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Procedimento comum – Processo civil
Prof. Silvio 
Aula: Quinta feira – 19h10min/ 20h25min – 20h45min/ 22h00min
11/02/2021
Processo: Processo é o instrumento colocado à disposição do jurisdicionado para materializar o exercício do direito de ação, na busca da proteção de direito material, individual ou coletivo, provocando por meio da ação, a JURISDIÇÃO, para que o Poder Judiciário exerça a sua função estatal, voltada para a prestação jurisdicional, seja para solucionar conflitos (jurisdição contenciosa) ou para homologar interesses (jurisdição voluntária).
A carta tem uma finalidade de proporcionar o andamento do processo, a carta em si serve para gerar um ato de cooperação do poder judiciário, podendo por consequência dar ciência aos interessados sobre o andamento do processo.
Para que juízes de diferentes comarcas, ou até mesmo de diferentes países, possam se comunicar e garantir o cumprimento dos atos necessários para o andamento dos processos judiciais. Existem dois instrumentos jurídicos: a carta precatória e a carta rogatória. 
Carta precatória: Através da carta precatória, o juiz responsável por uma ação faz a solicitação a um juiz de outra comarca para que dê cumprimento ao ato necessário para o andamento do processo. Utilizando a carta precatória, é possível requisitar uma citação, uma apreensão, uma tomada de depoimentos ou qualquer outra medida que seja impossível de ser executada na comarca de origem. 
O juiz deprecante é o que emite a carta precatória, enviando-a para o juiz deprecado, de outra comarca, solicitando a citação ou intimação de um réu ou o comparecimento de uma testemunha para prestar depoimentos.
O que deve constar na carta precatória: Na carta precatória devem constar o nome do juiz deprecante, o nome do juiz deprecado, as sedes dos juízos de cada um, individuação e endereço da pessoa intimada, a finalidade da diligência, o local e data de seu comparecimento, a subscrição do escrivão e a assinatura do juiz deprecante.
Se o processo esta no tribunal e precisa praticar algum ato no primeiro grau é usada à carta de ordem.
Carta Rogatória: É um instrumento jurídico internacional pelo qual um País requer o cumprimento de um ato judicial ao órgão jurisdicional de outro País, para que este coopere na prática de determinado ato processual. 
É um meio de cooperação judicial entre Nações, fundamentada no Direito Internacional, representando instrumento de intercâmbio internacional para o cumprimento extraterritorial de medidas processuais provenientes de outra Nação.
Citação e intimação: Serve como um sistema de comunicação dos atos processuais. Funciona para dar ciência aos interessados em todos os atos do processo.
1º Ato endereçado ao réu é a citação.
Citação: É usada para dar ciência de que existe uma demanda ao réu ou aos demais interessados no processo. Vai ser o primeiro ato relacionado ao réu, se não tiver ainda uma tutela provisória. Na decisão o juiz manda intimar o réu e cita-lo em relação à ação. 
Mediante a intimação a parte dos interessados (é necessário para dar ciência ao que está ocorrendo no processo).
Efeitos da citação (240 CPC):
Induz à litispendência = O autor buscou a tutela jurisdicional e o que fez o juiz por força do artigo 239º CPC determinou a citação do réu, no momento em que o réu e citado nos temos o fechamento de uma relação triangular (autor, juiz e réu), neste momento ocorre uma lide esperando a obtenção do seu efeito, ocorrendo uma decisão de mérito decidindo quem tem o direito.
A citação induz esse efeito como regra, porque eu não posso ter um processo sem citação. 
Art. 239º CPC é indispensável à citação do réu no processo. Em regra a citação e indispensável, só e necessário quando a lei manda.
25/02/2021
Destinatários da citação: 
Em regra, a citação deve ser feita pessoalmente ao réu, ou a procurador legalmente autorizado (art. 215º - CPC). Se incapaz, o demandado, a citação será feita na pessoa de seu representante legal (pai, tutor ou curador). 
O representante ou procurador ou aquela pessoa que venha a receber a citação ela não vai fazer parte do processo.
O comparecimento espontâneo do citando supre a falta ou a nulidade de sua citação. Ao comparecer ela já pode apresentar sua defesa, senão, a partir desta data flui o prazo para apresentação de sua defesa (CPC, art. 239, § 1º). Ao comparecer de forma espontânea, pode o citando somente arguir a inexistência ou a invalidade de sua citação. O comparecimento espontâneo do citando supre a falta ou a nulidade de sua citação. Ao comparecer ela já pode apresentar sua defesa, senão, a partir desta data flui o prazo para apresentação de sua defesa (CPC, art. 239, § 1º).
Citação por oficial de justiça:
Nos casos em que frustrada ou vedada à citação pelo correio, será expedido mandado de citação que caberá ao oficial de justiça entregar ao citando (CPC, art. 249). Este mandado deverá conter as informações descritas no art. 250 do CPC.
No ato em que o oficial de justiça estiver entregando o mandado de citação ao citando, ele deverá, sob pena de nulidade do ato: a) proceder à leitura do mandado (CPC, art. 251, I); b) entregar a contrafé (cópia da petição inicial) ao citando (CPC, art. 251, II); c) obter do citando nota de ciente do recebimento ou certificar que o réu recusou receber e/ou apor seu ciente no mandado.
O oficial de justiça está autorizado a localizar o citando onde estiver na Comarca, ou mesmo em Comarca contígua de fácil comunicação ou pertencente à mesma região metropolitana (CPC, art. 255).
Local onde se realiza a citação (art.243 CPC): 
Qualquer lugar que se encontra o réu.
Hipóteses que a citação não será realizada (art.244 CPC): 
Não se fara a citação, apenas se tiver uma situação de urgência, em regime de exceção nas hipóteses:
- De quem estiver participando de ato de culto religioso.
- de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
- de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
- de doente, enquanto grave o seu estado.
Nulidade da citação (art. 239, CPC e art.278, CPC):
Ao comparecer nos autos deverá a parte, caso seja possível, apresentar desde logo sua defesa. Assim, não correrá o risco de, não obstante a nulidade da citação, ter sua revelia decretada.
Note-se que, havendo arguição de nulidade da citação sem fundamento na fase de conhecimento do processo, o réu pode ser considerado revel, com todas as consequências jurídicas em que isso implica. Mais uma vez, portanto, a atenção do advogado aos prazos mostra-se essencial para resguardar os interesses de seus clientes.
Intimação (art.269, CPC e art.274, CPC):
É uma notificação por escrito, emitida pelo juiz responsável e não deve ser desconsiderada.  Qualquer envolvido no processo pode recebê-la, seja parte ativa, passiva, terceiro e até mesmo testemunhas.
Exemplo de intimação para terceiros:
- Dar ciência ao perito que ele foi nomeado pelo juiz.
- Dar ciência ao citado para que ele compareça em dia e hora determinado para audiência.
O conteúdo da intimação judicial irá depender do que necessita para o andamento do processo. Por exemplo, comparecer a uma audiência para esclarecimentos, apresentar um recurso, etc. Ainda assim, a intimação serve para proteger o princípio do devido processo legal, como no caso de apresentar um recurso, ambas partes devem ser intimações, sob pena de prejudicar o contraditório e com ele, o processo em si.
Modalidades:
Modalidade eletrônica (art. 270, CPC): a intimação se dá em um portal próprio e especifico. Não são todos os tribunais que possuem esse portal de acesso.
Fazenda pública e Ministério Público.
Uma vez que ela e disponibilizada nesse sistema e constata que ela passa a ter validade após 10 dias da sua postagem. 
Modalidade pela imprensa oficial (Art. 272, CPC): É feita em um caderno, chamado de diário de justiça eletrônico.
Modalidade pela carga dos autos (Art. 272, §6): A intimação se dá ao momento que se faz a carga aos autos (retiraros processos físicos) ‘’Serve para dar celeridade, boa fé judicial’’.
Modalidade em audiência (Art. 1.003, §1º): O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que são intimados da decisão.
04/03/2021
Art. 231º §1: Quando houver dois ou mais réus o dia do começo do prazo será quando houver a ultima coisa do processo.
Art. 231 §2: Na intimação o prazo para cada um é contado individualmente.
Art. 231 §3: O prazo pode ser desencadeado por um ato do processo. Se o ato é de direito material e feito diretamente pela parte não precisa de politica processual e nem de advogado.
Exercício – Contagem de prazo.
1 – Em um processo, em tramite na comarca de SJRP, o juiz determina a emenda da petição inicial no prazo de 5 dias (art.106, §1, CPC). A decisão foi disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico na date de 12/02/2021. Trata-se de uma citação.
A) Qual o primeiro dia da contagem do prazo?
Foi disponibilizado dia 12 e sua publicação no dia 15. Excluindo o dia do começo, o primeiro dia do prazo é o dia 16.
B) Qual o ultimo dia da contagem do prazo?
Contando cinco dias uteis, o ultimo dia é dia 22.
2 – Em um processo, em tramite na comarca de SJRP, o juiz determina a emenda da PI no prazo de 15 dias (art.321, CPC). A decisão foi disponibilizada no DJE na data de 12/02/2021.
A) O primeiro dia da contagem do prazo?
Dia 16 de fevereiro.
B) O ultimo dia da contagem do prazo?
Contando os 15 dias uteis o ultimo dia.
Art. 248. Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou o chefe de secretaria remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartório. (...) 
§4º. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.
Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.
11/03/2021
4. Audiência de conciliação e mediação- art. 334, CPC.
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
Agora, no rito COMUM, teremos como regra - antes da apresentação da resposta do réu-uma AUDIÊNCIA de conciliação ou de mediação.
Será de CONCILIAÇÃO se não havia vínculo anterior entre as partes, por exemplo, um acidente de trânsito em que as vítimas não se conheciam antes do fato (art. 165, § 2°).
Se havia vínculo anterior entre as partes (por exemplo, um casal que está se separando ou uma discussão de aluguel entre o inquilino e o proprietário), a audiência deverá ser de MEDIAÇÃO (art. 165, § 3°).
Essas audiências devem ser realizadas por conciliadores/mediadores treinados e capacitados para tanto. Observe o que dispõe o art. 334, § 1°.
Hipóteses de não realização – art. 334 §4 Pois bem, essa audiência é obrigatória?
O art. 334, § 4°, diz que a audiência NÃO será realizada:
1° Se AMBAS as PARTES manifestarem, EXPRESSAMENTE, desinteresse na composição consensual;
2° quando NÃO se admitir a AUTOCOMPOSIÇÃO
Na segunda hipótese — se o Direito não admite AUTOCOMPOSIÇÃO-não há lógica realizar uma audiência que tem por único objetivo obter uma composição.
Já a primeira hipótese, a composição era possível, mas as partes (autor e réu) não têm interesse em sua realização. Nesse caso, como o juízo irá saber desse desinteresse?
Dispõe o § 5° do mesmo artigo:
"O autor deverá indicar, na petição INICIAL, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê- lo, por PETIÇÃO, apresentada com DEZ dias de ANTECEDÊNCIA, contados da data da audiência:'
Perceba que SÓ não haverá a audiência se o desinteresse for de AMBOS. Se a vontade for unilateral, teremos audiência!
§ 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.
Vamos relembrar:
Quando o réu receber o "mandado de citação" também estará —via de regra —sendo INTIMADO para comparecer à audiência de conciliação ou mediação. Já o autor será intimado da audiência na pessoa do seu advogado (art. 334, § 3°).
A audiência pode ser realizada por meio eletrônico (art. 334, § 70). 63
Essa audiência é apenas para buscar uma solução consensual, certo? Não havendo solução amigável... Aí sim abrirá o prazo da contestação, nos termos do art. 335, I.
A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, § 10). Desde que necessário para compor as partes, poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação. Na primeira audiência, por exemplo, o conciliador percebe que os ânimos das partes ainda estão muito aflorados e o diálogo naquele momento será difícil, mas também nota que a conciliação ali é possível com um pouco mais de paciência. O que ele faz? Remarca a sessão para outro dia (e, assim, quantas vezes forem necessárias).
—Aí não terminará nunca?
Perceba que não há limite para o número de audiências, mas o período total de todas elas não poderá exceder a dois meses da data de realização da primeira sessão (art. 334, § 2°).
A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de vinte minutos entre o início de uma e o início da seguinte (art. 334, § 12 ).
A auto composição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença (art. 334, § 11)64
— E se as partes não comparecerem?
Dispõe o § 8° do art. 334: "O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da Justiça e será sancionado com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do estado.
Resposta do réu
Atitudes do réu:
Inércia – 344, CPC
Inércia (artigo 344, CPC): O instituto da contumácia se refere à parte que se omitiu de comparece justiça, isto é, que se manteve inerte, inativa diante da ação. Deve ser entendida como sendo inércia processual, quer do autor, quer do réu.
O réu é citado, entretanto, deixa transcorrer o prazo para a resposta, não se manifestando no processo (revelia). Assim, o réu será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor, fenômeno da revelia do Artigo 344 do CPC.
Primariamente temos três efeitos na revelia, o primeiro é do Artigo 344 do CPC:
Art. 344 do CPC - Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
No primeiro efeito a lei simplesmente quis punir o réu revel. O juiz caso não esteja convencido das provas existentes no processo, poderá determinar que o autor produzisse outras provas para caracterizar o seu direito.
Isso é o famoso EFEITO MATERIAL (ou substancial) da revelia. Sobre esse efeito material é importante lembrar:
1° Apenas os FATOS serão presumidos como verdadeiros (e não o direito);
2° Essa presunção de veracidade que recai sobre os fatos é RELATIVA (juris tantum); E ela (a presunção) NÃO ocorrerá quando (art. 345):
- havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação (dispositivo mal redigido, pois isso só ocorrerá automaticamente se o litisconsórcio for unitário. Sendo simples, o benefício só ocorrerá quando a defesa lhes for comum);
- o litígio versar sobre direitos indisponíveis (pois não pode ocorrer confissão relativa a direitos indisponíveis - art. 392);
- a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
- as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos (justamente porque a presunção é relativa - juris tantum).
Além do efeito material, a revelia pode conduzira EFEITOS FORMAIS (ou processuais).
Um exemplo de efeito processual seria a dispensa de intimação do réu para os atos do processo, de sorte que os prazos correrão independentemente de sua intimação.
Resposta – 336/342, CPC
Resposta (artigo 336/343, CPC): A contestação é a resposta defensiva do réu, representando a forma processual pela qual o réu se insurge contra a pretensão do autor.
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
Ela é regida pelo princípio da EVENTUALIDADE que determina a concentração dessas defesas no mesmo ato (ainda que o conhecimento de uma impeça a análise da outra).
 
O prazo de contestação é de 15 dias, sendo o termo inicial de tal prazo tratado pelo art. 335 do Novo CPC.
Nos termos do inciso I do art. 335 do Novo CPC, o prazo tem início a partir da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver auto composição. Como se pode notar, a ausência da parte e/ou advogado não impede que eles saiam intimados da audiência quanto ao início do prazo de resposta.
No caso de ambas as partes se manifestarem expressamente contra a realização da audiência de conciliação ou de mediação, o inciso II do art. 335 do Novo CPC prevê a data do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu como termo inicial do prazo de resposta.
Serão 15 dias úteis, mas contados de quando?
Antes que você fale "da juntada"... Quero logo te dizer que há várias possibilidades de abertura desse prazo.
Olha o que dispõe o art. 335:
"O réu poderá oferecer CONTESTAÇÃO, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será:
I — A data da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver auto composição:
1ª hipótese: Lembre-se que, no rito COMUM, o normal será a realização de uma AUDIÊNCIA (ou de algumas-nos termos do art. 334, § 2°) ANTES da apresentação da CONTESTAÇÃO. Essa audiência que antecede a abertura do prazo de defesa é APENAS para conciliar
Observe que o inciso diz que a audiência não foi frutífera, porque alguma das partes não compareceu ou não houve conciliação. Ora, se a AUDIÊNCIA não atingiu seu objetivo, A PARTIR dela estará aberto o prazo de quinze dias para contestar (art. 335, I).
"II - Da data do PROTOCOLO do pedido de CANCELAMENTO da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4°, inciso I."
 
2ª hipótese: Sabe a audiência de conciliação de que acabamos de falar? Ela NÃO OCORRERÁ se o autor na petição inicial requerer sua dispensa e o réu também o fizer com até dez dias de antecedência da audiência (334, § 5°). Ora, se as partes de comum acordo estão abdicando dessa tentativa de conciliação, a partir do momento em que o réu protocolar a petição pedindo o cancelamento da audiência estará aberto o prazo de quinze dias para contestar (art. 335, II).
"III - Da data prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos."
3ª hipótese: Há situações em que o Direito NÃO ADMITE AUTOCOMPOSIÇÃO e, por consequência, não haverá a referida audiência de conciliação. Se ela não vai ocorrer, o prazo da contestação abrirá logo após a citação do réu (art. 335, III).
Aqui você deve ficar atento como o réu foi citado (por AR, por mandado, por edital, e-mail etc.), pois o prazo terá início a depender da modalidade de citação realizada (se foi por oficial de justiça será da juntada do mandado, se foi por edital, expirada a dilação assinada pelo juiz etc.).
O art. 340 do Novo CPC, entretanto, cria uma hipótese na qual a contestação poderá ser protocolada antes da audiência de conciliação e mediação. Segundo o caput do dispositivo, havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.
18/03/2021
Perguntas:
O não comparecimento da parte à audiência de conciliação e mediação sempre acarretará a imposição da multa por ato atentatório à dignidade da justiça. A assertiva é: 
R: Errada, visto que somente se o não comparecimento for injustificado, de acordo com o §8 Art. 334 do CPC – O não comparecimento injustificado vai acarretar a imposição de uma multa.
A audiência de conciliação ou mediação não será realizada se uma das partes manifestar, expressamente, desinteresse. A assertiva é:
R: Falsa, de acordo com o §4 do Art. 334 do CPC – I e II.
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II - quando não se admitir a autocomposição.
A multa pelo não comparecimento injustificado à audiência de conciliação ou mediação será revertida para a parte contrária. A assertiva é:
R: Falsa, visto que o valor será revertido para a Fazenda Pública, de acordo com o local que está em juízo (§8 do Ar. 334 CPC.
Prazo de contestação:
Serão contados em dias uteis art. 219 CPC. Não conta o dia do começo, e sim o dia seguinte útil.
Na maioria das vezes o protocolo de cancelamento é feita por meio eletrônico. O réu tem 10 dias antes para fazer o protocolo. O prazo é contado do próximo dia útil do protocolo. 
Nos incisos I e II DO ART. 335, foi marcada a audiência, no III não houve a marcação da audiência, quando não cabe audiência de conciliação e mediação.
Litisconsórcio passivo – 2 ou mais réus. Quando todos manifestam desinteresse, contudo de maneira individual, para cada réu será do dia da petição do desinteresse se tiver 4 réus e só um deles tem interesse na audiência, vai ocorrer a audiência, se não tiver efeito ai sim pode apresentar contestação.
Antes da audiência o autor desiste de um dos réus, dai o juiz vai homologar a desistência, o prazo para resposta ocorrerá da data da intimação da decisão do juiz. Vai tirar de pauta a audiência.
Se o réu for citado o autor pode desistir?
Sim pode, se o réu oferecer contestação, o autor só poderá desistir como consentimento do réu.
25/03/2021
1 - Todos os preliminares (defesas contra o processo) podem ser conhecidos de oficio pelo juiz?
R: Não, porque o artigo 337 §5º – informa que, convenção de arbitragem e incompetência relativa deve ser alegada pelo réu, se não houver alegação percutiu. Preliminares são as defesas processuais, ou seja, cumprem o processo e quase todas podem ser conhecidas de oficio, exceto excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
2 - A alegação de prescrição na defesa do réu é entendida como defesa processual?
R: Não, visto que a prescrição não é matéria do direito processual, mais sim defesa de mérito.
3 - A alegação de inépcia da petição inicial na defesa do réu é espécie de defesa processual dilatória?
R: Não visto que e peremptório caso acolhido pelo juiz irá ter o processo extinto, sem a resolução do mérito. A inépcia da petição inicial é uma matéria processual.
Dilatória: Caso acolhido pelo juiz so vai retarda o prosseguimento do processo
Peremptória: Caso acolhido pelo juiz irá ter o processo extinto sem a resolução do mérito.
4 – A alegação de incompetência relativa na defesa do réu é espécie de defesa processual peremptória?
R: Não, é uma matéria processual é dilatória.
- Tanto em incompetência total ou relativa o juiz encaminha o caso aos autos ao juízo competente.
5 – A alegação de novação na defesa do réu é entendida como defesa de mérito direta?
R: É uma defesa de mérito indireta, visto que o réu está trazendo um fato modificativo. 
- Novação e de direito material, ou seja, está prevista no CC. Para saber se e defesa direta o réu nega os fatos ou as consequências jurídicas atribuídas àqueles fatos. 
6 – Em uma ação de cobrança de quantia, a alegação de pagamento na defesa do réu é entendidacomo defesa de mérito direta?
R: Não.
7 – A alegação do réu que nega o fato narrado na petição inicial é espécie de defesa de mérito indireta?
R: É uma defesa de mérito direta, na qual o réu está se opondo aos fatos narrados. 
8 – O prazo para a resposta do réu será de 15 dias?
R: Os prazos processuais fixados em dias a contagem se dá em dias uteis. (Artigo 219º CPC).
9 – O termo inicial da contagem do prazo para resposta, no procedimento comum, sempre será a data da juntada do mandado de citação ou do aviso de recebimento. A assertiva é?
R: Falsa, pois marcou a audiência de conciliação irrelevante a data de juntada do mandado.
10 – Estamos corretas a afirmação de que o réu tem o dever de apresentar a defesa (contestação)?
R: Não, a apresentação da defesa e um ónus, irá exercitar esse direito de defesa por sua escolha. Se não for apresentado à contestação o réu pode sofrer as consequências depois. (revelia) 
Contestação: É um instrumento processual utilizado pelo réu para opor-se, formal ou materialmente, a pretensão deduzida em juízo pelo autor.
- Defesa contra o processo. 
- Defesa contra o mérito (apresentado pelo autor – juntado pedido e causa de pedido da petição inicial). 
Art. 342 CPC. – Em regra, não posso alegar nada depois de protocolar minha contestação apresentada.
Conteúdo e forma: 
- Peça escrita (art. 335, CPC).
- Principio da eventualidade ou concentração art. 336, CPC apresenta toda matéria de defesa que se opõe ao autor e apresenta as provas. Toda matéria da defesa tem que ser trazida pelo autor.
O réu tem que alegar uma defesa se não for acolhida passa para uma tese seguinte, que foi apresentada eventualmente caso a primeira não for acolhida.
Exceções: art. 341 – Depois da contestação, só é licito ao réu deduzir novas alegações quando: 
- Relativas a direito ou a fato superveniente.
- Competir ao juiz conhecer delas de oficio. Art. 320.
- Por expressa autorização legal, puderam ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
Ônus da impregnação especifica: Art. 341, CPC – incube também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fatos constantes da PI, presumindo-se verdadeiramente o não impregnado. (...)
A tendência é que seja acolhida; o réu tem que pontuar de maneira precisa (...). Salvo se.
- Não for admissível, a seu respeito, a confissão;
- A PI não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substancia do ato;
- Estiverem em contradição com a defesa considerada em seu conjunto.
Paragrafo único – O ônus da impugnação especifica dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial.
Momento para apresentação dos documentos é na Petição Inicial (autor).
O réu faz na contestação – art. 434 CPC.
Outra hipótese – Cancelar a audiência de conciliação ou mediação: art. 340 CPC.
Caso o réu alegue a incompetência do juízo, seja dissoluto ou relativo, ele poderá apresentar a contestação no foro do seu próprio domicilio o que deverá ser comunicado ao juiz da causa de imediato, se possível por meio eletrônico. A audiência de tentativa de conciliação será suspensa até que a questão seja definida, após a qual será designada nova data.
Art. 338 e 339:
Se o réu se contrapor aos fatos dito pelo autor na PI, o juiz facultará ao autor em 15 dias para a alteração do réu na P.I. O réu ilegítimo tem que indicar quem é o causador do dano, sob pena de arcar com as despesas processuais.
- O autor pode rejeitar a alegação.
- Vão citar os dois réus (litisconsórcio).
Paragrafo único: Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído.
O réu deu causa, então os honorários tem que ser pago por ele (hipótese do professor).
Replica: Art. 350 e 351 CPC.
- Nem sempre haverá réplica. 
- Manifestação do autor a defesa do réu.
- Citação do autor.
- Defesa processual.
- Defesa de mérito indireto.
-- Se o réu alegar a qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Ou qualquer ato do art. 337. 
- O autor será ouvido no prazo de 15 dias.
Reconvenção: 
É uma ação, proposta pelo réu contra o autor, no processo já em curso que foi iniciado pelo autor. (não e defesa).
Forma: Art. 343
- O autor será intimado tendo o prazo de 15 dias para apresentar resposta.
- Só a lei vai dizer que não há reconvenção.
08/04/2021
Requisitos:
a) Cabimento: em regra é cabível a reconvenção, salvo quando a lei restringe à utilização da convenção, nesses casos as partes irão ter que entrar com outra ação.
- julgados civis.
- ações possessórias.
- procedimentos especiais.
b) Legitimidade da parte: é do réu e litis consortes. O réu pode apresentar reconvenção em litisconsórcio com outra pessoa (Jose que estava dirigindo o veiculo e o dono do automóvel – e Maria), acrescentar e Maria e todas suas qualificações nessa reconvenção dentro da contestação. Jose e Maria podem trazer para o processo Paulo e Ana – Proprietários do veiculo.
- Jose e Maria – Réus recorrentes.
- Paulo e Ana – Autor recorrendo.
Competência do juízo – vara civil nos casos de Jose e Paulo/ vara da família no caso de ação de alimentos. Não se pode fazer reconvenção com pedidos que se tratam de outras varas ou que tenha relação com o direito discutido em questão.
A reconvenção é uma ação simplificada/ autônoma/ independência em relação ao direito processual do autor (se o Paulo desistir da ação o advogado de José concordara, a ação principal será extinta e a reconvenção permanecera).
A reconvenção pode ser indeferida. Se tiver alguma inépcia, o juiz mandara emendar a reconvenção no prazo de 15 dias.
c) Conexão: pressupõe que duas ou mais ações tenham o mesmo pedido ou a mesma causa de pedir. Art. 343 – admite que a conexão se de entre a reconvenção e a ação principal ou entre aquela e os fundamentos da defesa.
d) Competência: é preciso que o mesmo juízo tenha competência para julgar o pedido principal reconvencional (desde que a incompetência seja absoluta). Se for relativa, por força da conexidade, cabe o juiz julgar ambas as ações. 
e) Procedimento compatível: pagina 489 e 490
Procedimento:
- Forma.
- Ao apresentar a reconvenção, na contestação o reconvinte deve cumprir o disposto no art. 319.
- O juiz fará um exame de admissibilidade se for recebida, mandará processar a respectiva anotação pelo distribuidor, art. 286 para. Único.
- O juiz mandará intimar o autor (feita na pessoa do advogado do autor, por meio de publicação no Diario Oficial, sua natureza é a citação), oferecendo resposta no prazo de 15 dias.
- Quando for incluído alguém que não figurava, será necessário promover citação.
- Se a fazenda pública ou o MP figurarem no polo ativo da ação principal, o prazo da contestação será em dobro, salvo se o processo for eletrônico.
- O recorrido poderá oferecer nova reconvenção – reconvenções sucessivas.
- Também é possível que, ao contestar, o autor formule pedido de denunciação da lide ou chamamento ao processo.
- Se o que foi alegado na reconvenção é incompatível com os fundamentos de fato e de direito da PI, não haverá presunção de veracidade. Mais se o pedido reconvencional for conexo, mesmo não sendo rebatidos pelo autor, haverá a presunção.
- A instrução e o julgamento da ação originariam e da reconvenção serão feitas em conjunto.
 Indeferimento liminar da reconvenção: art. 330, CPC
Não observância dos requisitos art. 343, CPC.
Autonomia da reconvenção.
- Ausência de contestação – Art. 343, §6 - O réu pode propor reconvenção independente de oferecer contestação.
- A extinção do processo principal – Art. 343 §2 – A desistência da ação ou a ocorrência de causa, extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
Estabilização da demanda: 
- É possível que além do réu uma pessoa estranha ao processo reconvenha em face do autorm e que o réu reconvenha em face do autor e que o réu reconvenha em face do autor e de uma terceira pessoa que não figurava no processo.
- Não se admite que a reconvenção seja formulada somente por quem não é réu, ou somente em face de quemnão é autor. 
Revelia: Arts. 344 e 346
O revel é aquele que permaneceu inerte, ou então aquele que ofereceu contestação, mas fora do prazo. Ou, ainda, aquele que apresenta contestação, mas sem impugnar os fatos narrados na PI pelo autor. 
Obs: Só o réu pode ser revel; já a contumácia é a inercia de qualquer das partes.
Efeitos:
- Presunção de veracidade dos fatos narrados na PI – Presumir – se – ão verdadeiro os fatos narrados pelo autor.
Obs – A falta de contestação não levará sempre e automaticamente à procedência do pedido do autor, Há casos, em que a questão de mérito é exclusivamente de direito, e a falta de contestação não repercutira diretamente no resultado. Além disso, é preciso que os fatos sejam recorridos, possam merecer a credibilidade do juiz e não estejam em contradição com a prova contestante dos autos.
- Julgamento antecipado do mérito: Se o réu não apresentou contestação validam e se os fatos narrados na Pi forem suficientes, o juiz estará autorizado a julgar de imediato. Art. 355.
- Desnecessidade de intimação do revel: Sendo revel e não tendo advogado constituído, os prazos correrão para ele independentemente de intimação, pois demonstra desinteresse pelo processo. 
Obs: A dispensa da intimação decorrente da revelia não definitiva, podendo o réu, participar a qualquer tempo. Art. 346 paragrafo único. 
Revelia impropria:
- Não incidência do principal efeito da revelia – Art. 345
- Pluralidade de réus, e algum deles contestar a ação – não haverá presunção de veracidade quando: houver contestação de um litisconsorte unitário; ou quando houver contestação de um litisconsorte simples, que alegue fato comum, que também diga respeito ao revel.
- Litigio que versa sobre interesse indisponível – serão indisponíveis, em regra os direitos extrapatrimoniais ou públicos, sobre os quais não se admite confissão. E são disponíveis os direitos patrimoniais e privados, sobre os quais se pode transigir.
A PI desacompanha de instrumento público que a lei considera indispensável – Art. 406. Sem o instrumento público, a existência do negócio que o exige não poderá ser demonstrada, porque ele não terá se aperfeiçoado.
Alegação de fato irreversível ou em contradição com a prova constante dos autos.
Comparecimento posterior do revel – Art. 346.
O revel poderá produzir provas?
Art. 349 – Ao réu revel será licita a produção de provas, contrapostas as alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.
Fases de saneamento: 
Providencias preliminar.
Art. 348 Quando o réu não contesta, mas a revelia não produz o efeito de fazer presumir verdadeiros os fatos narrados pelo autor. Sendo assim, o juiz poderá pedir a especificação das provas, as partes dirão informar as provas que pretendem produzir m esclarecendo a necessidade de cada uma, O juiz poderá indeferir as provas desnecessárias, sem como determinar aquelas que, embora não requeridas, possam contribuir para a sua convicção.
Julgamento conforme o estado do processo: 
Sanadas eventuais irregularidades, o juiz, depois de ler as manifestações das partes, terá de verificar se o processo ou ao menos um ou alguns dos pedidos estão ou não em condições de serem julgados, logo a necessidade de produção de provas.
Extinção do processo: 
Art. 354 São hipóteses de extinção: transação, reconhecimento jurídico do pedido ou reconhecimento de prescrição ou decadência. O juiz alegará extinção do processo sempre que essas coisas se apresentarem.
 15/04/2021
1 - De acordo com o princípio da concentração da defesa, toda a matéria de defesa do réu (processual ou de mérito) deverá ser apresentada na contestação. A assertiva é:
R: Verdadeira. Toda matéria que o réu tem de defesa deve ser levado à contestação. 
2 – Caso a contestação não impugne, especificamente, os fatos narrados na petição inicial, a consequência sempre será a presunção de veracidade dos não impugnados. A assertiva é: 
R: Falsa, revelia e ausência de contestação (arts. 344 345 CPC). 
3 – A natureza jurídica da reconvenção é de defesa, tendo em vista que deve ser apresentada com a contestação. A assertiva é: 
R: Falsa, o fato de apresenta-la na contestação não muda sua natureza jurídica. Possui natureza de ação.
4 – A reconvenção amplia os limites da lide?
R: Verdadeira, se houve uma ampliação nos limites e quase certo que precisa de reconvenção.
5 – A extinção da ação principal (originaria) acarretará a extinção da reconvenção, pois o acessório segue o principal. A assertiva é:
R: Falsa, e um exercício de pretensão por parte do réu, possui autonomia (art. 343 CPC).
6 – Constatada a revelia, haverá, automaticamente, a presunção de veracidade dos fatos narrados na petição inicial. A assertiva é:
R: Falsa, não podemos confundir o que e revelia com os efeitos da revelia (art. 345 CPC). Dessa forma, conclui-se que não há automaticamente a presunção. 
7 – Havendo pluralidade de réus, se apenas um deles contestar, o efeito da revelia de presunção de veracidade dos fatos narrados na petição inicial, sempre será afastado. A assertiva é:
R: Falsa, haverá presunção somente quando houver comunhão de interesse entre os réus.
- A contestação de um litisconsorte pode beneficiar o outro? Sim, desde que aja comunhão de interesse.
8 – O julgamento antecipado do mérito é sinônimo de tutela antecipada?
R: Falsa, visto que, a tutela antecipada antecipa uma tutela de decisão de mérito. 
9 – A alegação de impedimento ou suspeição é matéria de defesa do réu e deverá ser alegada no corpo da contestação. A assertiva é:
R: Falsa, o juiz tem o dever de oferecer garantia de imparcialidade aos litigantes. Não basta ao juiz ser imparcial, é preciso que as partes não tenham dúvida dessa imparcialidade. (art. 146). 
10 – Após a contestação o réu não poderá apresentar novas alegações. A assertiva é:
R: o réu exponha todas as suas teses de defesa, de forma que não é permitido ao réu que este deduza novas alegações em outra oportunidade. Contudo, a lei permite que o réu possa fazer novas alegações em sua defesa em três hipóteses específicas:
- Direito superveniente
- Obrigação de o juiz conhecer a matéria de ofício
- Quando a lei previr que determinada matéria possa ser alegada em qualquer tempo. 
O “julgamento conforme o estado do processo”. Este julgamento na verdade, tem a ver com os atos processuais que poderão ser praticados após a tomada das providencias preliminares.
Logo, são quatro as alternativas possíveis. A primeira seria a possibilidade de o juiz extinguir o processo, total ou parcialmente, conforme dispõe o art. 354 do CPC.
A segunda alternativa é o julgamento antecipado do mérito, na forma do art. 355.
A terceira hipótese é a novidade trazida pelo Novo CPC (e já abordada aqui em outro artigo, Pílula nº 09), conforme art. 356 CPC.
A quarta e última alternativa é a possibilidade do juiz, em uma espécie de concentração de atos processuais, em um só tempo, declara saneado o processo e o organiza para o início da fase instrutória, conforme art. 357 CPC.
Art. 356 CPC – 
1º se um pedido ou demais pedidos forem controversos, se não há resistência não há do que se desenvolver o processo.
2º se não houver a necessidade de produção de outras provas. 
- se houver transito em julgado no processo a decisão e definitiva.
- PODE O JUIZ JULGAR PROCEDENTE, IMPROCEDENTE OU PARCIALMENTE PROCEDENTE. 
Art. 485 – 487 
 O art. 485 do CPC trata, portanto, das sentenças sem resolução de mérito. E parte da doutro convencionou chamar essa espécie de decisão judicial, então, de decisão terminativa. Ocorre que essa nomenclatura não é bem vista por outra parte da doutrina, como pontua Daniel Amorim Assumpção Neves [1]. Isto porque pode levar a um equívoco ao falar de término do processo. Afinal, nem toda decisão encerra o processo. É o caso, por exemplo, do indeferimento parcial da petição inicial (art. 354, parágrafo único, Novo CPC).
O que há de diferencial em relação às hipóteses do art. 487 do Novo CPC, desse modo, é a resolução ou não do mérito. Ou seja, a análise doobjeto principal da lide. Uma decisão sem resolução de mérito analisa, conforme as hipóteses dos incisos do art. 485 do CPC/2015, a adequação a requisitos formais. E remete, dessa maneira, ao art. 267 do CPC/1973. No entanto, exclui um inciso, qual seja o inciso X do art. 267, CPC/193, que dispunha sobre a extinção sem resolução de mérito quando houver confusão entre autor e réu.
- Os incisos II e III do art. 485 do CPC/2015 O art. 485, parágrafo 1º, do Novo CPC, dispõe que, antes da extinção do processo, o juiz deverá intimar as partes para que deem andamento ao processo no prazo de 5 dias.
Art. 487 do CPC. Enquanto o art. 485, CPC/2015, trata das decisões sem resolução de mérito, o art. 487 do Novo CPC trata das decisões com resolução de mérito. E traz, portanto, o que seria resolver o mérito pela perspectiva do legislador.
 - Em regra, precisa de mais de um pedido.
- Decisão interlocutória – prolata uma sentença antecipada para um dos pedidos.
- E para que isso aconteça (fatia do mérito) precisa ter pedidos independentes.
- Se houver trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva, se não houver recurso. 
- Contra as decisões interlocutórias (conteúdo decisório mais sem sentença). 
- Na sentença do pedido dois vai julgar improcedente ou procedente.
Se der para julgar os dois pedidos vai julgar o mérito por inteiro, art. 355. Julgamento antecipado do mérito.
Pedido dois vai caminhas para a sentença.
Saneamento do Processo.
Art. 357, CPC – Houve a necessidade de produção das provas, e haverá o momento do saneamento. E o juiz vai deferir quais as provas a serem produzidas para o julgamento do pedido 2. 
No saneamento: 
- Resolver questões processuais pendentes;
- Delimitar fatos contravertidos e as provas; não dá para alterar causa de pedir e pedido.
- Delimitar as questões de direito relevantes para o mérito; isso e importante para as partes não ser pega de surpresa no processo;
- Definir a distribuição do ônus da prova, se o juiz não fala nada o autor deve provar e o réu alega fato improdutivo..., o juiz decide quem tem que provar o que;
Uma vez que a prova e produzida ela pertence ao processo, e não ao réu ou autor;
- Saneamento compartilhado – A causa é complexa, e o juiz vai fazer todos os tópicos acima em conjunto com as partes através de uma audiência (raro);
- Pedido de esclarecimento – É possível pelas partes no prazo de 5 dias contados da intenção. Se não houve depois não pode reclamar;
- Autor e réu concorda com as questões de fato e de direito. (é possível).
22/04/2021
Audiência de instrução e julgamento: 
Quando precisa de prova oral. As provas orais serão produzidas em audiência (361).
Art. 359 – Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos.
O juiz exerce o poder de polícia, manter a ordem.
Ordem a serem ouvidos na audiência: art. 361 
1 – Perito e os assistentes técnicos (pericia).
2 – O autor e o réu.
3 – Testemunhas.
Poder de polícia do juiz:
- Manter a ordem e o decorro na audiência.
- Ordenar que se retire da audiência.
- Requisitar força policial.
- Tratar com humanidade as partes.
- Registrar em ata, todos os requerimentos apresentados em audiência. 
OBS: Enquanto alguém estiver prestando o depoimento, ninguém poderá intervir sem a licença do juiz. O juiz pode mudar a ordem.
Definição da data: (art. 357).
Determinada a produção de provas testemunhal, o juiz fixará o prazo de não superior a 15 dias para que as partes apresentem testemunhas.
- O juiz poderá limitar o número de testemunhas.
- Os números de testemunhas não pode ser superior a 10 e nem inferior a 3. 
- As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 hora entre as audiências. 
Abertura: (art. 358).
No dia e na hora designadas, o juiz declara aberta a audiência e convocará as partes.
Adiamento da audiência: (art. 362).
- Por convenção das partes;
- Se não puder comparecer, justificado;
- Atraso injustificado maior que 30 minutos;
- O juiz pode dispensar ou não a testemunha;
- O impedimento deverá ser comprovado antes da audiência.
- Quem der causa ao adiamento será responsável pelas despesas
Debates/ razões finais: (art. 364).
- Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado das partes, MP, pelo prazo de 20 minutos, podendo prorrogar mais 10 minutos.
- Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, prazo de 15 dias.
Audiência uma e indivisível: (art. 365).
A audiência e una e continua, podendo ser excepcionalmente e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.
O juiz marcará seu prosseguimento para data mais próxima possível, em pauta preferencial.
Encerrados os debates – Sentença: (art. 366).
O juiz porfiará sentença em audiência ou no prazo de 30 dias.
Documentação da audiência: (art. 367).
- O servidor levara, sob o ditado do juiz, contendo em resumo o ocorrido na audiência.
- Se não for registrado em meio eletrônico, o juiz irá rubricar as folhas que serão encadernadas em volume próprio. 
- O escrivão transformara para os autos copia autentica do termo da audiência.
- Se houver acordo, as partes além do advogado terá que assinar.
Gravação da audiência: (art. 367).
- Audiência pode ser gravada, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores.
- As partes podem gravar independentemente de autorização judicial. 
Publicidade: (art. 368).
A audiência será pública, salvo se houver segredo de justiça. 
Exceto – art. 189 CPC.
A audiência de instrução e julgamento é um dos atos processuais que visam, pelo depoimento de peritos, autor, réu e testemunhas do processo, a produção de provas orais.
A audiência de instrução e julgamento é um dos atos processuais cuja finalidade é a produção de provas orais. Por este motivo, é durante esta audiência que as partes oferecem o seu depoimento pessoal, o perito dá o seu testemunho e demais pessoas envolvidas no processo (testemunhas) também prestam seu depoimento. E pode ser importante, inclusive, para eventuais confissões.
Apesar de ser relevante para o processo, é uma etapa que pode ser dispensada quando for à hipótese de julgamento antecipado da lide, nos moldes do art.  355, Novo CPC.
No entanto, por se tratar de um procedimento sobre o qual o advogado não tem muito controle, é fundamental que o profissional se prepare muito bem e saiba, dessa maneira, como instruir seu cliente da melhor forma.
Como ela funciona? Com a produção de provas — e julgamento — com a decisão do magistrado. Vale ressaltar que nesse ato também é oferecida uma tentativa de conciliação. Dessa forma, são na AIJ que são apresentados os depoimentos pessoais do réu e do autor, bem como de eventuais testemunhas.
Nessa oportunidade, também são ouvidos os peritos, caso não tenham prestados esclarecimentos anteriores por escrito. Os principais atos envolvidos na AIJ são:
- Tentativa de conciliação;
- Alegações do perito se houver;
- Produção de prova oral;
- Apresentação das alegações finais;
- Promulgação da sentença.
A oitiva deve acontecer em um único momento e não em momentos fracionados.
- Haja uma concentração a todos esses atos. 
29/04/2021
(Prova até Audiência de instruções e julgamento) 
Prova tem a finalidade de provar as alegações das partes e também formar o convencimento do juiz. 
A prova é o instrumento processual adequado a permitir que o juiz forme convencimento sobre os fatos pertinentes à situação jurídica objeto da atuação jurisdicional.
Exemplo: Num acidente de transito, autor entra com sua ação, o réu e citado e a prova oral e produzida, duas testemunhas do autor são ouvidas e duas testemunhas do réu são ouvidas. O juiz na sentença da à fundamentação de que quem tem a razão e o autor, apresentado na apresentação da petição inicial, mas as testemunhas ouvidas condena o réu a pagar hipoteticamente 100 mil reais. 
Esta correta esta decisão? 
Não estão corretas, duas testemunhas foram ouvidas, maiscadê a fundamentação do juiz nas testemunhas do réu? Por isso e instrumento de garantia e não de poder, porque as testemunhas do réu não foram usadas para repelir. Estamos diante de uma omissão, visto que o juiz deve apreciar as testemunhas e as provas.
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
A prova uma vez produzida, sendo pela parte autora ou do réu pode ser usada como uma fundamentação para o próprio autor dela, visto que a prova não e mais do autor ou do réu, mas sim do processo. 
A prova é o instrumento processual adequado a permitir que o juiz forme convencimento sobre os fatos pertinentes à situação jurídica objeto da atuação jurisdicional. Arts. 369 até 484 CPC.
Objeto – Fatos relevantes, controversos e determinados. Arts. 356, II, 374, 341, 376.
Prova direta – Aquelas que se ligam diretamente ao fato que se pretende demonstrar, como o recibo ao pagamento ou o instrumento ao controle.
Prova indiretas – Aquelas que não se prestam a demonstrar diretamente o fato a ser provado, mas algum outro fato a ele ligado e que, por meio de induções ou raciocínio, poderá levar à conclusão desejada (testemunha viajando).
Destinatário da prova – O juiz. Art. 370 – cabe ou o requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.
É o juiz indeferirá em decisão fundamental.
Princípios: persuasão racional – art. 371 – O juiz apreciará a prova constante nos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. Oferece explicação do seu convencimento. O motivo.
- Redação da prova ilícita: Art. 379 – Não tem obrigação de produzir provas contra si mesmo.
- Aquisição da prova (comunhão da prova): art. 371 pode ser utilizada para fundamentação; a prova não é do autor e do réu, e sim do processo.
- Atipicidade da prova: Art. 369 – As partes tem o direito de empregar todas as provas previstas nas leis e também as provas não comuns, que não há previsão legal, pode ser usada desde que não seja ilícita.
Direito fundamental à prova:
Art. 5, incisos XXXV, LIV e LVCF.
Ônus da prova – Atribuição, à parte, da incumbência de comprovar fatos que lhe são favoráveis no processo.
Distribuição do ônus da prova:
- Legislador = Estática, art. 373, I e II Em regra, cabe a quem alega determinado fato. 
- Juiz = Dinâmica art. 373, §1 A inversão do ônus. Essa decisão não pode gerar situação em que a desistência do encargo pela parte seja excessivamente difícil.
- Partes = art. 373, §3 Se o dispositivo impede a inversão nos casos a que alude por exclusão a autoriza nos demais casos.
- Técnica de julgamento X Norma de procedimento. 
Direito autônomo à prova: Pode entrar com ação só para produzir prova?
Art. 381 Produção antecipada da prova – urgência, realizar a auto composição, evitar o ajuizamento da ação. 
06/05/2021
Enunciado 297 do Fórum Permanente de processualistas Civis – Se o juiz entende que há a necessidade do julgamento antecipado do mérito, ele não vai poder dizer na sentença de julgar improcedente que não há apresentado as provas necessárias.
Se o juiz acredita que não há mais a necessidade de provas e ele vai julgar antecipado o mérito, ele não vai poder julgar ali improcedente por ausência de provas, visto que não teria um sentido logico. 
Antes de ir para o saneamento ele consulta as partes. As partes informam que não tem interesse de produzir outras provas (tanto o autor quanto o réu) ai o juiz vai para o julgamento antecipado do mérito e julga improcedente ao mérito. É possível esse contexto?
- Neste caso ele poderá julgar improcedente por falta de prova, visto que as partes abriram mão da produção de provas. 
O direito e disponível pode abrir mão da produção de provas, o juiz vai utilizar as regras do ônus da prova e ira verificar quem tinha o ônus ou encargo da produção de provas. Se não provou o pedido e improcedente, diante da falta de produção de provas.
- A regra do ônus da prova e uma regra de julgamento, mas também de procedimento, na medida de que cada parte sabe o que vai provar, se houver inversão as partes devem ser devidamente informadas para produzir a sua prova. Se a prova foi produzida, se há provas no auto, o juiz irá julgar procedente, improcedente ou parcialmente procedente. 
O juiz não pode em regra pedir a produção de provas de oficio. 
Possui algumas correntes:
- Corrente de quem defende que sim, processo e instrumento da jurisdição e o juiz e o destinatária final. 
- O juiz e destinatário da parte sim mais há o aspecto da imparcialidade que deve ser respeitado.
- O juiz pode determinar o complemento da prova já produzida, a prova não seria inicial, mas sim em complemento. 
Prova documental - Art. 405/ 438, CPC.

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