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INTRODUÇÃO:Patologias do sistema respiratório · São algumas das maiores causas de morbidade e mortalidade em animais. · Grandes perdas econômicas. · Diagnóstico, tratamento, e práticas e manejo para reduzir o impacto dessas doenças. · Nos animais de estimação também são comuns ESTRUTURA E FUNÇÃO: Dividido em sistema condutor, de transição e de trocas gasosas. Composto por: Cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios. Revestidos por células epiteliais colunares ciliadas pseudoestratificada e quantidade variada de células caliciformes e células serosas Bronquíolos: · Proximal com cílios (transição de epitélio ciliado para alveolar). · Não possui células caliciformes · Células de Clara e células neuroendócrinas Ductos alveolares e alvéolos: · Revestidos por dois tipos celulares · Pneumócitos tipo I (membranoso) e Pneumócitos tipo II (granular) Todos os três sistemas são vulneráveis: · Micro-organismos, partículas e fibras, gases, vapores tóxicos presentes no ar. · Extensa área dos alvéolos · Amplo volume de ar passando continuamente · Alta concentração de elementos nocivos · Micro-organismos, toxinas e êmbolos podem chegar ao sistema respiratório por via hematógena MICROBIOTA NORMAL DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: Possui sua própria flora bacteriana normal (porção mais proximal). · Cavidade nasal, faringe e laringe. · Mannheimia haemolytica em bovinos · Pasteurela multocida em felinos, bovinos e suínos · Borderellas bronchiseptica em cães e suínos PORTAS DE ENTRADA: Aerógena: Via mais comum de transmissão da maioria das infecções respiratórias · EX: Bactérias, micoplasma, vírus, gases tóxicos, partículas estranhas. Hematógena: Comum em casos de septicemia, sepse, protozoários e vírus que tem o endotélio como alvo. Trafego de leucócitos (retrovírus e Listeria) · EX: Vírus, bactérias, parasitas e toxinas Solução de continuidade: Alguns organismos patogênicos podem alcançar pleura e pulmões por lesões penetrantes. Ferimentos por arma de fogo, mordida, esôfago rompido, perfuração do diafragma. MECANISMO DE DEFESA: Partículas, micro-organismos ou gás tóxicos Primeiramente penetra em uma região vulnerável antes de apresentar efeito patológico. Deposição – limpeza = retenção Mecanismo de defesa do sistema condutor: Limpeza mucociliar → direção única para retirada de partículas e gases dissolvidos no muco. · Deglutido ou expelido do sistema condutor. Acúmulos linfoides associados ao brônquio (BALT). Mecanismo de defesa no sistema de troca: · Não possuem células produtoras de muco Fagocitose: · Partículas aspiradas · Sangue DANOS AOS MECANISMOS DE DEFESA: Estresse, infecções virais e edema pulmonar causam predisposição para pneumonias bacterianas secundárias Infecções virais: sinergismo vírus-bactéria · Influenza: suínos e equinos · Herpesvírus 1: bovinos · Parainfluenza 3 (PI-3) · Vírus sincicial respiratório Bovino · Cinomose: caninos Lesão no aparelho mucociliar: · 5 a 7 dias após a infecção viral: · Atividade macrofágica danificada Gases tóxicos: Sulfeto de hidrogênio e amônia · Podem prejudicar mecanismos de defesa pulmonar. ImunodeficiênciaPATOLOGIAS DA CAVIDADE NASAL Congênitas: são raras Geralmente em deformidades craniofaciais extensas ou mal formações generalizadas. · Ciclopia · Condrodisplasia · Cornetos císticos · Desvio de septo nasal · Lábio leporino ou queilosquise · Cornetos hipoplásicos · Palato fendido DISTÚRBIOS METABÓLICOS: Amiloidose nasal: · Depósito de proteína amiloide · Na cavidade nasal é mais frequente em equinos · AA – reativo · AL – imunocítica · Dificuldade respiratória · Epistaxe · Desempenho atlético reduzido · Podem estar localizadas nas pregas alares, septo nasal anterior e assoalho da cavidade nasal Congestão e hiperemia: Congestão: acumulação excessiva ou anormal de um fluido, muitas vezes o sangue, num órgão ou numa determinada região do corpo Hiperemia: é uma alteração na circulação sanguínea do paciente, que faz com que haja um aumento na quantidade de sangue circulando em um determinado órgão e/ou região do corpo do paciente. Causam: · Falha na circulação ante-mortem · Início de inflamação (amônia, alimentação regurgitada, vírus, infecções bacterianas alergia ou trauma) DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS: Hemorragias: · Epistaxe: derrame sanguíneo do nariz · Trauma · Erosões de vasos da submucosa → inflamação ou neoplasia · Hemoptise: sangue de origem pulmonar: pneumonia, abscessos e neoplasias Hematoma etmoidal: · Equinos mais velhos · Sangramento nasal crônico · Progressivo · Frequentemente unilateral DISTÚRBIOS INFLAMATÓRIOS RINITE · Mucosa nasal: rinite · Seios paranasais: sinusite Desequilíbrio na flora microbiana: · Bactérias não patogênicas → competitividade · Pode ser causada por vírus, bactérias patogênicas, fungos, gases irritantes, mudança ambiental, imunossupressão, traumatismo local ou ATBterapia prolongada. Rinite: Classificada segundo o tipo de exsudato: · Serosa · Catarral · Purulenta · Fibrinosa · Granulomatosa Para se saber a causa: cultura e esfregaços da secreção. Classificada segundo a duração da lesão: · Aguda · Subaguda · Crônica Classificada segunda a severidade · Leve · Moderada · Acentuada Classificada segundo o agente etiológico · Viral · Alérgica · Bacteriana · Micótica · Traumática · Tóxica Rinite serosa: forma mais suave · Hiperemia · Produção de fluído claro Causas: · Irritantes suaves · Frio · Fases iniciais de vírus · Alérgica Rinite Catarral: processo pouco mais grave · Secreção mais serosas em maior quantidade · Líquido viscoso espesso, translúcido, ligeiramente turvo · Casos mais crônicos: vai haver mais células caliciformes · Pode evoluir para mucopurulenta: é mais severa, entremeado com neutrófilos Rinite purulenta (supurativa): · Exsudato neutrofílico · Geralmente acompanhada de necrose · Infecção bacteriana secundária Macro: · Espesso e opaco · Branco, esverdeado ou amarronzado Rinite Fibrinosa: · Aumento acentuado na permeabilidade vascular · Exsudação de fibrinogênio que coagula em fibrina · Cobertura borrachenta amarelada, castanhoamarelado, acinzentado sobre a mucosa. · Pseudomembrana Rinite granulomatosa: · Infiltrado de inúmeros macrófagos · Afecções alérgicas crônicas · Micoses sistêmicas · Tuberculose · Rinosporidiose · Pitiose, conidiobolomicose Informações adicionais da rinite: Geralmente os processos inflamatórios da cavidade nasal não ameaçam a vida Efeitos adversos: · Aspiração →pulmão Progredir para os seios e osso: · Osteomielite · Meningite · Otite DISTÚRBIOS INFLAMATÓRIOS SINUSITE: · Esporádica nos animais · Combinada com rinite: rinosinusite Feridas penetrantes como: · Descorna · Dentes: cavalos e cães Tipos de sinusite: · Serosa · Catarral · Fibrinosa (Rara) · Purulenta · GranulomatosaDOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS NASAIS EQUINOS INFECÇÕES VIRAIS: · Rinopneumonite viral equina · Influenza · Adenovírus · Rinovírus Porta de entrada Aerógena · Clinicamente indistinguíveis · Mal-estar, febre, tosse e corrimento nasal (seroso a purulento) Rinopneumonite viral e equina · Herpesvírus equino 1 e 4 · Geralmente transitória · Exceto complicações : rinite faringite ou broncopneumonia · Latência · Abortos, SN, doença neonatal e respiratória Influenza equina: · Comum, altamente contagiosa e autolimitante no trato respiratório superior. · Alta morbidade · Baixa mortalidade · Cavalos de 2 a 3 anos em aglomeração INFECÇÕES BACTERIANAS: · Garrotilho · Mormo · Doenças bacterianas sistêmicas · Rinite purulenta e supuração em diversos tecidos · Descarga nasal é um sinal frequente Garrotilho Causada por: Streptococcus equi · Doença infecciosa, altamente contagiosa · Não faz parte da flora nasal normal · Pode afetar qualquer idade · É mais frequente em potros e animais jovens (com menos de 2anos) · Transmissão é por contato direto Clinicamente: · Febre, anorexia, depressão · Tosse · Descarga nasal · Conjuntivite · Intumescimento doloroso dos linfonodos regionais Macroscopia: · Exsudato mucopurulento na cavidade nasal com hiperemia das mucosas. · Linfonodos afetados estão aumentados e com exsudatopurulento (linfadenite purulenta). Pode se disseminar via hematógena: · Abscessos metastáticos · Pulmões, fígado, baço, rins, encéfalo ou articulações Sequelas: · Broncopneumonia por aspiração · Hemiplegia laringeal: cavalo roncador · Paralisia facial e síndrome de Horner · Purpura hemorrágica · Celulite · Empiema de bolsa gutural Mormo equino Causada por: Burkholderia mallei (Pseudomonas mallei) · Doença infecto-contagiosa · Via de infecção digestiva (alimentos ou água contaminada), respiratória e cutânea. · Disseminam por vasos linfáticos, corrente sanguínea e órgãos internos (pulmões) Acomete primariamente equídeos · Carnívoros e homem · Muares e asininos mais sensíveis Aglomeração · Alto índice de morbidade · Sobreviventes → “estado portador Forma aguda (muares e asininos): · Febre, dispneia inspiratória, tosse e secreção nasal mucopurulenta. · Úlceras cornetos e no septo (formato de estrela) · Alguns animais param de comer → pleuropneumonia → morte Forma crônica: · Discreta secreção catarral, fraqueza Forma cutânea: · Nódulos endurecidos nos membros pélvicos e costelas · Abscessos flutuantes → rompem e ulceram e alopecia · Lesões de aspecto de “rosário”: vários abscessosDOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS BOVINOS RINOTRAQUEÍTE INFECIOSA BOVINA (IBR) Causada por: Herpesvírus bovino 1 (BHV-1) · Sinergismo com Mannheimia haemolytica Formas de apresentação: · Respiratória · Reprodutiva: vulvovaginite e balanopostite infecciosa · Nervosa Doença transitória · Aguda · Febril Casos mais graves: · Dispneia inspiratória Patologia: · Hiperemia e necrose · Mucosa nasal · Faríngea · Laríngea · Traqueal · Bronquial · Camada fibrinonecrótica. · Sequela: pneumoniaDOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS NASAIS OVINOS E CAPRINOS Doenças: · Oestrose · Conidiobolomicose · Pitiose rinofacial Oomiceto Pythium insidiosum · Cryptococcus neoformans OESTROSE: · Larvas depositadas na cavidade nasal Desenvolvem: · Inflamação · Irritação · Obstrução das vias · Rinite e sinusite mucopurulenta crônica CONIDIOBOLOMICOSE: Causada por: Conidiobolus sp. · Fungos saprófitos · Solo, vegetação em decomposição, ambientes úmidos, regiões tropicais e subtropicais · Rinite granulomatosa crônica em humanos e ovinos, cães e equinos. · A via de entrada: pequenas lesões da pele ou pela mucosa nasal Sinais clínicos: · Apatia, anorexia, dificuldade respiratória, exoftalmia, assimetria craniofacial Duas formas: · Rinofacial com aumento de volume no vestíbulo nasal, união mucocutânea do nariz, pele da região do anterior da face e lábio superior Nasofaringea: · Principalmente a região etmoidal, faringe e seios paranasaisDOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS NASAIS SUÍNOS RINITE ATRÓFICA · Infectocontagiosa · Evolução progressiva e crônica Caracterizada: · Hipotrofia ou atrofia dos cornetos nasais, · Desvio do septo nasal e · Deformidade do focinho. · Doença multifatorial Causada por: Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida · Fatores ambientais e de manejo estão ligadas as condições necessárias para o crescimento e/ou colonização da mucosa nasal Sinais clínicos: · Primeiramente acometem animais lactentes. · Espirros, corrimento nasal mucoso e formação de placas escuras nos ângulos internos dos olhos · Desvios e encurtamento do focinho · Sangramento nasal intermitente · Acessos de espirros → essa fase geralmente é observada no fim da creche e terminação. Fatores predisponentes: · Utilização de um sistema continuo de produção · Excesso dos gases amônia e carbônico, · Ventilação inadequada, amplitude térmica diária maior 8ºC, · Umidade relativa do ar <65% ou > 73%, · Excesso de moscas nas instalações, · Densidade superior a 15 suínos/baia e disponibilidade de área menor que 0,85m²/suíno · Mistura de animais de diferentes fases de criação, · Presença de altos níveis de poeira, · Volume de ar menor que, · Ausência de vazio sanitário da sala entre lotes Método de apreciação visual dos cornetos: DOENÇAS ESPECÍFICAS DA CAVIDADE NASAL E SEIOS NASAIS EM CANINOS E FELINOS DOENÇAS NASAIS CANINOS: · Cinomose · Adenovírus · Parainfluenza · Reovírus · Herpesvírus · Aspergillus · Cryptococcus neoformans · Rhinosporidium seeberi · Alérgica DOENÇAS NASAIS FELINOS: · Rinotraqueite viral felina · Calicivírus felino · Clamidiose · Fúngicas DOENÇAS NEOPLÁSICAS: · Grande variedade de tumores · Ovinos e caprinos → retrovírusPATOLOGIAS DA FARINGE, BOLSAS GUTURAIS, LARINGE E TRAQUEIA ANOMALIAS RARAS · Síndrome das vias aéreas dos braquicefálicos · Epiglote hipoplásica · Cistos · Agenesia e Hipoplasia da traqueia · Colapso e estenose da traqueia DOENÇAS DEGENERATIVAS: Doença: Hemiplegia da laringe (cavalo roncador). · Caracteriza-se por atrofia dos músculos cricoaritenoideos Causas: · Enervação resultante de doença axonal primária (idiopática) · Dano secundário por compressão ou inflamação do nervo laríngeo recorrente esquerdo · Nervo laríngeo sob o assoalho das bolsas guturais e adjacente aos linfonodosretrofaríngeos. Distúrbios circulatórios: · Hemorragia · Edema Inflamação: · Perfurações: trauma de pistolas de dosificação, coleiras, mordidas Inflamação das bolsas guturais: · Sequela do garrotilho + comum · Sob a forma de empiema, com compressão de estruturas anatômicas adjacentes. Guturocistite micótica: · Aspergillus fumigatus, · Feno mofado. · Epistaxe fatal, ou embolização micótica, que resulta em infartos cerebrais. Laringite necrótica: Fusobacterium necrophorum · Comum de bezerros confinados com doenças intercorrentes · Necrobacilose orofaríngea · Língua, gengivas, bochechas, palato e faringe Se instala em lesões causadas por vírus ou traumáticas: · Alimentos · Uso inadequado de espéculos ou pistolas dosificadoras Laringite necrótica Manifestações clínicas: · Febre · Anorexia · Depressão · Halitose · Tosse produtiva e dolorosa · Disfagia e dispneia inspiratória Lesões macroscópicas: · Placas fibrino-necróticas bem demarcada · Coloração amarelo-acinzentada · Exsudato pode causar broncopneumonia ou, caso a produção seja volumosa, asfixia. Traqueobronquite infecciosa canina · Contagiosa · Aparecimento agudo de tosse é exacerbada por exercício. · Aglomeração cães de diferentes origens A etiologia é complexa: · Bordetella bronchiseptica, · Adenovirus canino 2 (CAV-2) · Vírus da Parainfluenza canina (CPV) · Vírus da Cinomose · Rinite, faringite, tonsilite ou conjuntivite. · Pneumonia secundária Neoplasias da Laringe e Traqueia · Raros em cães · Muito raro em outras espécies · Felinos · Equinos · CCE · Rabdomioma · Crondoma · Osteocondroma · LinfomaPATOLOGIAS DO PULMÃO Lobos: · Cranial e caudal (esquerdo), Cranial, médio (intermédio), caudal e acessório (direito). Lóbulos: subdivisão por tec conjuntivo Bovinos e Suínos: lobos e lóbulos bem definidos Ovinos e Caprinos: bem lobados e pobre lóbulos Equinos: lobos e lóbulos mal definido Cão e Gato: lobos bem formados e não bem lobulado ANOMALIAS CONGÊNITAS: · Raras · Dependendo do grau pode ser incompatível com a vida · Pulmões acessórios · Discinesia ciliar · Agenesia pulmonar, hipoplasia, lobulação anormal, enfisema congênito, hamartoma e bronquiectasia congênita e melanose DISTÚRBIOS METABÓLICOS: Calcificação pulmonar (mineralização “calcinose”): · Alguns estados hipercalcêmicos · Hipervitaminose D · Plantas tóxicas: Solanum malacoxylon · Uremia - cães · Hiperadrenocorticismo - cães · Necrose pulmonar → calcificação distrófica · Não colapsa, aspecto arenoso ANORMALIDADES DA INFLAMAÇÃO PULMONAR Atelectasia (congênita ou adquirida): · Distensão incompleta dos alvéolos · Congênita: não inflam após as primeiras inspirações · Aspiração de mecônio ou líquido amniótico · Qualidade e quantidade dos surfactantes · Adquirida: mais comum Atelectasia compressiva: · Atelectasia mais amplas Obstrutiva lobular: · Mais comum nas espécies com menor circulação contraletal (bovino e ovinos) · Área afetada tamanho da obstrução · Grau de obstrução parcial ou completa Decúbito prolongado em grandes animais · Atelectasia hipostática · Desequilíbrio · Sangue-ar X respiração superficialX obstrução das vias Macroscopia: · Deprimidos · Azul-escura · Textura flácida ou firme Microscopicamente: · Alvéolos colapsados ENFISEMA: Humanos: condição primária Animais: secundária · Obstrução da saída do ar · Broncopneumonia Exsudato · Fase agônica (abate ou morte) Intersticial: · Principalmente em bovinos · Falta de ventilação contralateral Alveolar: · Distensão e ruptura das pares alveolares · DPOC equinos · Edema · Exsudatos Enfisema bolhoso: · Há confluência das bolhas DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS DO PULMÃO · Hiperemia · Congestão · Hemorragia · Edema · Embolismos · Infartos Hiperemia X congestão Congestão: é mais frequente em casos de ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva) Consequência: edema e eritrócitos para alvéolo Células da falha cardíaca: · Congestão terminal aguda: eutanásia · Hipostática Hemorragia · Traumas · Coagulopatias · Tromboembolismo (trombose de jugular /abscessos hepáticos) · CID · Vasculite · Sepse · Diferenciar do sangue que vai para a traqueia após sangria Hemorragia pulmonar induzida por exercício Patogenia: · Paralisia laríngea · Bronquiolite · Pressão vascular pulmonar alta durante o exercício · Hipóxia alveolar · Lesão pulmonar preexistente · Raramente fatal Edema: Há o acúmulo de líquido quando a transudação é maior que a drenagem linfática.Hemodinâmico: transudato · Hidrostático ou cardiogênico; · Diminuição da pressão oncótica; · Diminuição da drenagem linfática. De permeabilidade: exsudato Não cardiogênico (de permeabilidade) · Abertura das junções endoteliais · Aumenta a permeabilidade Dano na à barreira hematoaérea (céls endoteliais e pneumócitos tipo I) · Vírus e toxinas · CID, coque anafilático · Resposta precoce da resposta inflamatória Quantidade de proteína do edema por permeabilidade é maior · Exsudato vs transudato Macroscopicamente: · Úmidos, pesados, cor varia com o grau de congestão · Brônquios e traqueia com líquido espumoso · Ao corte exsuda líquido (esponja úmida) · Bovinos e suínos com aspecto lobular acentuado e distensão dos septos Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA): Pulmão de choque: · Sepse · Trauma extenso · Aspiração de conteúdo · Pancreatite · Mais citocinas, ativam neutrófilos que liberam enzimas e radicais livres causando dano endotelial EMBOLISMOS: · Amplo leito vascular · Rede de segurança para o encéfalo e outros tecidos · Tromboembólicos, êmbolos sépticos (bacterianos), êmbolos gordurosos e êmbolos de células tumorais e fibrocartilaginosos Parasitas: · Dirofilaria immitis · Angiostrongylus vasorum Endocrinopatias: · Hiperadrenocorticismo · Hipotireoidismo Glomerulopatias Hipercoagulabilidade Cateterismo de longo prazo (jugular) INFARTO: Suprimento arterial duplo: · Ocorrência rara e geralmente assintomático · Causados por quadros de trombose e embolismo · Torção de lobo pulmonar · Coloração vermelho a vermelho escuro, intumescidos, firmes e em forma de cone ou cunha · Estágio agudo: lesões hemorrágicas · 1 a 2 dias células inflamatórias margeando a lesão · Siderófagos · Resolução: fibrose x abscessos INFLAMAÇÃO PULMONAR: Classificação das pneumonias: (1) Causa presumida: · Pneumonia viral, por Pasteurella, da cinome, verminótica, química. (2) Tipo de exsudato: · Pneumonia supurativa, fibrinosa e piogranulomatosa (3) Aspectos morfológicos característicos: · Pneumonia gangrenosa, proliferativa e embólica (4) Distribuição da lesão: · Pneumonia focal, cranioventral, difusa e lobar (5) Atributos epidemiológicos: · Pneumonia enzoótica, pleuropneumonia contagiosa dos bovinos e pneumonia pneumônica manheimiose (6) Regiões geográficas: · Pneumonia progressiva das Montanhas (7) Atributos variados: · Pneumonia atípica, pneumonia com manguitos, pneumonia progressiva, pneumonia por aspiração, pneumonite, pulmão de fazendeiro e alveolite alérgica extrínseca. Outra classificação: · Pneumonia enzoótica e pneumonia por Mycoplasma, refere-se a doença causada por M. hyopneumoniae · Pneumonite: inflamação proliferativa crônica que envolve o interstício alveolar Nomenclatura universal e sistêmica Podem ser classificadas de acordo com: textura, distribuição, aparência e exsudação Em quatro tipos: broncopneumonia, pneumonia intersticial, pneumonia embólica e pneumonia granulomatosa Podemos predizer com algum grau de certeza a: · Causa provável (vírus, bactéria, fungos, parasitas) · Porta de entrada (Aerógena ou hematógena) · Sequelas possíveis para quais cada um desses tipos de pneumonia pode progredir e se o animal vai sobreviver. · Pode ocorrer sobreposição de lesões Distribuição da lesão: · Cranioventral (maioria das broncopneumonias) · Multifocal (pneumonias embólicas) · Localmente extensas (pneumonia granulomatosa) · Difusas (pneumonia intersticial) Textura: · Firme a dura (broncopneumonia) · Mais elástica ou borrachenta (pneumonia intersticial) · Nodular (pneumonia embólica) Aparência: · Cor · Presença de nódulos · Exsudato · Aderências fibrinosas ou fibrosas · Impressão das costelas na superfície serosa Superfície de corte: · Exsudato · Hemorragia · Edema · Necrose · Abscesso · Bronquiectasia · Granulomas ou piogranulomas · Fibrose INFLAMAÇÃO PULMONAR BRONCOPNEUMONIA Tipo particular de pneumonia · Lesão e o processo inflamatório Brônquio, bronquíolo e alvéolo · O tipo mais comum · Caracterizada por consolidação cranioventral Tipos: (1) sedimentação gravitacional do exsudato (2) maior deposição de organismos infecciosos (3) mecanismo de defesa inadequado (4) perfusão vascular reduzida (5) vias áreas curtas e com ramificação abrupta (6) diferenças regionais na ventilação Causas: · Bactérias · Micoplasmas · Aspiração de alimento ou corpo estranho · Chegam através do ar inspirado Durante as primeiras 12 horas · Hiperemia e edema 48 horas: · Consolidação e textura firme 3 a 5 dias: · Hiperemia menos óbvia INFLAMAÇÃO PULMONAR INTERSTICIAL Processo inflamatório na parede alveolar (endotélio, membrana basal e epitélio alveolar) Lesão no epitélio:PNEUMONIAS ESPÉCIE-ESPECÍFICAS EQUINOS · Inalação de gases tóxicos, inalação de fumo e vírus pneumotrópicos (influenza, IBR, cinomose) Lesão hematógena do endotélio vascular · Septicemias, microembolismo, endotoxina, vírus endoteliotrópicos INFLAMAÇÃO PULMONAR EMBÓLICA · Origem hematógena · Respostas inflamatória em arteríolas e capilares · Lesões multifocais aleatórias em todos os lobos pulmonares · Ex. ruptura de abscessos hepáticos, onfaloflebites, infecções bacterianas na pele, endocardite (direito), cateter infectados, lesões de casco, mastite. Bactérias mais frequentemente isoladas: · Staphylococcus aureus, Trueperella pyogenes, Erysipelothix rhusiopathiae, Streptococcus sp INFLAMAÇÃO PULMONAR GRANULOMATOSA · Via aerógena ou hematógena Organismos ou partículas que resistem a fagocitose · Presença de granulomas · Distribuição das lesões: aleatória · Ex.: Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitidis, Mycobacterium bovis PNEUMONIA DOS EQUINOS: Infecções virais: rinopneumonite viral equina e influenza. Infecções virais puras: · Intensidade pode variar de discreta a grave, baixo desempenho (treino ou trabalho) Infecções sobreposta por bactérias: · Streptococcus, E. coli, Klebsiella pneumoniae, Rhodococcus equi Predispõe DPOC e hiper-responsividade das vias aéreas Hipóteses Influenza: · Altamente contagiosa, alta morbidade e baixa mortalidade · Curso da doença suave e transitório · Impacto econômico nas corridas de cavalo · Dificilmente visto na sala de necropsia Rinopneumonite viral equina: · Herpesvírus equino tipo 1 e 4 · Animais recém desmamados (4-8 meses) é mais frequente · Respiratório, aborto e sinais neurológicos · Pneumonia broncointersticial · Febre, anorexia, conjuntivite, tosse e corrimento nasal · Lesões somente em fetos e animais recém nascidos · Áreas multifocais de necrose em vários órgãos Rhodococcus equi: · Bactéria gram-positiva, intracelular facultativa · Forma intestinal (enterocolite ulcerativa) · Broncopneumonia grave e fatal · Pode se disseminar para linfonodos, articulações, ossos, trato genital e outros órgãos· Presente no solo e fezes Enzoótica · Pode acometer: bovinos, caprinos, suínos, cães, gatos e seres humanos Patogenia: · Inalado na poeira ou aerossóis contaminados · Uma vez no pulmão, fagocitado por macrófagos · Fatores de virulência fagolissosomo defeituoso e degranulação prematura · A bactéria sobrevive dentro do macrófago, se multiplica e destruição do macrófago · Citocinas e enzimas liberadas levam a formação de necrose caseosa e taxia para neutrófilos, macrófagos e células gigantes Sinais clínicos: Aguda: · Morte rápida por broncopneumonia grave Crônica · Depressão · Tosse · Perda de peso · Angústia respiratória · Diarreia · Artrite ou nódulos subcutâneos Pneumonia enzoótica bovina: · Infecção aguda incialmente pelo Vírus PI3 ou BRSV ou um ou mais de vários outros vírus (adenovírus, BHV-1, reovírus) ou Micoplasmas Broncopneumonia secundária supurativa · Infecção por bactérias oportunistas · Pasteurela multocida · Trueperella pypgenes · Histophilus somni · Mannheimia haemolytica · E. coli Fatores ambientais: · Qualidade do ar · Alta umidade relativa · Aglomeração · Acomete principalmente bezerros estabulados · Lesões variáveis depende do agente envolvido e a duração do processo inflamatório Essa doença: · É comum em animais que, nas primeiras semanas de vida apresentam diarreia debilitados e vulneráveis a infecções respiratórias. · A morbidade é alta · Mortalidade tende a ser baixa, a menos que o estado imunológico do rebanho esteja precário, ou que novos agentes virulentos seja introduzido no rebanho Nas fases agudas lesões somente de pneumonia intersticial: · Raramente visto na necropsia · Leves e transitórias · Bronquiolite necrosante, necrose de pneumócitos tipo I e hiperplasia dos pneumócitos tipo II e edema intersticial e alveolar discreto. · Corpúsculo de inclusão intracitoplasmático e células sinciciais multinucleadaPNEUMONIA ESPÉCIE ESPECÍFICA - BOVINOS Mannheimiose pneumônica Causada por Mannheimia haemolytica biotipo A sorotipo 1. A doença está relacionada ao estresse: · Transportes: “febre dos transportes” · Confinamentos, com mistura de lotes, mudanças climáticas bruscas, fome, desmame, infecções virais, como IBR e BRSV. Sinais clínicos: · Febre · Dificuldade respiratória · Tosse · Apatia · Anorexia · Corrimento nasal · Morte em poucos dias. Letalidade tende a ser elevada: · Dano pulmonar extenso · Endotoxinas produzidas pelas bactérias, Toxemia acentuada. Na necropsia: · Broncopneumonia com pleurite fibrinosa, afetando a região cranioventral do pulmão e efusão pleural. Sequelas: · Queda na capacidade respiratória · Abscessos pulmonares · Bronquiectasia · Pleurite crônica e aderências pleurais Tuberculose bovina: · Doença crônica, notificável e distribuição mundial Animais domésticos e seres humanos · Mycobacterium bovis, Mycobacterium tuberculosis e pelo complexo Mycobacterium avium-intracellulare · Bovinos adultos a forma de infecção mais comum é aerógena e jovens ingestão de leite infectado Patogenia: Bacilos são fagocitados pelos macrófagos alveolares, que quando não conseguem destruir o agente, multiplicação do agente e ruptura dos macrófagos. Bacilos soltos vão o parênquima pulmonar e parte via linfática para o linfonodo, com isso há a formação do complexo primário. É disseminado por via linfática para outros linfonodos e órgãos distantes no interior de macrófagos e via hematógena. Sinais clínicos: · A maioria dos animais com lesões sem · manifestação clínica. · Tosse · Dispneia · Emagrecimento progressivo · Ocorre principalmente em gado leiteiro, devido à concentração dos animais, que favorece o contágio. Lesões: Granulomas com calcificação distrófica: · Se inicia na área central de necrose. · Ao corte produz o ranger característico da faca. Tuberculose miliar, formando granulomas em diferentes locais: · Fígado, meninges, medula óssea. A tuberculose mamária: · Consiste no principal risco de infecção humana, pelo consumo de leite não pasteurizado. Microscopicamente: · Bacilos álcool-ácido resistentes através da coloração de Ziehl-Neelse. Pneumonia parasitária por Dictyocaulus viviparus: · Ocorre em animais em pastejo, com até 1 ano de idade · Sem imunidade ao parasita. · O parasita suporta bem o frio, mas requer altos índices de umidade. · Quando chove as larvas se espalham na pastagem, porém, na seca, o parasita não sobrevive no ambiente. Sinais clínicos: · Tosse · Corrimento nasal · Dispneia · Lesões: vermes na traqueia e brônquios. As lesões são dorsocaudais e há aumento da produção de muco originando áreas de enfisema e atelectasia. · O verme é brancacento e apresenta 1,7 a 8,0 cm de comprimento · Pneumonia bacteriana secundária pode ocorrer Parasitas: · Ascaris suum · Hidatidose: Echinococcus granulosus Pneumonia por aspiração: · Consequência da administração de medicamentos ou outras substâncias por via oral · Anestesia geral, fenda palatina e decúbitos prolongados. · Essas aspirações levam a necrose e pneumonia gangrenosa grave. Aspiração de conteúdo alimentar ou matéria ruminal regurgitada: · Disfunções neurológicas ou musculares (músculos esofágicos e faríngeos) · Devido a hipocalcemia e cetose Sinais clínicos: · Tosse · Febre · Corrimento nasal · Odor pútrido no ar expirado · Dificuldade respiratória · Evolução para a morte. Lesões: · Áreas multifocais ou localmente extensas, principalmente cranioventrais, amolecidas ou liquefeitas, escuras (cinza esverdeadas) e fétidas.PNEUMONIA ESPÉCIE ESPECÍFICA OVINOS E CAPRINOS Mannheimiose pneumônica: · É semelhante aos bovinos Pneumonia enzoótica crônica: · Doença multifatorial · Causa apenas pneumonia leve moderada e raramente fatal · Menos de um ano de idade · Progredir para broncopneumonia supurativa Maedi (maedi-visna): · Retrovírus não-oncogênico da subfamília dos lentivírus (Lentivirinae) e relacionado antigenicamente ao retrovírus que causa a artrite-encefalite dos caprinos · Transmissão pela ingestão de colostro ou leite ou, menos frequentemente pelo contato · Mantém-se por longos períodos de tempo em monócitos e macrófagos · Período de incubação longo, de cerca de dois anos ou mais · Há emagrecimento de progressão lenta, apesar da manutenção do apetite · O curso clínico é sempre fatal · Pode durar muitos meses. · Caracteriza-se por pneumonia intersticial acentuada, em que os pulmões não colapsam com a abertura do tórax. · Frequentemente, as impressões das costelas podem ser observadas na superfície pleural. · Os pulmões são pálidos, moteados e pesados (2 a 3 vezes o peso normal) · Linfonodos regionais estão aumentados de volume. · O vírus pode provocar ainda encefalite, artrite não supurativa com fibrose periarticular e mastite. Artrite – encefalite caprina (CAE): · Causada por um retrovírus (lentivírus) · Patogenia notavelmente semelhante à da maedi em ovinos · Duas formas clinico-patológicas principais: · Sistema nervoso central de caprinos leucoencefalomielite não supurativa. · Articulações de caprinos adultos artrite-sinovite não supurativa crônica. · Pneumonia intersticial crônica e mastite Pneumonia enzoótica:PNEUMONIA ESPÉCIE-ESPECÍFICA SUÍNOS · Animais confinados · Instalações com falta de ventilação, poeira · Situações de imunodeficiência · Frio excessivo · Superlotação Etiologia Mycoplasma hyopneumoniae: · Distribuição mundial · Doença crônica · Altamente contagiosa · Alta morbidade e baixa mortalidade · Suínos de qualquer idade são susceptíveis, a forma clínica é mais observada nas fases de crescimento e terminação. Sinais clínicos: · Tosse seca · Progredindo para produtiva · Corrimento nasal muco-catarral e queda de desempenho · O agente frequentemente predispõe a infecções secundárias por Pasteurella multocida, Trueperella pyogenes e Mycoplasma hyorhinis. Lesões: · Microscopicamente há infiltração de neutrófilos e macrófagos · Hiperplasia dos acúmulos linfoides associados aos brônquios (BALT). · Abscessos e aderência pleurais são sequelas comuns de casos crônicos complicados Casos agudos: · Broncopneumonia cranioventral, catarral ou mucopurulenta, de coloração vermelho-escura Casos crônicos:· Pálido acinzentada (aspecto de carne de peixe) Pleuropneumonia suína: Etiologia Actinobacillus pleuropneumoniae.: · Doença amplamente contagiosa · Mais frequente em animais jovens (70 a 100 dias) · Evolução rápida · Muitas vezes fatal. Sinais clínicos: Forma aguda: · Febre · Dificuldade respiratória · Corrimento nasal sanguinolento Forma crônica: · Deficiência no desenvolvimento · Acessos esporádicos de tosse. Lesões: Forma aguda: · Pleuropneumonia fibrinosa, · Amplos infartos hemorrágicos de distribuição predominantemente dorso-caudal. Forma crônica: · Aderência das pleuras visceral e parietal, · Aumento significativo das condenações ao abate. Circovirose: Etiologia Circovírus suíno tipo 2 · Presente em todo o mundo · Cursa com emagrecimento rápidoPNEUMONIA ESPÉCIE-ESPECÍFICA CÃES · Apatia · Anorexia e caquexia · Dificuldade respiratória · Anemia · Diarreia Lesões: · Pulmões não colabados · Edema interlobular · Áreas de consolidação (infecção bacteriana secundária) · Linfonodos aumentados de volume · Linfangiectasia intestinal e mesentérica. · Alguns animais podem apresentar dermatite e nefropatia · Hipersensibilidade tipo III · Vasculite necrosanteInfiltrado linfo-histiocitário com células gigantes nos pulmões, tecidos linfoides e rins. Diagnóstico: · Manifestações clínicas, · Lesões macro e microscópicas · Detecção dos antígenos virais IHQ Parasitária Metastrongylus spp É pouco frequente: · Ingestão do hospedeiro intermediário (minhocas) Sinais clínicos: · Corrimento nasal, tosse, dificuldade respiratória. Lesões: · Visualização dos parasitas nas vias respiratórias, áreas de atelectasia ou enfisema alveolar. Cinomose: · Doença infecciosa e ubíqua de cães e canídeos, felinos silvestres, mustelídeos e mamíferos marinhos em todo o mundo. · Paramyxovirus do gênero morbilivírus que infecta quase todos os tecidos → pantrópico. Patogenia: · Invade o TRsuperior e conjuntiva · Prolifera nos linfonodos · Viremia · Diversos tecidos, principalmente epitélios · Pode agir diretamente no pulmão ou efeito imunossupressor · Bactérias: Bordetella bronchiseptica, Pasteurella multocida, Streptococcus, E. coli e Toxoplasma gondii Sinais clínicos: · Febre · Corrimento óculo-nasal · Tosse · Estertores · Dificuldade respiratória · Vômitos · Diarreia e perda de peso · Alterações neurológicas normalmente fatais. Para o diagnóstico post-mortem: · Coleta diferentes órgãos em formol para avaliação histológica, · Corpúsculos de inclusão característicos no epitélio de diferentes órgãos e, principalmente, em astrócitos no SNC Adenovírus canino tipo 2: · Co-infecção com cinomose. · Ocorre necrose do epitélio de bronquíolos e dos pneumócitostipo I. · Corpúsculo de inclusão intranucleares basofílicos Herpesvírus canino 1: · Doença generalizada fatal em cães neonatos · Hemorragia e necrose nos rins, pulmões e fígado · Corpúsculo de inclusão intranucleares eosinofílico Pneumonias micóticas: Ocorrem por: Aspergillus fumigatus, Blastomyces dermatitides, Histoplasma capsulatum, Cryptococcus neoformans e Coccidioides immitis. · Causam infecções respiratórias em humanos e animais que inalam estes agentes presentes geralmente no solo. · Normalmente induzem inflamação granulomatosa multifocal. · Colorações especiais, como PAS ou impregnação pela prata e cultura fúngica Pneumonias por neoplasias: · Neoplasias pulmonares primárias são raras em todas as espéciesPATOLOGIAS DO TÓRAX Calcificação pleural: >Ca · Plantas calcinogênicas ou intoxicação por vitamina D; uremia. Pneumotórax: · Rupturas do parênquima pulmonar Diretamente da atmosfera: · Soluções de continuidade da parede costal para interior da cavidade torácica. · Como consequência há colabamento pulmonar Distúrbios circulatórios: Efusão pleural refere-se ao acúmulo de qualquer fluido na cavidade torácica Hidrotórax: · Acúmulo de transudato Quilotórax: · Acúmulo de líquido de coloração leitosa proveniente da ruptura do ducto torácico. Hemotórax: · Associado a traumatismos ou distúrbios na coagulação sanguínea Inflamação da pleura: (pleurite ou pleurisia) · Geralmente secundária a pneumonias ou septicemias · Menos frequentemente por inoculação direta de agentes através da parede costal. · A sequela mais frequente destas inflamações são as aderências pleurais fibrosas Piotórax ou empiema pleural: · Acúmulo de pus na cavidade torácica
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