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resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) terapia nutricional - conjunto de procedimentos terapêuticos para a manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da nutrição parenteral ou enteral. indicada quando o paciente é incapaz de suprir suas necessidades nutricionais pela alimentação convencional (via oral). equipe multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN): médico; farmacêutico; enfermeiro e nutricionista - manutenção do estado nutricional - melhora de resultados clínicos - mantém integridade da mucosa intestinal - diminui a incidência de úlceras de decúbito - mais fisiológica, menos custo e menos riscos - reduz produção de citocinas pró-inflamatórias - mantém homeostase e competência imunológica - diminui o tempo de hospitalização ENTERAL - alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. - o nutricionista compete: ✔ realizar todas as operações inerentes à prescrição dietética, composição e preparação da NE; avaliar o estado nutricional dos pacientes, suas necessidades e requerimentos. ↪ avaliar o estado nutricional ↪ elaborar prescrição ↪ formular a NE – composição; fracionamento e formas de apresentação ✔ acompanhar a evolução nutricional do paciente (registrar informações) ↪ orientar o paciente, família ou responsável – Prescrição de alta ↪ selecionar, adquirir, armazenar e distribuir as dietas ↪ supervisionar e promover auto inspeção nas rotinas operacionais da preparação da NE AVALIAÇÃO E RECOMENDAÇÃO história do paciente - diagnóstico clínico - medicamentos e cirurgia - suplementos nutricionais - história nutricional - história econômica e sociocultural exame físico - funcionalidade do TGI - vias de acesso disponíveis antropometria - peso - altura - IMC - composição corporal ou mudanças em qualquer um desses parâmetros exames bioquimicos - todos os parâmetros sanguíneos e urinários relevantes para avaliar metabolismo, funcionalidade e risco nutricional INDICAÇÕES DE NE - TGI total ou parcialmente funcionante - ingestão oral inferior a 60% do VCT - pacientes que não receberão dieta VO completa dentro de 3 dias - ingestão oral impossibilitada – NE precoce (dentro de 48h) resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) - pacientes que não podem alimentar-se: inconsciência, anorexia severa, lesões orais, acidentes vasculares cerebrais, neoplasias e doenças desmielinizantes -pacientes com ingestão oral insuficiente. Ex: trauma, septicemia, alcoolismo crônico, depressão grave, queimaduras - pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto (normalmente são desnutridos), ex: doença de Crohn, colite ulcerativa, carcinoma do trato gastrointestinal, pancreatite, quimioterapia, radioterapia - pacientes com disfunção do trato gastrointestinal, ex: síndrome de má absorção, fístula, síndrome do intestino curto CONTRAINDICACOES DE NE - doenças terminais. - TGI não funcionante: Síndrome do intestino curto, obstrução intestinal, sangramento gastrointestinal, vômito e diarreia incontroláveis, colites graves, íleo paralítico, prancreatite aguda grave. · refluxo gastroesofágico intenso: não utilizar sonda nasogástrica, pode usar nasojejunal. · íleo paralítico: sonda nasoentérica deve ser instituída com cautela. · período pós-operatório – estômago não esvazia apropriadamente: risco de náuseas, vômitos e dilatação gástrica pode ser contornado pelo fornecimento de nutrientes ao intestino delgado. POSICIONAMENTO DA SONDA - pré pilórica (origem nasal ou oral) · gástrica; esofagostomia; gastrostomia - pós pilórica (origem nasal ou oral) · intestinal · duodenal/jejunal; jejunostomia PRÉ-PILÓRICA/GÁSTRICA PÓS PILÓRICA/INTESTINAL vantagens - maior tolerância à fórmulas variadas (polimérica, oligomérica, fórmula artesanal) - boa aceitação à fórmulas hiperosmóticas - permite progressão mais rápida - permite volumes maiores em tempos menores - fácil posicionamento da sonda - mais fisiológica indicações - Pós-operatório de cirurgia de cabeça e pescoço - Condições que afetam mastigação e deglutição - Anorexia severa e depressão desantagens - alto risco de aspiração - tosse, náusea, vômito favorecem saída acidental da sonda - requer cirurgia (EG, GS) vantagens - menor risco de aspiração - menor chance de saída acidental da sonda - permite a NE quando a alimentação gástrica é inoportuna - adequada digestão com fórmula apropriada - diminui efeitos sobre o apetite, portanto, melhor tolerada indicações - estado de semiconsciência ou comatoso - obstrução do trato alimentar superior - hipermetabolismo e incapacidade de ingerir nutrientes adequadamente desvantagens - requer endoscopia para posicionar o dispositivo - requer dietas normo ou hipo-osmolares - pode ser difícil atingir o lugar nasoentérico - requer cirurgia (JS) resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) obs! - decisão da equipe: gástrica ou intestinal? · velocidade de esvaziamento gástrico · gastroparesia · risco de aspiração pulmonar · medicamentos inibidores da motilidade gástrica uso prolongado de sondas nasoenterais - migração da sonda (especialmente para o esôfago) - aspiração pulmonar - lesão da mucosa do TGI pela ponta da sonda - infecções das vias aéreas ou trato respiratório superior - estenose esofágica (dificuldade para engolir, náuseas, vômito, etc.) - paralisia das cordas vocais OSTOMIAS OU ESTOMIAS - abertura feita na parede abdominal (estoma) - período superior a 4-6 semanas - proporciona maior conforto - evita complicações do TGI superior - pode ser colocada por meio de: cirurgia, endoscopia ou laparoscopia endoscopia ↪ exame que permite analisar esôfago, estômago e duodeno partir de imagens captadas por meio de um cateter com câmera introduzido pela boca do paciente sedado. laparoscopia ↪ exame endoscópico da cavidade abdominal e de seu conteúdo, realizado sob anestesia geral, utilizando um instrumento munido de um sistema óptico, que é introduzido no abdome do paciente para fins diagnósticos ou cirúrgicos. resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) GASTROSTOMIA JEJUNOSTOMIA indicações - longos períodos (4-6 semanas), requer funcionamento do estômago e reflexo de vômito. vantagens - permite alimentação em bolus, utiliza sondas de calibres maiores (diminui riscos de obstrução) desvantagens - maior risco de aspiração, exige cuidados especiais com a ostomia. indicações - longos períodos (4-6 semanas), funcionamento do estômago prejudicado, risco de aspiração, cirurgia intestinal. vantagens - diminui risco de aspiração e permite nutrição precoce desvantagens - pode requerer infusão contínua, exige cuidados especiais com a ostomia. DIETAS E FÓRMULAS seleção da dieta - nutricionalmente completa - bem tolerada - fácil preparo - econômica exigências específicas do paciente - integridade do TGI - capacidade digestiva e de absorção - doença de base - situação Metabólica - requerimento Nutricional - restrição de volume - condição socioeconômica composição da fórmula: - fonte e complexidade de nutrientes - grau de digestibilidade e absorção - presença de lactose - osmolalidade/osmolaridade - adaptação ao tipo de administração - facilidade de preparo, estabilidade e custo - densidade Calórica (DC) - viscosidade há necessidade de adaptação da NE de acordo com as características clínicas do paciente? - não ↪ utilizar solução padrão - sim ↪ capacidade de absorção alterada (AA ou peptídeos) ↪ deficiência de lactase (soja ou sem lactose) ↪ estresse metabólico (hiperproteica) ↪ restrição de líquidos (concentrada) ↪ restrição de eletrólitos(pobre em eletrólitos) ↪ necessidade aumentada de líquidos (padrão+água) resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) TIPOS DE DIETA dietas padrão ↪ supre as necessidades nutricionais de pacientes padrão. ↪ PTN: 10 a 20% do VET ↪ CHO: 45 a 65% do VET ↪ LIP: 15 a 35% do VET dietas modulares ↪ maior quantidade de um nutriente específico, podem ser usadas para suplementar outras fórmulas dietas especializadas ↪ desenhadas para específicas disfunções orgânicas ou estresse metabólico. ↪ podem ser adicionadas substâncias não permitidas e/ou previstas na fórmula padrão PREPARO artesanal industrializada COMPLEXIDADE DOS NUTRIENTES poliméricas monoméricas oligoméricas especializadas DENSIDADE CALÓRICA hipocalóricas normocalóricas hipercalóricas OSMOLALIDADE hipotônicas isotônicas hipertônicas dietas artesanais, caseiras ou blender - mistura de alimentos naturais liquidificados, coados ou associação de alimentos naturais e industrializados. - tolerada na sonda gástrica, gastrostomia e jejunostomia - cozinha doméstica - pode ser enriquecida com módulos - vantagens · individualização da fórmula quanto à composição nutricional e volume · baixo custo, se comparado às dietas industrializadas · fácil preparo - desvantagens · instabilidade bromatológica, microbiológica e sensorial · sem composição nutricional definida · dificuldade em torná-la especializada · compromete o fornecimento de micronutrientes · viscosidade elevada · maior risco de contaminação resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) dietas industrializadas - pó; líquidas semi prontas; líquidas prontas - preparadas industrialmente dietas em pó - dietas que precisam ser diluídas em água ou em outro veículo, em temperatura ambiente - acondicionamento: ambiente seco e arejado - validade: antes de abrir e após aberta (fabricante); depois de diluída (4 horas). dietas líquidas semi prontas - dietas prontas que se apresentam em latas ou frascos com 2230-260 ml (suficiente para um horário - garrafas tetra pack: devemser acondicionadas nos frascos da dieta. - depois de abertas: acondicionadas em geladeira - administração: deve ser feita à temperatura ambiente - validade após ser retirada da geladeira: 4h dietas líquidas prontas - dietas prontas que já se apresentam envasadas (diretamente acopladas ao equipo) - 500 a 1000mL – administração contínua e sistema fechado. VANTAGENS dietas em pó - permite individualização da fórmula - maior estabilidade microbiológica e bromatológica - armazenamento facilitado - permite a diluição e concentração da dieta. dietas líquidas semi prontas - menor manipulação do que dietas em pó - alta qualidade nutricional dietas líquidas prontas - não há manipulação - facilidade de distribuição - não necessita de área de preparo - há maior controle microbiológico e bromatológico. DESVANTAGENS dietas em pó - exige manipulação - maior tempo de preparo - maior custo operacional - necessita de área de preparo dietas líquidas semiprontas - exige envase e apresenta chance de contaminação - necessita de área de preparo - transporte e armazenamento dificultado. dietas líquidas prontas - maior volume de infusão - necessita de bombas de infusão COMPLEXIDADE DOS NUTRIENTES dietas poliméricas - geralmente a proteína está intacta - maioria dos pacientes se beneficia nesse tipo de fórmula - baixa osmolalidade - exigem desempenho funcional do TGI - primeira opção para NE - osmolaridade: 300 a 450mOsm - indicada em condições que exigem dietas ricas em resíduos, sendo especialmente valiosas para os indivíduos cronicamente acamados e que precisam de alimentação enteral prolongada. dietas oligoméricas - macronutrientes parcialmente hidrolisados resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) - PTN: peptídeos de cadeia curta, podendo ter aa. Livres - CHO: mono e oligossacarídeos - idicações: pacientes com comprometimento de digestão e absorção, síndrome do intestino curto e pancreatite, doença de Crohn, diarreia de difícil controle, fístulas e distúrbios disabsortivos. dietas monoméricas - ou dietas elementares - estágio final de complexidade (fórmulas quimicamente definidas) - semelhantes à NP - exigem trabalho digestivo mínimo e NÃO produzem resíduos - hiperosmolares - alto custo - indicações: Pacientes com grande comprometimento de digestão e absorção dietas especializadas - podem ser monoméricas, oligoméricas ou poliméricas - podem conter imunomoduladores - indicação: pacientes com disfunções orgânicas · diabetes · hepatopatias · nefropatias · pneumopatias · intolerância à Lactose · trauma/Sepse · etc. DENSIDADE CALÓRICA acentuadamente calórica - < 0,6 kcal/mL hipocalórica – 0,6 a 0,8 kcal/mL normocalórica/padrão – 0,9-1,2 kcal/mL hipercalórica – 1,3 – 1,5 kcal/mL acentuadamente Hipercalórica - >1,5 kcal/mL nem sempre a quantidade de água vem especificada no rótulo OSMOLARIDADE OU OSMOLALIDADE - tamanho e quantidade de partículas iônicas e moleculares (PTN, CHO, minerais, eletrólitos) em um determinado volume. Número de partículas dissolvidas na solução. quanto maior o número de partículas, maior a osmolaridade. - no estômago, dietas com osmolaridade elevada reduzem os movimentos de propulsão dificultando o esvaziamento gástrico, enquanto no duodeno e jejuno, alimentos hiperosmolares aumentam o peristaltismo e ativam a propulsão da dieta. Em algumas situações são responsáveis pela aceleração do trânsito intestinal e presença de diarreia osmótica. osmolalidade – miliosmoles por kg (mOsm/kg de água) osmolaridade – miliosmoles por L (mOsm/L de água) - estômago: tolera fórmulas hipertônicas - intestino: iso/hipotônicas resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) - administração de dietas hipertônicas, utilizando bomba de infusão, permite contornar a intolerância. - atentar para a osmolalidade da medicação administrada por sonda (normalmente negligenciada). MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO, GOTEJAMENTO E COMPLICAÇÕES escolha do método de adm - paciente · quadro clínico · esvaziamento gástrico · requerimento nutricional · grau de dependência · mobilidade - dieta · volume permitido · viscosidade · facilidade de adm. - instalação · tempo disponível · equipamento métodos de administração INTERMITENTE GRAVITACIONAL - utiliza a força da gravidade. Posicionar o frasco da dieta pelo menos 60cm acima da cabeça do paciente. - pode ser utilizada em posição gástrica e pós pilórica. - iniciar com 50 a 100mL de dieta a cada 3-4h (evoluir o volume a cada 24h, atingindo a meta calórica em 72h) - precedida e seguida de irrigação da sonda com 20 a 50mL de água potável (descontar da necessidade hídrica). - paciente deve permanecer sentado (30 a 45 graus) durante a infusão da dieta e 30 minutos depois. - indicada para pacientes com esvaziamento gástrico normal ou em NE domiciliar (permite deambulação) BOLUS - realizada com o auxílio de uma seringa - utilizada APENAS em posição gástrica - velocidade de infusão: até 20mL/min, não ultrapassando 350mL em cada momento de administração da dieta. - iniciar com 50 a 100mL de dieta a cada 3 a 4h (evoluir o volume a cada 24h, atingindo a meta calórica em 72h). - paciente deve permanecer sentado (30 a 45 graus) durante a infusão da dieta e 30 minutos depois. - precedida e seguida de irrigação da sonda com 20 a 50mL de água potável (descontar da necessidade hídrica). - indicada para pacientes com esvaziamento gástrico normal ou em NE domiciliar (permite deambulação). CONTÍNUA -administração por gotejamento contínuo. Pode ser gravitacional, porém recomenda-se o uso de bomba de infusão. - posicionar o frasco da dieta pelo menos 60cm acima da cabeça do paciente. resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) - utilizada em posição gástrica ou pós-pilórica. - iniciar com 20 a 30mL de dieta/hora (evoluir de 10 a 20mL/h a cada 12-24h, conforme tolerância, atingindo a meta calórica em 72h). - mais comum em hospitais (alto custo). - indicada para pacientes incapazes e tolerar alimentaçãointermitente, imobilizados e aqueles requerem infusões mais lentas e precisas. - pode ser administrada em 24h contínuas.[ GOTEJAMENTO - posição gástrica vs posição pós pilórica - objetivo: prevenir distensão abdominal, diarreia, vômito, RGE - de acordo com o tempo programado para a infusão da dieta - expresso em mL/hra ou gotas/min COMPLICAÇÕES - podem ser tratadas ou prevenidas com monitoramento adequado mecânicas (relacionada à sonda) - mau posicionamento: repassar a sonda e verificar o posicionamento. - obstrução da sonda: lavar com água potável (pode ser causado por resíduos alimentares ou acúmulo de medicamentos administrados pela sonda). causas – dieta espessa, medicamentos, lavagem inadequada da sonda mecânicas (relacionada à intubação prolongada) - desconforto nasofaríngeo - erosão nasal - sinusite - faringite - esofagite - varizes · utilizar sondas mais flexíveis; analgésicos descongestionantes. · se TNE prolongada, optar por gastrostomia ou jejunostomia. psicológicas - ansiedade, depressão, falta de estímulo ao paladar, monotonia alimentar, insociabilidade, inatividade. infecciosas - contaminação microbiana no preparo das fórmulas e aspiração do conteúdo das fórmulas enterais por vias aéreas. - gastroenterite (preparação, conservação, armazenamento, transporte e administração da dieta) - pneumonia aspirativa · aspirar conteúdo gástrico antes de administrar a dieta · verificar posicionamento da sonda · decúbito elevado - causas: oferta exagerada da dieta, retardo do esvaziamento gástrico, íleo paralítico resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) metabólicas gastrointestinais DIARREIA · deficiência de lactose: fórmulas sem lactose · intolerância à soja: fórmulas sem soja · má absorção de gordura: fórmulas com baixo teor de gordura · infusão rápida: infusão contínua; progressão criteriosa; diminuir velocidade · dieta fria: infundir à temperatura ambiente · dieta sem fibras: fórmulas com fibras ou módulos pré/pró/simbióticos · solução hiperosmolar: fórmulas isso ou hiposmolares; diminuir velocidade de infusão CONSTIPAÇÃO · utilizar dietas ricas em fibras · módulos de fibras · pré ou probióticos · aumentar oferta hídrica GASTROPARESIA · avaliar o posicionamento da sonda · checar resíduos · infusão contínua e lenta · transição de posição gástrica para pós pilórica · rever medicamentos · suspender dieta, caso necessário NÁUSEAS E VÕMITOS · excluir possibilidade de obstrução intestinal · diminuir volume ofertado ORIENTAÇÕES PARA TNE DOMICILIAR programação de alta com TNE 1- identificação precoce do indivíduo à TN domiciliar (TND) 2- conhecimento da história clínico-nutricional do paciente resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) 3- entendimento do nível de conhecimento do cuidador/familiar para compreender as orientações necessárias 4- envolvimento de toda a equipe de saúde que atende o paciente para elaboração de um cronograma adequado para alta hospitalar. 5- visita ao ambiente domiciliar para eventuais adaptações – ESF 6- realização de treinamento à beira do leito durante a internação 7- entrega de orientações escritas 8- avaliação e monitoramento do estado clínico nutricional após alta LESOES POR PRESSÃO - danos localizados na pele e/ou tecidos subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão combinada com fricção e/ou cisalhamento estágio 1 – pele intacta com hiperemia de uma área localizada que não embranquece, geralmente sobre proeminência óssea. A área pode apresentar-se dolorosa, endurecida, amolecida, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido adjacente. estágio 2 – perda parcial da espessura dérmica. Apresenta-se como úlcera superficial ou o leito de coloração vermelho pálida, sem esfacelo. Pode apresentar-se ainda como uma bolha (preenchida com exsudato seroso), intacta ou aberta/rompida. estágio 3 – perda de tecido em sua espessura total. A gordura subcutânea pode estar visível, em exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode estar presente sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular. Pode incluir deslocamento e túneis. estágio 4 – perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou tendão. Pode haver presença de esfacelo ou escara em algumas partes do leito da ferida. Frequentemente, inclui deslocamento e túneis. ORIENTAÇÕES PARA TND higiene do manipulador 1. usar cabelos presos ou protegidos com touca, lenço ou rede. 2. usar roupas limpas durante o preparo da dieta resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) 3. manter unhas curtas e limpas 4. lavar bem as mãos e antebraços (do punho até o cotovelo) com água e sabão neutro. 5. secar as mãos com toalha limpa ou de papel. 6. não fumar, tossir, falar, espirrar durante o preparo da dieta. 7. usar luvas se estiver com mãos machucadas. preparação da dieta artesanal 1. preferir os utensílios de material liso, resistente e de fácil limpeza 2. os materiais e utensílios que serão utilizados deverão ser lavados com sabão e depois passados em água fervente (copo do liquidificador, colheres, peneira fina, entre ouros). 3. observar data de validade dos alimentos 4. solução clorada: para cada 1 L de água adicionar 1 colher de sopa de água sanitária sem perfume. 5. para carnes e legumes, iniciar o cozimento em pequena quantidade de água até ficarem bem macios. Em seguida, liquidificar e passar por uma peneira bem fina. 6. para os demais ingredientes, colocar todos eles no liquidificador e completar com água até o volume indicado para cada refeição (__ml) e bater bem, passando por uma peneira bem fina. 7. colocar o líquido preparado em um recipiente de vidro (jarra) tampado e acondicionar em refrigerador por, no máximo, 24h 8. 30 minutos antes do horário da refeição, retirar a dieta do refrigerador, agitá-la, envasá-la no frasco sob o volume orientado e deixar em temperatura ambiente 9. agitar a dieta antes da administração no paciente 10. preparação da dieta industrializada DIETA EM PÓ 1. os frascos devem ser armazenados em local fresco e arejado, longe da luz solar 2. certifique-se que o produto está dentro da data de validade 3. separe os utensílios necessários (funil, liquidificador, colher, copo graduado), de uso exclusivo para a nutrição por sonda 4. higienize todos os utensílios com água e sabão e depois passe em água fervente. Deixe secar naturalmente 5. higienize a embalagem da dieta com álcool 70% antes de usá-la e espere secar naturalmente 6. preparar apenas a quantidade de dieta em pó prescrita pelo seu/sua nutricionista e a quantidade de água filtrada e/ou fervida recomendada, sempre em temperatura ambiente. 7. passar por peneira bem fina ou coador. 8. envasar a dieta no frasco e, se não for utilizar a dieta no mesmo momento, acondicionar o frasco no refrigerador por, no máximo, 2 horas. Neste caso, retirar o frasco do refrigerador 30 min antes de administrar a dieta e agitar o frasco. DIETA LÍQUIDA (SISTEMA ABERTO) 1. os frascos devem ser armazenados em local fresco e arejado, longe da luz solar. 2. certifique-se que o produto está entro da data de validade 3. separe os utensílios necessários, de uso exclusivo para a nutrição por sonda. 4. higienize todos os utensílios com água e sabão e depois passe em água fervente. Deixe secar naturalmente 5. higienize a embalagem da dieta com álcool 70% antes de usá-la. 6. não aquecer a dieta, esta deve ser administrada em temperatura ambiente; 7. antes de abrir a embalagem da dieta pela primeira vez, agitar bem a embalagem, envasar o volume de dieta no frasco de acordo com a prescrição do(a) nutricionista e administrar a dieta. Após abrir a embalagem da dieta, esta deve ficar armazenada em geladeira por, no máximo, 24 horas. 8. se a dieta já estiver na geladeira, agitar bem a embalagem, envasar o volume de dieta no frasco de acordo com a prescrição do(a) nutricionista e aguardar 30 minutos antes de administrar a dieta. DIETA LÍQUIDA (SISTEMA FECHADO) 1- os frascos devem ser armazenadosem local fresco e arejado, longe da luz solar. resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) 2- certifique-se que o produto está dentro da data de validade; 3- NUNCA abra a tampa da embalagem da dieta, pois a segurança do produto estará comprometida; 4- agitar bem o produto inicialmente; 5- não aquecer a dieta, esta deve ser administrada em temperatura ambiente; 6- depois de instalada, a dieta pode permanecer por até 24 horas, sempre em temperatura ambiente. preparação do paciente 1. instalar a dieta pelo menos 60 cm acima da cabeça do paciente. 2. elevar a cabeceira entre 30 e 45 graus, ou manter o(a) paciente sentado durante a administração da dieta, deixando-o(a) nesta posição 30 minutos após a infusão da dieta 3. ao término da infusão da dieta, desconectar o equipo da sonda e do frasco, injetar na sonda de 20 a 50 mL de água mineral ou potável com a seringa, a fim de limpar os resíduos de alimentos que ficaram na sonda. indicadores de qualidade no acompanhamento no acompanhamento devem ser considerados os seguintes aspectos: ➢ estado nutricional: indicadores antropométricos, dietéticos, laboratoriais, clínicos e funcionais; ➢ dados clínicos: temperatura, diurese, pressão arterial, pulso, frequência respiratória, saturação de oxigênio; ➢ verificação da sonda ou cateter: posicionamento, retirada acidental, obstrução, erosões e necrose na região da sonda; ➢ dados relativos à administração da fórmula nutricional: volume/kcal prescritos, volume/kcal infundidos, densidade calórica, fracionamento e avaliação do decúbito; ➢ funcionamento gastrointestinal: resíduo gástrico, náuseas, vômitos, distensão abdominal, evacuações (numero e consistência); ➢ exames laboratoriais: sempre que necessário avaliar a albumina, glicemia, hemograma, eletrólitos, ureia, creatinina, perfil lipídico, testes de função hepática e outros conforme a necessidade do diagnóstico clínico. TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL - solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. INDICACOES - pré-operatória: doentes portadores de desnutrição (perda de 15% do peso corpóreo) com doenças obstrutivas no trato gastrintestinal alto. - complicações cirúrgicas pós-operatórias: fístulas intestinais, íleo prolongado e infecção peritoneal. - pós-traumática: lesões múltiplas, queima-duras graves, infecção. - desordens gastrointestinais: vômitos crônicos e doença intestinal infecciosa. - doenças inflamatórias intestinais: colite ulcerativa, doença de Crohn. - insuficiências orgânicas: insuficiências hepática e renal. - condições pediátricas: prematuros, mal-formação congênita do trato gastrointestinal (atresia esofágica intestinal), diarréia crônica intensa. TGI não funcionante, obstruído, inacessível; - quando não é possível atingir >60% das necessidades nutricionais por via oral e enteral por pelo menos 7 a 10 dias (adultos); 5 a 7 dias (crianças) e 1 a 2 dias (recém-nascidos). CONTRAINDICAÇÕES - pacientes hemodinamicamente instáveis. - distúrbio hidroeletrolítico grave. resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) - hiperglicemia severa (> 300 mg/dL). - prologamento da vida de pacientes terminais. NP PERIFERICA - veia periférica (braquial, cefálica ou basílica) – veia de pequeno calibre. - períodos curtos (< 15 dias) - atinge até 1500 kcal/dia - osmolaridade até 900 mOm/L - instituída quando não for possível a cateterização da veia subclávia ou outra profunda. - minimiza o desenvolvimento de déficits nutricionais em pacientes com ingestão alimentar insuficiente NP CENTRAL - veia central (subclávia ou jugular interna) – de grande calibre. - uso superior a 15 dias - aporte energético total - osmolaridade >1000mOsm/L - para grandes períodos - atinge necessidades nutricionais ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS NUTRICIONISTAS - avaliar os indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, com base em protocolo preestabelecido, de forma a identificar o risco ou a deficiência nutricional e a evolução de cada paciente, até a alta nutricional estabelecida pela EMTN. - avaliar qualitativa e quantitativamente as necessidades de nutrientes baseadas na avaliação do estado nutricional do paciente. - acompanhar a evolução nutricional dos pacientes em TN, independente da via de administração. - garantir o registro, claro e preciso, de informações relacionadas à evolução nutricional do paciente. - participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores PRESCRIÇÃO SUGERIDA DE MACRONUTRIENTES PARA ADULTOS Infusão: por bomba ou por controle manual do gotejamento. MONITORIZAÇÃO SUGERIDA bioquímica - semanal (pacientes graves e estáveis) – hemograma, tempo de protombina (TAP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) e triglicerídeos. - semanal (pacientes graves) e mensal (estáveis) – ALT, AST, fosfatase alcalina e bilirrubina total. - diário (pacientes graves) e semanal (estáveis) – Eletrólitos (Na, K, Cl, CO2, Ca, P, creatinina, nitrogênio ureico urinário) e glicore sérica. nutricional resumo feito por: Giulia Akemi Sadoyama @giusadoyama (NÃO REPASSAR) - semanal (pacientes graves e estáveis) – Balanço hídrico, transferrina ou pré-albubina - diário (pacientes graves) e 2-3x/semana (estáveis) – peso corporal. - balanço nitrogenado- conforme necessidade infecção - diário (pacientes graves e estáveis) – Hemoculturas de cateter e sistêmicas, sinais inflamatórios e infecciosos. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES cateter - durante a inserção: pneumotórax - mecânicas: lebite infecciosas; psicológicas metabólicas · hipo/hiperglicemia, hipercapnia e síndrome da realimentação · deficiência de ác. Graxos essenciais · síndrome da realimentação gastrointestinais · esteatose hepática · colestase · colelitíase
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