Buscar

TCC Pedagogia - Bilinguismo na Educação Infantil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O BILINGUISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
OS BENEFÍCIOS E DESAFIOS 
Mariana Silva Louback Pimentel 
Isolda Cecilia Bravin 
Resumo: A Educação Bilíngue, que foi introduzida no Brasil por volta de 1990 e desde 
então demonstrou a suma importância de introdução desse tipo de alfabetização 
desde a primeira infância. Baseados na atual e tamanha globalização, as escolas que 
adotam a modalidade de ensino bilíngue se destacam pelas propostas pedagógicas, 
visando criar cidadãos bilíngues para um futuro com maiores oportunidades. 
Baseando-se no nosso mundo atual, percebemos a necessidade de dominar uma 
segunda língua e o bilinguismo se tornou uma necessidade mundial. Sabemos que é 
uma proposta pedagógica futurística e desafiadora. Neste artigo, de escopo científico, 
baseado em pesquisas bibliográficas e em estudo de campo, perceberemos a 
importância da introdução do segundo idioma, na fase da primeira infância, como peça 
fundamental para desenvolvimento intelectual e social, da criança. Veremos como a 
educação bilíngue precisa e deve ser encarada e como afeta, de forma positiva, o 
desenvolvimento do aluno que tem o privilégio de ter uma segunda língua introduzida 
na fase da alfabetização, recebendo um alfabetismo bilíngue e de forma natural. 
Discorreremos alguns desafios que podem ser encontrados, as dúvidas mais 
frequentes e constantes, como por exemplo se essa introdução causa algum tipo de 
confusão mental à criança. Veremos claramente como esse processo funciona, como 
pode ser aplicado no dia-a-dia da criança e em como essa adaptação e esse processo 
são vantajosos quando aplicados à uma criança em seus primeiros anos de infância. 
Ao final deste artigo, consta o meu relato profissional, de estudo de campo, 
demonstrando como tem se aplicado o ensino bilíngue na nossa atualidade. 
Palavras Chaves: Educação bilíngue, bilinguismo, educação infantil, primeira 
infância, formação, desenvolvimento, pedagógico, futuro, criança. 
1 INTRODUÇÃO 
O bilinguismo se tornou uma realidade e está cada vez mais 
presente no Brasil e no dia-a-dia e quando compreendemos e nos deparamos com 
coisa tal, percebemos as diferenças entre um ensino regular, convencional e a 
 
 
 
 
necessidade de uma inclusão bilíngue, desde a educação infantil. Com a imersão 
tecnológica, cada vez maior e com tamanha globalização, tem aumentado cada vez 
mais o interesse e a necessidade de conhecimento de uma segunda língua, 
especialmente o inglês, já que esse idioma se tornou o primordial. O conhecimento e 
a inclusão de um segundo idioma se tornaram uma necessidade, não somente no 
âmbito profissional, mas também no âmbito acadêmico e social. Essa conveniência 
é resultado das alterações estruturais, acontecidas e determinada pela 
"mundialização". Sendo assim, a grande averiguação deste artigo é indagar e relatar 
a importância do ensino bilíngue na primeira infância e como isso pode, ou não, 
afetar a criança. O mundo mudou e continua em constante transformação, portanto, 
a ciência de um segundo idioma se tornou um diferencial. 
A educação bilíngue é uma proposta pedagógica pensada para o 
futuro. Em algumas circunstâncias, os pais não desenvolvem o conhecimento do 
idioma, mas procuram inserir e proporcionar o conhecimento aos filhos. O objetivo 
primário é expandir as oportunidades e implementar novos caminhos, sem 
estabelecer fronteiras. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, Lei n°. 9.394/96: 
“Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como 
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus 
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família 
e da comunidade.” (BRASIL, 1996. p. 10) 
Acredita-se que quanto antes é feita essa introdução, maior interesse 
e facilidade de aprendizagem, o aluno desenvolverá no decorrer desse processo. 
Este artigo será de escopo científico. A pesquisa de campo, foi 
desenvolvida no Centro Integrado de Desenvolvimento Espaço Verde, situado na 
cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Utilizando pesquisas bibliográficas e 
trabalhando os estudos dos autores: Piaget, Vygotsky, Buttler, Hakuta, Baker, Prys 
Jones, Macnamara, Souza, Santos, Silva, Wolfforwitz-Sanches, Mello, Genesee, 
Martins, Megale e Flory. 
DESENVOLVIMENTO 
Piaget propõe quatro estágios de desenvolvimento da criança: 
sensório-motor (zero a dois anos), que é a fase que antecede a fala; Pré-operatório 
 
 
 
 
(dois a sete anos), que é a fase das representações; Operatório-concreto (sete a doze 
anos), estágio de construção da logicidade e Operatório-formal (doze anos em diante), 
período da racionalidade e do alcance total da linguagem como expressão de 
comunicação e influência social. 
Em objeção a esse ponto de vista, Lev Vygotsky (1993) demonstra a 
relevância do papel de uma outra pessoa neste desenvolvimento, ou seja, o papel do 
outro no processo da comunicação. Para Vygotsky, a evolução da comunicação 
acontece através da troca de conhecimentos entre o adulto e a criança, onde as 
estruturas desenvolvidas externamente e socialmente sofrem um processo de 
interiorização e de concepção mental, comumente por volta dos dois anos de idade. 
“O adulto tem, aqui, um papel fundamental no processo de aquisição da linguagem, 
funcionando enquanto regulador/mediador de todas as informações que as crianças 
recebem do meio. Essas informações são sempre intermediadas pelos que as 
cercam e, uma vez recebidas, são reelaboradas num tipo de linguagem interna, 
individual. É desse modo que a criança se desenvolve na interação com o outro e 
aprende com ele (adulto) aquilo que em breve ela será capaz de fazer sozinha. 
Contudo, a aquisição de habilidades depende da instrução dada pelo adulto no 
momento em que a criança se encontra na chamada Zona de Desenvolvimento 
Proximal (ZDP), i.e., uma fase de transição entre aquilo que ela é capaz de fazer 
sozinha e o que ainda não é capaz de realizar por si só, mas pode fazê-lo com o 
auxílio de alguém mais experiente, como a mãe, o professor, outros adultos, colegas 
mais velhos etc. (VIGOTSKY apud DEL RÉ, 2006, p. 23). 
Esta teoria está traçada na concessão de uma relevância primordial 
à interação social no processo de conquista e desenvolvimento não só da linguagem, 
mas de todas as demais funções psíquicas superiores. O autor compreende as 
curiosidades que as palavras despertam na criança como um momento em que o 
pensamento se torna real através da forma simbólica das palavras, fazendo acontecer 
uma transformação de fases no processo de conquista e desenvolvimento da 
linguagem. Consequentemente, se há tantas e tão diferentes definições para 
aquisição da linguagem, como os sujeitos se portam diante da conquista de outro 
idioma? Quais as dificuldades encontradas em nessa conquista? Existe uma idade 
em que se torna mais atingível? 
 
 
 
 
O termo Bilinguismo, segundo Buttler e Hakuta, indica um conceito 
de comunidade, na qual se dividem entre habilidades verbais e não verbais. Ainda, tal 
conceito engloba “um comportamento linguístico, psicológico e sociocultural complexo 
e com aspectos multidimensionais” (BUTTLER; HAKUTA, 2013, p.110). 
A educação bilíngue é uma proposta pedagógica futurística. Com a 
globalização do mundo, cada vez maior, as escolas especializadas em tal proposta, 
apresentam vantagens para crianças e adolescentes. O objetivo primordial seria de 
amplificar as oportunidades e os caminhos para realizações pessoais futuras, 
principalmente, pela razão da língua inglesa ter se tornado um pré-requisito de uma 
vida sem limitações. Consequentemente, em contraproposta, um enorme desafio, 
conciliar a Educação Infantil à Educação Bilíngue é de trazer uma nova cultura, diversa 
da cultura em que a criança já está inserida e acostumada, o que pode, às vezes, criar 
certo desconforto, nesse processo de adaptação de duas culturasdiversificadas. O 
bilinguismo na infância implica o desenvolvimento de um contexto de interações 
iminentemente benéfico para o desenvolvimento cognitivo, mas é de suma 
importância ponderar a valorização afetiva e a definição de cada língua e cultura para 
a criança e a partir da lei n° 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, no art. 29, como 
já citada anteriormente, tendo em vista o Ensino Bilíngue, é preciso considerar e 
ponderar o estudo de duas culturas diversas e desenvolver um equilíbrio em todos 
seus aspectos a favor do desenvolvimento infantil. Baker e Prys Jones definem o 
bilinguismo: 
É o bilinguismo medido por quão fluente a pessoa é nas duas línguas? Os bilíngues 
devem ter a mesma competência de um falante monolíngue em cada uma de suas 
duas línguas? Se uma pessoa é considerada menos fluente em uma língua do que 
na outra, deveria essa pessoa ser considerada como bilíngue? São bilíngues apenas 
aqueles que possuem uma competência semelhante em ambas as línguas? A 
habilidade nas duas línguas é o único critério de avaliação do bilinguismo ou o uso 
dessas línguas também deve ser considerado? Nesse caso, se uma pessoa fala 
uma segunda língua fluentemente, mas raramente a usa poderia ser classificada 
como bilíngue. Mas e uma pessoa que não fala uma segunda língua fluentemente, 
mas a usa regularmente? E a pessoa que fala uma segunda língua, mas não é 
letrada nela? É o termo bilíngue um rótulo que as pessoas dão a si próprias? É o 
bilinguismo um estado de mudanças e variações conforme o tempo e as 
 
 
 
 
circunstâncias? Pode ser uma pessoa mais ou menos bilíngue? (BAKER e PRYS 
JONES, 1998, p. 2) 
O dicionário de Oxford (2000, p. 17) define bilinguismo de seguinte 
forma “ser capaz de falar duas línguas igualmente bem porque as utiliza desde muito 
jovem”. Mas vale ressaltar que, ninguém fala nem mesmo sua própria língua materna 
de modo extremamente igual, pois a língua é algo variável; portanto o sujeito bilíngue 
seria aquela pessoa que é capaz de se comunicar na língua materna e também 
consegue se comunicar em uma segunda língua. Concordante a definição do 
dicionário Oxford, Macnamara (apud HARMERS e BLANC, 2000) defende que “um 
indivíduo bilíngue é alguém que possui competência mínima em uma das quatro 
habilidades linguísticas (falar, ouvir, ler e escrever) em uma língua diferente de sua 
língua nativa” (op.cit.p.6) 
Comprovando esse pensamento, Souza (2006) também define que 
um indivíduo pode ser considerado bilingue apresentando apenas uma dessas 
habilidades acima citadas. Pode ser usado como exemplo a criança que convive com 
pais bilingues, onde falam uma língua entre si e outra com a criança. Embora a criança 
não consiga se comunicar, ela consegue compreender o que é falado. Quando uma 
criança tem a oportunidade de conviver com pais que possuem conhecimento e falam 
mais de um idioma, se torna mais simples o bilinguismo, pois conforme vai crescendo, 
a criança vai se adaptando a ouvir, compreender e a falar um outro idioma e dessa 
forma, o aprendizado acontece naturalmente. Mas quando esse aprendizado 
acontece somente no ambiente escolar, requer maior esforço, principalmente por 
parte do professor. Quando o bilinguismo se estende para a habilidade da escrita, a 
tendência é que a criança apresente maior dificuldade, já que, na própria língua 
materna, a alfabetização é algo que representa problemas e dificuldades para a maior 
parte da população, sendo assim a alfabetização em um segundo idioma é algo ainda 
um pouco restrito e que necessita de uma modalidade de escola específica. Os 
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil explicam que: 
A linguagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e interações de diversas 
naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado 
acontece dentro de um contexto e é por meio do diálogo que a comunicação 
acontece. São sujeitos em interações singulares que atribuem sentidos únicos às 
falas. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, como contar 
 
 
 
 
o que lhes aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou 
pedir uma informação, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas 
de maneira significativa (BRASIL, 1998, p.120-121). 
A aprendizagem da língua estrangeira pode acontecer e intensificar, 
se realmente acontecer de forma natural, espontânea e afetiva, conforme acontece o 
desenvolvimento infantil. 
As escolas com proposta bilingue, necessitam desenvolver um 
currículo diferenciado, procurando inserir de forma natural o segundo idioma, para 
aquisição de forma mais fácil do conteúdo, o que poderia ser, também, observado e 
inserido em escolas regulares. Esse currículo diferenciado e o olhar diferente sobre o 
processo de ensino-aprendizagem, são as causas principais que distinguem o ensino 
bilingue do ensino tradicional. Segundo Silva (2009), em sua maioria, as escolas de 
ensino bilingue tem como objetivo desenvolver todas as capacidades dos alunos, 
incluindo a evolução da memória e da consciência crítica. 
Quando falamos sobre processos de aprendizagem bilíngue, logo 
pensamos até onde ele é benéfico ou prejudicial ao sistema intelectual, cognitivo e 
social de uma criança. 
Estudos apontam que pessoas alfabetizadas em duas línguas, tem 
maiores possibilidades de falar como nativo, transformando de forma natural o 
processo de aprendizagem de linguagem sem implicar nenhuma de suas 
capacidades. 
Estudos sobre a educação bilíngue passaram por diferentes momentos. As primeiras 
pesquisas indicavam o bilinguismo como prejudicial para o desenvolvimento 
cognitivo das crianças, uma vez que confundiria a criança e interferiria no 
desenvolvimento das funções cognitivas. Posteriormente, na década de 1960, os 
programas canadenses de imersão francesa para crianças anglo-fônicas 
demonstraram resultados positivos, sem apresentar problemas à língua materna 
(SANTOS 2014, p.6) 
De acordo com Vygotsky (2008), a aprendizagem é um processo 
social, interposto por instrumentos e signos. Nas crianças, a aprendizagem provoca 
interiormente inúmeros processos de desenvolvimento, já que seu funcionamento 
ocorre somente quando há comunicação da criança com seu ambiente de convívio 
 
 
 
 
diário. Portanto, a aprendizagem acontece na interação que o sujeito estabelece com 
outros sujeitos, antes de se tornar um processo mental. Por consequência, a 
comunicação e o contexto social são a razão do desenvolvimento cognitivo. Além 
disso, Vygotsky (2008) garante que é através da palavra que se atingem resultados 
no que se refere à ideia de pensamento e de fala. E, mesmo não dominando a 
linguagem como sistema simbólico e escrito, as crianças empregam meios verbais 
para afirmarem uma comunicação concreta. 
Segundo Santos (2004), a educação bilingue passou a ser vista sob 
uma nova perspectiva e intensificaram-se as pesquisas a partir do século XX. Na 
década de 1980, foram desenvolvidos vários estudos com relação ao ensino bilingue 
e se tornou relevante a teoria de Vygotsky para análise desse desenvolvimento. 
Atualmente, em grande maioria, os estudos apontam pontos positivos da 
aprendizagem e do ensino bilingue e que os estudantes desta modalidade apresentam 
ganhos cognitivos. 
[...] a aprendizagem não é, em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta 
organização da aprendizagem da criança conduz ao desenvolvimento mental, ativa 
todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia 
produzir-se sem a aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento 
intrinsecamente necessário e universal, para que se desenvolvam na criança essas 
características humanas não naturais, mas formadas historicamente. 
(VYGOTSKY, 1998, p.115) 
Diante de tudo o que foi citado, fica notória a relevância de um ensino 
bilíngue, de como esse ensino se torna uma ponte para diversasnovas oportunidades 
e os inúmero benefícios que essa modalidade de ensino trás para uma vida toda, 
trazendo à criança competências que dificilmente serão desenvolvidas em outro 
momento. A introdução do bilinguismo na primeira infância é uma oportunidade única 
de expansão mental, social e intelectual, permitindo que a criança conquiste um olhar 
mais amplo, com maior perspectiva de vida e oportuniza facilidades futuras, devido ao 
segundo idioma que foi inserido de forma natural e total, desde o início de seu 
desenvolvimento social, intelectual e mental. 
Notório é perceber que, o interesse e a facilidade de aprendizagem 
que uma criança na primeira infância apresenta, não é a mesma facilidade e interesse 
que encontramos em um adolescente e menor ainda em um adulto. Mesmo que, a 
 
 
 
 
informação não seja totalmente exteriorizada pela criança de forma correta, mesmo 
que ela não consiga se comunicar de forma clara em um segundo idioma pela pouca 
idade e por estar aprendendo ainda a se comunicar de forma correta na língua 
materna, ao chegar em uma fase superior e de melhor entendimento e comunicação, 
ela já possuirá maior facilidade de expressão, pois aquele conteúdo já lhe foi 
apresentado anteriormente e absorvido através de seu subconsciente. Qualquer 
criança pode conhecer os números e as cores em um segundo idioma, mas somente 
através do ensino bilíngue, esta criança aprende a contar e a relacionar as cores, a 
utilizar todo o conteúdo que lhe é apresentado, trazendo seu conhecimento e suas 
habilidades para o dia a dia e externando este conhecimento de forma natural. Vale 
ressaltar que, no ensino bilíngue o protagonista deste processo não é o professor e 
sim o aluno. O professor apenas é o mediador para que este processo aconteça de 
forma efetiva, natural e afetiva. 
Embora o Brasil seja um país que apresente dimensões continentais, 
o ensino bilíngue é algo recente, quando comparado a outros países do mundo. No 
Brasil, o ensino regular já contava com a obrigatoriedade de ensinar vários idiomas 
estrangeiros, na experiência de inserir o Brasil em um panorama mundial. Em 1931 
diversas reformas educacionais aconteceram nos estados brasileiros, que voltaram 
obrigatório o ensino de idiomas como o Latim, o Francês e o Inglês, permitindo a 
decisão de cada estado, concedendo-lhes certa autonomia. Em meados dos anos 
1970 o interesse pela língua inglesa ultrapassou o interesse pela língua francesa, que 
era ensinada desde a vinda da família Real ao Brasil, em 1808. “Desde então [1971], 
o número de instituições infantis que incluem a língua inglesa em seus currículos é 
crescente” afirma Wolfforwitz-Sanches (2009). 
Ao analisar os padrões curriculares exigidos pelo Ministério da 
Educação (MEC), o ensino de uma língua estrangeira na educação infantil, no Brasil, 
não é obrigatório, todavia, esse modelo de ensino, vem se tornando cada vez mais 
comum, até mesmo nas redes públicas, que escolhem por incrementar e incentivar o 
ensino de uma língua estrangeira, mesmo que de forma superficial, de forma diferente 
de uma escola bilíngue, onde o ensino acontece de forma esparsa, fazendo com que 
a criança traduza as palavras, faça comparações tornando artificial e fugindo da 
imersão natural, que é a ideia principal do ensino bilíngue. 
 
 
 
 
Já no ensino bilíngue, que acontece em uma escola bilíngue, onde a 
aprendizagem ocorre de forma natural e simultânea à língua materna, a criança não 
percebe duas línguas distintas, mas sim duas formas de comunicação que serão 
absorvidos e desenvolvidos de forma natural. Por isso considera-se que, quanto antes 
é iniciado esse processo de alfabetização em outro idioma, mais fácil será a absorção, 
pois na primeira infância o cérebro é completamente plástico e como uma esponja, 
onde absorve tudo quanto lhe é ensinado, facilitando a forma de desenvolvimento por 
imersão. 
“A primeira infância coincide com o período em que diferentes áreas do cérebro são 
capazes de assumir uma variedade de funções, incluindo a linguagem (período de 
plasticidade do cérebro). Depois, o cérebro começa a perder esta plasticidade e a 
capacidade de aprender uma língua diminui”. (MELLO, 1999, p.70). 
Quando uma criança é introduzida em um local de aprendizagem em 
duas línguas, ela aprende a utilizar de modo apropriado a língua específica e as 
respostas adequadas culturalmente. Uma criança introduzida nesse contexto 
conquista a segunda língua de uma forma sequencial. Em um primeiro momento, a 
criança, mesmo exposta à segunda língua, continua a usar a língua materna. Depois, 
geralmente, a criança passa por uma fase nomeada de não verbal ou de silêncio. Por 
fim, passa a usar frases “telegráficas” e “frases feitas” na segunda língua 
culturalmente. 
No período de silêncio, entende-se que as crianças estão em constante processo de 
compreensão da segunda língua. Elas observam com atenção, a fim de absorver o 
máximo possível do que a professora e outras crianças dizem da segunda língua. 
Ainda nesse período de silêncio, as crianças utilizam a linguagem não verbal para se 
comunicar, como mímica e gestos. Assim como a aprendizagem da primeira língua, 
as crianças começam a repetir os sons que estão a sua volta e então utilizam uma 
linguagem “telegráfica”. Essas tentativas comumente são formuladas pelas crianças 
com as palavras que já aprenderam, como, por exemplo, objetos espalhados pela 
sala ou mesmo a recitação das letras do alfabeto. As frases feitas servem como 
apoio para a criança se comunicar com a professora e os colegas. Desse modo, as 
crianças compreendem e adquirem significados para se comunicar na segunda 
língua e utilizam frases pré-formuladas. Após esse momento, as crianças começam 
a desenvolver um entendimento de sintaxe e da estrutura gramatical da língua, o 
 
 
 
 
que permite a formulação de frases mais elaboradas, deixam de utilizar frases pré-
formuladas e isso contribui para ampliar o vocabulário da nova língua, (SANTOS, 
2013, p.8). 
Genesee (1994) relata que as crianças possuem tendência a assumir 
elementos isolados de uma língua na outra. Martins (2007), por sua vez, diz que é 
muito comum as crianças, no processo de aquisição de uma segunda língua, trocarem 
algumas palavras ou misturarem as duas línguas. 
“A troca de código geralmente ocorre quando uma criança está tentando classificar 
uma ideia ou resolver uma ambiguidade. Ela é também usada para atrair ou manter 
a atenção do ouvinte ou para elaborar uma afirmação. As crianças algumas vezes 
misturam as duas línguas quando tentam comunicar uma palavra ou expressão que 
não está imediatamente disponível para elas na segunda língua.” (MARTINS, 2007, 
p. 39) 
De acordo com que as crianças se familiarizam com os dois idiomas, 
elas se sentem mais seguras e à vontade e não trocam mais as palavras. Passam a 
entender que cada idioma tem sua peculiaridade e singularidade, seu vocabulário e 
compreendem os dois idiomas, distinguindo qual dos dois devem utilizar para cada 
pessoa e para cada ocasião. 
Genesee (1994), nos relata que essa troca poderia ser vista de forma 
negativa, mas não deve, pois isso explica que, quando esse fenômeno de troca ocorre, 
significa que a criança está usando recursos efetivos de comunicação. 
Fonoaudiólogos relatam que os erros e as trocas, precisam ser vistas de forma 
positiva, como algo que está sendo criado e organizado na produção linguística e 
comunicativa da criança, como algo que está marcando e enraizando, uma vez que é 
demonstrada essa reflexão sobre a língua, da criança. 
A escola reflete muito diretamente sobre o pensar e o reproduzir 
dessa língua. O currículo deve ser adaptado para que essa inserção aconteça de 
forma natural e contínua, mantendo a responsabilidade cultural e linguística. No Brasil, 
as escolas bilíngues, são exclusividade da educação privada, com alto custo de 
mensalidades, o que não se tornaacessível para todos, se diferenciando em algumas 
características da escola tradicional. Ainda sobre a importância da introdução do 
ensino bilíngue na primeira infância, Megale (2005) destaca em sua pesquisa que: 
 
 
 
 
“As crianças iniciam a educação primária em sua respectiva, se esta for francês, 
alemão, italiano ou inglês. Se a criança tiver como uma língua diferente destas, deve 
escolher uma delas para iniciar sua educação primária. Numa segunda etapa uma é 
introduzida. Num estágio posterior, as aulas são organizadas de modo que as quatro 
línguas possam ser utilizadas como meio de instrução de conteúdo.” 
(MEGALE, 2005, p.10) 
A escola bilíngue, no Brasil, ainda está em formação, mas vem se 
afirmando cada vez mais no cenário atual. Para obter sucesso, é necessário que o 
ambiente escolar esteja propício e preparado para isso, proporcionando liberdade e 
encorajamento de comunicação às crianças, tornando-os capazes de expressar suas 
criatividades e sentimentos em um ambiente que irá os acolher e incentivar, 
capacitando a formação de um cidadão bilíngue. 
 É importante, também, em todo esse processo, respeitar o tempo de 
aprendizagem e de desenvolvimento de cada criança, afinal cada um aprende e 
desenvolve dentro do seu próprio tempo. Não devemos comparar o processo de 
aprendizagem da criança "A" com o processo de aprendizagem da criança "B", pois 
cada um desenvolve uma habilidade diferente, dentro de um tempo diferente. A 
criança que desenvolve primeiro a habilidade da fala de um segundo idioma, pode ser 
que não desenvolva em conjunto a habilidade de fácil compreensão e escuta e assim 
por diante. Existem casos, onde a criança pode compreender, mas não conseguir se 
expressar, no segundo idioma, em primeiro momento, mas desenvolver esta 
habilidade gradativamente. 
O desenvolvimento da linguagem de uma criança é algo 
extremamente complexo, mas apesar de toda essa complexidade, todas as crianças 
passam por estágios similares, aproximadamente dentro do mesmo período de vida, 
independentemente se estão no processo de aprendizagem de um ou dois idiomas. 
As crianças passam todas pelos mesmos processos, como citados anteriormente 
acima. Sendo assim, dentro do mesmo período de tempo que uma criança 
monolíngue leva para aprender uma língua, as crianças bilíngues aprendem duas 
línguas, tornando-as capazes de usá-las com propriedade e naturalidade, nas 
situações cotidianas mais diversas. Esta experiência propicia à criança uma 
experiência cognitiva extremamente rica e durante esse processo, ela se torna capaz 
de organizar a estrutura de cada idioma que está conhecendo e aprendendo, em 
 
 
 
 
termos de regras de significado e uso, desenvolvendo a capacidade de se comunicar 
perfeitamente em um e em outro, mesmo que possuam estruturas diferenciadas, 
como o inglês e o português. 
Um ponto importante, também observado durante este artigo, é a 
conceituação do termo “bilíngue". Até este momento ainda não há um significado 
específico que alcança todos os seres que dominam uma ou mais habilidades de outro 
idioma, mas de fato se constou que é um conceito enigmático, pois a comunidade 
bilíngue contém integrantes de diversos níveis de proficiência e as experiências 
bilíngues são interpostas por uma diversificação de fatores contextuais e culturais. 
Sendo assim, compartilhamos que, ser bilíngue é a capacidade de se comunicar com 
a segunda língua, através do entendimento oral, escrito através da leitura e da 
comunicação oral. 
RESULTADO DA PESQUISA 
Dentro da pesquisa de campo, foi possível contatar e comprovar todo 
o pensamento exposto durante a pesquisa realizada neste artigo, trabalhando 
diariamente e pesquisando no Centro Integrado de Desenvolvimento Espaço Verde, 
escola situada na cidade de Volta Redonda, atuando como instrutora de língua 
inglesa, para educação infantil, partindo dos 2 anos de idade, até a fase da pré-escola, 
entre os 5 e 6 anos de idade. 
Foi possível comprovar como a introdução da segunda língua na 
educação infantil, é possível, quando a estrutura escolar e familiar, atuam juntamente 
ao educador. Como acima foi citado, sabemos que escolas com propostas bilíngue, 
ainda são de domínio privado, pois é necessária toda uma estrutura escolar adequada 
e ajustada para essa imersão bilíngue. Esta estrutura, que me foi apresentada no local 
de atuação, requer material didático apropriado para cada nível de aprendizagem, 
material visual como fantoches, bonecos, figuras ilustrativas, telas para execuções de 
vídeos e filmes, pois todo esse material, utilizado da forma correta, contribui no 
desenvolvimento e aprendizagem. 
É de extrema importância que todos estejam envolvidos nesta 
proposta pedagógica, sendo o educador, a escola, a família, pois quando trabalhado 
em comum, chegamos ao consenso de que a imersão bilíngue na educação infantil é 
possível e necessária. Essa proposta é uma proposta futurística, porém se trabalhado 
 
 
 
 
em contínuo, se torna sem prazo de encerramento. Os benefícios trazidos às crianças, 
são inúmeros. 
De primeiro momento, as famílias ficam receosas, por investir um 
segundo idioma em uma criança que está aprendendo a se comunicar de forma clara 
na língua mãe, mas ao verem que as crianças começam a “levar” para casa o que 
lhes é apresentado na escola, os pais também conseguem enxergar e perceber a 
importância desse trabalho. A alfabetização bilíngue traz benefícios, não só 
comunicativos, mas também cognitivos e psicossociais. A infância é a idade que 
determina o processo de desenvolvimento da aprendizagem. 
O conhecimento de um segundo idioma, é algo muito bem visado, 
principalmente se esse idioma for a língua inglesa, que hoje em dia é o idioma mais 
visado mundialmente. As exigências do mercado de trabalho têm sido cada vez 
maiores e mais relevantes, portanto, o conhecimento da língua inglesa se tornou uma 
necessidade constantemente propagandeada pela mídia e a dificuldade que muitos 
adultos encontram para aprender, faz com que aprendê-la desde cedo, na infância, 
seja considerado uma vantagem. 
Outro ponto muito relevante é a facilidade de aprendizagem. Como 
educadora que já atuou com níveis adultos e nível infantil, afirmo com clareza que, é 
muito mais fácil tornar um cidadão bilíngue quando a aprendizagem se inicia desde a 
primeira infância, em conjunto com a aprendizagem da língua mãe, pois ao invés de 
"traduções" mentais, como muitos adultos fazem, as crianças pensarão em ambos 
idiomas, facilitando o processo de imersão no universo bilíngue. Acontece que, gerar 
uma atmosfera rica em aprendizados onde a criança consiga 
interagir com o idioma e não o aprender maquinalmente, faz com que a oferta de 
ensino bilíngue, proporcione uma reflexão relacionada às necessidades do 
desenvolvimento e da aprendizagem infantil, indo além do aprendizado do idioma e 
possibilitando algumas vantagens às crianças, como por exemplo a antecipação da 
concepção da relatividade da relação signo referente no real, a consolidação da 
habilidade inibitiva e do controle de atenção e a precipitação da entrada no 
pensamento operatório, como ilustradas por Flory (2009). 
CONCLUSÃO 
 
 
 
 
Portanto, para conclusão, relato e reafirmo o pensamento de que, 
adquirir o segundo idioma na infância é considerado uma vantagem, pois a idade é 
determinante no processo da aprendizagem. Quanto antes a criança realizar o contato 
com a segunda língua menor será a influência da língua materna na aprendizagem do 
segundo idioma e mais rápida será a assimilação do entendimento do mesmo, visto 
que as crianças são mais espertas, curiosas e interessadas e não desenvolvem o foco 
na gramática e nem na forma, mas sim na interação, além disso, quando o filtro 
emocional do aluno está baixo, em geral, ele não sente medo em tentar a 
comunicação com a segunda língua, mesmo cometendo erros. Foram encontradosmateriais que comprovam a eficiência dos benefícios do bilinguismo na infância. 
Existem inúmeros desafios, mas todos podem ser superados com muita dedicação e 
profissionalismo. O bilinguismo provoca um profundo impacto, social e estrutural, no 
aprendiz, pois o cérebro passará por inúmeras adaptações, o que significa que no 
período infantil será um impacto positivo no desenvolvimento cognitivo da criança e 
atualmente a adaptação bilíngue não é mais um diferencial, pois se tornou 
necessidade para inserção no mercado de trabalho e na vida social e cultural. 
Sabemos que ainda há muitos ajustes, avanços e melhorias a serem 
desenvolvidos, mas o ensino bilíngue tem uma representação única na vida do 
aprendiz. Infelizmente ainda não é acessível para todas as camadas sociais, mas 
esperamos que, com o passar do tempo, possa se tornar a realidade de todas as 
escolas brasileiras e que todos possam ter acesso a uma educação bilíngue, no 
sistema privado e no público. 
É preciso que a apropriação linguística aconteça de forma natural e 
espontânea, portanto precisamos permitir que a criança se sinta confortável e 
compreender a importância a necessidade de aprendizagem de um segundo idioma. 
Sendo assim, é necessário avaliar o processo de desenvolvimento do bilinguismo 
infantil, pois requer a evolução em um contexto de interações iminentemente benéfico 
para o progresso cognitivo e sempre estarmos atentos, como educadores, à 
importância da valorização afetiva e o significado que cada língua e cultura, traz para 
a criança. 
REFERÊNCIAS 
BAKER, C. e PRYS-JONES, S. Encyclopedia of Bilingualism and Bilingual Education 
– School or Education. University of Walles, Bangor: Multilingual Matters Ltd, 1998. 
 
 
 
 
BUTTLER, Y; HAKUTA, K. Bilingualism and Second Language Acquisition. IN 
BHATIA, T. K; RITCHIE, W. C. (eds.). The Handbook of Bilingualism. Malden, MA: 
Blackwell Publishers, p. 110, 2013. 
DEL RÉ, Alessandra. (Org). Aquisição da linguagem: uma abordagem 
psicolinguística.São Paulo: Contexto, 2006. 
FLORY, E. V. Influências do bilinguismo precoce sobre o desenvolvimento infantil: 
uma leitura a partir da teoria da equilibração de Jean Piaget. São Paulo: USP, 2008, 
p. 461. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-graduação em Psicologia, Instituto de 
Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. 
GENESEE, F. Aquisição bilíngue. Trad. Wendel Dantas, 1994. 
HARMERS, J e BLANC, M. Bilinguality and Bilingualism. Cambridge: Cambridge 
University Press, 2000 
MARTINS, Marizilda Guimarães Lemos. Uma experiência de desenvolvimento de 
projetos didáticos na educação infantil bilíngue. USP, Faculdade de Educação, 
Dissertação de Mestrado. São Paulo, 2007. Disponível em: 
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-07122007-155142/pt-
br.php>. 
MEGALE, Antonieta Heyden. Bilinguismo e educação bilíngue: discutindo 
conceitos.ReVEL, v. 3, n. 5, ago. 2005. 
MELLO, H. A. B. O português é uma alavanca para que eles possam desenvolver o 
inglês: eventos de ensino-aprendizagem em uma sala de aula de ESL de uma escola 
bilíngue. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) –UNICAMP, Campinas, 2002. 
SANTOS, Thaís Cristine dos. A Aquisição de uma Segunda Língua por Crianças da 
Educação Infantil Bilíngue. Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia pela 
Universidade Estadual de Maringá, 2013. Disponível em: < www.dfe.uem.br/TCC-
2013/Trabalhos2013/THAIS_CRISTINE_SANTOS.pdf>. 
SILVA, Samanta Malta P. da. Percepção social do ensino bilíngue inglês/português 
no Brasil. Relatório final de pesquisa apresentado ao Programa Institucional de Bolsas 
de Iniciação Científica (PIBIC) da Universidade de Mogi das Cruzes. Mogi das Cruzes, 
 
 
 
 
2009. Disponível em. <http://www.dfe.uem.br/TCC 
2013/Trabalhos2013/THAIS_CRISTINE_SANTOS.pdf>. 
SOUZA, Solange Jobim e.Infância e Linguagem: Baktin, Vygotsky e Benjamin.6. ed. 
São Paulo: Papirus, 2006 
VYGOTSKY, Lev Semenovictch. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins 
Fontes, 1993. 
______A Formação Social da Mente. Martins Fontes -São Paulo. 5ª edição, 1994. 
______Liev Semenovich. Pensamento e Linguagem; tradução Jefferson Luiz 
Camargo. 4ª edição – São Paulo: Martins Fontes, 2008. 
WOLFFORWITZ-SANCHES, N. Formação de Professores para a educação infantil 
bilíngue.217 pp. 2009. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada e estudos da 
Linguagem) –Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Continue navegando