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Universidade Salgado de Oliveira Treinamento de Força (Musculação) Componentes Treináveis Unidade - I Prof. Julio Pastore Cardiorrespiratória Circuit-Training é um método polivalente adequado a realizar tanto a preparação cardiopulmonar como a neuromuscular. É, por isto, largamente empregado no treinamento desportivo pela economia de tempo que propicia. Variáveis que podem ser alteradas na elaboração do programa: Tipo do circuito (aeróbico ou anaeróbico) Tempo de intervalo Tipo de Intervalo (ativo ou passivo) Tempo de duração do estímulo Número de estações “carga” = quilagem utilizada dentro de cada estação, intervalo entre as passagens número de passagens Densidade / complexidade Bompa, (2001) Quanto ao sistema energético ➢ Res. Aeróbica; Baixa intensidade, longa duração ➢ Res. Anaeróbica; alta intensidade, baixa duração ➢ Res. Aeróbico-anaeróbico; estações intercaladas Controle Fisiológico Frequência cardíaca (zonas estimadas) ➢ FC 70 a 85% máx: aeróbico; ➢ FC 85 a 90% máx: aeróbico-anaeróbico; ➢ FC > 90% máx: anaeróbico. Res. Muscular Localizada (RML) Resistência Muscular Localizada é a capacidade que permite realizar num maior tempo possível, a repetição de um determinado movimento, com a mesma eficiência. ACMS (2014) O treino de RML é o agente causador do stress metabólico no músculo, fazendo com que o corpo aumente consideravelmente a quantidade de mitocôndrias durante os exercícios, propiciando uma melhor solicitação da gordura. Elaboração do Treino (RML) ➢ Carga de 50 a 65% (1RM) ➢ Nº Repetições – 15 a 30 ➢ Treinar 2 a 3 x semana (dias alternados) ➢ Alternância de segmentos corporais ➢ Realizar 2 a 3 séries por exercício ➢ descanso entre as séries – 30 seg. a 2 min. Sugestão de Treino (RML) ➢ Leg Press Horiz. ou Leg 45º ➢ Puxada no pulley pela frente ➢ Cadeira ou Mesa Flexora ➢ Supino Reto na Máquina ➢ Cadeira Adutora ou Abdutora ➢ Remada Fechada na máquina ➢ Abdominal HIPERTROFIA A hipertrofia refere-se ao aumento do tamanho do músculo que resulta do treinamento, principalmente, na Área de Secção transversa (AST) das fibras existentes. GOLDBERG ET AL (1975) Aspectos Metodológicos The American College of Sport Medicine ➢ Carga – teste de 1RM ➢ Repetições – 6 a 12 ➢ Recuperação – 1 min ➢ Velocidade – moderada pra lenta ➢ Séries – mínimo 1 ➢ Exercício – dos grandes grupamentos p/ os pequenos ➢ Amplitude – pré-estiramento ➢ Freqüência – 1x semanal Força Muscular Segundo Kraemer e Hakkinen (2004), Força Muscular pode ser definida como quantidade de tensão que um músculo ou grupamento muscular pode gerar dentro de um padrão específico e com determinada velocidade de movimento. TIPOS DE FORÇA, SUBDIVISÕES E NOMEMCLATURAS Força Dinâmica Força Estática Força Explosiva Força Máxima Força Isométrica Força Rápida Concêntrica / Positiva Excêntrica / Negativa Potência FORÇA DINÂMICA (Máxima) Força Dinâmica ou máxima: de acordo com Nett (1970 apud BARBANTI 1979,), “É a maior força muscular possível que uma pessoa possa desenvolver, independente de seu peso corporal". FORÇA EXPLOSIVA (Rápida) Força Explosiva (Rápida): também conhecida como potência. Segundo Weineck (1999), compreende a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar o corpo ou parte do corpo (braços, pernas), ou ainda objetos com uma velocidade máxima. FLEXIBILIDADE A Flexibilidade pode ser definida como o grau de extensão da amplitude do movimento de uma articulação (Zakharov, 1992) ou como amplitude máxima de movimento voluntário em uma ou mais articulações, sem lesioná-las (Achour Junior, 1998). TIPOS DE FLEXIBILIDADE MÉTODO ESTÁTICO MÉTODO BALÍSTICO FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP) MÉTODO ESTÁTICO ➢ Movimentação lenta na execução ➢ Apresenta menores ricos de lesões ➢ Menor consumo de energia ➢ Aquecimento geral e relaxamento ➢ Melhoria no desempenho atlético Movimenta-se um grupo muscular - articular lentamente, em sua amplitude máxima de movimento e mantém sua postura com tensão muscular por algum tempo. Carvalho e Borges, (2001) MÉTODO BALÍSTICO Refere-se à amplitude articular atingida pelo uso de movimentos voluntários lentos, sem assistência, podendo ser estática ou dinâmica. Este método se utiliza da contração dos músculos agonistas e do alongamento dos antagonistas. Carvalho e Borges, (2001) MÉTODO FNP Em geral esse método combina contração e relaxamento alternadamente dos músculos agonistas e antagonistas. A técnica impede a contração dos músculos alongados pela inibição dos fusos musculares e pela ativação do órgão tendinoso de Golgi Carvalho e Borges, (2001) Recomendações – ACSM (2006) Método Estático: ➢Nº de Séries – 2 a 4 ➢ Intensidade – limite da amplitude articular sem desconforto ➢ Sessões Semanais – 2 a 3 vezes ➢ Tempo na posição – 15 a 30 seg. Método FNP: ➢ Nº de Séries – 1 ➢ Intensidade – 3 a 5 seg. ➢ Sessões Semanais – 2 vezes Método Balístico: ➢ Ainda não existem estudos que investigaram as variáveis Intervenientes no método balístico. “ Mitos e Evidências” Puxada por trás Proibir ou não? • Grande influência do fisiculturismo (ativam mais rombóides e grande dorsal); • Puxada p/trás existe aumento da rotação externa do ombro a) músculo estabilizadores: Manquito Rotador e Serratil Anterior b) um aumento da compressão subacromial e grande stress do Ligamento da articulação gleno-umeral; • Retificação da cervical devido a projeção da cabeça a frente; ELECTROMYOGRAPHIC ANALYSIS OF THREE DIFFERENT TYPES OF LAT PULL-DOWN JOURNAL Of STRENGTH AND CONDITIONING RESEARCH, VOLUME 23 | NUMBER 7 | OCTOBER 2009
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