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Tempos fundamentais da cirurgia - veterinária

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Tempos fundamentais cirúrgicos
Tempos fundamentais
1° tempo: diérese 
2° tempo: hemostasia 
3° tempo: operação cirúrgica propriamente dita - Exérese 
4° tempo: síntese
diérese
pele
subcutâneo 
musculatura 
aponeuroses 
órgãos 
feita com um instrumental perfurante e/ou cortante
bisturi 
tesouras 
outros instrumentais
instrumentais/equipamentos especiais 
laser
bisturi eletro-eletrônico (diatermia) 
ultrassom
Pode ser definida como o ato do cirurgião provocar uma solução de
continuidade (separação) nos tecidos, ou via de acesso para
abordagem de cavidades anatômicas, órgãos ou tecidos 
A diérese pode ser mecânica ou física 
Mecânica:
Física:
Pode ser cruenta ou não cruenta
Cruenta: realizada com instrumentos cortantes e/ou perfurantes:
incisão, divulsão, curetagem, debridamento, punção,
escarificação, arrancamento 
Incruenta: não há perda significativa de sangue 
tipos de diérese
Incisão: realizada com instrumentos cortantes que seccionam os
tecidos moles, usada mais frequentemente a lâmina de bisturi,
produzindo uma ferida incisa
a lâmina deve estar sempre perpendicular (pode haver
alterações do corte dependendo da técnica cirúrgica)
ao corte e ter bordos regulares
evitar incisões em tecidos fora do plano cirúrgico 
tamanho de acordo com a técnica 
incisão em um só tempo (única e magistral), precisa
ser passada de uma vez só sem trocar a direção do
corte ou ''picotar''
deve ser feita a incisão de um plano de cada vez (se não
for uma emergência) 
bisturi usado apenas para a incisão da pele, depois usar
a tesoura
tesoura usada para estruturas mais profundas
(musculatura) aplica-se as mesmas regras do bisturi 
digital (com os dedos) por exemplo, o peritônio 
tesoura ponta romba
pinça
dedos
Bisturi: o corte precisa ser frio, decisivo e afiado = melhor
cicatrização 
A incisão deve ser feita de uma vez e com o tamanho
adequado que a técnica cirúrgica manda
Outros meios de incisão: laser 
Divulsão 
Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem incisa-
los 
- faz o aproveitamento do plano de clivagem anatômico
(músculos pares)
Pode ser feita por:
Punção
É o tipo mais simples da diérese, realizado com agulha ou
trocaters, que penetram nos tecidos e paredes que dão
acesso a cavidades, separando-os sem seccioná-los. 
Ex: cistocentese, coleta de líquido peritoneal, drenagens 
laser: CO3 e o Nd:Yag
bisturi elétrico
crioterapia
Debridamento
Remoção de tecidos desvitalizados/debrís
° bisturi, cureta, tesouras
Curetagem
Raspagem, retirada de fragmentos 
° cureta, rugina
Descolamento
É realizado pela separação romba dos tecidos através de um
espaço anatômico virtual
Equipamentos especiais 
Incisão com equipamentos especiais
O bisturi elétrico enquanto ele faz a incisão, ele já faz a
hemostasia por meio da cauterização, mas pode prejudicar a
cicatrização
Laser, os tecidos são vaporizados, pode haver lesões de tecidos
adjacentes, fotocoagulação. A cicatrização não é
significativamente prejudicada, alguns estudos dizem que a dor no
pós-operatório é menor 
lamina de bisturi deve estar perpendicular ao corte
evitar incisão em tecidos fora do plano cirúrgico 
incisão em um só tempo (única e magistral) 
não trocar a direção do corte
Com o bisturi pode ser realizado o deslizamento, estocada e
raspagem 
Deslizamento = incisão típica (única e magistral) 
Estocada = perfurar o tecido
Raspagem = usar a lâmina angulada 
Regras:
bisturi
Cabo 3 - lâminas 10 a 17
Cabo 4 - lâminas 20 a 25
tesouras
pronta romba
ponta aguda
retas ou curvas
lisa, serrilhadas, tesoura para cortar pontos (romba-
fina)
Dissecção aguda = corte
Dissecção romba = divulsão romba
Compressão 
Tesouras: 
Após a utilização do bisturi para fazer a incisão na pele, usa-
se a tesoura 
Mayo = mais robusta 
Metzenbaum = mais delicada
''anatomia'' das tesouras
Mistos = entram em todos os tempos cirúrgicos
Preensão = pinça dente de rato e anatômica
Afastadores = exposição 
instrumental auxiliar
hemostasia
sem sangramento permite um melhor visualização do
campo cirúrgico
prevenir a hipóxia tecidual e hipovolemia 
melhor cicatrização
reduzir o acúmulo de coágulos (são meio de cultura
bacteriana) e hematomas 
prevenir infecção 
compressão
pinças hemostáticas 
transfixação e ligadura
torção
eletrocoagulação
termocautério 
É o conjunto de manobras que tem o objetivo de prevenir,
diminuir ou deter o sangramento 
Realizada plano a plano:
Métodos físicos
 
tipos de hemostasia
hemostasia preventiva
mantem o campo operatório limpo
reduz a perda sanguínea 
+ utilizada em membros 
Hemostasia prévia ou pré-operatória
Realizada antes da intervenção cirúrgica. Visa interromper
temporariamente o fluxo sanguíneo para o local da incisão
° faixa de Esmarch
° garrote de borracha (até 40 minutos), faixa pneumática,
torniquete 
° compressão digital de artérias e veias
compressão vascular mediante emprego de pinças
atraumáticas
compressão deve ser suave para evitar lesão endotelial e
formação de trombos 
tamponamento compressivo realizado mediante a colocação
de gazes cirúrgicas ou compressas posicionadas no sítio do
sangramento (hematoma etmoidal em equinos)
Hemostasia temporária
Realizada durante a intervenção cirúrgica para interromper de
forma transitória o fluxo sanguíneo/sangramento
instrumental de preensão de hemostasia
bisturi elétrico
crioterapia 
sutura
ligadura
transfixação 
laços
pinças
Hemostasia definitiva
É a que oblitera de forma permanente o fluxo sanguíneo
(vaso) 
- realizada no decorrer da cirurgia 
- os vasos são inicialmente pinçados e em seguida ligados ou
eletrocoagulados
Pinças hemostáticas
- sempre usar a mais delicada
- tentar isolar o foco/vaso do sangramento 
- pinças apenas o vaso (se possível) 
síntese
Síntese significa reunir, juntar. É o conjunto de métodos
usados para a coaptação ou afrontamento das bordas de uma
ferida, traumática ou cirúrgica, com o objetivo de restituir a
função e conseguir a cicatrização. A sutura é o método mais
frequente empregado para a síntese
adrenalina
fibrina
fibrinogênio 
colágeno 
veneno de cobra
esponjas biológicas
Métodos químicos
Métodos biológicos (pouco usado em veterinária)

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