Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Laís Flauzino | FARMACOLOGIA | 5°P MEDICINA 4M2 – INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 E ANTIÁCIDOS. Algumas pessoas não conseguem produzir prostaglandinas protetoras, outras produzem muitos ácidos etc. ÚLCERA PÉPTICA: Consiste na perda da integridade da mucosa do estomago ou do duodeno. Alteração da área focal do estômago ou duodeno que foi danificada pelo ácido gástrico e sucos digestivos, levando a perda do revestimento mucoso local, com uma certa profundidade. Úlceras duodenais (duodeno): • Comete frequentemente entre os 30 e os 50 anos de idade • 2x mais comuns em homens Úlceras gástricas (no estômago): • Mais frequente após os 60 anos • Comum em mulheres Úlcera péptica: não há estatísticas precisas no Brasil, mas nos Estados Unidos: • 4,5 milhões de pessoas sofrem de doença ulcerosa péptica ativa • 500.000 são diagnosticadas (ao ano) • 10% da população sofrerá de uma úlcera no decorrer da sua vida • custo anual estimado ultrapassa um bilhão de dólares Causas: Aines – dicoflenacos – são não seletivos e por isso podem causam úlceras. Hipersecreção Úlceras de estresse 2 Laís Flauzino | FARMACOLOGIA | 5°P MEDICINA LIBERAÇÃO DE ÁCIDO: A histamina é uma das três moléculas que regulam a secreção de ácido no estômago, sendo as outras 2 a gastrina e a acetilcolina. Moléculas: histamina, gastrina e acetilcolina. Não existem medicamentos antagonistas para o receptor de gastrina. Antagonistas da acetilcolina para bloquea-la no sentido de impedir a secreção, a atividade é parassimpática – receptor muscarínico tipo 3, presente em uma série de outros lugares – não seletivos. Então ataca-se o receptor da histamina pois é um receptor H2 – medicamentos como a • cimetidina • ramitidina antac – já saiu do mercado pois descobriu-se que tinha um metabólito cancerígeno. • famotidina • nizatidina PRINCIPAIS TRATAMENTOS – ÚLCERA E GASTRITE: inibidores da bomba de prótons antagonistas do receptores H2 ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2: Principais: cimetidina e ranitidina Diferem-se dos anti-histaminicos H1 quanto a estruturas. Atuam como antagonistas competitivos e reversíveis da ligação da histamina aos receptores H2 nas células parietais gástricas e, portanto, reduzem a secreção de ácido gástrico. A histamina liga-se no receptor H2, esse receptor estimula a secreção do ácido. Indicações clínicas incluem a doença de refluxo ácido (pirose) e a doença ulcerosa péptica. Estão disponíveis como medicamentos de venda livre para tratamento sintomático da pirose (azia). 3 Laís Flauzino | FARMACOLOGIA | 5°P MEDICINA EFEITOS ADVERSOS: Inibição do metabolismo de fármacos mediado pelo citocromo P450, podendo resultar em elevações indesejáveis dos níveis plasmáticos de certos fármacos administrados concomitante. Doses terapêuticas são suficientemente baixas, de modo que os efeitos adversos cardiovasculares e do SNC são insignificantes. INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS: Bloqueiam a H+/K+-ATPase (bomba de prótons). São superiores antagonistas do receptor H2 na supressão da secreção de ácido e na promoção da cicatrização de úlceras pépticas. São profármacos que exigem a sua ativação no ambiente ácido do canalículo da célula parietal. Omeprazol se liga de forma irreversível à bomba. Para a secreção de ácido voltar, a célula parietal precisa sintetizar novas bombas (~18 horas). Protonamento – prof falou o que é o fármaco chega tananam USOS CLÍNICOS: Tratamento de: • Úlceras associadas a H. Pylorie • Permitir o uso contínuo de AINE em pacientes com úlcera péptica conhecida • Prevenção de úlceras hemorrágicas recorrentes • Superiores aos antagonistas dos receptores H2 (Ranitidina) no processo de cicatrização de úlceras gástricas e duodenais associadas aos AINE. EFEITOS ADVERSOS: • Em geral, são bem tolerados. • Cefaléia, náusea, distúrbio da função intestinal e dor abdominal. • A acentuada redução da secreção de ácido pode desencadear infecção entérica (p. Ex., salmonella). • Elevação dos níveis plasmáticos de gastrina – podem induzir hiperplasia das células ECL e das células parietais da mucosa gástrica. Regimes de tratamento para H. pylori: 4 Laís Flauzino | FARMACOLOGIA | 5°P MEDICINA Inibidores da bomba x antagonistas H2: ANTIÁCIDOS: Interferem na absorção de diversos fármacos, e o principal problema do grupo é o efeito rebote, isto é, o uso contínuo leva o estômago a produzir mais ácido, portanto, o seu uso deve ser restrito e moderado. Principais usos: • hiperacidez (gastrite e úlcera péptica e do refluxo gastroesofágico • controle e tratamento de sintomas funcionais como azia, dispepsia e indigestão ácida. • Associar medicamentos às mudanças de hábitos (repouso, redução do tabagismo, dieta adequada, restrição de álcool e substância secretagogos Características de substâncias básicas Uma base reage com um ácido e formam como produto final sal e água, portanto atuam neutralizando o HCl do suco gástrico, elevando o pH. Principais Antiácidos • Hidróxido de alumínio, magnésio e cálcio. • Efeito de apenas 20 30 minutos, em decorrência do rápido esvaziamento gástrico • elevam o pH do estômago até 5,0 Bicarbonato de sódio NaHCO 3 • Ação curta e altamente eficaz pode sofrer absorção sistêmica e provocar alcalose metabólica, provoca eructação e promove muito efeito rebote, por estimular a secreção de gastrina • Presente em diversas associações. Hidróxido de Alumínio Al(OH) 3 • Propriedades: anti hiperfosfatêmico e antiurolítico urolitíase =cálculo renal). • Excretado nas fezes, reduzindo fosfato na urina impedindo a formação de cálculo urinário fosfáticos • Provoca constipação (intestino preso), porém não produz alcalose sistêmica. Hidróxido de Magnésio Mg(OH) 2 Provocam diarréia ação laxante devido à sua propriedade osmótica no intestino delgado e ou pela estimulação da colecistocinina da mucosa intestinal, que promove estimulação peristáltica Usos: antiácido, laxante, alcalinizante e antiurolítico
Compartilhar