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Transtornos Globais do Desenvolvimento_ Fundamentos e Práticas Pedagógicas_Vânia 1

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Gerenciamento inclusivo no ambiente escolar. 
 Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são alterações em diversas áreas do 
desenvolvimento da criança. O TGD afeta o desenvolvimento neuropsicomotor, compromete 
as relações sociais, a comunicação ou as estereotipias motoras (movimentos intencionais ou 
repetitivos, sem finalidade). Em 2013, o DSM ganhou uma nova edição, publicado oficialmente 
em 18 de maio do referido ano, nesta nova publicação, os TGD passaram a ser absorvidos por 
um diagnóstico único: Transtornos do Espectro Autista. Essa mudança foi baseada na visão 
de que todos os transtornos de deficiência intelectual (Autismo, Transtorno Desintegrativo da 
Infância e as Síndromes de Asperger e Rett); já O CID - Código Internacional de Doenças, que 
é da Organização Mundial da Saúde, manteve os Transtornos Globais do Desenvolvimento 
como um grande grupo e sua patologias (Autismo, Rett, Asperger, TID SOE). 
 Referente ao estudo de caso, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial 
na Educação Básica, diz que: Com base nos pressupostos legais da Constituição Federal de 
1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação e o artigo 208 prevê o atendimento 
educacional especializado, e a inclusão escolar, fundamentada na atenção à diversidade, 
exigindo mudanças estruturais nas escolas comuns e especiais (BRASIL, 1999). A escola ao 
fazer a inclusão das crianças especiais, dentre elas, as portadoras de autismo, necessitam de 
parceria com a família a fim de identificar aspectos da criança que os pais saibam a fim de 
favorecer a integração, interação das crianças e desta forma a família tem um papel fundamental 
nesse processo escolar da criança, pois como Cunha (2014, p.89) ressalta que: [...] escola e 
família precisam ser concordes nas ações e nas intervenções na aprendizagem, principalmente, 
porque há grande suporte na educação comportamental. Isto significa dizer que a maneira como 
o autista come, veste-se, banha-se, escova os dentes manuseiam os objetos os demais estímulos 
que recebe para seu contato social precisam ser consoantes nos dois ambientes. 
 A postura do professor deve ser esclarecedora, com uma fala serena, utilizando comandos 
com determinadas funções, e pode fazer com toda a turma, para que assim haja uma unidade. 
Além disso, toda criança necessita concentrar-se e o autista mais ainda, desta forma seria 
adequado criar tempos com atividades de concentração, estabelecer rotina, apostar na 
previsibilidade, usar apoio visual, modificar o ambiente, tratar a criança com autismo como 
uma criança e se necessário solicitar um acompanhante terapêutico (PLEIN, Leonice. 
Estratégias para inclusão de alunos com TEA. 2013) 
 
https://www.educamundo.com.br/cursos-online/transtornos-globais-do-desenvolvimento-tgd
 Concluo que se faz necessário criar um ambiente de respeito, gentileza, acolhimento e 
confiança, que permita ao aluno se expressar emocionalmente, é importante que o professor 
identifique as potencialidades do aluno, sem preconceito e julgamentos, tirando-o da 
invisibilidade e conhecendo os hábitos e as linguagens, para amenizar diferenças e assim 
reforçar a criatividade, autoestima, comunicação, autonomia, paciência, organização, ética, 
sociabilidade, a fim de ajudar o estudante a desenvolver sua identidade e as competências mais 
essenciais. 
“A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. 
(FREIRE, Paulo)

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