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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a charge a seguir. 
 
 
 
Por meio da leitura da charge, infere-se que 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
pais e professores devem compartilhar a responsabilidade de 
educar. 
 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Crônica de um ano que nunca deveria ter existido 
Nove e dez da noite, eu no petshop para comprar fraldas para as minhas 
cachorras (aqueles tapetes para cães fazerem xixi). 
Peguei um pacote de tapetes, circulei um pouco pela loja, fui à fila do caixa. 
Tranquilo, meio avoado, estava pensando em “só Deus sabe” (na morte do 
genial Quino semanas atrás, talvez?) quando o moço da frente me disse algo 
que eu não entendi. Sabe, só depois de ter de usar essas máscaras contra a 
covid-19 é que eu me dei conta do quanto há de leitura labial na minha 
comunicação. Não sei vocês, mas eu me sinto bem mais surdo agora do que 
em fevereiro de 2020. 
Eu disse “Ãh?” ao rapaz, e ele repetiu o que tinha dito. Novamente eu não 
entendi. Mas, como das duas vezes em que ele falou olhava para baixo, eu 
pensei: “pisei um cocô de cachorro?”; “minha bermuda está rasgada?”; “deixei 
cair alguma coisa e ele está me avisando?”. 
Bem, não era nada disso. Da terceira vez, compreendi o pedido em tom de 
ordem: “Você pode ir mais pra lá?” Foi essa a pergunta dele, solicitando que 
eu me afastasse. Ele olhava para baixo enquanto falava porque estava me 
apontando as marcas na fila, aquelas que indicam que as pessoas fiquem a um 
metro de distância umas das outras. 
Mais que depressa, dei um passo para trás, constrangido pela minha distração. 
Em nenhum momento me ocorreu discutir com o rapaz ou querer ter razão 
(mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse 
como fosse, ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias 
neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra. 
Voltei para casa triste. Pouco saio, vou aos lugares que preciso em horários de 
menor movimento, sempre estou com a droga da máscara. Voltei para casa 
cabisbaixo porque senti o que já desconfiava que aconteceria: eu achando que 
me olhavam como pessoa enquanto me viam como um mero transmissor de 
vírus. Independentemente do que a ciência diz, a pandemia trará um custo 
 
psicossocial muito maior do que estamos supondo. 
Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e nem eram 
livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais 
distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa 
perfeita para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância, 
carentes de afeição e fingindo que somos o máximo. 
Sei que o vírus está aí e que a pandemia é um fato sério. Mas, sei lá... O meu 
olhar de profissional de Humanas me vaticina que as doenças sociais podem 
ser ainda piores que a enfermidade física (com outros efeitos muito mais 
graves, para além dessa mera trivialidade que eu narrei aqui). Vamos migrar 
cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a vida de 
fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que tem cheiro e que faz 
disparar hormônios, vai ficar, paradoxalmente, mais longe de nós. 
E o nosso país, então? É um contrassenso sem fim, né? Escolas e teatros 
fechados, mas aviões funcionando, trens, metrôs e ônibus lotados. Tudo que 
educa e faz pensar fechou. Tudo o que transporta as pessoas para servirem à 
lógica do capital continua funcionando. Em novembro de 2020, fui duas vezes 
votar numa escola em que não havia sequer aferição de temperatura. Estudar 
não pode, mas aglomerar para votar pode? Faz sentido? E assim vamos nós, 
rumo a uma pandemia eterna... 
E quem quiser aproveitar o pouco de paquera que nos resta, vá aos 
restaurantes nos próximos dias, antes que um novo tranca-rua nos enclausure 
outra vez. Os restaurantes são os novos points do flerte presencial, pois só lá 
as pessoas podem estar sem máscara – pelo menos enquanto comem. 
Não gosto do momento que estamos vivendo, não gostaria de voltar ao 
passado se pudesse (porque foram vários dos nossos comportamentos 
estúpidos de antes que nos levaram a estas dificuldades que estamos vivendo 
agora), e, principalmente, não faço a menor ideia de que armadilhas o futuro 
nos reserva. Morro de inveja das gentes que vomitam certezas nas redes 
sociais, da cor tendência do verão às mazelas da política. A vocês, meus 
parabéns. Seus simulacros são impressionantes. Espero que vocês sejam, nas 
suas vidas reais, pelo menos 5% do que pregam online. 
Disponível em <www.ondalatina.com.br >. Acesso em 16 fev. 2022. 
 
A partir das informações do texto, conclui-se que 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
a partir do relato de um acontecimento banal, o autor faz uma crítica 
a vários aspectos da vida cotidiana e revela suas incertezas com 
relação ao futuro. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 Burnout: problema é reconhecido pela OMS e 
faz cada vez mais vítimas 
Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) 
estimou que 32% da população economicamente ativa no país sofria de sintomas de 
burnout. Em outro levantamento, feito já na pandemia (em 2020), 44% dos brasileiros 
ouvidos disseram que o período de convívio com a covid-19 amplificou a sensação de 
esgotamento profissional. Se formos transpor para números absolutos, daria algo em 
torno de 39,6 milhões de trabalhadores afetados. Em um ranking de oito países 
sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente de Singapura (37%), Estados 
Unidos (31%) e Índia (29%). 
O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em 
 
maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da 
Organização Mundial da Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a definição de 
burnout na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas 
Relacionados à saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas como um “estado de 
exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio em casa ou 
na família. 
Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha oficialmente o 
entendimento mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do 
“estresse crônico no local de trabalho”. 
Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS 
prefere situá-lo como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na 
terminologia médica, se refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, 
psíquicos ou emocionais. 
 Entenda os termos (e as 
diferenças) 
Burnout não é um mero cansaço. Saiba o que os profissionais entendem pelas 
palavras abaixo. 
Cansaço: estado de fraqueza ou indisposição depois de um esforço físico ou mental. É 
algo normal, e tende a passar depois de uma boa noite de sono ou de um fim de 
semana. 
Fadiga: é uma sensação de cansaço persistente que costuma indicar uma doença — 
anemia, fibromialgia, depressão – a lista é extensa. Some após o tratamento. 
Burnout: é a exaustão física e mental provocada pelo trabalho — seja pela carga em 
si, seja pelo clima ou pressão do ambiente. Agora é tida como síndrome ocupacional 
pela própria OMS. 
Depressão: foi comparada pelo físico Stephen Hawking a um buraco negro. Gera 
angústia e prostração incontrolável. Sem tratamento, pode ser fatal. 
BERNARDO, A. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas. Veja 
Saúde, publicado em 23 fev. 2022. Disponível em <https://saude.abril.com.br/mente-
saudavel/burnout-e-reconhecido-pela-oms/>. Acesso em 25 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O burnout é atualmente definido como uma doença resultante do estresse crônico e afeta 44% 
da população brasileira. 
II. A Assembleia Mundial de Saúde decidiu revisar o conceito de burnoutna CID após estudos 
realizados na pandemia de covid-19, em que houve aumento da sensação de esgotamento 
profissional, principalmente entre os profissionais de saúde. 
III. O burnout pode ser provocado pela carga excessiva de trabalho ou pelo clima 
organizacional. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
III, apenas. 
 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
A Constituição Federal brasileira fixa como um dos objetivos fundamentais da República 
Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a redução das 
desigualdades sociais e regionais, conforme artigo 3º e seus incisos I e III. A Constituição 
Federal brasileira entrou em vigor em 5 de outubro de 1988 e, evidentemente, as dimensões de 
liberdade, justiça e solidariedade, bem como de desigualdades sociais e regionais, são diferentes 
em 2022 do que eram naquele momento, embora, infelizmente, alguns problemas possam ter 
permanecido sem solução. 
Sobre as desigualdades e os direitos da população brasileira, avalie as afirmativas. 
I. O acesso à internet não é homogêneo e constitui uma nova forma de desigualdade social, 
conforme se comprovou durante a pandemia de COVID-19. 
II. A disseminação de fake news, ou seja, notícias falsas, nas redes sociais, é uma nova forma 
de liberdade de expressão. 
III. A transição de gênero é reconhecida como um direito, pois permite às pessoas 
autodeterminarem sua identidade, independentemente dos aspectos biológicos de nascimento. 
 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: e. 
I e III. 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de sociologia 
Francisco Porfirio. 
 
O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no 
mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, 
no mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento 
promovido pela ONG estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões 
de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão no mundo. 
Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que 
visam a regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No 
Brasil, o artigo 149 do Código Penal Brasileiro define as condições de trabalho 
análogo à escravidão que incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de 
trabalho e prevê punições para quem for condenado pela prática de escravização e 
aliciamento de pessoas para trabalhos forçados. Vale ressaltar que a ONU e a OIT 
reconhecem o conceito de trabalho escravo disposto no Código Penal Brasileiro. 
Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se 
encontram; o aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o 
trabalho que elimina as condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. 
Esse ciclo somente pode ser encerrado com a denúncia e a fiscalização. 
Ciclo do trabalho escravo contemporâneo 
Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada 
por organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um 
ciclo que se repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e 
uma única saída possível para que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam 
melhor como o ciclo do trabalho escravo funciona. 
Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo 
são pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, 
que procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas 
estão nas zonas rurais ou em pequenas cidades. 
Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar 
as pessoas em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os 
gatos prometem uma boa remuneração e boas condições de trabalho. As pessoas 
aliciadas são levadas para longe de seus locais de origem, muitas vezes até para 
outros países. Essas pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória, dívidas 
impossíveis de serem quitadas com o ordenado que receberão dos patrões. A primeira 
dívida é adquirida pela passagem que levará a pessoa até o seu local de trabalho. 
Muitas das vítimas são crianças, e uma grande parcela, de crianças ou não, é 
explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração sexual acontece sem sequer a 
vítima saber que estava sendo levada para a prostituição. 
Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as 
reais condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, 
alimentação e alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, 
alimentação, alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as 
suas dívidas. Junto a todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa 
remuneração, que impossibilita que a dívida seja paga. 
Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de 
trabalho e dos patrões criminosos que as escravizam. Essas pessoas colocam suas 
próprias vidas em risco, pois há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao tráfico 
de pessoas (os quais montam um arsenal) e vários capatazes para manterem as 
vítimas sob controle. Se as vítimas que fogem conseguirem êxito, elas poderão 
denunciar a sua situação para as autoridades, o que nos leva ao próximo ponto do 
ciclo. 
Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do 
 
Trabalho, o Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever 
de acatar a denúncia e investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de fiscalização 
é importante, pois é o que leva à libertação das vítimas do trabalho escravo. 
Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de 
pessoas podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que 
pode, inclusive, ser branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação 
gerada à vítima e pagamento de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo 
compatível com a jornada trabalhada e com o que estabelece a convenção trabalhista 
que rege a função exercida. Também devem ser pagos direitos, como férias 
remuneradas, adicional de férias, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e 
décimo terceiro salário. 
Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo 
retornam para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se 
encontravam no início do ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a 
miséria, a fome etc. No entanto, essa situação pode ser revertida com a atuação de 
setores (governamentais ou não) que promovam a erradicação do trabalho escravo ou 
a assistência às vítimas. 
Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-
hoje.htm>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo contemporâneo é 
observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava durante o período de 
colonização, como o Brasil. 
II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por 
variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos. 
III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho escravo e 
envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 Pandemia acelerou a transformação digital 
no mercado de trabalho 
 Pesquisa mostra que a pandemia acelerou a 
transformação digital em 72% das empresasPublicado em 12/10/2021 
Uma pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da 
Microsoft, aponta que a pandemia acelerou a transformação digital no mercado de 
trabalho. 
O estudo contou com a participação de líderes empresariais de diversos setores em 
países das Américas, Europa e Ásia-Pacífico. O objetivo principal da EIU foi analisar a 
relação e a evolução da tecnologia, negócios e pessoas durante o período pandêmico, 
mostrando insights do ano passado e caminhos a serem seguidos. 
Para a maioria dos entrevistados, a preparação digital foi um ponto crucial para a 
adaptação ao novo cenário do mercado de trabalho. Basicamente, as empresas mais 
familiarizadas com soluções digitais conseguiram capacitar seus colaboradores e se 
recuperar mais rapidamente. Segundo o relatório, a pandemia acelerou a 
transformação digital em 72% das empresas. 
Também houve um interesse maior em usar a tecnologia para melhorar o 
engajamento dos funcionários. Com a introdução das jornadas de trabalho remoto, 
executivos de todos os setores se viram mais preocupados em “envolver e conectar os 
funcionários”. Antes da pandemia, apenas 24% dos entrevistados se preocupavam 
com essa questão, saltando para 36% com a chegada da crise sanitária. 
Além disso, 75% dos participantes da pesquisa disseram que o uso da tecnologia para 
a transformação digital deve não só contribuir para o sucesso empresarial, mas trazer 
 
melhorias sociais como inclusão, acessibilidade e sustentabilidade. 
Tecnologia 
Os resultados do estudo evidenciam que a pandemia acelerou a transformação digital 
nos negócios, fazendo da tecnologia uma ferramenta indispensável para a retomada 
das operações durante as medidas de distanciamento social e lockdown. 
Por outro lado, apesar de permitir a continuidade das atividades, a pesquisa “revelou 
lacunas de qualificação, privacidade e segurança” que precisam ser corrigidas pelas 
companhias. 
O fato é que, apesar das dificuldades enfrentadas, o investimento em tecnologia 
cresceu consideravelmente em meio à pandemia de COVID-19. Para 50% dos 
participantes do estudo, as soluções em nuvem foram fundamentais para a 
manutenção das operações. Na sequência, estão as ferramentas de trabalho remoto 
(40%), de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (33%), seguidas pela Internet 
das Coisas (31%). 
Conforme afirmou o editor-chefe da The Economist Intelligence Unit, Michael Gold, a 
pandemia acelerou a transformação digital e ainda “se mostrou como uma ferramenta 
essencial para permitir que as empresas se recuperem com mais agilidade de grandes 
interrupções”. 
Disponível em <https://www.contabeis.com.br/noticias/49009/pandemia-acelerou-a-
transformacao-digital-no- mercado-de-trabalho/>. Acesso em 06 fev. 2022. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com a pesquisa, apenas 36% dos funcionários das empresas mostraram-se 
envolvidos e conectados durante a crise sanitária. 
II. Segundo o estudo, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo 
cenário. 
III. A pesquisa evidenciou que as empresas que não realizaram a transformação digital, que 
correspondem a 28% do total, não sobreviveram no mercado. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: d. 
II, apenas. 
 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os quadrinhos e o texto a seguir. 
 
Disponível 
em <https://web.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/5183862191659045>
. Acesso em 08 fev. 2022. 
 
Segundo Sarmento (2006), em linhas gerais, o discurso de ódio é uma manifestação de 
linguagem escrita ou oral que visa à incitação de discriminação, hostilidade e violência 
contra pessoa ou grupo de indivíduos, em virtude de sua orientação sexual, gênero, 
raça, religião, nacionalidade, condição física ou outra característica. Os comícios 
nazistas teriam sido uma incitação explícita, portanto trariam o enquadre mais típico 
desse discurso. Já as “piadas”, embora materialmente se revistam de todas as 
características do discurso de ódio, têm contornos irreverentes e de humor que 
dissimulam seu conteúdo e, assim, os componentes que caracterizam o ódio ficam 
disfarçados, acabam sendo transmitidos de forma velada, implícita, e passam 
despercebidas, embora estejam subliminarmente se prestando a propósitos 
semelhantes. 
FREITAS, L. Performatividade no humor em stand up: discurso de ódio e violência 
simbólica. Revelli, v.8 n.1. abril/2016, p.170 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os quadrinhos e o texto apontam que o humor é, em alguns casos, disfarce para o discurso de 
ódio. 
II. Segundo o texto, as piadas, mesmo que contenham discurso discriminatório, são irreverentes e 
não se prestam a propósitos de incitação do ódio. 
III. O discurso de ódio caracteriza-se pela incitação à discriminação de pessoas por conta de 
características como gênero, orientação sexual, etnia, nacionalidade e condição física. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
I e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 O que é metaverso, conceito que deixou 
Zuckerberg obcecado? 
De olho em uma transformação futurística da internet, o Facebook já investiu 
mais de US$ 50 milhões para construir 'universo virtual'. 
 24/11/2021 
O que é o metaverso? 
Metaverso é um termo amplo. Geralmente, refere-se a ambientes de mundo virtual 
compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a 
espaços digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou 
realidade aumentada (RA). 
Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de 
jogos, nos quais os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com 
outros jogadores. Muitos livros e filmes de ficção científica, por exemplo, são 
ambientados em metaversos completos — mundos digitais alternativos que são 
indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é ficção. Atualmente, a maioria 
dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de videogame do que 
com a vida real. 
O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado 
da pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a 
frequentar a escola remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a 
interação online mais realista. 
O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de 
dispositivos, como óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o 
metaverso da empresa. Na visão de Zuckerberg, esses dispositivos serão tão 
onipresentes quanto smartphones no futuro. Em setembro, a empresa anunciou um 
investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso: os recursos seriam 
usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso sejam 
"construídas de uma forma inclusiva e empoderadora". 
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-que-
deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>. Acesso 
em 12 jan. 2022 (com adaptações) 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas. 
I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que as 
pessoas compartilham experiências. 
 PORQUE 
II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que 
permitem que as pessoas façam interações online mais realistas. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposiçãoverdadeira. 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
 Nióbio e grafeno: admiráveis materiais de 
um mundo novo 
O uso do grafeno e do nióbio tem impulsionado o avanço tecnológico no mundo e 
aumenta a demanda por esses materiais. O Brasil, pioneiro nas pesquisas com 
ambos, ocupa posição de destaque no cenário mundial. O grafeno é composto de 
nanopartículas de carbono e tem propriedades como alta resistência, flexibilidade, 
transparência e elevada capacidade de conduzir eletricidade e calor. O Brasil detém 
90% do mercado mundial, o que sugere grande potencial de exploração do material 
pelo país. 
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela 
primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros 
a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do grafite. A partir daí, 
começaram a desenvolver outros métodos de produção do grafeno e, em 2010, o 
material começou a ser sintetizado por meio da esfoliação química do grafite, processo 
que favorece a obtenção de maiores quantidades. Quem conta essa história é o 
professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG (...), que pesquisa a 
mistura de grafeno e nanotubos de carbono com diversos tipos de materiais, a fim de 
melhorar as suas capacidades mecânicas. Os nanotubos de carbono são obtidos 
quando o grafeno é enrolado em cilindros nanométricos. “Um nanotubo de carbono é 
100 mil vezes menor, em espessura, que um fio de cabelo”, compara Pimenta. 
Disponível em <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/niobio-e-grafeno-admiraveis-materiais-
de-um-mundo-novo>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). 
 
 Potencialidades de uso do grafeno 
 
 Disponível em <https://demin.ufmg.br/tcc/00007.pdf>. Acesso 
em 05 fev. 2022. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O grafeno é o único material natural que reúne as características necessárias para ser usado 
pela medicina no enfrentamento de sérios problemas de saúde, como no caso do câncer. 
II. O grafeno é um material que apresenta aplicação em diversas áreas, como a odontologia e as 
telecomunicações. 
III. Embora o grafeno seja fruto de uma tecnologia recente, o Brasil é uma das lideranças 
mundiais na pesquisa e na produção desse material. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: c. 
II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 10 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 A era da dispersão 
 Fernando Schüler – 20/01/2022 
O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e 
quando menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você 
decide fazer aquela pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira 
à noite, no meio da aula, está perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou 
bisbilhotando a vida de um monte de gente que você mal conhece, no Instagram. 
Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes 
sociais. Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone 
celular. Achei incrível isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a 
 
coisa vem crescendo. Fui somando tudo com o que as pessoas presumivelmente 
fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem sabe ler alguma coisa) e a conta 
não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um especialista animado 
dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou mesmo um 
Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo. 
Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um 
fato do nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do 
trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser 
mesmo um modo de vida. A psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela 
diz que “estar o tempo todo conectado é melhor do que usar drogas”. Achei fraco o 
argumento. Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em 
geral costumamos empurrar para debaixo do tapete. 
Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção 
dos alunos pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na 
Universidade Carnegie Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus 
aparelhos ligados, em testes padronizados, é 20% menor do que o de alunos 
inteiramente focados. Outra pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para 
retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, 
isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central. 
O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-
estrategista do Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade 
e Resistência na Economia da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente 
na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar estratégias de “captura” da 
atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia perdido 
o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. No ensino médio, se 
meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de sucesso, na 
indústria da tecnologia, focado em “fidelizar” usuários, até perceber que ele mesmo 
havia sido fisgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar 
o problema. 
Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar 
aquilo que cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. 
Captura voluntária, feita com técnicas sofisticadas de inteligência artificial, uso de 
cookies, de clickbaits, aqueles conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez 
vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do tipo. O tempo de atenção de cada 
indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou-se, ele mesmo, o 
produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é 
precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams 
enxerga como o “grande desafio da nossa época”. 
A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks 
faz o papel de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal 
em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era 
abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se 
tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais 
informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, 
feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção. 
Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do 
debate público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner 
Moura com os sem-teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos 
trend topics do Twitter é um bom mostruário do besteirol infinito, mas está longe de ser 
o único. O resultado está aí. A política transformada em um exercício permanente de 
incomunicabilidade, em que cada um tem a sensação de ganhar alguma coisa, no 
curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente. 
O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e 
realização pessoal. Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo 
numa pousada, no interior, escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e 
desliga seu acesso à internet. Ele entra em flow. Um estado de completa imersão no 
que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de autodomínio e a sensação de que 
realmente está fazendo o que havia decididofazer. O modo dispersivo dos meios 
digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de recompensas 
de curto prazo, em geral inúteis. 
Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que 
mostram a conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da 
ansiedade e do estresse. A permanente comparação de sua vida real com a vida 
“editada”, dos outros; a raiva que dá, todas as manhãs, ao checar as opiniões do 
político que você odeia e dos queridos amigos que gostam dele. Um grupo de 
pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo identificando 
“uma significativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da 
depressão”. Eu me lembrei da definição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a 
possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo. 
Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse 
problema todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão 
seus algoritmos, ou que algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por 
duas ou três gerações. O mercado e o avanço tecnológico tratarão de despejar mais e 
mais informação sobre a nossa cabeça. 
De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: 
larguem um pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro 
com isso, mas não são muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. 
Esse bem fugidio, que apenas vai escorregando, sem que a gente perceba, e cujo 
preço, no final, vem na conta de uma tristeza morna por tudo aquilo que deixamos de 
viver. 
Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso 
em 05 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O autor propõe o fim da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas 
e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão. 
II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação 
persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários. 
III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de 
informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o 
envolvimento com drogas. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: c. 
I e II. 
 
 
 Pergunta 11 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 Entre gênios e vaias: os 100 anos 
da Semana de Arte Moderna 
“Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público 
que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do 
escritor e a reação do público resumem bem o significado do evento que mudou para 
sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo 
que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender 
melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso 
evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como 
também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de 
fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de 
renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam 
a inserir novas tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, 
conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com 
exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe definitivamente a arte 
moderna para a realidade cultural brasileira. E sua influência é sentida até hoje na 
criação artística nacional. 
Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922? 
A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também 
escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram 
realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo. 
 
 
 
 
No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas 
como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, 
nada acostumado às novas estéticas e formas de representação que o modernismo 
propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos 
visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também 
teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e 
escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da 
arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, 
seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 
de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, 
sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia 
o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del 
Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou 
berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na 
escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase 
que ficou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor 
relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer 
uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos 
que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em 
música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que 
entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco 
calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi 
vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois 
justificou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um 
calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, 
questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens 
e revolucionários. 
Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 
(com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna 
foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem 
recebidos pelo público brasileiro em geral. 
II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando 
proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no 
evento. 
III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias 
vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. 
III, apenas. 
 
 
 Pergunta 12 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto e a imagem. 
A inclusão de pessoas com deficiência nas escolas comuns na rede regular de ensino 
coloca novos e grandes desafios para o sistema educacional. Talvez nos últimos 
tempos esse seja um dos temas que mais provoca professores das escolas comuns, 
professores do ensino especial, pais e comunidade a realizar discussões tão 
acaloradas a respeito de modificações que devem ser realizadas na escola que nem 
mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram... Entender a diferença não 
como algo fixo e incapacitante na pessoa, mas reconhecê-la como própria da condição 
humana ainda é muito distante e complexo para a maioria dos professores que 
 
trabalha com o conceito de que todos os alunos são iguais e que as turmas são 
homogêneas. A diferença que se materializa não somente pela deficiência,mas 
também pelas diferenças de raça, sexo, religião, existe em todos nós, em todas as 
salas de aula, tendo alunos com deficiências ou não... A transformação de todas as 
escolas em escola inclusiva é um grande desafio que teremos que enfrentar. A 
redefinição do papel das escolas especiais como responsáveis pelo oferecimento de 
atendimento educacional especializado e das escolas comuns como o local onde os 
alunos através dos conhecimentos possam questionar a realidade e coletivamente 
viver experiências que reforcem o sentimento de pertencimento é condição para que a 
inclusão aconteça. Nesse contexto, o redimensionamento no enfoque da formação dos 
professores é imprescindível, e o objetivo não deve ser o de adquirir conhecimentos, 
mas, sim, de desenvolver a capacidade de adquirir conhecimentos. Tanto quanto os 
seus alunos, os professores também têm que se sentir incluídos. Nos projetos de 
formação, duas realidades precisam ser consideradas: a pessoa do professor e a 
equipe (professor/escola). É preciso que os problemas de aprendizagem deem lugar 
ao estudo e à reflexão dos problemas do ensino, assim como, em vez de 
preocuparmos sobre como devemos ensinar, precisamos estudar como os nossos 
alunos aprendem. Atividades tão comuns como ditar e escrever, falar e ouvir devem 
ser totalmente eliminadas pelos professores que nos seus espaços de formação 
precisam refletir suas práticas e criar alternativas que reconheçam que educar é muito 
mais do que preparar os alunos para fazer exames, decorar a tabuada ou reproduzir 
fórmulas e conceitos que não entendem. 
Disponível em <http://www.fmss.org.br/artigo-inclusao-escolar-um-direito-de-todos-alunos-
com-e-sem-deficiencia/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações). 
 
 Disponível em <https://pasc.pt/actividades/clusters-tematicos/inclusao-
social/>. Acesso em 16 fev. 2022. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O conceito de que todos os alunos são iguais e as turmas são homogêneas deve ser a base para 
a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas. 
II. Fazer ditados, realizar provas e decorar tabuada são atividades essenciais para o aprendizado 
e para a inclusão dos alunos com deficiência. 
III. A figura ilustra a ideia, também afirmada no texto, de que é necessário respeitar e acolher as 
diferenças. 
É correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
 
 
 Pergunta 13 
0 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado no site da Folha de Campo Grande em 5 de outubro de 2020. 
 
 Impactos no equilíbrio ambiental e riscos de extinção 
 
 
As queimadas no Pantanal devem gerar impactos diretos e indiretos no bioma, 
incluindo falta de alimentos, desequilíbrio ambiental e risco de extinção de animais. É 
o que afirma um relatório do Instituto Homem Pantaneiro (IHP). 
O documento foi anexado ao inquérito da Polícia Federal que investiga quatro 
fazendeiros por suspeita de iniciarem os incêndios que destruíram mais de 25 mil 
hectares do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. O Instituto Homem Pantaneiro é 
responsável pela gestão de algumas reservas da Serra do Amolar, região considerada 
 
a mais preservada do Pantanal. 
De acordo com o documento, assinado pela doutora em Ecologia e Conservação 
Letícia Larcher e pelo médico veterinário Diego Viana, os animais do bioma podem 
sofrer com a exposição de predadores, alteração de fauna, flora e alimentos, além de 
terem mudanças nos padrões de comportamento, migrações e na estrutura alimentar 
no ecossistema. 
Algumas espécies ainda podem ter o risco de extinção ampliado. 
Larcher, que também é coordenadora técnica do IHP, explica que o instituto recebeu 
um ofício da PF para ser anexado ao processo, pedindo algumas respostas sobre o 
Pantanal. 
Segundo a doutora em Ecologia e Conservação, espécies de plantas podem deixar de 
existir por um período de tempo, já que cada ser vivo reage diferente após o fogo. “Por 
exemplo, uma espécie de planta pode demorar mais para responder quando a chuva 
chegar do que outras. Um animal que está associado a essa planta vai precisar de 
ainda mais tempo para conseguir se adaptar ao local queimado”, explica Larcher. 
A especialista aponta que a exposição a predadores de animais que vivem no 
Pantanal também aumenta após o fogo, já que a queimada deixa a superfície na 
mesma dimensão. “Se pegarmos uma cotia, por exemplo, que é um roedor que se 
esconde em tocas, quando essas tocas são destruídas pelo fogo, ele precisa criar 
locais novos para se esconder de predadores. Sem local para fuga, elas ficam mais 
suscetíveis a outros predadores que não os já naturais”, afirma. 
Alterações nos alimentos, padrões de comportamento e migrações dos animais 
também devem ocorrer, conforme a coordenadora técnica do Instituto Homem 
Pantaneiro. “Quando o fogo destrói uma área grande, o conteúdo nutricional dos 
alimentos para a fauna fica prejudicado. Os animais que hoje procuram goiaba, por 
exemplo, que deveria estar florescendo, não conseguem achar e precisarão repor de 
alguma outra maneira. 
Larcher ainda aponta que a tendência é de que o Pantanal tenha uma alteração na 
estrutura trófica - com alteração nas cadeias alimentares – com a tendência de 
colonização por espécies invasoras. 
“Se um animal perde sua base alimentar, ele vai procurar em outro local. Por exemplo, 
a onça, que se alimenta de cotias. As cotias precisam fugir para buscar uma nova 
alimentação e onde haja tocas para se esconderem de predadores. A onça, sem 
alimento, vai precisar deste ambiente natural também, deixando o que era antes 
habitado por ela, para espécies invasoras. As mudanças de como as espécies se 
relacionam também é um efeito direto do fogo, explica. 
Por fim, alguns animais que já estavam em risco de extinção também devem ter o 
perigo ampliado devido ao fogo, conforme o documento encaminhado à Polícia 
Federal. 
“O tamanduá-bandeira é um exemplo que está em extinção e é muito lento, com 
densa pelagem, muito suscetível ao fogo. Ele ainda se alimenta de formigas, que 
ficam no solo. Se o solo pega fogo, do que ele vai se alimentar e como ele vai 
sobreviver, sem habilidade de locomoção?”, argumenta a especialista. 
Disponível em <https://www.folhacg.com.br/destaque/pantanal-impactos-no-equilibrio-
ambiental-e-riscos-de-extincao>. Acesso em 03 fev. 2022. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A Serra do Amolar é uma reserva de responsabilidade do Instituto Homem Pantaneiro e, por 
isso, não foi atingida pelo incêndio. 
II. O desequilíbrio ambiental provocado pelas queimadas que castigaram o bioma afeta a fauna e 
a flora e traz consequências graves na cadeia alimentar dos animais. 
III. Os fatores climáticos são os principais responsáveis pelos incêndios no Pantanal, que 
ameaçam a existência de espécies de plantas por um período, já que cada ser vivo reage de 
modo diferente após o fogo. 
IV. O tamanduá-bandeira está em extinção por ser um animal lento e não ter conseguido fugir 
do fogo que se alastrou no Pantanal. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: c. 
 
I e III. 
 
 Pergunta 14 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 Texto 1 
 NFT: como funciona o registro de coleções 
digitais que já valem milhões de dólares 
 Sistema opera como selo único para identificar e 
vender objetos físicos ou virtuais. 
 Tecnologia cria novo mercado milionário de arte, 
como no caso de obra digital leiloada por R$389 milhões. 
 Rodrigo Ortega - G1 - 
16/03/2021Se já era difícil entender as obras de arte contemporânea, agora o público pode coçar 
a cabeça também ao contemplar uma nova forma de negociar estes trabalhos. 
Quem acompanha o mercado da cultura toma um susto por dia com os preços 
milionários de obras digitais. O combustível desse comércio turbinado tem três letras: 
NFT – "non fungible token" em inglês, ou token não fungível. É uma espécie de selo de 
autenticidade digital. 
O selo pode ser usado para itens físicos ou digitais (vídeos, fotos, gifs, códigos, 
áudios...). Com isso, colecionadores pagaram: 
● US$69 milhões (R$382 milhões) por imagens do artista Beeple; 
● US$2 milhões (R$11 milhões) por edições especiais do novo disco da banda Kings of 
Leon; 
● US$208 mil (R$1,1 milhão) por um vídeo de uma jogada de LeBron James, entre 
outros. 
(...) 
O que é NFT? 
A palavra-chave dos tais "tokens não fungíveis" é justo essa que a gente não entende. 
Está lá no dicionário: fungível é uma coisa que pode ser substituída por outra da 
mesma espécie. Portanto, o "não fungível" é único. NFT é um selo digital associado a 
um item que garante a sua autenticidade. 
Por exemplo: em 2017, os artistas Matt Hall e John Watkinson criaram uma série de 
ilustrações de personagens chamados CryptoPunks. Cada imagem é associada a um 
NFT, que eles registram e colocam à venda. O comprador se torna o único dono da 
imagem. 
Antes de detalhar a tecnologia, o primeiro passo é entender o motivo de alguém 
querer ser dono de uma obra digital. Afinal, outras pessoas ainda podem baixar pela 
internet e copiar o arquivo infinitamente. 
O segredo é comparar a colecionadores de obras de arte. Qualquer pessoa pode 
baixar para o seu computador ou celular uma imagem de "Guernica", de Picasso, ou a 
"Mona Lisa", de Da Vinci. Mas só uma pessoa pode ter o status e o prazer de ser a 
dona do quadro. 
(...) 
Disponível em <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/16/nft-como-funciona-o-
registro-de-colecoes-digitais-que- ja-valem-milhoes-de-dolares.ghtml>. Acesso em 04 fev. 
2022. 
 
Texto 2 
Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino 
'Diego y Yo' foi vendida em Nova York e é agora a pintura latino-americana mais 
cara a ser vendida em um leilão, destronando Diego Rivera, marido da artista. 
Amanda Capuano - 17/11/2021 
 
 
“Diego y Yo”, de Frida Kahlo, de 1949, foi vendido por US$ 34,9 milhões em um leilão 
 
da Sotheby's/Divulgação. 
 
Um dos famosos autorretratos da mexicana Frida Kahlo foi leiloado nessa terça-feira, 
16, em Nova York, pela bagatela de 34,9 milhões de dólares (cerca de 191,2 milhões 
de reais, em cotação atual). Batizado de Diego y Yo, o quadro é agora a obra latino-
americana mais cara a ser arrematada em um leilão internacional, recorde antes 
detido por The Rivals, do marido da própria, Diego Rivera (1886-1957), vendido por 
9,76 milhões de dólares em 2018. Segundo The New York Times, o comprador foi 
identificado como Eduardo F. Costantini, o fundador de um museu em Buenos Aires 
que adquiriu a peça para sua coleção particular. 
(...) 
Disponível em <https://veja.abril.com.br/cultura/quadro-de-frida-kahlo-leva-349-milhoes-de-
dolares-e-bate- recorde-latino/>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A imagem do quadro apresentado no texto 2, ao ser usada em um meme ou em um gif, 
transforma-se necessariamente em um NFT e não pode mais ser reproduzida. 
II. Além dos altos valores, os exemplos de NFTs referidos no texto 1 têm algo em comum com 
obras de arte não digitais como o quadro de Frida Kahlo: o comprador torna-se o único dono da 
obra. 
III. Tomando-se por base o texto 1, pode-se deduzir que o comprador do quadro “Diego y Yo” 
adquiriu um NFT. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. 
II, apenas. 
 
 
 Pergunta 15 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Observe o mapa a seguir. 
 
 
 
Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas. 
I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores 
condições de vida para sua população. 
II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da 
Rússia. 
III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta 
maior índice de desemprego. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. 
III, apenas. 
 
 
 Pergunta 16 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido. 
2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023 
Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em 
relação a 2020, mas nada que afete previsões. 
Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022 
A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo 
 
com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse 
montante apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas 
nada que afete o desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um 
dos principais segmentos do entretenimento a movimentar mais de US$200 
bilhões em 2023. 
Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma 
alta fora da curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por 
entretenimento virtual. Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já 
registrada pela consultoria. Os lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series 
X | S também contribuíram para esse movimento expressivo. 
 
Jogos para PC 
A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem 
cair 2,8% nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 
bilhões, do total, US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 
bilhões em jogos de navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de 
um declínio que chega a 8,9%, para US$49,2 bilhões. Isso ocorre 
principalmente pelo atraso no desenvolvimento de alguns games que acabam 
por afetar toda a lógica de consumo. 
Escassez de chips 
O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de 
chips significa a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de 
consumo, incluindo consoles de próxima geração e componentes necessários 
para jogos de PC de última geração. 
O mobile segue em alta 
A Newzoo prevê que os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 
bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do 
mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da 
pandemia do que o de jogos para PC e console. 
Qual é a perspectiva do mercado global de jogos? 
O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando 
US$200 bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% 
entre 2019 e 2023 para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o 
segmento de crescimento mais rápido nos próximos anos. 
Abaixo, o quadro da Newzoo com as perspectivas para 2023. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado 
global de games em 2021 movimentou um montante quase 22% maior do que 
em 2019. 
II. O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado ao 
maior isolamento social. 
III. Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve 
queda no consumo de games para PC, consoles e celulares nos próximos anos, 
como ocorreu em 2021. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
I e II, apenas. 
 
 
 Pergunta 17 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o gráfico a seguir, publicado em 24/03/2022. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Em 20/12/2021, R$287,00 eram equivalentes a 50 dólares. 
II. Em 2019, em média, cada real era equivalente a pouco mais de um quarto 
de dólar. 
III. Em 2020, houve períodos em que a cotação do dólar sofreu queda. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
 
 Pergunta 18 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
A pandemia de covid-19 agravou um problema ambiental já sem controle: a 
produçãoe o descarte inadequado de plástico. Um trio de pesquisadores da 
China e dos Estados Unidos estimou que, do início da circulação do novo 
coronavírus até 23 de agosto de 2021, 193 países tenham gerado 8,4 milhões 
de toneladas de materiais plásticos a mais do que o normalmente produzido. A 
maior parte (87% do total) corresponde a material de uso hospitalar. Outros 
7,6% se devem à produção de equipamentos de proteção pessoal 
(essencialmente máscaras) e 4,7% a embalagens de produtos comprados on-
line. De todo esse plástico extra, cerca de 25 mil toneladas devem chegar ao 
mar, o equivalente a 1,5% do que já é lançado nos oceanos anualmente. 
Usando modelagem computacional, o grupo do cientista ambiental Yanxu 
Zhang, da Universidade de Nanjing, na China, calcula que em três anos uma 
proporção importante desse plástico deve estar nas praias e no sedimento 
marinho e outro tanto no oceano Ártico. 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/danos-ambientais-da-covid-19/>. Acesso em 24 fev. 2022 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A pandemia de covid-19 é responsável por dar origem ao 
descarte inadequado de plástico no mundo. 
II. O total de plásticos lançados nos oceanos em um ano 
corresponde a mais de um milhão de toneladas. 
III. A maioria dos plásticos não é biodegradável e, portanto, persiste 
no ambiente aquático e no seu entorno por muitos anos. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. 
II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 19 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de 
Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 
2020 
A pandemia teve forte efeito no setor cultural em 2020, que perdeu, em 
relação ao ano anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total 
da população ocupada no país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam 
em atividades culturais, o que representava 5,8% do total de ocupados. No 
ano passado, eram 4,8 milhões (5,6%), invertendo ganho crescente do setor 
desde 2016. Os dados são do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 
2020, divulgado pelo IBGE. 
Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam 
pessoal ocupado foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as 
atividades relacionadas a eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais 
fecharam postos de trabalho foram organizadores de conferências e eventos; 
alfaiates, modistas, chapeleiros e peleteiros; marceneiros e afins; profissionais 
da publicidade e da comercialização. 
“Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso 
das atividades consideradas não essenciais. No setor cultural, isso ficou ainda 
mais evidente no segmento de eventos e recreação, com o fechamento total 
de casas de espetáculo, cinemas, teatros e outros equipamentos culturais, 
com a menor mobilidade das pessoas para controle do vírus”, explica o 
analista da pesquisa, Leonardo Athias. 
 
 
 
Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir. 
I. A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de 
trabalho de atividades relacionadas à cultura no ano de 2020. 
II. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de 
pessoas ocupadas no setor cultural no ano de 2020 representou 
aproximadamente 88% da ocupação observada em 2019. 
III. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas 
trabalhando em atividades culturais, no período apresentado na série histórica. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
 
 Pergunta 20 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do 
GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022. 
 
 
 
Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo 
litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de 
 
cozinha, avalie as afirmativas. 
I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do 
que o dobro do pago no litro de diesel. 
II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por 
R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos. 
III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de 
gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III.

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