, plaquetas e leucócitos) e um componente extracelular (plasma).
HEMATÓCRITO → resultado do sangue coletado, centrifugado e sedimentado. Separa-se em várias camadas que reflete sua heterogeneidade.
Permite o cálculo de porcentagem do volume do tubo ocupado pelas hemácias em comaparação com a do sangue total 
2. PLASMA
Solução aquosa que contém componentes de pequeno e elevado peso molecular. 
Composição do plasma é um indicador da composição dos líquidos extracelulares de tecidos conjuntivos → líquido intersticial deriva do plasma sanguíneo + os componentes estão em equilíbrio com o líquido intersticial dos tecidos.
Soro = plasma sem presença de fibrinogênio – convertido em fibrina durante a coagulação. É o fluído que resta após a coagulação.
Composição:
ÁGUA – consiste em 90% do peso do plasma. Serve como solvente
SOLUTOS GERAIS – são gases dissolvidos, eletrolitos, nutrientes, substancias reguladoras e materais de degradação. Ajudam a manter a homeostase e o equilíbrio dinâmico (= ph e osomolariade ideais)
· Eletrólitos (sais inorgânicos Na, K e Ca) = 0,9%
· Nutrientes (glicose, lipídeos, amniácidos e vitaminas) + Substância reguladoras (hormônios e enzimas) + Gases (O2, CO2 e N2)+ Substâncias nitrogenadas (ureia, ácido úrico, creatina) = 1 a 2%
PROTEÍNAS – compõem 7% do plasma sanguíneo. Compostas por mais de 100 tipos de proteínas diferentes, mas a maioria é glicoproteínas. 
As principais proteínas são as albuminas, as alfa/beta/gamaglobulinas, lipoproteínas e as proteínas da coagulação sanguínea (fribrinogênio e fibrina).
Albumina: 
· Sintetizada no fígado
· Mais abundante no plasma – principal constituinte proteíco
· Menor proteína plasmática
· Papel na manutenção da pressão osmótica - mantém o gradiente de concentração entre o sangue e o líquido extracelular tecidual retendo Na e água nos vasos ( = pressão coloidosmótica)
· Mantém a viscosidade do plasma
· Proteína carreadora, liga-se a hormônios (tiroxina), metabólitos (bilirrubina) e farmácos = transporta moléculas
Globulinas
 Imunoglobulinas (gama-globulinas)
· Maior componente da fração globulina
· São anticorpos
 Globulinas não imunes (alfa-globulina e beta-globulina)
· Secretadas pelo fígado
· Mantém a pressão osmótica 
· Proteínas carreadoras de hormônios e vitaminas lipossolúveis
· Incluem lipoproteínas, fatores de coagulação e outras moléculas.
 FIrinogênio:
· Maior proteína plasmática
· Produzido no fígado
· Faz parte da cascata de coagulação sanguínea – é transformado em fibrina
· Composto também por fatores de coagulação e a enzima transferrina 
As proteínas plasmáticas não possuem estrutura macromolecular, por isso em lâminas aparecem como substância homogênea e coradas uniformemente por eosina e/ou hematoxilina. 
3. ELEMENTOS DO SANGUE
I. ERITRÓCITOS
· São essenciais para o transporte de gases.
· Não saem do sistema circulatório, permanecendo sempre no interior de vasos. 
· Concentração: mulheres – 4 a 5,4 milhões por microlitro.
 homens – 4,6 a 6 milhões por microlitro.
· Medula óssea produz continuamente novos eritrócitos
· Tempo de vida média é 120 dias. 
Os eritrócitos envelhecidos são fagocitaos por macrófagos no baço, na medula e no fígado. Pequena quantidade pode ser degradada no meio intravascular – libera quantidade de hemoglobina no sangue. 
· Célula anucleada desprovida de organelas.
· Formato disco bicôncavo – grande superfície em relação ao volume = facilita as trocas gasosas. 
· Coram-se por eosina = citoplasma acidófilo.
· Conteúdo material denso e finamente granular.
· Suportam as forças da circulação, pois são deformáveis (não sofre lise) – citoesqueceleto especializado que proporciona estabilidade mecânica e flexibilidade.
Citoesqueleto: bicamada lipídica com proteínas estruturais filamentosas. Não é estático.
Proteínas integrais – são glicoprpoteínas. Seus domínios extracelulares expressam antígenos dos grupos sanguíneos. 
Glicoforinas: papel na fixação da ede proteica do citoesqueleto à membrana celular.
Proteína banda 3: mais abundante. Liga-se a hemoglobina e atua como local de fixação para proteínas do citoesqueleto.
Proteínas periféricas – se encontram na superfície interna da membrana celular. Formam uma rede hexagonal bidimensional laminar paralela a membrana. São elas, por exemplo, espectrina (principal proteína estrutural), anquirina, actina e proteína 4.1.
SISTEMA ABO 
· A, B e O são antígenos que consistem em glicoproteínas e glicolipídios, presentes na superfície dos eritrócitos e estão e ligados a domínios extracelulares de proteínas integrais da membrana (glicoforinas e proteínas da banda 3). 
· Determinam os grupos sanguíneos A, B, AB e O. 
· Todos os humanos catalisam a síntese do antígenos O. O que os difere são os adicionais:
A – acrescenta-se ao antígeno O a enzima n-acetilgalactosamina. 
B – acrescenta-se ao antígeno O a enzima galactose transferase.
AB – acrescenta-se ao antígeno O ambasenzimas n-acetilgalactosamina e galactose transferase.
O – não apresenta enzimas adicionais. 
· As moléculas desses antígenos são detectadas por anticorpos específicos.
Sangue A - Antígeno A = anticorpos anti-B → contra o antígeno B
Sangue B - Antígeno B = anticorpos anti-A → contra o antígenos A
Sangue AB - Antígeno AB = não apresentam anticorpos dirigidos a antígenos A ou B → receptores universais.
Sangue O – não apresenta antígenos = anticorpos anti-A e anti-B → doadores universais, mas somente pode receber dele mesmo.
SISTEMA RH
· Baseia-se no antígenos Rhesus (Rh), representado por polipeptídio Rh30, não glicosilado transmembrana.
· É um componente de um complexo de proteína integral da membrana, ligado a glicoproteína Rh50. 
· A ligação Rh30 com Rh50 permite a expressão dos antígenos D, C e E que estimulam a produção de anticorpos anti-Rh.
Rh+ = apresenta a expressão do antígeno D
Rh- = não possuí os antígenos. 
ERITROBLASTOSE FETAL → recém-nascido Rh+ e a mãe é Rh-. Resulta na reação imune das células da mãe que atravessam a placenta.
· Os eritrócitos transportam oxigênio e dióxido de carbono ligados à proteína HEMOGLOBINA.
· É responsável pela coloração dos eritrócitos por eosina e pela granulação citoplasmática.
· Proteína tetramera conjugada com ferro. 
· A função da hemoglobina é se ligar moléculas de oxigêno. 
· É formada por quatro cadeias subunidades de globina (α, β, δ e γ), contendo cada uma um grupo heme que possui ferro e está ligado a um polipeptídio. 
· Durante a oxigenação cada um dos quatro grupos heme se liga de modo reversível a uma molécula de oxigênio. (4 GRUPOS HEME = 4 MOLECULAS O2)
· Durante diferentes períodos, a síntese de hemoglobina varia, resultando em distintos tipos – depende da ativação de diferentes genes de globina.
HEMOGLOBINA HbA (A1): prevalece nos adultos (96%). Tetrâmero com duas cadeias alfa e duas beta = α2β2.
HEMOGLOBINA HbA2 (A2): também encontrada nos adultos (1,5 a 3%). Tetrâmero com duas cadeias alfa e duas cadeias gama = α2δ2
HEMOGLOBINA HbF: menos de 1% nos adultos, prevalece no feto (100%) e cai drasticamente após o nascimento. Tetrâmero com duas cadeias alfa e duas cadeias teta = α2γ2
· Utiliza energia derivada da glicose – 90% degradado pela via anaeróbica e 10% pela via pentose-fosfato. 
· As hemácias são as mais numerosas dos elementos sanguíneos – 
1 leucócito : 30 plaquetas : 500 hemárias. 
ANEMIAS – caracterizadas pela baixa concentração de hemoglobina ou presença de hemoglobina não funcional no sangue = deficiência na oxigenação dos tecidos.
Causas: hemorragias, produção insuficiente de eritrócitos, produção de eritrócitos deficientes ou com pouca hemoglobina, destruição acelerada dos eritrócitos, doenças auto-imunes e problemas nutricionais. (Danos na medula óssea)
ANEMIA HIPOCRÔMICA = hemácias com pouca hemoglobina, deficiência na eritropoese, coram pouco.
ANEMIA FALCIFORME = causa de alteração genética, os eritrócitos apresentam formato de foice, sendo frágeis e de vida curta.
ANEMIA FERROPRIVA = deficiencia de ingestão de ferro. 
II. LEUCÓCITOS
· Possuem a função de proteger o organismo contra infeccções = células de defesa
· Permanecem temporariamente no snague, é somente a via para o destino – função fora do sistema circulatório = sofrem diapedese.
Diapedese – migração dos glóbulos brancos do sistema circulatório para os tecidos adjacentes durante a resposta inflamatória.
Quimiotaxia – resposta micratória nos leucócitos provocada pelos microorganismos invasores.
· São incolores e de forma esférica.
· Possuem grânulos inespecíficos (=primários) – grânulos azurófilos → presente no citoplasma dos lisossomos. 
· São subclassificados em dois grupos – pela existência ou não de grânulos específicos (=secundário) no citoplasma.
Granulócitos: possuem grânulos específicos e possuem núcleo de forma irregular = NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS E BASÓFILOS.
Agranulócitos: não possuem grânulos específicos e possuem núcleo de forma mais regular = LINFÓCITOS E MONÓCITOS.
· Em adultos número de leucócitos são 4500 a 11500 por microlitro de sangue.
Leucocitose: aumento número de leucócitos
Leucopenia: diminuição número de leucócitos
A. NEUTRÓFILOS
· Leucócitos mais numerosos e granulócitos mais comuns (60- 70%). 
· Células arredondadas no sistema circulatório e amebóides nos tecidos.
· Sem coloração citoplasmática característica.
· Função biológica – fagocitose + produz e secreta proteínas e peptídios que levam a morte de microorganismos = eliminam bactérias ou limitam a extensão de uma reação inflamatória.
· Facilmente identificado pelo núcleo multilobados = neutrófilos polimorfonucleares.
· Seus npucleos contém de dois a cinco lóbulos unidos por filamentos nucleares mais finos. No entanto, o arronjo não é estático, podem mudar de formato ou número de lóbulo.
· Cromatina característica – região de heterocromatina localizada na periferia do núcleo em contato com o envoltório nuclear e região da eucromatina mais localiada no centro do núcleo. 
OBS: nos núcleos dos neutrófilos de pessoas do sexo feminino, aparece a cromatina sexual (corpúsculo de Barr) que possui o cromossomo X heterocromático – não transcreve genes.
· CONTEÚDO GRANULAR: Granulos específicos apresentam enzimas importantes no combate aos microorganismos (enzimas bacteriolíticas, peptídeos antimicrobianos e proteínas antioxidantes) e também componentes para reposição da membrana. 
Granulos primários/azurófilos – enzimas elastase e mieloperoxidase.
Granulos secundários/específicos – enzima lisozima e outras proteases (matar e digerir microorganismos)
· Possuem variedade de receptores em sua membrana celular, os quais se ligam a bactérias, microrganismos estranhos e outros agentes infecciosos. Exemplo: receptores Fc, receptores de complemento, de depuração e de reconhecimento padrão. 
· Neutrófilos mortos, em conjunto com microrganismos e plasma, formam o PUS.
B. EOSINÓFILOS
· Constitui apenas 1 a 3% do total de leucócitos.
· Núcleos bilobulados com heterocromatina compacta localizada adjacente ao envoltório nuclear e eucromatina no centro do núcleo. 
· Função primária antiparasitária (verminoses) e secundárias ação antibacteriana, antiviral e desgranulação dos mastócitos e basófilos em reações alérgicas – primeira linha de defesa contra paraistas + participam do início da asma + apresentam antígenos para os linfócitos.
· Produzem moléculas que modulam a inflamação: interleucinas, mediadores inflamatórios lipídicos (leucotrienos).
· CONTEÚDO GRANULAR: Prinipal característica s→ granulações ovoides que se coram pela eosina = granulações acidófilas. 
Grânulos azurófilos/primários = lisossomos, com hidrolases ácidas e enzimas hidrolítias – fazem a destruição de parasitas e hidrólises dos complexos antígenos-anticorpo. 
Granulos específicos/secundários = contém corpo cristalóide (responsável pela refratividade dos grânulos). Contém proteína básica – rica em arginina e responsável pela acidofilia; proteína catiônica – rica em eosinogílica com atividade antiviral; peroxidade – reações com oxigênio ; neutrotroxina – atividade antiviral; Possuem histaminase, arilsulfatase, colagenase e catepsinas (função: efeito citotóxico em alergenos)
· INTERAÇÃO MASTÓCITO – EOSINÓFILO NA ASMA
Um alérgeno é inalado e atravessa o epitélio brônquico.
O alérgino interage com os receptores IgE na superfície dos mastócitos, os quais liberam histamina e atraem os eosinófilos.
Os eosinófilos promovem a desgranulação nessas células e liberam mediadores inflamatórios, os quais: 
- aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos (edema)
- constrição do músculo liso (broncoconstrição)
- hipersecreção de muco pelas células calciformas 
- atração de mais eosinófilos (quimioatração)
C. BASÓFILOS
· Núcleo volumoso, retorcido e irregular, aspecto de S.
· Constituem menos de 2% do sangue.
· Heterocromatina localizada na periferia do núcleo e eucromatina principalmente central. 
· Apresentam membrana com receptores (receptores Fc) para a imunoglobulinas E (IgE)e proteína específica CD40-L.
· Aumento do número de basófilos em reações de hipersensibilidade aguda, infecções virais e inflamalão crônica.
· Participam da hipersensibilidade imediata (asma brônquica), hipersensibilidade tardia (reação alérgica na pele) e da propagação da resposta imunológica. 
· Determinam a população de linfócitos T – ação moduladora.
· Secretam histamina, heparina, fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos, citocininas (IL4 e IL13) e leucotrienos (mediadores inflamatórios) 
· CONTEÚDO GRANULAR: Citoplasma carregado de grânulos (combrem o núcleo), que se coram com corantes básicos (devido a quantidade de sulfato), mas podem ser metacromáticos. 
Grânulos azurófilos/primários – lisossomos basófilos, contém hidrolases ácidas.
Grânulos específicos/secundários – contém variedade de substâncias, principalmente heparina, histamina, leucotrienos e heparam sulfato. 
Histamina + heparam sulfato = agentes vasoativos, causam dilatação dos vasos. 
Leucotrienos = lipidios desencadeiam a contração musculos lisos das vias respiratórias.
Citocininas = promovem a sintese de anticorpos IgE.
· A função dos basófillos está relacionada com os mastócitos → ambos se ligam a anticorpo secretado pelos plasmócitos = a ligação do alergêno com a IgE desencadeia tanto a ação dos basófilos como dos mastócitos (liberam seus grânulos sob a ação dos mesmos estimulos)
*Mastócitos e basófilos possuem diferentes origens – percursores diferentes. 
D. LINFÓCITOS
· Principais células do sistema linfáfico/imune.
· Agranulócitos mais comum, 30% do total de leucócitos.
· Pouco citoplasma
· Células imunocompetentes recirculantes – capacidade de reconhecer e de responder a antígenos e que estão em trânsito de um tecido para outro. 
· Responsáveis pela defesa imunológica do organismo – respota humoral (produção imunoglobulinas) e/ou resposta citotóxica.
· Não são totalmente diferenciadas → quando estimuladas são capazes de sofrer divisão e diferenciação em outro tipo de células.
· Podem ir e voltar em vasos sanguíneos para os tecidos.
· LINFOCITOSE – aumento do número de linfócitos no sangue. Associada a infeccções virais.
LINFOPENIA/LINFOCITOPENIA – número reduzido de linfócitos. 
· Capazes de se desenvolver fora da medula óssea, em tecidos associados ao sistema imune. 
· Classificados conforme seu tamanho – pequeno, médio e grandes.
Na corrente sanguínea encontrados em grande maioria, pequenos e médios (pequenos 90%).
· Basófilos
Pequenos:
· Núcleo esférico com chanfradura, intensamente corado com par de centríolos.
· Cromatina em grumos grosseiros.
· Citoplasma aparece como uma faixa azul-palida fina, escasso. 
· Não há nenhuma organela reconhecível, além de grânulos azurófilos (lisossomos), ribossomos livres, algumas mitocôndrias e pequeno complexo de golgi.
· Nucléolo não visível
Médios:
· Citoplasma mais abundante
· Núcleo maior e menos heterocromático
· Organelas mais reconhecíveis, complexo de golgi mais desenvolvido, maior número de mitocôndrias e polissomos, ribossomos e 
· pequnos perfis de RER.
Grandes:
· Linfócitos ativos
· Pouco encontrados na corrente sanguínea
· Contêm receptores de superfície que interagem com um antígeno específico. 
· São subclassificados em três tipos funcionalmente distintos:
LINFÓCITOS T (células T):
Realizam a destruição de células infectadas e modulam a atividde de outros leucócitos.
No sangue compõem 60-80% dos linfócitos
Sofrem diferenciação no timo, mas produzidos na medula óssea.
Caracterizam-se pela existência de proteínas de reconhecimento célular – receptores de célular T = duas cadeias glicoproteícas alfa e beta.
Proteínas marcadoras = CD2, CD3,CD5 e CD7.
Subclassificadas em:
T CD4 – contém marcador CD4 e reconhece antígenos pela histocompatibilidade de MHC II. Também chamados de auxiliadores, importantes para a indução de uma resposta imune. Produzem interleucinas (comunicação autôcrina), estimulando a proliferação e diferenciação de mais TCD4. Além de liberarem linfocinas, afetando a função e a diferenciação de linfócitos B, T e NK.
T CD8 – principais células efetoras na imunidade. São linfócitos T sensibilizados que reconhecem as células virais e neoplásicas. Contém marcador CD8 e reconhece antígenos pela histocompatibilidade de MHC I. Secretam linfocinas e perforinas –produzem canais ionicos na membrana da célula infectada e levam a lise. Também papel importante na rejeição de aloenxertos e na imunologia tumoral.
Reguladoras/supressoras – capazes de suprimir uma resposta imune a antígenos. Ou seja capazes de regular para baixo a capaciade dos linfócitos T de iniciar uma resposta imune. Também são supressoras da diferenciação das células B, além da regulação da maturação das células na medula óssea.
Células Gama/Delta (linfócitos intraepiteliais) – pequena população que possuem receptores diferenciados (receptores TCR). Desenvolvem no timo e migram para os vários tecidos epiteliais. Não recirculam entre snague os órgãos linfáticos. Primeira linha de defesa contra microorganismos invasores, pois já se encontram na pele e na mucosa.
LINFÓCITOS B (células B):
Responsáveis pela produção de anticorpos – se diferenciam em plasmócitos.
No sangue compõem 20-30% dos linfócitos.
Expressam no seu moléculas de IgM e Ig D e MHC II.
Proteínas marcadoras: CD9, CD19, CD20 e CD24.
 
LINFÓCITOS NATURAL KILLER (células NK):
Função de matar determinadas células infectadas por vírus e células tumorais. 
Secretam a gente antiviral – interferona. 
Células grandes, com núcleo reniforme e granulos azurófilos grandes facilmente reconhecíveis. 
Proteínas marcadoras: CD16, CD56 e CD94.
OBS: Células T e B são indistinguíveis nos esfregaços sanguíneos e nos cortes histológicos quando inativas. Para identifica-las é necessário reações imunocitoquímicas para diferentes tipos de marcadores e receptores.
E. MONÓCITOS
· Maiores leucócitos identificados. 
· Compõem 8 a 9% do sangue.
· Núcleo ovóide, em forma de rim ou ferradura. Geralmente excêntrico, contém dois a três nucléolos.
· Cromatina pouco densa → núcleo mais claro.
· Citoplasma basófilo com granulos azurófilos (lisossomos) – podem preencher todo citoplasma = coloração acinzentada.
· Citoplasma contém polirribossomos, RER pouco desenvolvido, muitas mitocôndrias e complexo de Golgi grande. 
· A superfície apresenta microvilosidades e vesículas de pinocitose.
· Percusores das células do sistema fagocítico mononuclear – passam da medula óssea para os tecidos corporais, onde se diferenciam em macrófagos e vários fagócitos. 
Durante a inflamação, o monócito deixa o vaso sanguíneo (não funcional) por diapedese e no tecido diferencia-se em macrófago tecidual e fagocita bactérias, outros tipos de células e restos. 
Macrófago é uma célula que apresenta antígenos.
Importante papel nas repostas imunes. 
· MONOCITOSE = aumento do número de monócitos circulantes.
MONOCITOPENIA = diminuição número de monócitos circulantes.
III. PLAQUETAS (=TROMBÓCITOS)
· Corpúsculos anucleados, formato de disco.
· São fragmentos celulares derivados de células gigantes poliplóides (megacariócitos).
· Promovem a coagulação do sangue e auxiliam na reparação da parede de vasos.
· Total de 150 mil a 450 mil plaquetas por microlitro de sangue.
· Em esfregaços aparecem em grupos (aglutinação).
· Organização estrutural – divididas em 4 zonas com base na sua organização e função:
Zona periférica: membrana celulas coberta por glicocálices (glicoproteínas + glicosaminoglicanos + fatores de coagulação)
Zona estrutural: próxima a periferia, composta por microtúbulos, filamentos de actina, miosina e proteínas = rede de sustentação. Logo abaixo, a banda marginal (rede de filamento de actina) conferem o arranjo discoide da plaqueta.
Zona das organelas: centro da plaqueta. Contém mitocôndrias, peroxissomos, partículas de glicogênio e grânulos (liberam fatores de coagulação, fatores de crescimento, serotonina, histamina e enzimas hidrolíticas)
Zona da membrana: formado por sistema canicular aberto ( primeiro canal, são invaginações da membrana) e sistematubular denso (se origina do RER do megacariócito, cntém material eletrodenso, local de armazenamento de cálcio).
· Apresentam hialômero (parte transparente/azul-clara – contém microtúbulos e microfilamentos) e cromômero/granulômero (grânulos corados, mitocôndrias , RER e Golgi, no hialômero).
· TROMBOCITOSE – aumento de plaquetas no sangue.
TROMBOCITOPENIA – baixo número de plaquetas no sangue. 
· COAGULAÇÃO
Homeostaria impedir a perda de sangue pelo vaso lesionado, através da musculatura lisa, plaquetas e fatores do plasma sanguíneo que promovem a coagulação. 
1) Agragaçãoprimária: na lesão vascular, sob o colágeno adjacente plaquetas se aderem (tampão plaquetário) e proteínas do plasma serão absorvidas. Ocorre a desgranulação das plaquetas – libera substância: serotonina é liberada para a contração do músuclo liso (diminui o fluxo sanguíneo); moléculas de sinalização .
2) Agregação Secundária: as plaquetas do tampão liberam indutor de agregação plaquetária (ADP) = aumenta o número de plaquetas. O glicocálice das plaquetas promove uma superfície de reações
3) Coagulação: durante a agregação, fatores da lesão e das plaquetas promovem a cascata de proteínas (o glicocálice das plaquetas promove uma superfície de reações), originando a fibrina – forma uma rede fibrosa que aprisiona eritrócitos, leucócitos e plaquetas = coagulo sanguíneo. 
4) Retração do coagulo: pela ação da actina, miosina e ATP das plaquetas, o coagulo de saliência interna se contrai. 
5) Remoção do coagulo: parede do vaso se restaura (formação de tecido novo), o coagulo é removido pela enzima plasmina – enzima liberada pelos lisossomos das plaquetas.
4. HEMOGRAMA
Exame mais solicitado para diagnóstico, avaliações clínicas e acompanhamento de variadas patologias. 
Expressa as condições do sangue periférico em determinado momento. 
Avalia o número e a qualidade dos elementos figurados do sangue. 
Para obtenção da contagem o sangue é diluido em líquido de suspensão e passado através de um tubo estreito no contador de células. 
ERITROGRAMA – contagem de eritrócitos (hemácias). Encontramos a medição da porcentagem do volume de eritrocitos, a concentração de hemoglobina (reflexo da capacidade de transportar oxigênio) e índice de anisocitose (comparação do tamanho e formato dos eritrócitos)
LEUCOGRAMA – contagem de leucócitos, registra-se o número de neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos, monócitos e neutrófilos imaturos. Demonstra o estado do sistema imune. 
PLAQUETOGRAMA – contagem de plaquetas e do seu tamanho médio, demonstrando a capacidade de colagulação do indivíduo.
5. TEMPO MÉDIO DE VIDA ELEMENTOS SANGUÍNEOS
Diariamente mais de 100 bilhões de células sanguíneas morrem no corpo humano. 
HEMÁCIAS - 90 a 120 dias
MONÓCITOS – 2 a 7 dias
LINFÓCITOS – 2 dias a 1 mês
EOSINÓFILOS – 8 a 12 dias
BASÓFILOS – 2 a 7 dias 
NEUTRÓFILOS – 6 a 8 horas
PLAQUETAS – 3 a 4 dias
6. PREPARO HISTOLÓGICO
ESFREGAÇÕ SANGUÍNEO = método de preparação para observação dos tipos celulares.
Gota de sangue é colocada diretamente sobre uma lâmina de vidro e espalhada em uma camda fina pela sua superfície com a borda de outra lâmina histológica. É secada e corada.
Para corar as lâminas são usadas corantes especiais: eosina (corante ácido), azul de metileno (corente básico) e azures (corentes básicos de cor púrpura). Além de misturas como Leishman, Wright, Giemsa e Romanovsky.
Após a coloração é possível dividir os tipos de células e separar os leucócitos granulócitos dos agranulócitos.
Corantes básicos – coram núcleo, grânulos dos basófilos e RNA.
Corantes ácidos – eritrócitos e grânulos dos eosinófilos
Sangue
Elementos celulares
Eritrócitos 
♀ 35 a 49%
♂ 40 a 54%
Crianças até 10 anos 35%
Recém nascido 45 a 60%
Leucócitos e plaquetas
1%
Plasma
45 a 55%

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